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Dia da Consciência Negra: Conheça estes artistas!

dia da consciência negra

Neste Dia da Consciência Negra, separamos pra vocês alguns artistas aqui do Brasil que acreditamos valer a pena conhecer. Gente com longas histórias, que mudaram o RPG nacional, e gente que está chegando agora já mostrando a que veio. Mas incentivamos a não parar por aqui e nem no Dia da Consciência Negra! No RPG, na fantasia, ficção científica, em todas essas coisas legais temos diversos criadores incríveis por todo o Brasil!


JM TREVISAN

Um dos criadores de Tormenta, JM Trevisan é editor executivo da Dragão Brasil, a maior revista de RPG e cultura nerd do país e já foi colaborador da Rolling Stone Brasil. É roteirista dos mangás Ledd e Khalifor, e foi finalista do AXN Film Festival Latin America, com o roteiro do filme de curta-metragem Landau 66.
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Thiago Rosa

THIAGO ROSA

Thiago Rosa é autor e tradutor de RPG, atuando tanto em inglês quanto em português. Seus trabalhos em português, como autor, incluem a coletânea de artigos RPG Caracterização (premiada com o prêmio Goblin de Ouro de Melhor Texto), o RPG Karyu Densetsu (finalista do Prêmio Ludopedia Designer Nacional) em co-autoria com Nina Bichara e a campanha Jornada Heroica: Coração de Rubi, como co-autor e co-editor. Ainda como autor, seus trabalhos em inglês incluem Level Up (campanha com arrecadação acima de um milhão de dólares no Kickstarter), Empire’s Reign (suplemento de Ninja Crusade), Part-Time Gods 2nd Edition e Steamscapes: Asia. Como tradutor, participou da localização de títulos como Mutant: Ano Zero, Jadepunk, Contos do Demon Lord, Kuro e The Day After Ragnarok. Sua carreira é interligada com a revista Dragão Brasil; teve seu primeiro trabalho remunerado publicado na fase impressa da revista, aos 14 anos; atualmente, é o recordista em matérias de capa de sua versão digital. Além da atuação com livros, participou como jogador ou mestre em várias livestreams de RPG, como Os Domínios da Mente (vencedora do prêmio Goblin de Ouro), Jogando RPG: Spin Off 2, Skyfall: Sinfonia do Sangue Macabro, Joias Para Lamashtu, Arena de Valkaria e Legado do Ódio.
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emerson xavier

EMERSON XAVIER

Formado em Letras e, em breve, em Produção Editorial. Já trabalhou em escolas e em um laboratório químico, mas agora encontrou seu caminho entre as laudas dos livros, trabalhando com revisão de textos como freelancer para editoras e para a Dragão de Jade. É apaixonado por histórias desde que tem memória e publicou sua primeira história pela Jambô, no Crônicas da Tormenta Volume 3. Joga RPG nas horas vagas, mas para desespero de alguns, só sabe jogar de guerreiro humano.
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KELL LYN

Desde criança, o mundo dos animes, como Cavaleiros do Zodiaco, Yuyu Hakusho e Sailor Moon, dos filmes de animação 2D da Disney e dos quadrinhos da Turma da Monica alimentaram em Kell Lyn o desejo de se tornar uma artista contadora de historias. Em sua jornada, estudou Artes na UFMS e depois Belas Artes na Sorbonne, em Paris, para se aprimorar. Atualmente, vive na França e trabalha como ilustradora freelance, realizando comissões para empresas e particulares enquanto trabalha secretamente em diversos projetos pessoais.
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Podcast 124 – Aquele do Glauco na sauna

Acabando com o golpe aristocrata, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Felipe Della Corte e Glauco Lessa falam de Wolfenstein 2 (o moderno, não aquele que seu vô jogava num 386), parte do elenco insiste que o lore de Destiny faz sentido, e debatem ferrenhamente sobre Arcane (a animação do momento na Netflix) e suas técnicas narrativas. Também sobrou tempo para um breve resumo do GP de São Paulo de Fórmula 1 (que foi praticamente um anime), comentar Shang Chi, falar umas bobagens e responder as dúvidas dos Conselheiros!

Para baixar, clique no link correspondente com o botão direito e escolha “Salvar como”.

Assista às gravações toda segunda-feira, 20h, em twitch.tv/jamboeditora ou assista o video em youtube.com/jamboeditora.

Para ainda mais conteúdo, assine a Dragão Brasil — são mais de 100 páginas de RPG e cultura nerd todos os meses: dragaobrasil.com.br

twitch.tv/jamboeditora

Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter), Glauco Lessa (Twitter).
Edição: Adonias Marques (Instagram)

Mesa Sonora — Usando a trilha sonora da sua vida na mesa de RPG

trilha sonora

Já falamos nessa coluna sobre o uso de trilhas sonoras de filmes, séries e games para uso em RPG. É fácil pensar nesse tipo de combinação, pois trilhas sonoras já são concebidas com a ideia de nos transmitir uma emoção específica, ou de nos lembrar de partes muito marcantes e queridas dos nossos filmes e games favoritos. Falaremos muito mais sobre essas combinações no futuro, mas o assunto de hoje é um pouco diferente: a trilha sonora da sua vida.

É, aquela música que você curte ouvir na rua, que toca na rádio, que está na playlist do seu Spotify desde 2017 e que você nunca pula. Quais são algumas ideias para incorporar essas músicas na sua mesa favorita de RPG? Trago algumas sugestões que podem lhe ajudar a introduzir canções comuns (e, frequentemente, com letras) no seu jogo. Um aviso: esse tipo de recurso pode ser extremamente experimental e deve ser testado com moderação para medir a reação da mesa.

