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Podcast Dragão Brasil 184 — Tormenta20 Versão Econômica, o Tormentinha!

Economizando dinheiro do seu bolso, chegou seu podcast favorito!

Neste episódio, J. M. Trevisan, Glauco Lessa e Thiago Rosa conversam sobre a novidade da vez: o lançamento de Tormenta20 Versão Econômica, vulgo #Tormentinha! Além disso, rolou um papo sobre Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes (e os ladrões e ladinos?), o filme oficial de D&D, e o novo formato multijogador de Magic: The Gathering, Oathbreaker! Ainda deu tempo de responder as dúvidas dos conselheiros.

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A Jornada da Mestra – A primeira morte a gente nunca esquece

grupo de aventureiros, com arqueira de cabelo roxo e monge segurando katana à frente. Cavaleiro armadurado ao fundo e espadachim pirata fumando cachimbo à direita

RPG é mestre contra os jogadores”, a frase ícone que ecoa pelos anais do tempo. Após um ano de muitos planos maquiavélicos e risadas malignas eu finalmente ganhei e agora estou a par dos segredos obscuros sobre mestrar RPG. 

Nossa, mas ser mestre é tipo culto?

Quase, mas vamos deixar isso de lado.

Há algumas sessões atrás na minha campanha de Tormenta20 eu vivi a experiência que foi narrar a morte de um personagem de jogador durante um combate. Em outras palavras: matei o safado. Isso porque no início da batalha eu achei que o TPK estava chegando a cavalo porque o senpai Roll20 pareceu finalmente ter me notado. Infelizmente o TPK não veio, mas um eu levei comigo.

Entendi, mas aonde você quer chegar com isso?

Era uma vez um personagem inconsequente…

Vou confessar um pecado aos meus colegas de culto: eu estava com medo.

Brincadeiras à parte, nenhum mestre está bolando um plano super complexo para te matar – assim eu espero, não seja um canalha. A fatídica frase do início se refere a sermos justos com os jogadores, não é algo literal. Estamos sim despejando dificuldades e muitas criaturas da tormenta, mas com a melhor das intenções.

Korean Heart GIFs | Tenor

O próprio Leonel explica melhor a frase na Dragão Brasil 168. Ser justo é responder às ações dos jogadores da melhor maneira possível, sem protecionismo quanto a decisões esquisitas. O jogador gritou com o NPC estressado? Lide com isso. Meteu o dedo naquele artefato com aura de tudo de ruim? Oh, well.

Entretanto, o combate me deixou ansiosa desde o início, mesmo eu já tendo passado por um momento de quase TPK, sobretudo porque eu tinha certeza que um certo personagem morreria.

O encontro foi planejado em duas batalhas: a primeira com dois mini chefes e vários capangas, a segunda com um mini chefe, mais capangas e a “chefona” – claro, os jogadores não sabiam disso. O jogador, com seu bardo tritão de 27 pontos de vida, decidiu ir sozinho até os prisioneiros após a primeira batalha para tentar encontrar pistas sobre o seu passado. Lá, por acaso, era o local planejado para a “chefona” aparecer e dar início a segunda batalha.

Painful Smile GIFs | Tenor

Depois disso as coisas só foram ladeira abaixo. O personagem conseguiu sair pela tangente, mas logo depois ele resolveu ficar corpo-a-corpo com a inimiga, uma purista, e tentar um jutsu do discurso debochado.

O pobre coitado tomou duas espadadas e morreu. E essa não foi a primeira vez que o jogador se meteu na linha de frente. Ele teve sorte nas outras vezes, mas nessa não houve escapatória. 

Era uma vez uma mestra iniciada…

Fiquei nervosa de início, pensando em todo o planejamento para uma evolução futura e se o jogador me odiaria por ter matado o personagem que ele tanto gostava. Mas tudo isso passou quando eu percebi que nós dois éramos amigos adultos nos divertindo jogando um jogo. Não havia motivo algum para temer nada, o jogador apenas tomou uma decisão ruim com uma NPC que não tinha paciência para quem estava começando — que os deuses a tenham — e eu precisava ser justa.

