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Dragões para 3DeT Victory!

Dragões!!

Quem nunca quis jogar RPG controlando um dragão? Em muitos sistemas isso é possível, embora quase sempre seja difícil. Exige combinações meticulosas, muitos níveis de personagem, ou o gasto de muitos pontos.

Como fazer isso no 3DeT Victory? A boa notícia é que este é provavelmente um dos sistemas mais simples para se jogar como dragão!

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Entre Coragem e Medo: Narrativas Flexíveis em Daggerheart

Como o sistema do Critical Role faz com que as interações na sua aventura sejam mais dinâmicas?

Muitas vezes nos acostumamos com a dinâmica presente em alguns jogos de RPG onde temos uma divisão clara de ação e reação intercalada. Sabe quando você faz uma ação, o narrador reage à essa ação, você em seguida reage à essa reação e por aí vai? 

Algumas vezes, isso acaba virando algo rotineiro e pode tirar um pouco do dinamismo.

Daggerheart está chegando para quebrar essa rotina de uma forma excepcional! Vamos dar uma olhada juntos em como funcionam as rolagens em Daggerheart e como elas podem acabar influenciando a narrativa e as cenas de forma muito mais ativa dos dois lados da mesa?

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Orgulho Paranormal

O Dia dos Namorados está aí para ser celebrado e, já que estamos também no Mês do Orgulho, que tal olharmos com carinho para os casais (e personagens!) que fazem nossos corações baterem mais forte nas mesas de Ordem Paranormal?

Ordem, desde sua estreia, vem mostrando que coragem e representatividade andam lado a lado. Um projeto formado por amigos que, além de se divertirem ao vivo, levaram suas próprias histórias para a mesa. Dessa forma, o público foi acolhido por nomes que, desde o início, tornaram Ordem um projeto diverso, seja pelo próprio mestre e jogadores, seja pela equipe por trás, que, mesmo longe dos holofotes, marcou presença com sua arte, expressão e identidade. Assim, ansiosa por mais diversidade, a comunidade abraçou personagens que desafiam não apenas o Outro Lado, mas também as expectativas e normas de uma sociedade que, por vezes, apaga quem não se conforma.

É o momento de relembrar alguns dos personagens que trazem um pouco de liberdade em um mundo que insiste em nos prender.

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O Início da Fabula – Entendendo o processo narrativo de JRPGs

Certa tarde, um enigma se formou. Uma ruminação constante de pensamentos sobre um assunto muito querido por mim: jogos.

Em especial, JRPGs.

Sendo mais específico, o que torna um JRPG um JRPG?

      Quantas vezes você já viu esse logo?

 

Final Fantasy, Chrono Trigger, a série Mana, a série Tales of, Kingdom Hearts, Dragon Quest… A lista segue, todos com suas qualidades, com suas histórias que se iniciam em um pequeno vilarejo e que acabam com você derrotando a manifestação física de depressão e luto. A galáxia viva que viria pra devorar seu mundo, ou – como já se é esperado quando o assunto são estes jogos – matar Deus.

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A Jornada da Mestra – Os primeiros desafios

Olá, queridos companheiros de aventura! Dando continuidade a nossa saga pela arte obscura de mestrar RPG, hoje exploraremos a parte mais prática da coisa. Se você caiu aqui de paraquedas, saiba que nós já conversamos sobre o que é a figura enigmática do mestre e sobre as motivações para começar essa jornada.

Hoje exploraremos os primeiros passos do básico: o que você quer jogar e por onde começar.

Vem comigo!

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Papéis em Grupos — Jogando em conjunto em Tormenta20

Não é novidade para ninguém (assim eu espero) que Tormenta20 é um jogo que se joga em equipe. Grupos de heróis que se reúnem e, com suas forças, cobrem as fraquezas uns dos outros cooperando para o sucesso de sua campanha.

Jogadores individualistas ou que venham de jogos onde o trabalho em equipe não é tão impactante podem se frustrar diante do números das ameaças de Tormenta20, caso não cooperem com seus aliados.

RPG é um jogo coletivo (com ressalvas a RPGs solo, mas isso é outro papo) e como qualquer atividade que é feita em grupo, se espera variedade de função nos membros que compõem essa atividade. Assim como um time de futebol não é composto apenas de atacantes, um grupo de aventureiros não deveria ser apenas composto por personagens que fazem a mesma função.

Neste texto irei pincelar os papéis que existem no jogo, dar um panorama geral sobre eles e sobre como melhor identificar onde o seu personagem se encontra para contribuir em um grupo de heróis.

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(Re) Apresentando Brigada Ligeira Estelar!