O que a música diz?

O primeiro passo seria combinar aquilo que é dito na música, ou em suas letras, com o ambiente da campanha. Não estou falando necessariamente de combinar gêneros musicais com ambientação de RPG (essa é uma coluna que virá no futuro!), mas de combinar mensagens da música com a aventura. A música fala sobre sofrimento amoroso? Use-a quando um personagem foi rejeitado por alguém, por exemplo.

O importante é lembrar que a letra pode ser incorporada na narrativa. Da mesma forma que mestres bebem da fonte de escritores e roteiristas, também pode (e deve) se beber da obra de poetas e letristas, e acredite, existe música para quase qualquer tipo de situação.

Música como ambientação ou como parte da narrativa?

Essa é uma preferência que pode ser difícil de definir sem testar antes. Usar a música apenas como ambientação é mais fácil, pois fica em segundo plano, com as ações do mestre e dos jogadores em destaque, e a canção apenas sendo o detalhe que torna a história mais especial. Mas e se os jogadores quiserem usar a peça como parte da narrativa? E se a letra de uma música disser exatamente aquilo que um personagem ou NPC quer dizer? É possível experimentar com isso em mesa, permitindo aos jogadores que destaquem parte da canção parar aproveitar os versos que eles querem tornar parte de sua história.

Talvez não seja uma boa ideia declamar uma música inteira de três ou quatro minutos, mas algumas estrofes mais especiais podem ser muito bem-vindas. Afinal de contas, boa articulação e expressividade não precisam ser privilégios do bardo do grupo.

As ações dos personagens ainda são mais importantes

Uma complicação de usar canções conhecidas é a armadilha de acabar atrapalhando o jogo sem querer, pois os jogadores podem se distrair. Para evitar isso, é importante lembrar que o jogo ainda acontece, e que mais importante do que a letra que está sendo cantada são as ações dos jogadores. Com o tempo o grupo deve começar a perceber que a música está lá para cumprir um propósito, e com ou sem letra, ela não é o foco do jogo, apenas algo que pode ajudar a mesa a ficar ainda mais divertida.

E, se isso ainda não der certo, existe uma outra solução muito simples que pode ajudar: abaixe o volume, eheheheh.

Trilha sonora? Mas só quero ouvir um som enquanto jogo mesmo

Existe também a possibilidade de você e seu grupo só desejarem uma trilha sonora que não é necessariamente parte do jogo, sem mensagem específica, ou ambientação. Vocês só querem ouvir música enquanto jogam. Não existe “bom motivo” para querer ouvir música, e meus amigos sabem que muitas das nossas mesas foram embaladas ao som de bandas como Metallica, Iron Maiden e outras grandes influências do Heavy Metal. A única dica aqui é o que já foi dito acima: abaixe o som e lembrem-se de focar no jogo. Se não for divertido para todos na mesa, talvez seja melhor pensar de novo no uso desse tipo de recurso.
E, claro, se for possível cantar em algum momento, cante junto! Nem que seja uma música de taverna para animar o grupo após uma vitória incrível sobre um inimigo nefasto.

Você escuta músicas “comuns” durante o jogo de RPG? Conta pra gente como funciona isso!

Playlist da Mesa Sonora

1. Ex Tenebris, Lux: uma música sobre a Tormenta
2. Tensão e Música no RPG
3. Músicas Empolgantes para RPG

Se não pode com a Tormenta…

Quem é (quase) vivo sempre aparece! Após combater a tormenta de cada dia, estou aqui para trazer mais uma crônica que aconteceu comigo em uma mesa de Tormenta.

Apresento essa sessão como “O dia em que fui corrompida pela Tormenta, joguei fora todo o desenvolvimento de 19 níveis e me juntei ao inimigo”. 

Vamos do início.

Tudo começou lá no nível 1… brincadeira. Entrei no grupo já no nível 13 e fomos até o 20. Minha personagem, a Ally, era uma medusa caçadora, origem de batedora, super bem humorada, inocente e, muito diferente do que acontecia na Arena de Valkaria, eu tirava muito acerto crítico.

É sério! Juro por Nimb!

Diante do background que criei a Tormenta era minha maior inimiga. Tudo o que fosse relacionado à ela me enchia de fúria e eu tomava iniciativa sem planejar ou seguir o plano dos companheiros.

Ok, estávamos finalmente no nivel 19. Eu nuuuunca havia chegado tão longe com uma personagem e estava empolgada. Com todas as informações obtidas até ali sabíamos que encontraríamos um exército de lefeus, então montamos o nosso próprio. 

Coitados dos aldeões e aventureiros que aceitaram a empreitada. Todos morreram.

(kkkkkcrying)

A imagem da Tormenta.

Feche os olhos (mentira, senão você não consegue ler) e imagine comigo:

Um deserto com dunas. Pequenos montes aqui e ali por toda uma vastidão de nada. Em alguns cantos vê-se montes de algo ainda indescritível, e animais que se arrastam acostumados com aquele ambiente. 

Agora transforme o deserto num vermelho puro; as dunas em montes vivos que pulsam como grandes corações, cheio de veias grossas e tenebrosas que correm por baixo dos seus pés levando sangue malcheiroso para alimentar aquilo que era indescritível; Vendo mais de perto percebe que o amontoada irrigada de sangue podre são partes humanoides fundidas e — quase — vivas. 