Me senti mal? Sim, afinal, eu sei o que é perder um personagem querido, sobretudo porque esse era o primeiro do jogador e eu não queria deixá-lo triste. Mas acontece. 

Depois eu até expliquei melhor as nuances que poderiam ter passado: a NPC era muito soberba, egocêntrica e orgulhosa, não deixaria passar um insulto vindo de um “inferior”. Também apontei para coisas bem óbvias, como o fato dela fazer parte de um grupo purista dos mais radicais. Coisa que o grupo já havia visto antes.

No final ninguém me odiou, fiz metade da mesa chorar com as cenas dramáticas e hoje rimos bastante dessa situação. 

É sobre isso e tá tudo bem.

Essa foi minha primeira experiência com a morte de um personagem de jogador e espero ter mais algumas, afinal, RPG é mestre contra jogadores!

Bebam água, comam frutas, matem seus jogadores e até a próxima!

Podcast Dragão Brasil 183 — Bastidores da #ColeçãoArton!

Caindo no meio da faixa de pedestre, chegou seu podcast favorito!

Neste episódio especial, J. M. Trevisan, Glauco Lessa e Thiago Rosa comentam sobre a escrita do Atlas de Arton e como está sendo o processo da Coleção Arton! Os conselheiros mandaram várias perguntas sobre os dois novos suplementos de Tormenta20 e ainda houve tempo para fazer breves revelações do que vem por aí!

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Enfrentando os Fins dos Tempos

compilado fim dos tempos

Não é segredo algum que eu dou as caras em lives de RPG com alguma regularidade. Seja no canal da Jambô Editora onde já fui avistado jogando Mutantes & Malfeitores em Vanguarda e Tormenta20 na Arena de Valkaria, seja em outros canais nos mais variados sistemas, vocês sempre podem me ver tentando variar bastante o tipo de personagem eu faço. Claro, como boa parte dos jogadores de RPG que conheço, eu tenho minhas preferências por estilos de jogos e tipos de personagem, mas estou constantemente me desafiando a interpretar tipos bem diferentes dos meus favoritos.

Com o lançamento do livro de Fim dos Tempos, no fim do ano passado, surgiram diversos grupos jogando essa campanha. E com esses grupos, vieram muitas e muitas streams diferentes da mesma campanha (eu sinto que deveríamos publicar uma lista dessas transmissões aqui no blog, vou falar com o chefe sobre isso). Todas elas contam, em geral, uma história ao redor dos mesmos acontecimentos, e ainda assim são completamente diferentes entre si. Personagens diferentes têm vidas diferentes, como vocês sabem.

Pois bem, fui privilegiado o suficiente para receber dois convites diferentes que combinavam com meus horários (o calendário é, sabidamente, o maior inimigo do RPGista moderno). Em vez de escolher um ou outro, optei por ser honesto com os dois grupos e lhes disse: “já recebi outro convite, mas estou disposto a jogar duas mesas diferentes, isso seria um problema para vocês?”. Com todos de acordo, eu me comprometi: vou jogar as duas campanhas de maneiras completamente diferentes. E ambas seriam em stream, para me complicar mais ainda.

Lidando com duas mesas da mesma campanha

A maioria dos mestres que conheço aborda aventuras prontas de forma a evitar spoilers e metagames que poderiam ser prejudiciais. Essa abordagem varia desde a só aceitar jogadores que nunca leram ou jogaram a aventura antes, até selecionar com cuidado extra jogadores que possuem histórico de não deixar essa influência atrapalhar as decisões de seus personagens. No meu caso não havia como correr disso: eu sou sabidamente um espectador assíduo da stream de Fim dos Tempos. Eu publiquei músicas, memes e fanarts sobre ela, sendo que algumas dessas publicações se tornaram referências dentro do lore da aventura original (“Se você quer ficar rico, mas não sabe fazer nada, pode confiar na nossa fada”, “Reston & Dubitatius: um escritório que existe”, a última canção da Kiki no Forte Cabeça de Martelo etc.). Não havia como esperar que eu não soubesse o que acontece na história, quem me convidou já sabia disso, eu tenho até nome nos créditos do programa.

