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Fanarts de Fim dos Tempos: Parte 2

fim dos tempos

Há algumas semanas, publicamos algumas fanarts do primeiro episódio de Fim dos Tempos. Mas encontramos tanta coisa incrível nas redes que precisamos fazer mais um post para mostrar para vocês!

Antes de mais nada, a campanha de Tormenta20 é mestrada por Leonel Caldela e pode ser assistida toda quinta-feira, às 20 horas, ao vivo e de graça, pelo Twitch da Jambô Editora. Por se tratar de uma mesa canônica, tudo o que acontecer ali se torna parte da história oficial de Tormenta, então é como acompanhar os romances e quadrinhos oficiais acontecendo bem diante dos seus olhos. Além disso, acompanhando dessa forma, você pode interagir com a mesa pelo chat. Quem não conseguir acompanhar Fim dos Tempos assim, também pode assistir no próprio Twitch a qualquer momento, se for assinante, e pelo canal do Youtube da Jambô. Inclusive, o episódio mais recente foi disponibilizado no canal hoje!

Agora chega de lenga-lenga e vamos dar uma olhada no grande talento dos fãs de Tormenta com fanarts de Fim dos Tempos!

 

Fanarts de Fim dos Tempos

Se Teletubies fosse mestrado por Leonel Caldela, até o solzinho teria sede de sangue!

 

Depois do coach quântico, Rex inventou o coach fanártico.

 

Um minotauro casualmente filosofando em pixel art.

 

A revolução virá pelos orcs!

 

“Ayla wins. Flawless Victory”

 

Fim dos Tempos: Uma mesa mestrada por Christina Rocha.

 

Aguardando o remake de Fim dos Tempos em 16 bits.

 

Apenas uma fada sincera e confiável.

 

É bom, mesmo, ser cuidadoso em Arton, Rexthor!

 

“Sou eu, ave de fogo, e o calor tá de matar…”

 

“Qual o animal que come com o rabo?”

Parece que não é o Arius…

 

E encerrando por hoje, Ayla no Inktober.

 

A gente gosta MUITO de ver fanarts, memes e piadas, então continuem marcando todos com #Tormenta20! Qual sua preferida? O que vocês acham de uma parte 3? Deixem comentários logo abaixo e não se esqueçam de acompanhar Fim dos Tempos toda quinta-feira, ás 20 horas.

Veja também

Fim dos Tempos: Uma campanha de Leonel Caldela

Fanarts do primeiro episódio

Fichas de Fim dos Tempos

Aylarianna Purpúrea

Arius Gorgonius Dubitatius

Rexthor 

Kiki

Ignis Crae

Podcast Dragão Brasil 72: Me dá meu Jabuti!

Desafiando a nobreza, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, Felipe Della Corte da uma verdadeira palestra sobre seu novo super poder: pesquisar móveis para sua casa nova! J.M. Trevisan fala sobre sua última maratona com a série The Leftovers e o vício em NBA 2k21! E Karen Soarele fala sobre a incrível indicação de A Deusa no Labirinto para o prêmio Jabuti de literatura! Eeeeeeeee! Além disso, temos as dúvidas dos leitores e mais uma porção de bobagens!

Para escutar, clique no player acima.

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Twtich da Jambô: twitch.tv/jamboeditora

Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros),  Felipe Della Corte (Twitter ), Karen Soarele (Twitter | Livros).
Edição: Adonias Marques (Instagram | Portfólio)

Ignis Crae, personagem de Schaeppi

fim dos tempos

Hoje é quinta-feira, dia de massacr… digo, Fim dos Tempos, a primeira campanha oficial de Tormenta20! Mestrada por Leonel Caldela, Fim dos Tempos pode ser assistida toda quinta-feira, às 20 horas, ao vivo e de graça, no Twitch da Jambô. Por se tratar de uma mesa canônica, tudo o que acontece ali faz parte da história oficial do universos, e assistindo ao vivo você pode interagir com os participantes pelo chat. Se não conseguir assistir ao vivo, pode acompanhar mais tarde pelo próprio Twitch, se for assinante, ou pelo canal da Jambô no Youtube.