E os animais rasteiros? Lefeu. Lefeu em todo lugar. Tudo era lefeu.

A visão era aterradora, mas impressionante. 

A trilha sonora, a narração do mestre, o silêncio na mesa.

Eles tinham que seguir até um castelo para destruírem o que estivesse alimentando todo aquele horror. Com a morte dos NPCs que nos ajudavam, o grupo quis recuar, mas a Ally não.

Eu sentia que um mal maior que aquilo nos aguardava, mas recuar só daria mais tempo para corromper ainda mais aquele mundo. Já que havíamos chegado até ali, recuar não era mais uma opção.

Sozinha, corri enfrentando as garras que surgiam do chão para agarrá-la, decepava partes podres de lefeus e se sujava com o sangue putrefato.

“Eles não nos deram uma chance. Eu não darei a eles.”

O grupo me seguiu e conseguimos, através de magia, alcançar o castelo. Já estávamos cientes que a batalha seria dura, mas acabamos encontrando o que mais temíamos.

Com uma passagem que levava até outro lugar viram a grandeza de um deus poderoso com nossos próprios olhos.

Aharadak estava ali — imagine aqui a nossa cara quando o mestre narrou isso — e assim Ally foi corrompida. 

(Sim, me ferrei nos testes de vontade).

Toda a jovialidade, alegria e espontaneidade foram trocados por tentáculos que saiam de pescoço e retorciam suas feições, e uma cólera que tomou todo o seu coração.

E então o nível 20.

Lembro da reação do mestre quando o informei sobre o que eu queria. Ele ficou surpreso, mas conseguimos fazer algo que mudaria tudo.

Ally, já toda ferrada se transformando em lefeu, fez o que nenhum dos seus companheiros imaginou: Ela se agachou e aceitou o poder de Aharadak, virou sua devota.

Ela não lutaria contra a sua própria transformação, não brandiria sua besta com palavras obscenas contra o deus, mas respeitaria sua grandeza e o seu poder.

Aceitando o seu fim e vendo como única forma de manter seus companheiros vivos, Ally se sacrificou. Sendo literalmente engolida por Aharadak, ela deu uma chance para que seu grupo conseguisse derrotá-lo.

Era para o final ser engraçadinho, mas foi me batendo uma bad enquanto escrevia e me lembrando da Ally (kkkcrying mais uma vez). E nisso eu fecho essa crônica refletindo sobre a intensidade do que vivemos, como sentimos emoções reais em um mundo de faz-de-conta.

Quer me contar algum causo de RPG? Me envie por DM no Instagram ou Twitter.

E já adquiriu o seu Crônicas da Tormenta Vol.3? Clique aqui e não fique sem esse livrão lindo.


Arte por Ricardo Mango

Arrepios 04 — Colheita

Arrepios

Na Arrepios de novembro, temos o Folk Horror, um subgênero do terror fantástico que tive o enorme (des)prazer de conhecer quando criança, com um dos filmes mais assustadores que minha mente adulta consegue se lembrar (e que não ouso reassistir, não quero estragar essa terrível e alegre lembrança). Em Colheita Maldita, baseada no livro de Stephen King, somos levados para um vilarejo onde jovens, após assassinarem todos os adultos, usam o sangue humano para um bizarro ritual de colheita. Some ao enredo a dois desavisados vindos de outro estado e temos a receita do Folk Horror clássico. Talvez a obra mais famosa do gênero seja O Sacrifício, filme britânico de 1973 que ganhou um remake mais lembrado como comédia involuntária estrelando Nicolas Cage. Na safra mais recente de grandes obras de horror, A Bruxa (2015, dirigido por Robert Eggers) e Midsommar (2017, dirigido por Ari Aster) também abraçam o gênero. 

Essas histórias são geralmente passadas em zonas rurais isoladas, onde as regras sociais nas quais estamos acostumados são distorcidas por regras próprias, voltadas a rituais cruéis em devoção a deuses pagãos. Com esse resumo simples e essa ideia na cabeça, escrevi o conto “Colheita”, que fecha a coluna Arrepios de hoje.


Colheita

O milho não nasceu como deveria, não cresceu como deveria, não pintou nossos campos como deveria. As nossas bocas não foram alimentadas como deveriam, nossos senhores não ficaram felizes como deveriam.

A culpa, obviamente, é nossa. Pecados carnais. Talvez gula ou alguma outra ação humana indevida. Os deuses são cruéis, o deus da colheita é o mais cruel deles. Não que essa crueldade seja pejorativa, claro que não. O que esperávamos que nosso senhor, que nos alimenta, fizesse quando suas ovelhas, seres insignificantes que apenas estão vivos graças a sua benevolência, quebrassem as regras?

Regras simples: nossas vestimentas seguem as cores das camélias na primavera, dos fedegosos no verão, ipês no outono e do luto no inverno, em respeito às plantações que se perdem pelo angustiante frio que pulveriza nossos campos. 

O inverno é a dor na carne do deus, ouso blasfemar, sua fraqueza, talvez a própria maldição. Por isso, nós também precisamos sofrer, sentir na pele essa desolação. Nada mais justo, nada mais honesto de nossa parte. Se a terra é castigada, por que nós não? Se até o Sol sofre as consequências dos invariáveis desejos dos quais não tenho coragem de questionar, por que restos de carne e osso se dizem contrários?