Era, portanto, razoável pensar que jogar a mesma aventura de maneira paralela não seria um problema para mim, principalmente com meu compromisso de viver dois Fins dos Tempos tão diferentes. O que me leva ao próximo ponto: diferentes como?

A diferença entre as mesas

A primeira diferença é a mais óbvia de todas: se eu jogo com grupos distintos, a experiência será distinta. Faz sentido, não há outros jogadores em comum entre as duas campanhas além de mim. Mais ainda, enquanto uma campanha é composta de pessoas já bastante conhecidas no meio do RPG brasileiro e até alguns fãs já célebres de Tormenta, a outra tem uma presença grande de pessoas que nunca tinham ouvido falar de Tormenta ou Arton antes. E isso não é tudo.

A maior de todas as diferenças é a língua e o contexto cultural dos participantes. De um lado eu jogo em uma mesa completamente formada por brasileiros, onde todos falam e jogam em português, com os termos e jargões que se usam oficialmente em Tormenta. Do outro lado, eu estou na mesma campanha com um grupo misto de brasileiros e americanos, onde o inglês é o idioma usado para comunicação e jogo. Não foi exagero quando eu disse que algumas pessoas nunca tinham ouvido falar em Tormenta antes. Estas pessoas estão experimentando Arton pela primeira vez através de seus personagens, e é um prazer fazer parte disso. Para diferenciar as duas, eu uso os títulos das streams: “Fim dos Tempos” e “End of Times”.

Isso já seria o palco ideal para viver duas aventuras bem separadas, ainda que centradas nos mesmos acontecimentos. Mestres e jogadores diferentes já fariam tudo acontecer de maneira única se eu estivesse usando o mesmo personagem nas duas mesas, mas eu não estou, o que me leva à próxima parte…

tempestade vermelha ao fundo, tendo demônios da tormenta de ambos os lados. No centro o título End of Times

A diferença entre os meus personagens

Para mim tudo o que já foi citado não é suficiente. Eu realmente quero viver duas aventuras distintas. Os personagens que fiz são tão parte disso quanto todo o resto, afinal.
Em “Fim dos Tempos”, eu interpreto Don Batráquio, um homem-sapo nobre que detesta resolver as coisas com as próprias mãos, preferindo sempre negociar um resultado favorável (e lucrativo) a seu favor. Uma mesa cuja maior parte dos integrantes e do público é bem familiarizada com o sistema é excelente para esse tipo de abordagem. É um personagem cuja raça foi feita como homebrew e alguns dos poderes foram levemente alterados para fins de interpretação. Os exemplos mais evidentes são os kobolds: Don Batráquio é um devoto de Kallyadranoch e realmente pode usar Servos do Dragão, mas foi estabelecido que, para fins de narrativa, os kobolds que ele convoca nada mais são que funcionários de suas empresas, que o acompanham escondidos, se fazendo revelar quando necessário. Com isso, algumas coisas que são feitas por Don Batráquio em termos de regras são, na verdade, realizadas pelos kobolds no roleplay (por exemplo, Don Batráquio explicitamente não carrega a maior parte do próprio equipamento, embora ela sempre tenha acesso aos seus itens, e ainda cumpra as regras de carga). O próprio tributo pago à Kallyadranoch como requisito para subir de nível se transformou no salário pago aos “associados” do aristocrata anfíbio, que supostamente recebem até vale-refeição e plano de saúde. Don Batráquio é um personagem único, que exige jogador e grupo com experiência no cenário para lidar com suas particularidades.

Organograma da Don Batráquio Ltda.
(O fato de o jogador ter tempo livre para fazer essas maluquices também ajuda.)