Grandes belonaves disparando rajadas poderosas de energia no espaço, após longas jornadas sem garantia de retorno. Pilotos armados com robôs gigantes, em meio aos seus companheiros, sem saber se sobreviverão a essa batalha — mas eles darão tudo de si, porque a vida de milhões dependem deles. Invasores interestelares, prontos para destruir a nós e a tudo o que faz de nós humanos. Pessoas comuns que a ciência transformará em vilões e heróis.

Eu amo a ficção científica animada japonesa. A mesma que nos deu as batalhas espaciais épicas de Patrulha Estelar, os colossos de metal da franquia Gundam, as intrigas políticas em escala interplanetária de Lenda dos Heróis Galácticos, a luta aguerrida por preservar o que há de mais importante na humanidade frente à destruição nas séries Macross, o elogio ao heroico diante do cinismo, mesmo contra a mais cósmica das ameaças em Gurren Lagann.

Em 2012, publiquei um suplemento para 3D&T Alpha pela Editora Jambô, trazendo um universo disposto a incorporar essa magia para os RPGs. Assim surgiu Brigada Ligeira Estelar — e treze anos, seis livros e uma história em quadrinhos depois, ele se tornou o maior cenário de ficção científica brasileiro em volumes publicados, com uma comunidade disposta a manter nossa chama do sci-fi em meio aos anões, magos e elfos que nos cercam por todos os lados.

Agora, em 2025, Brigada Ligeira Estelar está de volta como um jogo independente, com as regras do sistema 3DeT Victorymas fiquem tranquilos: este é um livro básico, não um suplemento. Tudo o que vocês precisarão para jogar estará nesse novo volume, em 312 páginas bem recheadas. Essa é a sua nova porta de entrada para o cenário, e é chegada a hora de reapresentar o material para quem estiver chegando agora. Assim, nós vamos partir lá do começo…

 

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Deuses e Heróis – Mitologia em Tormenta

Quem não gosta de mitologia? Acompanhamos a luxúria de Zeus ou as façanhas de Odin, lemos romances de cavalaria, sonhando com o retorno de Arthur ou com os paladinos de Carlos Magno. Talvez busquemos por kitsunes e tengus ou quem sabe seja mais divertido ler sobre as façanhas de Gilgamesh ou descobrir o submundo asteca Mictlan.

Os mitos do nosso mundo existem em grande abundância, cada um com sua função. E não seria diferente em Arton, portanto, nossa aventura hoje será navegar pelas águas mitológicas do cenário.

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O Tarô do Panteão

Deuses e Heróis de Arton foi um sucesso de financiamento, ultrapassando a marca estimada e batendo várias metas. Sua recepção foi ótima, principalmente com uma das recompensas disponíveis: O Oráculo dos Deuses. A primeira carta que conhecemos foi a de Glórienn, para logo depois termos a de Valkaria. Assim, não seria legal conseguir ler suas cartas de tarô baseadas no panteão de Tormenta?

Aqui vão alguns métodos de tiragem, utilização em mesa e o significado de cada deus respectivo aos arcanos maiores do Tarô. E ainda dá tempo de garantir o seu, pois a pré–venda do “Deuserois” já está disponível!

Percepção em Arton

O tarô do panteão é um oráculo acessível, criado por pessoas do campo na falta de acesso a um clérigo de Thyatis. Usado para prever das coisas mais simples, como “o dia hoje será bom?” até uma futura gravidez — ou a próxima colheita. Se utiliza de símbolos desenhados em panos, madeiras finas com os deuses entalhados, ou qualquer coisa na qual seja possível representar os deuses de Arton.

Porém, com a popularidade crescente e alguns magos de corte usando adivinhações para entretenimento, se tornou comum entre a nobreza, como peça de decoração — além de um item mágico.

Tarô do panteão: Nas mãos de um Conjurador arcano ou divino, esse item se torna mágico, sendo um acessório menor. Ele concede +2 em Misticismo e Religião. Além disso, permite que o usuário tenha acesso a magia Augúrio. É considerado um esotérico. (mais…)

O Planejamento Para Libertar a Deusa da Humanidade 

Há pouco tempo, me perguntaram qual era a melhor dica para narrar uma aventura pronta. A dúvida em questão não foi exatamente sobre A Libertação de Valkaria, mas os 20 deuses parecem ter tecido o destino para que eu acabasse escrevendo mais detalhadamente sobre isso.