O pastor nos falou, agora há pouco, o sermão do crescimento e da alimentação. Nosso pastor sim sabe como honrar quem nos domina, tatuou todo o sermão e o mandamento da colheita em seu corpo, pois sabe que a carne não é nada sem o alimento, e o alimento não é nada sem o grande deus. Arrancou a camisa e rodou no próprio eixo, me obrigando a ler palavra por palavra da antiga língua que nos é ensinada desde pequenos, mesmo sem termos acesso aos livros sagrados.

Agradeci em voz alta essa benção, o privilégio de pronunciar santos refrões. Despida, tive o prazer incalculável de servir como papiro para o sermão do perdão, das desculpas, da aceitação. A melhor maneira de conversar com os deuses, disse o pastor, é mostrar que estamos dispostos a ceder nossos corpos em prol de um bem maior, um bem comum. Poucas pessoas são agraciadas com tamanha honra. Fico feliz.

Agora, observo todos dançando em torno, envolvidos com o aroma da bebida delirante e felizes pela certeza de que seremos atendidos. NUNCA os deuses recusaram nossa súplica, NUNCA nos deixaram sozinhos depois de uma crise alimentar tão devastadora. Não será hoje esse dia.

O calor cresce em minhas pernas e minha pele se umedece aos poucos. O canto ecoa pela noite, a bebida que tomei começa a fazer efeito e torna as roupas brancas e vermelhas em uma mistura rosa disforme, conforme meus olhos se enganam por trás do balançar das chamas, animadas com o ritual. O som da lenha estalando alimenta meu ouvido, enquanto agradeço em voz alta a chance de limpar a aldeia de tanto mal. O fogo que me consome consumirá também a fome do meu povo.

Assim espero. 

Mais Arrepios

Passos

Sede

Garras

Podcast Dragão Brasil 123 – Especial Fala Crítica!

Fazendo voz engraçadinha de goblin, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, Felipe Della Corte usa seus poderes malignos da aristocracia paulistana para usurpar o programa! O motivo: receber convidados mais do que especiais do podcast de RPG Fala Crítica. Os dubladores profissionais Leo Santos e Fabrício Vila Verde chegam acompanhados de seu querido mestre Pedro Fernandes para contar sobre suas aventuras e peripécias jogando RPG em live, falar um pouco sobre como a experiência com teatro e dublagem é aplicada em seus personagens de RPG, e fazer um baita anúncio legal para 2022! Claro, sempre temos tempo para as perguntas dos estimados conselheiros e ilustres assinantes da Twitch.

Para baixar, clique no link correspondente com o botão direito e escolha “Salvar como”.

Ouça as aventuras do Fala Crítica em https://open.spotify.com/show/3lmJgGRnvVijTGcRpHA7Ix?si=602780b2ddbb411b ou assista os episódios em youtube.com/falacritica

Assista às gravações toda segunda-feira, 20h, em twitch.tv/jamboeditora ou assista o video em youtube.com/jamboeditora.

Para ainda mais conteúdo, assine a Dragão Brasil — são mais de 100 páginas de RPG e cultura nerd todos os meses: dragaobrasil.com.br

Conheça nossos livros em: jamboeditora.com.br

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Créditos
Participantes:
Felipe Della Corte (Twitter), Leo Santos, Fabrício Vila Verde, Pedro Fernandes.
Edição: Adonias Marques (Instagram)

Aventuras Anti-Ácidas — Lin-wu, Wynna, Azgher e Megalokk

Azgher Lin-Wu Wynna

Olá aventureiros da Gangue do Algodão Doce! Continuando nossas ideias de aventuras com as Sobremesas dos Deuses de Sal & Tormenta, hoje contemplamos os doces de Wynna, Lin-wu, Megalokk e Azgher.


Dança do Corte Doce

Desde que passou a ter Shinkyo em sua rota, Vectora possui diplomatas tamuranianos integrando as diversas negociações comerciais e políticas de Vectorius. O principal objetivo dos diplomatas é a abertura permanente de uma escola de artes marciais na cidade voadora, difundido ainda mais a cultura tamuraniana. Recentemente, o arquimago autorizou a abertura da escola, que ocorrerá em uma cerimônia oficial na próxima parada na capital de Tamu-ra.

Dentre as várias apresentações e solenidades que ocorrerão diante de Vectorius e do Imperador-Menino, a principal será a demonstração de habilidade do renomeado Mestre Samurai Katsuko Kiahabiko.

Chamado à aventura

Convidado a representar a cultura tamuraniana em uma apresentação diante de Vectorius e do Imperador-Menino, Katsuko informou que resgatará a antiga tradição da Dança do Corte Doce. Originalmente, esse ato ocorria quando um samurai queria desmontrar ao Imperador suas habilidades ou a capacidade do seu estilo de luta sem qualquer movimento ofensivo. Assim, uma misto de dança e movimentos marciais era apresentada, tendo como o clímax o momento em que auxiliares jogavam no ar diversos Bolinhos de Jade para que o samurai os cortasse ainda no ar. O número de bolinhos deveria equivaler aos anos de vida do Imperador.

Como o Imperador-Menino ordenou que o número de bolinhos dessa apresentação equivalesse à idade de Vectorius, um ato simbólico de reconhecimento da autoridade do fundador da cidade voadora, os diplomatas se viram em problemas.

Faltando poucas semanas para Vectora atracar em Shinkyo, os diplomatas tamuranianos buscam aventureiros sagazes e sociáveis para explorar Vectora e descobrir a exata idade de Vectorius. Sabe-se da longevidade do arquimago, mas a idade precisa é desconhecida. Errar a idade do anfitrião seria uma gafe diplomática absurda, assim como perguntá-la.