Aqui vai a última ficha de Fim dos Tempos, pelo menos até o Leonel matar algum personagem: Ignis Crae, personagem de Schaeppi, com arte oficial por Samuel Marcelino!

Ignis Crae

Ignis Crae, o golem paladino

Ignis Crae viu o seu mundo “nascer” através da vontade do seu criador, Austerion Victtus. Ao abrir os olhos pela primeira vez tudo que ele conseguiu sentir foi a paz de Marah. Mas algo dentro dele sabia que seu caminho não era a paz, mas a chama da rendenção. Ardia dentro dele com a força da eternidade de Thyatis. Ignis nasceu paladino do Deus da Ressureição.

Ignis é um golem criado na cidade de Grimere com uma única missão: reerguê-la. Austerion Victtus morreu pouco depois de dar vida a seu campeão. Mesmo assim, sabia que Ignis seria o redentor que faria Grimere renascer. O paladino rumou ao Reinado para adquirir aliados, poderes e tudo que pudesse ajudá-lo em sua tarefa. Decidido a fazer justiça e conceder segundas chances aos caídos, Ignis tem certeza de uma coisa acima de tudo: não há morte.

Ficha de Ignis

Ficha com fonte alternativa

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Fanarts do primeiro episódio

Mais fanarts de Fim dos Tempos

Fichas de Fim dos Tempos

Aylarianna Purpúrea

Arius Gorgonius Dubitatius

Rexthor

Kiki

Dragão Brasil 160: overview da edição de outubro

E cá está o overview da edição 160 da Dragão Brasil!

Matéria de capa e principais destaques

Na matéria de capa alternativa da Dragão Brasil 160, o Alexandre Lancaster nos fala sobre o Isekai, um termo nipônico que resume um clichê bastante usado na fantasia: um ou mais personagens de nosso mundo, dos dias de hoje, acaba magicamente parando em um mundo ou época distante.

A matéria ainda traz uma ilustração inédita feita pelo Diego Sá.

Ademais, a Dragão Brasil 160 conta com:

  • Dicas de mestre: nessa edição, Paladino trouxe reflexões sobre grupos de aventureiros, guildas, clãs, grupos de mercenários, sentais e outros tipos, seguindo a sugestão de um Conselheiro.
  • Toolbox: Leonel Caldela explica os muitos benefícios de fornecer aos personagens jogadores um lar, um quartel-general, uma base de operações. Enfim, um lugar seguro para descansar.

  • Caverna do Saber: Felipe Della Corte fala sobre o arsenal de mortos-vivos que está à disposição dos necromantes aventureiros em Tormenta20.
  • Gabinete de Saladino: Rogerio Saladino nos traz várias dicas de filmes de assombrar!
  • Além disso, outro destaque vai para a nova coluna da DB: Os Gloriosos Diários de Arius Gorgonius Dubitatus, personagem de Fim dos Tempos, jogado por Guilherme Dei Svaldi, que traz uma visão única sobre as aventuras da mesa canônica de Tormenta20 mestrada por Leonel Caldela.

Notícias do Bardo

A Dragão Brasil 160 também traz as tradicionais Notícias do Bardo, que anunciaram novidades sobre o Prêmio Jabuti, Tormenta20, RPG independente e Skyfall, o ambicioso projeto do Mestre Pedrok.

Resenhas

Também como de praxe, temos 3 resenhas na Dragão Brasil 160. Davide Di Benedetto resenhou Enola Holmes, lançamento da Netflix com Millie Bobby Brown. Felipe Della Corte trouxe sua opinião sobre o roguelike Hades, e Bruno Schlatter falou sobre 13 Sentinels: Aegis Rim.

Outros destaques

E enfim, temos os demais destaques. No Pergaminhos dos Leitores, os apoiadores mandaram suas dúvidas e comentários para serem respondidos pelos editores e colaboradores na edição.

No Pequenas Aventuras desta edição, o Davide Di Benedetto nos leva numa aventura de terror. Enquanto em Chefe de Fase, o Thiago Rosa nos trouxe informações de como utilizar três personagens de The Boys em aventuras.