Em “End of Times”, por outro lado, eu dou vida a Crimson Void (Vazio Carmesim), um lefou bárbaro das Uivantes, devoto de Arsenal. No extremo oposto do nobre tagarela e inteligente de “Fim dos Tempos”, Crimson Void é um personagem forte e ignorante, que se considera um soldado no grande exército do Deus da Guerra. Ele foi feito justamente para tentar ser uma forma de facilitar que os outros jogadores se familiarizem com o mundo e o sistema. Crimson Void admite que não se preocupa em “saber de coisas” além do que considera necessário para sua sobrevivência e habilidade de combate, deixando o espaço de conhecimento sobre o cenário aberto para que o narrador e outros jogadores expliquem Arton para ele, o que na verdade é uma forma de contar um pouco do mundo para o público anglófono. Originalmente ele seria apenas ignorante às informações que recebe, mas discreto sobre isso. Porém, como dizemos no fandom de Tormenta, “não existe estratégia que sobreviva à Nimb” e os dados discordaram das minhas decisões. Crimson Void caiu na luta contra o chefe da primeira aventura, ficando bastante tempo em coma. Ele despertou mais forte, poderoso e decidido a nunca mais cair em combate com vida (ou seja, eu vou pegar Espírito Inquebrável em algum momento), mas com algumas peculiaridades novas na forma como ele vê e interage com o mundo, se tornando um personagem cada vez mais absurdo e sem sentido na forma como se comporta, além de demonstrar certos delírios de grandeza. Fora da live e do personagem, expliquei ao grupo que Crimson Void está exibindo sintomas de um trauma cerebral ocorrido em combate (mas não expliquei que também é aumento da influência da Tormenta em seu organismo… um dia eles vão descobrir isso). Com tudo isso e uma build excelente para causar dano, Crimson Void é minha opção de personagem para ajudar o restante do grupo a brilhar, mostrando o potencial infinito do sistema T20 para o mundo, enquanto ele ajuda a segurar a barra nos combates.

E assim tem sido minha rotina quinzenal de RPG em live. As duas campanhas estão basicamente no mesmo momento, então tem sido incrivelmente interessante lidar com os mesmos acontecimentos de formas diferentes em tão pouco tempo. Especialmente porque meus personagens cumprem papéis diferentes em seus grupos. Don Batráquio é um líder, ainda que bastante democrático, e todas as decisões do grupo passam por ele, enquanto Crimson Void precisa se esforçar para sequer entender um plano antes de avançar, em fúria, contra os inimigos. É uma experiência muito gratificante, ainda que cansativa.

Se todas essas minhas descrições te deixaram interessado, você pode acompanhar as aventuras de Don Batráquio ao vivo em twitch.tv/vrikolaka, ou ver os episódios gravados em youtube.com/@vrikolaka. Além disso, você pode acompanhar o Diário de Don Batráquio, o blog que criei para registrar as aventuras do personagem em primeira pessoa, em donbatraquio.wordpress.com (levemente atrasado, eu sei, mas já vou resolver isso).

Crimson Void pode ser visto ao vivo em twitch.tv/onlyonestv, ou em episódios gravados em youtube.com/@onlyonestv, o primeiro canal de streams de Tormeta20 em inglês. Isso torna essa transmissão excelente para quem quiser treinar a compreensão no idioma ou apresentar Tormenta para amigos estrangeiros.

Gostou do artigo? Tem alguma pergunta sobre essas experiências ou personagens? Deixe seu comentário abaixo, talvez eu faça uma continuação deste artigo no futuro, quando as campanhas tiverem progredido um pouco mais.

A repercussão de Blue Rose RPG

capa do livro Blue Rose RPG, ao lado gatos com asas, mais à direita o livro aberto mostrando duas páginas abertas. Por fim, um elfo em pé ao lado.

Lançado em abril de 2023 no Brasil, Blue Rose RPG gerou uma repercussão positiva no público. De um lado entusiastas que conheciam o jogo, mas aguardavam a tradução e suporte de uma editora brasileira. De outro, RPGistas que notaram o impacto do lançamento e estão conhecendo agora a inovadora temática de fantasia romântica.

Além do enfoque em intrigas na Corte e drama político, Blue Rose também chama a atenção pelo visual. A arte possui um estilo bucólico e com identidade própria, não sendo à toa que o jogo ganhou, já em seu lançamento, a medalha de prata na categoria Melhor Arte de Capa no Ennies, o maior prêmio de RPG do mundo. Já o sistema de regras leve e dinâmico do AGE System contribuiu para a boa recepção desse lançamento, tornando-o um destaque do primeiro semestre do ano.

