Tag : RPG

Dragões para 3DeT Victory!

Dragões!!

Quem nunca quis jogar RPG controlando um dragão? Em muitos sistemas isso é possível, embora quase sempre seja difícil. Exige combinações meticulosas, muitos níveis de personagem, ou o gasto de muitos pontos.

Como fazer isso no 3DeT Victory? A boa notícia é que este é provavelmente um dos sistemas mais simples para se jogar como dragão!

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A Jornada da Mestra – Os primeiros desafios

Olá, queridos companheiros de aventura! Dando continuidade a nossa saga pela arte obscura de mestrar RPG, hoje exploraremos a parte mais prática da coisa. Se você caiu aqui de paraquedas, saiba que nós já conversamos sobre o que é a figura enigmática do mestre e sobre as motivações para começar essa jornada.

Hoje exploraremos os primeiros passos do básico: o que você quer jogar e por onde começar.

Vem comigo!

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Tal’Dorei: da stream às mesas

Uma coisa que nunca pode faltar em qualquer boa mesa de RPG é inspiração. Como mestres, temos a necessidade constante de dar vida aos nossos mundos, pintando cada lacuna preciosa com algo especial. Como jogadores, buscamos as ideias mais mirabolantes para os personagens e ficamos ansiosos para vê-los interagir com o mundo que o mestre criou.

Com tudo isso em mente, estamos com sorte; o pessoal do Critical Role tem nos providenciado excelentes histórias, personagens e locais para usarmos nas mesas. E agora, com Tal’Dorei Renascido Cenário de Campanha, finalmente podemos instaurar o caos — ou a paz — nas terras de Exandria.

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Conheça Mutantes & Malfeitores

O fascínio do público nerd tem com super heróis não é nenhuma novidade. Dos tradicionais e recorrentes quadrinhos à popularização de filmes do gênero com o MCU, somos atraídos pelas histórias de humanos com super poderes e todos os desdobramentos que isso pode trazer.

Se já adoramos os heróis independentes como o Homem-Aranha Miranha ou o Demolidor, quando se trata de grupos de super-heróis a coisa fica um pouco mais interessante. Aí entra o RPG!
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OS GÁRGULAS!!! – Um clássico para 3DeT Victory & A Lenda de Ghanor

 

Estátuas durante o dia, guerreiros durante a noite. Traídos pelos humanos que juraram proteger, petrificados por um feitiço que durou mil anos… 

Os Gárgulas é uma das joias esquecidas dos anos noventa.

Uma animação contando com roteiristas da celebrada Batman: The Animated Series, dubladores de Star Trek; A Nova Geração, vilões shakespearianos, e muita crítica social foda, numa vibe meio X-Men.

Sua premissa gira em torno de um grupo de criaturas consideradas monstruosas, que se veem subitamente transportadas da era medieval para os tempos modernos. (mais…)

Teatro Arcano – Jogando com a Magia

mulher de capuz com as mãos unidas em frente ao corpo, tendo brilho esverdeado saindo de suas mãos.

A primeira vez que eu joguei RPG foi em 2017, como complete de um grupo já formado. Jogamos o cenário de Arton, e estavam precisando de um conjurador no grupo, logo, criei Aldrich Salujah, meu Mago Qareen. A escolha de ser um mago, meio gênio, e ainda por cima devotado à deusa da magia, não foi um simples acaso, nem só uma utilização dos termos que já existiam no jogo. Percebi mais tarde que, aquelas escolhas, inconscientemente possuíam um propósito.

Esse texto é um complemento ao já antigo Abordando Recursos Mágicos. Naquela edição do Teatro Arcano, eu falava sobre como uma pessoa narradora poderia usar a magia em sua narrativa, agora, algum tempo depois, volto a falar justamente sobre esse recurso que eu tanto amo, mas pensando nos jogadores. (mais…)

A Jornada da Mestra – Use os jogadores a seu favor

Dificuldades para pensar num desafio? Está suando porque não faz ideia de como montar aquela dungeon? Que monstro escolher para fazer da vida dos jogadores um inferno? Um Carrasco de Lena ou o clássico dragão furioso? Seus problemas acabaram! Ou pelo menos vim torná-los menos complicados.