Quando a oportunidade de jogar 4 sessões no canal da Jambô surgiu para os parceiros da editora, eu logo me candidatei, por acreditar que essa seria uma experiência muito boa para todos os envolvidos. Descobri depois que um de nós deveria narrar, então logo me voluntariei também! Afinal, eu realmente adoro contar histórias e permitir que os jogadores interajam com elas até as mudem, é claro. Tamanha responsabilidade evoca alguns pontos que precisam ser levados em consideração, não apenas porque está acontecendo dentro do canal da editora, junto de uma aventura emblemática para outros parceiros, mas junto do próprio escopo de preparações de campanhas em si, sejam elas caseiras ou transmitidas. 

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Agente da memória: uma homenagem a Rafael P. Costa

Antes de me aventurar pela redação das redes sociais da Jambô, eu trabalhava no atendimento do SAC. Quem já lidou com o público sabe o quanto esse trabalho pode ser desafiador às vezes — e, ao mesmo tempo, maravilhoso. Enquanto respondemos dúvidas e solucionamos problemas, também temos a sorte de receber depoimentos emocionantes, elogios e agradecimentos de fãs de longa data. Essa sempre foi uma das minhas partes favoritas de trabalhar em uma editora: estar em contato direto com a literatura e todo o impacto positivo que ela pode causar nas pessoas.

Em outubro do ano passado, recebi um e-mail diferente no SAC. Era de Andrea, mãe de um adolescente chamado Rafael.

Ela nos contou o quanto seu filho era apaixonado por Ordem Paranormal. Falou sobre como ele adorava RPG e devorava cada episódio, discutia teorias e sonhava com as histórias daquele universo. O Rafael até havia escrito sua própria aventura para Ordem.

E, então, ela nos contou que ele havia falecido naquele ano, após um transplante de medula óssea.

Eu precisei reler o e-mail algumas vezes antes de sequer pensar em uma resposta. Ali, Andrea nos apresentava a aventura que Rafael havia escrito e perguntava como poderia publicá-la — queria que as palavras do filho ganhassem o mundo. No espaço entre as frases daquele e-mail, eu sentia o peso do que ela estava pedindo. 

Compartilhei o pedido de Andrea com minhas colegas de setor e com meu gerente. E, juntos, chegamos a uma solução. Enfim, respondi à Andrea.

Disse à ela que iríamos organizar os textos do Rafael e montar um e-book com a aventura que ele havia escrito. Faríamos a diagramação do material, dando a ele uma identidade visual digna do universo que ele tanto amava. Depois disso, disponibilizaríamos essa aventura fanmade para todos, gratuitamente. Sem vendas, sem lucros, sem qualquer objetivo que não fosse este: manter viva sua história.

Com o aval do Tiago Guimarães, nosso gerente de marketing, começamos a trabalhar. Fiz a separação e edição dos textos, enquanto Ana Gonçalves, redatora do marketing, fez a revisão. Por fim, Priscilla Souza, nossa diretora de arte, e Letícia Mendes, sua assistente, diagramaram a aventura e montaram a estrutura visual para que ele ficasse com a cara de Ordem Paranormal!

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Resenha: O Espreitador e Outras Histórias – Um mergulho no horror de Daniel Hartmann

Ler O Espreitador e Outras Histórias é mais do que simplesmente entrar em uma coletânea de contos de terror. Estamos falando de Daniel Hartmann, um dos escritores mais enigmáticos e lendários do nosso tempo, um homem cuja obra foi marcada por sua obsessão com o Outro Lado. Sua morte repentina, cercada de mistério, apenas reforçou as teorias de que ele não escrevia apenas ficção. O editor, ao apresentar esta edição, nos dá um vislumbre da paranoia que dominou os últimos meses de Hartmann, sua recusa em publicar seus próprios manuscritos e seu medo constante de algo que ninguém mais conseguia ver.

O prefácio não é só uma introdução: é um aviso. O que está nestas páginas pode ser mais do que uma coleção de histórias sombrias. Pode ser um mapa, uma confissão ou, para os mais paranoicos, um ritual. A atmosfera de mistério e terror se instaura desde a primeira linha e nos acompanha até o final. Se Daniel Hartmann estava certo sobre o que temia, então talvez seja melhor pensar duas vezes antes de ler este livro à noite.

Se você acha que já leu tudo sobre horror, O Espreitador e Outras Histórias vai provar que o medo tem camadas que você nem imaginava. Publicado como uma coletânea póstuma do escritor e ocultista Daniel Hartmann, o livro promete e entrega terror puro, com narrativas que não são apenas sobre monstros, mas sobre o que está escondido na escuridão da mente humana. Aqui, o sobrenatural e o real se misturam de um jeito desconcertante. O livro é dividido em três contos aterrorizantes: O Espreitador, Dia das Mães Maldito e Photophobia. Cada um carrega seu próprio tipo de pesadelo e garante que o leitor termine a leitura olhando por cima do ombro.

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