Complementos e complicações
A aventura pode ser incrementada com as possibilidades abaixo:

  • Diversos mercadores em Vectora sabem a idade do prefeito. O problema é que um número diverge de outro.
  • Além de descobrir a idade do Arquimago, os diplomatas possuem a preocupação com a apresentação em si. Independentemente de quantos anos de vida tenha, o número resultará em centenas de Bolinhos de Jade sendo arremessados no ar. Mesmo o renomado Mestre Katsuko Kiahabiko pode não ser capaz de cortar tantos, então aventureiros e guerreiros estão sendo contratados para, secretamente, desafiarem o samurai e testar suas capacidades.
GIF de imagem em plano fechado de katana, em preto e branco, com mão direita passando a segurar o cabo da espada
A Dança do Corte Doce não é para qualquer um!

Um Drinque no Inverno

A Grande Academia Arcana anunciou uma nova vaga de Professor Substituto. É uma oportunidade rara lecionar na escola, de modo que um anúncio desse costuma ser visto como um ótimo ponto de partida. De fato, o escolhido ou escolhida fará parte do corpo docente da instituição.

Além de comprovar capacidades e habilidades mágicas, aqueles que passarem pelas diversas etapas chegarão ao teste final, escolhido pelo próprio Talude. O retiro já avisou qual será esse teste: produzir o mais saboroso e fascinante Deleite Mágico, a famosa bebida que homenageia a deusa Wynna.

Chamado à aventura

Em diversos locais pelo Reinado, arcanistas estão buscando maneiras de produzir novas versões do Deleite Mágico. Muitos procuram aventureiros para buscar plantas raras de sabores exóticos, alguns negociam com bardos maneiras de imbuir a bebida com sons e melodias, enquanto outros pagam um bom valor para quem for corajoso o bastante para ser cobaia e experimentar versões para lá de duvidosas da sobremesa.

Complementos e complicações
A aventura pode ser incrementada com as possibilidades detalhadas abaixo.

  • Muito pensam que o próprio Talude irá experimentar as versões do Deleite Mágico que os candidatos apresentarem. Contudo, talvez o arquimago faça-os beberem entre si!
  • Por mais criativa que cada Deleite Mágico possa ser, ainda é necessário que seja saboroso (o que pode exigir um teste diferente daquele feito para produzir a bebida).

 

Trilha no Deserto

Em cada grande metrópole de Arton param grandes caravanas mercantis que passam pelo Deserto da Perdição. Quase todas essas têm tido mercadores relatando uma curiosa história a quem quer que dê ouvidos.

Segundo contam, em meio a um trajeto qualquer no deserto, costumam avistar na areia uma Joia do Deserto, o famoso doce apetitoso e durável. O estranho, contudo, é que o doce parece estar jogado, como se tivesse sido perdido, e logo á frente está outro. Quem para para observar atentamente verá uma trilha com pedaços do doce seguido uma linha, como se fosse um caminho que segue pelas dunas até onde se pode ver.

Chamado à aventura
Sábios do povo Sar-Allan buscam aventureiros para seguir a trilha de doces e descobrir até onde levam. Não se sabe de ninguém que tenha seguido a trilha e retornado para contar o que encontrou. Teme-se que seja uma artimanha de algum monstro sagaz buscando atrair incautos e famintos.

O Deserto da Perdição tem mais perigos que grãos de areia“, diz o velho ditado dos Sar-Allan.

Complementos e complicações
A aventura pode ser incrementada com as possibilidades detalhadas abaixo.

  • A trilha de doces pode ser um efeito de miragem. Uma possibilidade para simular esses efeitos é usar regras de magias ilusórias.
  • Embora os dogmas de Azgher preguem o altruísmo e atos bondosos , a trilha pode revelar um culto com intepretação diferente das diretrizes do Deus-Sol, e buscando atrair pessoas para oferecê-la em sacrifício. O calor hostil do deserto e atitudes malignas  escusas podem criar uma aventura de terror diferente e em plena luz do do dia (no estilo do filme Midsommar).

 

Welcome to the jungle

Um grupo de bárbaros tem se reunido em Galrasia. A cada encontro o número de integrantes aumenta, formando uma tribo com, atualmente, uma centena de membros.

O objetivo do grupo é tomar Galrasia, e para isso recrutam ativamente outros humanoides que encontram pela ilha.

O ritual de iniciação inclui consumir uma porção do Delícia de Ovas, e se deixar entregar complemente à fúria de Megalokk. O doce, na verdade, ganhou importância central no grupo, tanto que, antes de ataques e conflitos, todos os integrantes comem juntos uma porção e entregam-se coletivamente ao frenesi que resulta na desvatação de vilarejos humanoides pela ilha.

Chamado à aventura

Em Nova Malpetrim, a dahllan Olírya oferece uma generosa porção de tibares de ouro para aventureiros dispostos a ir até Galrasia. Apesar de piratas e trambiqueiros que a abordam, ela não é ingênua e não pagará ninguém antecipadamente, tampouco se deixará surrupiar facilmente.

Aqueles que aceitem a viagem receberão de Olírya a informação de que devem formar um grupo ou tropa capaz de derrotar a tribo de bárbaros que assola vilarejos em Galrasia. A tribo já foi vista rondando Lysianassa, fazendo com que moradores temam um ataque à cidade.

Complementos e complicações
A aventura pode ser incrementada com as possibilidades detalhadas abaixo.