Buscando facilitar o acesso à informação de quem está querendo saber mais sobre Blue Rose RPG, compilamos abaixo conteúdos variados sobre o jogo.

capa do livro Blue Rose RPG, ao lado gatos com asas, mais à direita o livro aberto mostrando duas páginas abertas. Por fim, um elfo em pé ao lado.

 

MESA DE RPG OFICIAL DE BLUE ROSE

Não tem maneira mais empolgante de conhecer um RPG do que vê-lo sendo jogado, na prática.

Mestrada pela Iza, Buquê de Espinhos é uma mesa streamada no canal da Jambô Editora, que durou 3 episódios!
Clique aqui para acompanhar os episódios.

Se está em dúvida de qual o plot da mesa, confira:

Cinco suspeitos. Um baile. Uma promessa de assassinato. Quando a segurança da realeza está ameaçada, a corte tem que contar com seus próprios espiões para proteger seus nobres. Entre intrigas familiares e corações partidos, cabe a eles descobrir qual das flores do castelo destila veneno – e usar os espinhos contra as próprias rosas.

 

MATÉRIA DO CHECKPOINT42

O Checkpoint42 lançou essa matéria com uma resenha do jogo. Além de uma visão geral, destaque para o tópico Três elementos fantásticos em Blue Rose RPG.

Matéria ou release de algum parceiro -coluna

 

MAIS DETALHES DO SISTEMA AGE

Esse episódio do Podcast Dragão Brasil foi focado em Blue Rose e no Sistema AGE, utilizado nos RPGs de Dragon Age, The Expanse e, claro, Blue Rose. Thiago Rosa, editor da versão braisl, conversou com Glauco Lessa, Hita Aisaka e Victor Lucky sobre o sistema, suas características e a aplicação em jogos.

 

COLUNA SOBRE BLUE ROSE NO SITE DA JAMBÔ EDITORA

Aqui você pode acompanhar a coluna Em Nome da Rosa. Escrita por Lux D’arc, aborda diversos aspectos do jogo e tudo que o torna inovador!

 

ONDE ADQUIRIR O LIVRO?

O livro pode ser adquirido em versão física ou digital clicando aqui.
A versão física possui 390 páginas, é inteiramente colorido em capa dura.

 

 

 

 

Podcast Dragão Brasil 182 — Curtindo o Curta de Tormenta!

Com um talho na cabeça, chegou seu podcast favorito!

Neste episódio, J. M. Trevisan, Glauco Lessa e Thiago Rosa conversaram sobre os vários bastidores da gravação do curta-metragem de Tormenta! Como foi se deslocar pro meio do mato? Os atores gostaram de conhecer Arton e encarnar heróis artonianos? Saiba de tudo disso e muito mais!

Ainda dedicamos tempo para responder as perguntas dos infindáveis conselheiros!

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Em nome da Rosa — Apresentando: Blue Rose

Imagem de Blue Rose RPG. Uma barda em pé tocando violino, cerca de pessoas sentadas acariciando gatos.

Finalmente Blue Rose chega ao Brasil. Mostrando uma forma diferente de se pensar a fantasia medieval, o rpg traz o romantismo característico de autores como Julia Quinn e põe as personagens no mundo maravilhoso e cheio de perigos das histórias clássicas. Esqueça as grandes batalhas, e venha para os dramas de corte e o jogo político do mais novo lançamento da Jambô Editora!

Raízes da Fantasia Romântica

Acredito que a forma mais fácil de se apresentar esse gênero é fazer a comparação mais óbvia: Imagine a trama de Orgulho e Preconceito na Terra Média, Arton, ou qualquer cenário medieval fantástico favorito. Porém, isso não resume a grandeza e as diferenças para o mundo de Aldea.

Aqui houve uma guerra, tiranos derrubados, mas a guerra em si não é o foco da história, mas suas consequências. Como o mundo abraçou os refugiados, como Aldis — o reino da Rosa Azul — se empenhou em reestruturar as nações. A política interna e externa se torna o alvo da trama principal.