Na adaptação de outubro, que é capa da edição, o Thiago Rosa e o Bruno Schlatter trouxeram os minijogos como uma interação competitiva de perseguição e sobrevivência para 3D&T.

Nesta edição, temos o conto “O Tribunal Flutuante” de Davide Di Benedetto, uma narrativa sobre a justiça sendo feita em um navio de três velas que vai em direção à fronteira. A tradicional Gazeta do Reinado traz notícias do mundo de Arton.

No Encontro Aleatório, Glaucco Lessa traz dicas sobre como mover e ajustar as engrenagens para criar cenas na sua aventura. Bem como em Tesouros Ancestrais, J.M. Trevisan e Marlon Teske falam sobre o uso correto (ou ao menos proveitoso) da magia.

Sobre a Dragão Brasil

A Dragão Brasil é uma revista de RPG, literatura fantástica e cultura nerd. A princípio, vendida nas bancas na década de 90, agora ela está de volta desde 2016 em formato digital, sendo desenvolvida pela mesma equipe dos primórdios. Todos os meses, traz conteúdo inédito de grandes nomes do mercado nacional com adaptações, contos, resenhas, notícias e dicas para mestres e jogadores.

A revista é mantida por meio de financiamento coletivo recorrente, ou seja, ela existe graças aos leitores! Seja você também um dos nossos apoiadores e receba conteúdo exclusivo todos os meses! Quanto mais pessoas se unirem a nós, mais metas serão batidas e melhor a revista fica. A partir de R$ 7, você já garante sua revista e nos ajuda neste projeto!

Bençãos da Deusa — Diferentes maneiras de jogar RPG: Presencial, Online, Texto, Guilda

Diferentes maneiras de jogar RPG

A quarentena fez com que um grande número de RPGistas procurassem diferentes maneiras de jogar RPG. Apesar destes formatos já existirem, ainda eram desconhecidos pra muita gente. Os número divulgados trimestralmente pelo Roll20, uma das maiores plataformas de RPG Online, mostram o imenso crescimento na quantidade de mesas, inclusive no Brasil. Mas quais as diferenças desses formatos?

RPG Presencial

Jogar de forma presencial é obviamente a forma mais antiga e tradicional de se aventurar em mundos de ficção, apesar de muita gente que chegou mais recentemente ao RPG nunca ter jogado desta forma. RPG presencial é reunir o grupo todo (mestre e jogadores) em um mesmo espaço físico para jogarem, rolando dados e usando fichas de personagem em papel, apesar de muita gente também ter “automatizado” estes aspectos, usando aplicativos de rolagem e fichas e livros em PDF pelo celular. É uma forma divertida de se reunir na casa dos amigos. O maior impeditivo é a necessidade de ter pessoas que morem na mesma cidade para jogar.

RPG Online

É a forma que mais cresceu durante a pandemia. Grupos presenciais se transformaram em grupos online, mais gente conheceu e teve mais tempo para jogar estando em casa, popularizando essa forma de jogo. Em geral, para jogar RPG online, você precisa de um grupo, livros, fichas como em um grupo presencial, com a diferença de que as sessões acontecem em ambiente virtual. O grupo faz uma chamada de áudio, com ou sem vídeo, por alguma plataforma de comunicação; algumas já apresentam até a possibilidade de instalação de programas de rolagens de dados, e tudo acontece por ali. Boa parte dos grupo também usa ferramentas para mapas, combates, imagens e rolagem de dados, onde é possível que todos visualizem e organizem as cenas. Assim, é possível jogar com pessoas de qualquer lugar, contando que tenha uma boa conexão com a internet, o que pode ser um problema.

RPG por Texto

RPG por texto é bastante comum desde o início da internet, mas muita gente ainda não conhece. Costuma ser jogado em fóruns ou plataformas e aplicativos de comunicação por texto. Cada jogador descreve por texto suas ações na cena, enquanto o mestre media e descreve as coisas da mesma forma. É mais demorado, pois a partida não está acontecendo simultaneamente para todos, mas é ideal para quem não tem uma boa conexão com a internet ou tempo para se reunir com o grupo. Pode ser um exercício de escrita bem interessante, e as cenas e ações acabam sendo mais detalhadas.