  • Feras e companheiros animais dos bárbaros da tribo comem uma versão diferente do Delícia de Ovas. Essa versão contém carne (talvez humana) entre os ingredientes..

O que vem por aí

Os doces seguem sendo produzidos e devorados. Mais ainda, a Live do Sal & Tormenta vem aí, com Elisa Guimarães e Vinicius Mendes cozinhando ao vivo!

Comente abaixo se você gostaria de ver regras de #Tormenta20 para a Dança do Corte Doce.

Sal & Tormenta

Sal & Tormenta 01 — Lena e Khalmyr
Sal & Tormenta 02 — Aharadak, Thyatis e Kallyadranoch
Sal & Tormenta 03 — Arsenal, Tenebra e Thwor
Sal & Tormenta 04 — Wynna, Lin-Wu, Nimb
Sal & Tormenta 05 — Allihanna, Azgher e Oceano

Terminou a refeição? Que tal Aventuras Anti-ácidas?

Aventuras Anti-ácidas — Temebra, Arsenal, Thwor e Thyatis
Aventuras Anti-ácidas 2 — Aharadak, Kallyadranoch, Lena e Khalmyr

A Jornada da Mestra — Os primeiros passos de uma narradora de RPG

Mestre iniciante

Muito falamos sobre a jornada do herói, mas quando vamos discutir sobre a jornada do mestre?

“Por que você não mestra?”

Essa foi uma pergunta que me assombrou por muito tempo. Eu tinha em mente possíveis jogadores, mas eu não conseguia deixar de me sentir insegura sobre a ideia de mestrar. Fui atormentada por essa dúvida enquanto assistia Fim dos Tempos e estava meio órfã dos Nerdcast RPG, querendo jogar, mas sem coragem para começar.

Em algum momento eu compreendi que essa insegurança não fazia sentido.

Ora, bolas! Por que eu tinha tanto medo? Confesso que assistir lives de RPG com tantos mestres experientes fazia eu me sentir ainda mais insegura, achando que eu não possuía “a manha da coisa”. Mas por que eu precisava me comparar? Todo mundo, em algum momento, precisou dar o primeiro passo.

Meus possíveis jogadores também eram iniciantes (um deles nem sabia o que era RPG de mesa) e eu não tinha a pretensão de me tornar a Miss Universo dos mestres. Percebi que eu estava apenas adiando um momento de diversão porque eu estava com vergonha.

Mas porque eu tinha vergonha dos meus próprios amigos?

Eu iria errar, com certeza, e não há problema algum nisso, é assim que se aprende. RPG é um hobbie e, como qualquer outro, você precisa aprendê-lo aos poucos. Se você está lendo isso, precisou aprender a ler em algum momento da sua vida. Se você faz algum tipo de luta, com certeza estava chutando feio antes dela.

E sabe o que tudo isso tem incomum? Nenhuma dessas atividades é feita sozinha. Em algum momento você precisará da ajuda de alguém mais experiente para evoluir, mesmo que seja um vídeo no Youtube.

Meus amigos estavam ali para me apoiar, tanto nos acertos quanto nos erros (nos dados de ataque talvez nem tanto), e eu estava ali para apoiá-los igualmente. Sentir vergonha não fazia sentido, estávamos todos começando e alguns eu conheço há quase 10 anos.

Recebi o chamado, meus medos me fizeram ignorá-lo, entretanto, assim como Bilbo Bolseiro, não consegui resistir ao impulso e mergulhei de cabeça na aventura.

Mas por onde começar?

Eu precisava de uma história: poderia achar algo gratuito na internet, comprar uma aventura pronta ou criar minha própria campanha.

E eu decidi ir pelo caminho mais difícil.

Eu tenho certa experiência com histórias, mas eu entendia o básico do básico sobre regras de RPG. Apesar de ter passado boa parte da minha vida jogando videogame, montar o seu próprio jogo é algo bem diferente. Escolhi Tormenta20 porque achei o sistema divertido e eu o conhecia relativamente bem. Mas Arton é um mundo e eu me perdi. Relutei, mas decidi que imitar alguém que sabia o que estava fazendo seria uma boa maneira de começar, afinal, era uma mesa com apenas alguns amigos. Uma coluna do Trevisan na Dragão Brasil de agosto, edição 170, surgiu como um presente dos deuses e vale a pena ser lida se você também é iniciante e acha que sua primeira aventura deve ganhar um Nobel.

Após boas horas no pinterest, muitas tabelas e encher meu amigo veterano de mensagens, surgiu o megazord que hoje é “Os Filhos de Valkaria”. Uma campanha muito inspirada em Fim dos Tempos e com muitas referências às lendas arturianas (sobretudo às adaptações do anime Fate).

Não tenha medo de se inspirar em algo legal que você está lendo ou assistindo. Com o tempo você pega o jeito (eu ainda estou pegando) e não tem nada mais legal do que você ouvir de algum jogador, no final da sessão, que ele gostou de tal parte ou que ele pegou aquela referência. Isso, é claro, se você desejar criar sua própria história.

Fiz duas sessões 0 antes de começar, isso ajudou tanto os jogadores quanto a mim. Saber as expectativas de cada um me deu um norte melhor.

Apesar de ter pensado numa campanha a longo prazo, eu escrevi apenas quatro aventuras curtas, a primeira muito simples e introdutória: uma cena de investigação e outra de combate. Conforme a história anda eu observo o comportamento dos jogadores durante as cenas e faço os ajustes necessários, vejo o que serviu e o que não deu certo. Se alguma criatura estava forte demais, se o combate foi muito fácil, se eu pequei em dar as informações necessárias, etc.