Relacionamentos, o jogo da corte, a sexualidade, questões de gênero e raça. Esses são os pontos explorados no romance, com o verniz da magia e do deslumbramento. Aqui não temos elfos, orcs e anões, mas seres fantásticos novos, mais abrangentes até. Um escopo muito comum nesses cenários é de animais sencientes, não bípedes, mas iguais ao seu cachorro ou gato.

Inclusive, o próprio livro cita autoras desse gênero para conhecer e criar suas “séries”, ambientando melhor a leitora, já que a fantasia romântica é pouco conhecida pelo público geral.

O mundo da Rosa Azul

Falando diretamente sobre o cenário, Blue Rose não te prende a um reino específico. Claro, Aldis é a região central, onde a maior parte do romance acontece, mas é muito possível jogar em todas as outras partes do mundo de Aldea. Cada um com suas características específicas, como Kern que ainda é regida por tiranos escravagistas e um povo que busca se libertar, e o Matriarcado de Lar’tya uma região onde as mulheres assumem os maiores postos e responsabilidades de sua sociedade.

Agora, sobre Aldis, um dos pontos mais interessantes é sua diversidade. Todo tipo de pessoa e cultura é aceita no reino, que escolhe seus nobres e regentes julgando a pureza dos desejos de seu coração, de uma forma literal. Existe uma preocupação de não repetir os erros que levaram às guerras do passado e de promover inclusão.

É bom citar que existem nomenclaturas diferentes, para, por exemplo, pessoas não-binárias, laevvel. Para mim, como uma pessoa trans, é gratificante ver o trabalho e cuidado que Blue Rose tem em acolher e conversar diretamente com essas minorias. Como o próprio livro diz, essas questões não são empecilhos, e quem propaga preconceitos ou percebe seus erros, ou são vilões a serem derrotados.

As pétalas do Sistema AGE

Como muitos RPGs atuais, Blue Rose utiliza o Sistema AGE. Ou seja, role três dados — um tendo cor diferente — some os valores com as habilidades referentes e atinja um número alvo. Dados iguais geram pontos de Façanha, e sua quantidade é definida por esse terceiro dado, em Blue Rose chamado Dado de Drama.

Tendo esse pequeno resumo, fica muito mais fácil entender como o jogo funciona. Sabendo que se propõe a tramas de intrigas políticas, drama palaciano e romance exagerado, as regras simplificadas agregam na jogatina e geram maior controle da cena para as jogadoras.

Além das novas opções para criação de personagens, Blue Rose RPG traz o Dado de Drama — citado anteriormente —  e a Convicção. O primeiro é um mediador, serve para desempates de resultado, saber quantos Pontos de Façanha conseguiu e como um termômetro para se saber o quão bom foi o sucesso, saber se foi na risca, ou uma ação primorosa.

Já a Convicção é algo que se tem desde a criação de personagens, e demonstra a força de vontade de sua personagem. Começando em 3 e aumentando por patamar e serve para ações especiais de uma breve tabela, como, por exemplo, sobreviver a uma morte certa, rolar novamente o teste, e outros usos criativos.

Considerações

Blue Rose é um dos sistemas que mais me tem cativado atualmente. Quanto mais eu leio, mais quero falar, escrever e criar sobre o RPG. É legal como a comunidade tem abraçado e buscado saber mais sobre o jogo, principalmente com as mesas surgindo.

Na própria Twitch da Jambô Editora está acontecendo a série Buquê de Espinhos, disponível também no youtube da editora onde uma parte da equipe de edição e tradução está jogando, apresentando Blue Rose na prática.

Além do mais, essa nova coluna será dedicada ao sistema, debatendo ele com um todo e produzindo material para suas mesas de jogo. Assim, todo mês, sairá alguma coisa nova sobre o mundo romântico de Aldea — que eu quero muito arrumar uma mesa pra jogar.

C.E.S.A.R. – Ganchos de missões de Ordem Paranormal RPG

CESAR - Ganchos de Missões de Ordem Paranormal RPG

Olá agentes! Boas vindas à Caixa Eletrônica de Saída de Arquivos Registrados (C.E.S.A.R.), caixa de saída da Central de Reconhecimento de Irregularidades Sobrenaturais (C.R.I.S) da sede da Ordo Realitas, local onde todos os casos paranormais identificados pelo programa de inteligência artificial são disponibilizados para que as pessoas que são agentes possam buscar informações para investigar. Escolha um dos arquivos abaixo, apresente o caso à sua equipe de supervisão e boa investigação!