RPG de Guilda

É bem parecido com jogar de forma online, mas tem suas peculiaridades e por isso ganhou destaque aqui. é um grupo geralmente grande de pessoas que estão em um mesmo fórum ou servidor onde cada um tem seu personagem. Os mestres criam missões e quem estiver disponível naquela data e horário se dispõe a jogar aquela aventura, ganhando recompensas e assim evoluindo seu personagem. Cada fórum ou servidor têm suas próprias regras de criação e evolução de personagens e de recompensas. Por ser uma quantidade em geral grande de pessoas (e falo aqui até em centenas), muitas regras originais do jogo escolhido precisam ser adaptadas de modo a funcionar. A grande vantagem é não depender da disponibilidade de todos; mesmo que alguém não possa jogar, provavelmente outro assumirá o lugar, e você pode encaixar as sessões dentro dos seus horários livres.

Existem cada vez mais ferramentas que ajudam na expansão e facilitar o acesso ao hobby. Apesar de serem diferentes maneiras de jogar RPG, todos levam à mesma coisa: se divertir. Agora, é encontrar qual formato fica melhor para você e se aventurar mundos afora.

Kiki, Personagem de Katiucha Barcelos

fim dos tempos

E vamos a mais uma ficha de Fim dos Tempos! Hoje temos Kiki, personagem de Katiucha Barcelos

Fim dos Tempos é a primeira campanha canônica de Tormenta20. É mestrada por Leonel Caldela e pode ser acompanhada ao vivo e de graça, toda quinta-feira às 20 horas, no canal da Jambô no Twitch. Mas o que seria uma “campanha canônica?” Isso quer dizer que tudo o que acontece faz parte da história oficial de Tormenta, tanto quanto os livros. Por isso, é uma grande oportunidade de acompanhar novas histórias de Arton acontecendo bem na sua frente enquanto interage com os jogadores pelo chat. Quem não conseguir acompanhar ao vivo, pode assistir a qualquer momento pelo Twitch, se for assinante, ou pelo canal do Youtube da editora.

Ah, agora também temos versões de todas as fichas com uma fonte alternativa, em uma versão de legibilidade mais acessível!

Sem mais demora, aqui vai o perfil e a ficha de Kiki, com arte oficial por Samuel Marcelino.

Kiki

Kiki, a medusa barda

Kir’zanaath cresceu com sua mãe e sua tia, numa casa de livros e música. Contudo, era ainda muito nova quando a paixão de sua mãe pelos livros virou uma estranha obsessão. Ela escrevia sem cessar, treinava a filha, fazia com que Kiki estudasse, decorasse conhecimentos e histórias. O mínimo erro era motivo de recriminações. O aprendizado passou a ser uma prisão. Um dia, sem que a criança entendesse o que estava acontecendo, elas saíram de casa, numa fuga desesperada. Foram acossadas por homens estranhos que as chamavam de monstros. Kiki foi aprisionada num navio pirata. Nunca soube o que aconteceu com sua família.

Não sabe quanto tempo se passou na escuridão até que alguém a libertou. Um homem gentil a levou a Nova Malpetrim, onde ela passou a viver numa taverna que a empregou, com um casal que a criou como se fosse filha.

Mesmo ela sendo uma medusa e eles humanos.

Kiki finalmente saiu ao mundo para criar suas próprias histórias, viver suas próprias aventuras. Não aguenta ficar parada, não aguenta o escuro e a solidão. Quer viver intensamente… Porque talvez o que aconteceu com sua mãe possa também acontecer com ela.

Ficha de Kiki

Ficha com fonte alternativa

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Arius Gorgonius Dubitatius

Rexthor

Ignis Crae

Karen Soarele é finalista do 62º Prêmio Jabuti com romance ambientado em Tormenta

Nesta quinta-feira (22) foram anunciados os finalistas da 62ª edição do Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do país. A autora Karen Soarele é finalista na categoria Romance de Entretenimento, com o livro A Deusa no Labirinto, publicado pela Jambô Editora.