Meu primeiro monstro foi um fiasco. Ele tomou um crítico, perdeu 90% da vida, não atacou ninguém e morreu de maneira ridícula.

Eu mestro há dois meses e é divertido acompanhar não apenas a minha própria evolução, mas também a dos meus jogadores. Uma coisa muito importante a qual eu aprendi é que a história se constrói aos poucos e em conjunto: mestre, jogadores e dados.

Tenha paciência consigo mesmo. Ninguém aqui está numa competição e as coisas levam tempo. Se estiver inseguro ou com vergonha vá assim mesmo, eu sei que não é fácil, mas você vai perceber que o mais difícil será arrumar um horário na semana no qual todos possam participar.

Leia o livro, pesquise, peça ajuda e erre bastante. O meu maior mantra é “se estamos todos nos divertindo, então as coisas estão dando certo”.

Escolinha de Tanna-Toh — Precisamos falar sobre gramática

crase

Com a Iniciativa T20 cada vez mais próxima e o pessoal empolgado para mandar suas criações artonianas, alguns cuidados são fundamentais. Se garantir na escrita é uma forma de aumentar as chances de que o material seja aprovado pela curadoria e chegue até os corações ávidos por novidades do público! É impossível escrever sem considerar a gramática. Eu sei que muitos de nós, pequenos mortais, temos alguns traumas ou lembramos de alguma aula (possivelmente) chata da época de escola quando ouvimos essa palavra. Justamente por isso decidi escrever esse texto sobre esse assunto para desmistificar um pouco e esclarecer sua importância.

As muitas gramáticas

Antes de tratar da importância da gramática em si, é importante deixar claro que existem quatro acepções de gramática: a Comparativa, que compara as línguas da mesma família (o português faz parte das línguas românicas); a Descritiva, que procura descrever como a língua é usada em comunicação por seus falantes; a Histórica, que estuda a origem e evolução de uma língua; e a Normativa, que prescreve as regras que devem ser seguidas na norma culta.

Por que usar a gramática normativa?

A gramática normativa trata das regras que regem como a língua deve ser estruturada na fala e na escrita, definindo padrão a ser seguido. Desse modo, estabelecemos uma convenção que orienta a forma para escrever e falar, especialmente em contextos formais. É a gramática mais ensinada nas escolas e também utilizada em documentos e cerimônias oficiais do país.

É importante lembrar que existem sim, muitas variações do português falado no Brasil e que essas variações e seus falantes devem ser respeitados em seus respectivos contextos. Por outro lado, se você quer escrever e publicar textos para que sejam lidos pela maior variedade de pessoas possível, ainda que considerando um público-alvo, você deve adotar a norma culta.

“Tá, mas o que isso tem a ver com RPG ou mesmo com a Jambô?”

Simples. Todos sabemos que a cada dia que passa a Iniciativa T20 está mais próxima de ir ao ar e, se você tem interesse em escrever para a plataforma é do seu interesse escrever de modo a ser bem entendido por quem tiver interesse em ler seu texto, ainda mais se você quiser continuar publicando e que essas pessoas continuem comprando seus materiais.

Talvez você esteja pensando: “Então eu preciso saber todas as regras de gramática para escrever para a Iniciativa T20?”

A resposta é não. Eu não conheço uma única pessoa que saiba todas as regras gramaticais do português brasileiro de cabeça. Claro que algumas pessoas sabem muitas regras ou têm mais facilidade em lembrar como elas funcionam, mas isso não é totalmente fundamental para escrever, até porque é muitíssimo raro em qualquer país do mundo encontrar um livro sem nenhum erro gramatical, mesmo aqueles que passam por duas ou três revisões.

O importante é que você procure escrever da maneira mais correta possível, pesquise a grafia correta das palavras (em especial aquelas que você não usa com muita frequência), verifique a grafia dos nomes oficiais dos personagens do cenário que você for citar (eu checo toda vez que preciso escrever Kallyadranoch, Allihanna ou Hyninn) e também palavras que são homófonas (como aja e haja, ambas corretas com significados muito distintos) e que são facilmente confundidas na hora de escrever. Se você está lendo este artigo, é porque tem alguma forma de acesso à internet e as dúvidas mais simples você conseguirá responder com uma pesquisa rápida em algum site de busca, sem ter de pagar nada a mais por isso ou comprar algum livro sobre o assunto.

“— Dok chegar! Agora nós vencer!”

Um último adendo importante. Eu falei que se você quer escrever para ser publicado e lido, você deve seguir a gramática normativa sem “desvios”, mas em alguns casos, nós encontramos personagens que apresentam esses desvios ou uma variedade diferente da culta em sua fala, como o nosso querido Dok, personagem da Karen Soarele.

Esse é um recurso escolhido pela autora de A Deusa no Labirinto e usado com propósito no texto para mostrar mais sobre o personagem (e que é explicado em sua origem no conto A Última Noite em Lenórienn), mas todo o restante do texto é escrito respeitando a norma culta.

Por isso, se você pretende escrever material de regras para a Iniciativa T20, procure escrever o máximo possível dentro da norma culta, e se você pretende escrever contos, uma novela ou um romance ou qualquer material literário, evite desviar da norma padrão, e se for usar alguma variação, use com propósito e de maneira que mantenha a coerência com seu texto.