Na prática, a caixa é uma série do Blog da Jambô para ajudar novos mestres (ou mestres veteranos que se encontram perdidos e sem ideias de novas missões) a dar andamento às suas sessões com ganchos de missões que podem ser facilmente adaptados para grupos de qualquer quantidade de jogadores e para qualquer NEX. 

Ganchos são ideias gerais de missões, a parte inicial, o plot que leva os agentes a entrar na missão, e que podem levar a investigações mais profundas que podem durar muito mais do que apenas uma sessão de jogo. 

Por se tratar apenas de esboços de tramas das missões, não iremos trazer aqui conteúdos mais aprofundados, como fichas de personagens, de NPCs, criaturas, ou mesmo enigmas nem nada do tipo. A nossa meta é ajudar você, mestre, a começar a sua história, recheando o plot com suas próprias ideias e também aproveitando o background dos personagens dos jogadores e de seu próprio universo em Ordem Paranormal RPG. 

Você pode, inclusive, incrementar estes ganchos e as suas missões com o conteúdo do Capítulo 6: O Mestre, do Livro de Regras de Ordem Paranormal RPG, a partir da página 153.

Para esta primeira caixa, traremos cinco ganchos de missões:

  1. Uma família rica e poderosa de uma capital do Sudeste desapareceu misteriosamente da cidade quando o filho mais velho de um grupo de dois irmãos e uma irmã completou 18 anos. A última vez que o pai da família foi visto foi em um centro religioso da cidade, há duas semanas. O líder do centro contou à imprensa que o homem estava bastante preocupado com o filho, que mudou de comportamento e parecia “estar possuído por outro ser”, e que “iria viajar para o interior de Minas Gerais”, para São Tião dos Números, conhecida como a “Cidade Mística”, pois ele ouviu que a cidade ficava em “um dos sete pontos energéticos da Terra”, e que um sábio que mora em uma gruta atrás de uma cachoeira seria capaz de remover o ser do seu filho sem o machucar.
  2. Um grupo de cientistas foi contratado por uma multinacional da medicina para realizar experimentos em um laboratório instalado em uma pequena cidade do interior do estado. Meses depois do início da pesquisa, o experimento foi dado como inconclusivo e os testes foram encerrados, com o laboratório fechado. Porém, dois anos depois do fechamento, moradores da região notaram o estranho aparecimento de uma espécie de lodo preto nos quintais das residências próximas ao antigo laboratório, aliado ao desaparecimentos de animais. Autoridades dizem que os casos não estão relacionados, e pagaram aos moradores pela desapropriação das residências, mas um antigo morador desconfia que as atividades no laboratório nunca foram realmente encerradas.
  3. Um escritor famoso de fantasia está sofrendo de bloqueio criativo e resolve se mudar com seu marido e filha para uma casa de campo isolada no Pantanal, na tentativa de buscar inspirações para seu próximo livro. Nas primeiras semanas, tudo parecia normal, porém a filha, criança, começa a sentir coisas estranhas na propriedade, como sonhos envolvendo pessoas encapuzadas, símbolos desenhados no chão e criaturas emergindo de círculos enigmáticos no terreno. Tudo começa a dar errado quando o escritor percebe que os sonhos da filha estavam escritos em um livro da antiga biblioteca da residência, e que segundo o caseiro, havia sido datilografado pelo construtor da residência, que há 100 anos havia matado todos da propriedade em uma espécie de ritual de conjuração.
  4. Uma equipe de filmagens foi contratada por um antropólogo para fazer um documentário sobre a cultura local de uma cidade às margens do Rio Amazonas, no meio da Amazônia. O folclore da cidade tem relatos sobre criaturas da floresta e seres que habitam os rios, mas também citam pinturas esquisitas que haviam sido realizadas por um grupo de invasores espanhóis em 1623. O dia a dia das filmagens está sendo registrado em uma série de vídeos postados no canal da equipe, mas há seis dias nada novo foi postado. O último vídeo, que mostra o antropólogo conversando com o morador mais antigo da cidade, estranhamente tem interferências eletrônicas, e foi feito nas ruínas de uma construção antiga, que parece ter alguns símbolos na parede pintados com um tipo esquisito de lodo.
  5. Uma cidade inteira no Sertão de Pernambuco está há cerca de dois meses sofrendo uma série de problemas na rede elétrica. Quedas de energia, curtos circuitos que geram incêndios,  e sobrecargas que queimam aparelhos eletrônicos são registrados diariamente pela companhia que fornece energia para a cidade. Os técnicos já acionaram a prefeitura, o governo do estado e até o governo federal para entender o que está acontecendo, mas em todas as vistorias feitas na distribuidora, nos transformadores e na fiação, nada parece estar errado. Mas um adolescente de 16 anos crê que há algo mais nessa história, desde que ele percebeu anomalias estranhas nas imagens da câmera de segurança da casa dele, que mostram vultos, aparições e outros fenômenos sempre às 6h e às 18h, justamente há 60 dias. Curiosamente, a casa dele é uma das poucas que nunca tiveram problemas neste período. 