A Deusa no Labirinto é um romance de fantasia épica que mescla inspirações da era medieval com o antigo Império Romano. Ambientado em Tormenta, o maior universo de fantasia do Brasil, narra a revolução das elfas e humanas mantidas escravas no reino dos minotauros, em um contexto de magia abundante e presença de entidades divinas impactando na vida dos mortais. Lançado na Bienal do Livro Rio 2019, o livro é finalista do Prêmio AGES, do Prêmio LeBlanc e do Prêmio Jabuti.

Karen Soarele

Karen Soarele tem 32 anos, nasceu em Assaí-PR e cresceu em Campo Grande-MS, cidade na qual iniciou sua carreira literária. Morou por três anos em Halifax, Canadá, e desde 2018 fixou-se em Porto Alegre. É graduada em Publicidade e Propaganda pela Uniderp-Anhanguera e mestranda em Escrita Criativa na PUCRS.

Karen é autora de seis romances de literatura fantástica: Línguas de Fogo, Tempestade de Areia, A Rainha da Primavera e A Canção das Estrelas (independentes), A Joia da Alma e A Deusa no Labirinto (Jambô Editora), além de diversos contos em antologias. Além da carreira literária, atua como Gerente de Marketing da Jambô, onde foi responsável pela comunicação da campanha de financiamento coletivo Tormenta20, que bateu o recorde nacional em 2019, tendo levantado quase R$ 2 milhões no Catarse.

A Deusa no Labirinto

No oeste do mundo conhecido, o Império de Tauron se ergue supremo.

Em uma terra onde os fortes oprimem os fracos com a justificativa de protegê-los, elfas e humanas são mantidas escravas nos haréns dos minotauros. Assim determina a lei do império, concebida conforme a lei divina do Touro em Chamas.

Ninguém se opõe. Nem os senhores, satisfeitos com o poder acumulado, nem os servos, doutrinados a obedecer. Os outros reinos, temerosos das legiões táuricas, se acovardam. Os deuses, indolentes, apenas assistem à miséria dos mortais. Todos fecham os olhos para a perversidade da escravidão. Chegou a hora de fazer algo a respeito.

Em A Deusa no LabirintoKaren Soarele (A Joia da Alma) aborda a mais controversa das sociedades de Arton. Um farol de paz e progresso em um mundo selvagem, a civilização táurica alcançou a glória, mas a um custo terrível. Quando uma elfa decide agir contra este regime, desencadeia eventos que irão mudar para sempre o Império de Tauron, o Reinado de Arton e o próprio Panteão.

Mais informações

Para mais informações, confira os links da autora aqui.

Podcast Dragão Brasil 71: Clube do TPK!

Role inciativa, pois hoje o podcast da Dragão Brasil está de matar!

Leonel Caldela revela um dos grandes pesares de sua vida de mestre e narra com detalhes escatológicos alguns dos TPKs sofridos por seus grupos de jogo; Rafa Dei Svaldi conta sobre suas contribuições como consultor de tragédias na aventura Fim dos Tempos e nos dá a receita de seu novo drink favorito que serviria facilmente como combustível de foguete; Felipe Della Corte fala um pouco mais sobre o design dos encontros da Jornada Heroica e das peripécias de seu grupo de jogo em Arton quando ele ainda era um jovem inocente; enquanto Camila Gamino chora a perda de seus personagens queridos em situações tragicômicas e tenta não sucumbir aos encantos do clube dos mestres malvados! Nas dúvidas dos Conselheiros, dicas de como lidar com a morte e ressurreição de personagens, principalmente por conta de acidentes de percurso durante aventuras…

Para escutar, clique no player acima.

Para baixar, clique no link correspondente com o botão direito e escolha “Salvar como”.

Para ainda mais conteúdo, assine a Dragão Brasil. Assim, receberá mais de 100 páginas de RPG e cultura nerd todos os meses: dragaobrasil.com.br

Twtich da Jambô: twitch.tv/jamboeditora

Créditos
Participantes:
Camila Gamino (Twitter), Leonel Caldela (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter ),
Edição: Adonias Marques (Instagram | Portfólio)

Rexthor, Personagem de Rex

fim dos tempos

Hoje tem Fim dos Tempos! A campanha canônica, ou seja, que faz parte da história oficial de Tormenta, é mestrada por Leonel Caldela e está chegando ao sexto episódio. O esquenta de hoje conta com a ficha de Rextor, o bárbaro jogado por Rex!