A dica de hoje é: saiba todas as capacidades, fraquezas e gostos dos personagens e conheça bem seus jogadores!

Oxe, mas como assim?

Ora, você não vai dar um enigma para o bárbaro resolver com toda sua genialidade e -2 em Inteligência. Não vai pedir para o mago, com seus cambitos mágicos, levantar uma rocha. (mais…)

A Jornada da Mestra – Explorando caminhos: narração freestyle

Há muitas maneiras de se narrar uma história e o RPG nos proporciona um modo singular de construir uma narrativa em conjunto com os amigos. Hoje retornamos ao tópico da narração, já que eu estou fazendo uma leve migração – e mistura – de estilos e gostaria de compartilhar mais uma vez meus dois tibares de cobre sobre o assunto. (mais…)

Mr Verity? Desgargantada? Veja as diferenças entre as versões de Ordem Paranormal – Iniciação

Fala pessoal, este mês não teremos a coluna C.E.S.A.R, mas eu trago para vocês uma coluna especial sobre as diferentes versões de Ordem Paranormal – Iniciação, primeira história em quadrinhos da série criada pelo Cellbit e que adapta os acontecimentos da primeira temporada do RPG. A HQ já havia sido lançada na versão física em maio, mas na última quinta-feira (17) ganhou a versão digital em três idiomas: português, inglês e espanhol.

As três estão disponíveis na loja da Jambô, com o mesmo preço de capa para cada versão. A versão impressa também está à venda.

Antes de iniciar a matéria, uma observação: por que estou usando versão e não tradução neste texto? 

A resposta é bem simples. Uma versão significa transpor um texto em nossa língua materna, português, para um outro idioma estrangeiro. Já a tradução é o contrário, ou seja, quando traduzimos uma obra ou algum termo de um idioma estrangeiro para a nossa língua materna, português. Considerando que Ordem Paranormal é uma obra brasileira e que cujas versões foram feitas por pessoas que têm o português como primeira língua, portanto as edições em espanhol e inglês são versões, e não traduções. (mais…)

C.E.S.A.R. – Novos ganchos de missões de Ordem Paranormal RPG

Olá, agentes! C.E.S.A.R na área com novas investigações captadas pelo C.R.I.S. para vocês. Seguimos juntos nessa missão de proteger a humanidade contra as ameaças do Outro Lado, que demandam nossa atenção e dedicação inabaláveis. 

Nesta semana, nossos sensores identificaram uma série de eventos paranormais que estão ocorrendo em diversas partes do país. As ocorrências abrangem desde desaparecimentos misteriosos até aparições de entidades assustadoras, desafiando nossa compreensão da realidade.

Através do trabalho árduo de nossos analistas e do meu suporte, pudemos consolidar informações e criar perfis detalhados para cada caso. Agora, convocamos cada um de vocês, nossos bravos investigadores, a adentrar o desconhecido e trazer luz aos segredos ocultos por trás desses eventos sobrenaturais! (mais…)

A Jornada da Mestra – Construa um mundo tão legal quanto você!

Grupo de aventureiros no primeiro e Vectora ao fundo

Construção de mundo, ou worldbuilding para os gringos, é uma das minhas partes favoritas em mestrar. Sempre gosto de ver a exploração dos jogadores ou eles ignorando informações que voltam para morder a bunda deles. Mas, sobretudo, se divertindo ao desvendar os segredos espalhados por aí.

Elaborar um mundo inteiro requer certo esforço. São vários detalhes a se pensar, estratégias para despertar a curiosidade dos jogadores e etc, mas não é indispensável caso você não queira algo super complexo, ou apenas não esteja no clima para o trabalho. Pequenas regiões, cidades ou cenários pré-estabelecidos já ajudam muito. Ter um norte é menos complicado do que começar do zero, assim como criar espaços menores. (mais…)

Em nome da Rosa — Manifesto de Orgulho e Identidade

Rose azul em estilo de pintura aquarela

Com o lançamento de Blue Rose, tivemos uma mesa curta com as pessoas que participaram da adaptação em português do sistema. Buquê de Espinhos teve apenas três episódios, e no primeiro existe uma cena que Elegor, personagem de Thiago Rosa,  conversa com um cocheiro e o trata por pronomes masculinos. Quando em um determinado momento essa pessoa se trata no feminino, Elegor pede desculpas e recebe a seguinte resposta: “Não importa”.