E então, você curtiu nossos ganchos? Vai transformá-los em missões ou até mesmo campanhas? Conta pra gente aqui embaixo quais os desdobramentos que os agentes fizeram e quais criaturas do Outro Lado vocês utilizaram em cada missão! 

Até a próxima!

Prototype: Entre em seu Robô!

Isso mesmo! Não vamos falar nada, deixaremos essa imagem falar por si!

 

A Prototype surgiu como uma brincadeira com uma famosa revista japonesa de animação durante a divulgação de Belonave Supernova. Quisemos uma oportunidade de fazê-la voltar e calhou de ser agora, nesta data. Convenhamos, se fosse o caso de trazê-la, mexeríamos no projeto gráfico!

Se fosse o caso. Aqui foi só um primeiro de Abril. 😉

Mas não se preocupem, os quadrinhos de Brigada voltarão em algum momento. Deixem apenas o novo RPG chegar primeiro, okay?

Divirtam-se.

Arte de capa por Rodrigo Salles.
Texto por Alexandre Lancaster.

Podcast Dragão Brasil 181 — A Era do Sistema AGE

Cheio de PLOTS TEÍSTAS, chegou seu podcast favorito!

Neste episódio, Thiago Rosa, Glauco Lessa, Hita Aisaka e Victor Lucky conversam sobre o sistema AGE, utilizado nos RPGs de Dragon Age, The Expanse e Blue Rose. O que o torna tão simples? Como funciona a mecânica das façanhas e por que deixam o jogo mais emocionante? Tudo isso e muito mais sobre a história do sistema e o que torna cada RPG AGE único! No mais, não poderíamos deixar de responder os inescapáveis conselheiros!

Se você gostou de Blue Rose e quer conhecer os outros jogos que usam o sistema AGE, estamos com um cupom de desconto!

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Podcast Dragão Brasil 180 — O Parabéns Narrativista de Thiago Rosa

Trocando os pneus, chegou seu podcast favorito!

Neste episódio, J. M. Trevisan, Glauco Lessa e Thiago Rosa conversam sobre Buquê de Espinhos, a nova stream de Blue Rose na Twitch da Jambô! Também falam sobre o novo WWE 2k23, as lições de escrita criativa de Wonderbook, e da Falha dos Tempos, a stream de Fim dos Tempos do canal parceiro Falha Final! Ainda deu para responder as perguntas dos insuperáveis conselheiros!

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Podcast Dragão Brasil 179 — A Farofa de Warhammer

Tirando foto com o Zico no convento, chegou seu podcast favorito!

Neste episódio, J. M. Trevisan, Glauco Lessa e Thiago Rosa conversam sobre o caótico universo de Warhammer, o clima noir da HQ Alvo Humano e a nostalgia inovadora de Zelda: A Link Between Worlds. Também respondemos as perguntas dos inabaláveis Conselheiros!

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