Fim dos Tempos pode ser assistido toda quinta-feira, às 20 horas, ao vivo e de graça pelo Twitch da Jambô. Assim, dá para interagir com o pessoal da mesa em tempo real pelo chat. Quem não conseguir acompanhar ao vivo, tem acesso aos episódios a qualquer momento se for assinante da plataforma, ou pelo canal oficial do Youtube da editora.

Confira logo abaixo o perfil e ficha de Rexthor, personagem de Rex, com arte oficial por Samuel Marcelino!

Rexthor

Rexthor, o humano bárbaro

Nascido nos Ermos Púrpuras, o jovem Rexthor era um aprendiz de guerreiro e caçador cuja liberdade foi tirada por magia. Os magos dizimaram sua aldeia e levaram-no para suas masmorras, no odiado Reino da Magia, o local chamado Wynlla. Em Wynlla, Rexthor foi aprisionado junto a outros guerreiros de várias partes do mundo. Ouviu histórias sobre o resto de Arton apenas através desses homens e mulheres, sem conhecer nada com os próprios olhos. Sofreu experimentos e viu seu corpo ser infundido com substâncias desconhecidas. Os magos diziam que eles não eram pessoas de verdade porque não eram “abençoados por Wynna” e os colocavam para lutar em suas arenas, para seu divertimento. Uma dessas arenas em especial era a mais terrível: o Abismo, uma masmorra onde o gladiador deveria sobreviver a um labirinto cheio de armadilhas.

Um dia, uma mulher misteriosa fez uma aposta com o mestre de Rexthor. Se o jovem gladiador sobrevivesse ao Abismo, seria libertado. Uma aposta que não fazia sentido, mas por alguma razão o mago concordou. Rexthor nunca viu a mulher, apenas ouviu sua voz. Mas foi ela que conquistou sua liberdade, pois ele achou um túnel de saída do Abismo que ninguém jamais notara. E emergiu muito longe de Wynlla, perto das Colinas Centrais de Zakharov.

Um devoto da sorte, Rexthor confia das “Deusas” da Sorte, do Azar e do Caos. Ele sabe que, quando tudo parece pior, elas estão do seu lado.

Ficha de Rexthor

Ficha com fonte alternativa

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Aylarianna Purpúrea

Arius Gorgonius Dubitatius

Kiki

Ignis Crae

Elessa, a amaldiçoada paladina de Thyatis

Thyatis

A história que irei contar hoje é cheia de terror, mistério e… mortos-vivos.

Tudo começou quando decidi que não iria jogar de ranger ou druida. Sairia da minha zona de conforto e pegaria uma classe mais “agressiva” em batalha, trocaria o arco por uma espada e teria que levar penalidade em locomoção por usar armadura. Delícia.

Se eu dissesse que demorei para decidir que classe eu jogaria, estaria mentindo. Desde que li sobre o Paladino de Thyatis eu soube que eu queria ser imortal (insira aqui uma risada maligna). Criei minha primeira e, por enquanto, última paladina. Elessa. Num resumo grosseiro ela era de Tamu-ra, fugiu da Tormenta numa aventura marítima que quase a matou afogada, teve uma revelação em sua quase morte e acabou virando uma devota do deus da ressurreição e da profecia.

A paladina de Thyatis

Para quem não tem muita familiaridade, um paladino de Thyatis, além de outros poderes concedidos, também tem a dádiva de voltar a vida quando morto. Isso, porém, não o torna invencível. Há a Morte Verdadeira, algo que tirará, definitivamente, a vida do devoto e que só poderá ser revelada (pelo sumo sacerdote ou pelo próprio deus) após uma missão ser cumprida. E a Morte Verdadeira pode ser com qualquer coisa! Picada de abelha, envenenamento por uma planta minúscula, afogar com a própria saliva, ser decapitado pelo Arsenal…

Voltando, eu estava bem feliz. Ia de peito aberto nas batalhas, fazia meus discursos regados de moral e bons costumes, movia meus cabelos lisos e negros dramaticamente a cada “espadada” bem dada. Tudo ia bem e acabaria bem se o mestre não fosse um projeto de Leonel Caldela. No nosso grupo havia um mago. Este jogador era preguiçoso e não montou um background decente para a sua personagem. O mestre sorriu com as várias possibilidades na frente dele.