Mais dicas de escrita da Escolinha de Tanna-Toh

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Vírgula

O roubo do Manuscrito Secreto — Precisamos da sua ajuda!

o roubo do manuscrito secreto

Estamos com um problema no escritório da Jambô! Apesar do nosso sistema de segurança de ponta — é preciso ceder uma amostra de DNA sempre que passar pelas portas lacradas por magia arcana poderosíssima — alguém conseguiu adentrar nossos domínios e esse grande desastre aconteceu: o roubo do Manuscrito Secreto!

Estamos investigando cuidadosamente quem foi este larápio, mas talvez nossos esforços não sejam suficientes. Vamos precisar que você nos ajude a descobrir o que pode ter acontecido e qual o paradeiro do manuscrito.  Nosso time de Especialistas na Proteção de Manuscritos Super Secretos conseguiu, a partir de precisas análises investigativas, encontrar uma lista com 16 possíveis culpados.

Estamos interrogando toda a equipe e anunciaremos nossas descobertas nas redes sociais. No nosso Twitter, Instagram e Facebook vocês terão acesso às dicas, e cada uma delas eliminará um ou mais suspeitos. Você pode nos ajudar apontando nos comentários da postagem ou deste post quem não poderia estar envolvido no crime de acordo com a dica do dia. Dessa forma, e com a sua ajuda, acreditamos poder solucionar o roubo do Manuscrito Secreto.

Logo abaixo, temos a lista de suspeitos. Contamos com você!

O Roubo do Manuscrito Secreto — Suspeitos

fotos de Mestre PedroK, Leonel Caldela, Marcela Alban, Felipe Della Corte, Mari Zumbach, Camila Gamino, Silvia Sala, Marcelo Cassaro, JM Trevisan, Karen Soarele, Schaeppi, Elisa Guimarães, Guilherme Dei Svaldi, Thiago Rosa, Ana das redes e Dan Ramos

 

O Roubo do Manuscrito Secreto — Pistas

Pista 1: Aconteceu outro crime no mesmo dia! O Glauco foi morto em outro canto distante da cidade. Quem quer que tenha cometido essa atrocidade, não poderia estar na Jambô no dia do roubo.

 Pista 2: Nossos termômetros mágicos registraram 10 ºC no dia e os paraibanos da equipe estavam muito empacotados para cometer um crime desses.

 

 

 

 

 

 

 

 

Podcast 122 – A Justiça Não É Justa

Enfrentando o crime vestido de vermelho, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, Thiago Rosa, Glauco Lessa e Elisa Guimarães debatem grandes desentendimentos da história cinematográfica, se debruçam sobre as divergências de tema entre o filme e o livro de Duna, relembram a história de um certo vigilante de Hell’s Kitchen e muito mais! Ainda sobrou tempo para responder as dúvidas dos Conselheiros!

Para baixar, clique no link correspondente com o botão direito e escolha “Salvar como”.

Assista às gravações toda segunda-feira, 20h, em twitch.tv/jamboeditora ou assista o video em youtube.com/jamboeditora.

Para ainda mais conteúdo, assine a Dragão Brasil — são mais de 100 páginas de RPG e cultura nerd todos os meses: dragaobrasil.com.br

Conheça nossos livros em: jamboeditora.com.br

twitch.tv/jamboeditora

Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Thiago Rosa (Twitter), Elisa Guimarães (Twitter)
Edição: Adonias Marques (Instagram)

A Caçadora Púrpura, um lançamento do Selo Odisseias

a caçadora púrpura

A Bienal do Livro de São Paulo deste ano foi um evento de muitas novidades, e uma delas foi o romance Caçadora Púrpura, que nosso novo autor, Felipe Pan, lança pelo Selo Odisseias, nosso selo voltado para novos talentos da escrita.

Em A Caçadora Púrpura, Felipe mistura elementos de ficção científica e distopia para fazer comentários sobre a política nacional, espiritualidade, tecnologia, meio-ambiente, desenvolvimento e autoritarismo. O mundo construído abraça elementos de Tron, de animes como Shaman King e Evangelion e de clássicos da literatura pulp. Tudo isso junto dá vida a um universo que se não fossem os colossos gigantes e mandos e desmandos da Database, poderia facilmente ser o nosso. Logo abaixo, você confere a belíssima capa por Kell Lyn!

A Caçadora Púrpura já está disponível no site da Jambô.

A caça ao éter, uma missão reservada apenas aos mais habilidosos

Elly e Quill sonham em fazer parte da Guilda de Exploradores, habilidosos aventureiros que caçam cristais de éter, a base energética de Veracrucis. Em um mundo de monstros autômatos e intrigas políticas, os amigos se arriscam em busca por entender seu verdadeiro papel em tempos onde inteligências sintéticas e líderes demagogos tentam, à todo custo, moldar o futuro de todos.

A Caçadora Púrpura, por Felipe Pan

Nascido sob as brumas de São Bernardo do Campo, Felipe Pan é romancista e escritor de histórias em quadrinhos. Escreveu e co-criou a série Triskele (Scout Comics, 2022), ilustrada pelo artista Monaramis, e a HQ Gioconda (Editora Nemo), ilustrada por Olavo Costa, vencedora do edital do ProAC de São Paulo para histórias em quadrinhos e finalista do CCXP Awards na categoria Roteiro de Quadrinho. Em dias comuns, passa a maior parte do tempo tentando equilibrar seu trabalho como professor de língua inglesa, a criação dos filhos junto à esposa e sua paixão por escrever e ler romances e HQs (isto é, quando sua gata marota o deixa respirar um pouco).


A Caçadora Púrpura pode ser encontrado aqui.