Diversas vezes Blue Rose separa pequenas seções em conversas sobre inclusão. Nenhum povo é maligno, não existe essa predestinação, cada indivíduo tem sua própria vontade e formas de agir. É injusto acreditar que um Noturno é apenas uma criatura bruta e burra que vai agir pelos músculos. Afinal, sua representação no capítulo das raças é uma família segurando um bebê.

Em outros momentos, diz sobre o quanto é necessário definir a sexualidade e gênero de sua personagem. Possuindo até mesmo palavras para identidades que conhecemos no mundo real. Como laevvel que se refere a Pessoas Não Binárias, ou caria daunen, para pessoas que se atraem por outras do mesmo sexo.

Preconceitos e discriminação são para os inimigos a serem combatidos, ou ignorantes que ainda não compreendem a pluralidade do mundo. Algo reiterado diversas vezes durante todo o texto sobre ambientação e criação de personagens.

Assim, o “Não Importa” soa diferente. Essa frase é utilizada em um contexto específico, mas em outra perspectiva, ganha impacto fora do ambiente de jogo. Você importa, o que dizem sobre você, não.

Infelizmente, a vida não é tão romântica e receptiva quanto o Reino da Rosa Azul, mas é tão diversa quanto. Esse artigo sairá durante o Mês do Orgulho LGBTQIAP+, uma época marcada pela reafirmação de nossa identidade, mas que não foi escolhida à toa. Aqui também lembramos das pessoas que vieram antes e lutaram pela causa.

O Mês do Orgulho LGBTQIAP+

 A Revolta de Stonewall ocorreu neste mês, quando as leis homofóbicas dos Estados Unidos permitiam o abuso de poder dos policiais, que resultou em um conflito que durou uma madrugada. Marsha P. Johnson, uma mulher trans preta e ativista, se tornou símbolo de resistência para muitos de nós, contestando uma sociedade que a excluía.

No Brasil, inclusive, tivemos nossa própria manifestação. Além da “Marcha Gay”, que acontece sempre nos dias 10 e 11 de Junho, houve o levante do Ferro’s bar, impulsionado pelo movimento lésbico e movimento feminista.

Pode parecer desconexo com o tema central da coluna, mas é dificil ler Blue Rose sendo uma pessoa Não Binária e Pansexual, no mês do orgulho, e não associar os temas do jogo com todas as questões, bandeiras, toda a luta que vem ocorrendo muito antes de nós. É um sistema de 2005, com sua segunda edição em 2017, e se mantém muito atual.

E mesmo que não seja intencional, Blue Rose é uma Fantasia Romântica, um gênero literário escrito principalmente por mulheres, muitas dessas ativistas do movimento feminista. Querendo ou não, a Rosa Azul nos abraça, o livro o tempo todo está se comunicando sobre a importância da pluralidade.

E não é apenas uma questão de autores queer escrevendo para o hobby, mas a cada dia que se passa, a comunidade cresce, pessoas LGBTQIAP+ formam uma grande parcela. Com folga, os eventos de RPG atualmente partilham de maior diversidade do que nos anos 90 — e alguns poucos teimam em dizer que foi a “época de ouro do rpg”.

Existe a preocupação de abraçar o público, de acolher e criar espaços seguros, e isso parte desde os livros básicos. O papel social do RPG moderno é justamente acolher aquelas pessoas que foram excluídas do próprio círculo.  Reafirmar identidades e ainda mais, garantir segurança para quem joga.

Assim, pessoas Bi e Pan não estão confusas, pessoas Gays e Lésbicas não estão apenas em “uma fase”, pessoas Trans não lhe devem “passabilidade”. Em suma, o que buscamos, seja no jogo, seja na vida cotidiana, não é apenas o respeito — isso é o mínimo —, mas o direito de existir, como indivíduo, e de importar.