Não vou contar tudo o que aconteceu, pois isso dá outra história, mas resumindo: o coitado estava todo estropiado, careca (cabelo era motivo de orgulho para ele) e cheio das maldições. Até cortei os meus belos cabelos de tamuraniana e ofereci para meu pobre companheiro calvo. Ou seja, o mestre não perdoava. Aparentemente a minha imortalidade era dádiva demais, então ele conseguiu amaldiçoar a minha paladina de Thyatis.

As desvantagens de ser “imortal”

Agora tire as crianças da sala, a coisa vai ficar sinistra: Toda vez que a Elessa morria, eu tinha que jogar um D6 para ver quantas rodadas ela ficaria como ZUMBI. Nesse estado não havia amigo ou inimigo. Quem estivesse na frente dela levaria porrada sem dó, sem piedade. Não podia falar, não podia escolher qual arma usar, não podia escolher o alvo ou se preferia não atacar. Ela virava uma máquina maluca de matar. A pele ficava verde, os olhos sem vida e opacos não miravam em lugar nenhum, o corpo curvado se jogava para cima de quem estivesse mais perto. Numa dessas eu quase matei uns companheiros. Os diálogos eram mais ou menos assim:

— Juro que não queria cortar seu braço, desculpa!
— Você ainda consegue andar? Desculpa!
— Ouch! Não era para tirar esse 20 contra meus parça. Segura as tripas aí que já eu te curo.

Meus companheiros resmungavam e batia a cabeça na mesa toda vez que eu chegava perto da morte. O mestre, rei da sadismo, gargalhava. Eu chegava a ver ele tremendo de excitação! Era monstruoso, grotesco, infame! Confesso, eu adorava… Não fazia muita questão de me curar durante a batalha e ia completamente alucinada com a espada em mãos.

Moral da história: Sair da zona de conforto pode render os momentos mais insanos, imprevisíveis e divertidos numa campanha. E não há mal nenhum em mudar algumas regras para ajudar o jogo à dinâmica do grupo. 

E você? Tem alguma história engraçada de quando saiu da zona de conforto na mesa? Conta para a gente nos comentários!

PS: Nunca chegamos ao fim da campanha, então irá viver como eu, sem saber qual seria a Morte Verdadeira de Elessa.
Durmam com isso, crianças.

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Crônica do RPG: Quando o suporte do grupo decide atacar primeiro e perguntar depois

Assista Fim dos Tempos, uma mesa canônica por Leonel Caldela

Arius Gorgonius Dubitatius, Personagem de Guilherme Dei Svaldi

fim dos tempos

O episódio 5 de Fim dos Tempos já está em nosso canal do Youtube! E para colocar vocês no clima do massacr… digo, da aventura, trazemos a ficha de Arius Gorgonius Dubitatius, o personagem de Guilherme Dei Svaldi!

Fim dos Tempos é uma mesa canônica de Tormenta20. Isso quer dizer que aquilo que for jogado vai fazer parte da história oficial de Arton, tanto quanto qualquer romance ou quadrinho oficial. O mestre é o temível Leonel Caldela, um dos criadores de Tormenta e narrador de RPG sanguinário, impedido apenas por Nimb de matar todos os personagens jogadores.

Vocês podem assistir Fim dos Tempos ao vivo e de graça toda quinta-feira, às 20 horas, no Twitch da Jambô. Esse é o jeito mais divertido, já que dá para interagir com o pessoal da mesa pelo chat em tempo real (e é um método à prova de spoilers). Quem não conseguir assistir ao vivo, ainda assim pode assistir a qualquer momento no Twitch, se for assinante, ou depois pelo canal do Youtube da Jambô!

Agora vamos ao que interessa: perfil e ficha de Arius, personagem de Guilherme Dei Svaldi, com arte oficial por Samuel Marcelino!

Arius Gorgonius Dubitatius

Arius Gorgonius Dubitatius, o minotauro nobre

Primogênito de uma família tradicional do Império de Tauron, Arius nasceu para um futuro glorioso. Ou, ao menos, era isso que o pai dele, o Senador Glavus, esperava. Mas o velho minotauro não contava com a natureza do filho — em uma nação de conquistadores e tiranos, Arius tinha a mente de um filósofo e a alma de um poeta.

Como podemos nos considerar protetores dos mais fracos se não garantimos a eles sequer a liberdade?” questionava o jovem… Questionamentos que envergonhavam Glavus perante outros políticos e generais.

No ano em que Arius deveria ingressar nas legiões, Tiberus já enfrentava a pior ameaça de sua história: a própria Tormenta. Glavus sabia que o filho, mais interessado em estudar do que em lutar, não sobreviveria aos demônios aberrantes. Então, usou sua influência para fazer com que ele fosse alocado a uma legião longínqua, a XIV da Grande Savana, nas fronteiras do Império. Um posto sem honra alguma, mas um no qual o filho ficaria seguro… E não traria vergonha à família.

Quando o serviço militar de Arius terminou, ele não voltou para Tiberus. Em vez disso, partiu em busca daquilo que sempre quis —conhecimento. Na região das Colinas Centrais, o jovem minotauro espera encontrar a chave para destruir a Tormenta. Só voltará para o lar de sua família quando puder provar para seu pai que a força não é a única forma de poder.

Apesar de vir de família rica, Arius carrega consigo apenas seu antigo equipamento militar e alguns pergaminhos místicos — último presente de seu tutor, o escravo élfico Luriel. Carrega também a vergonha de ser herdeiro de uma família culpada de escravidão… E crimes ainda piores.

Ficha de Arius Gorgonius Dubitatius

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Aylarianna Purpúrea

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Kiki

Ignis Crae

Como narrar em um evento de RPG

evento de rpg

Narrar em um evento de RPG é uma ótima oportunidade para quem busca melhorar suas habilidades como mestre, testar um sistema diferente ou apenas fazer novos companheiros de aventuras. Entretanto, existem algumas diferenças a se considerar quando nos preparamos para narrar em um evento, comparado a um jogo que narraríamos para nossos amigos.

Neste artigo, eu vou dar algumas dicas para você se preparar e narrar em eventos sem preocupações.

Leve personagens prontos

Antes de mais nada, em um evento de RPG normalmente não há tempo suficiente para criar fichas de personagem, portanto sempre leve personagens prontos. Procure criar de cinco a sete opções de personagens, de acordo com os principais arquétipos do cenário do jogo, e explique em poucas palavras o conceito de cada um.

Claro, você pode apenas montar a ficha numericamente e deixar lacunas para serem preenchidas pelo jogador do personagem – como nome, gênero, personalidade, histórico, etc. Entretanto, assuma que você pode receber pessoas que nunca jogaram RPG antes, então tente dar alguma dica de como interpretar cada personagem, seja listando algum detalhe do histórico dele ou algum traço de sua personalidade.

Da mesma forma, é importante que as fichas sejam simples e que contenham todas as informações sobre poderes e habilidades do personagem. Isso vai ajudar seus jogadores a entenderem que opções de ações têm e agilizar as resoluções durante o jogo.

Explique o jogo rapidamente

Seus jogadores podem ser novatos no hobby ou apenas novatos no sistema que você vai narrar, portanto, antes de começar, dê uma breve explicação sobre o jogo. É importante que essa explicação seja apenas o suficiente para entender o básico do sistema e do cenário, sem entrar em minúcias de regras.

Por exemplo, “Os personagens são aventureiros em um mundo de fantasia em busca de fama e riquezas. Quando eles fazem alguma coisa arriscada, vocês rolam um dado de 20 lados, somam um bônus e tentam tirar um resultado maior que um valor de dificuldade.”

Deixe para explicar o resto no decorrer do jogo, à medida em que for precisando. Também explique brevemente o que cada personagem faz. Não se preocupe em detalhar cada mecânica agora, dizer que um personagem pode curar o grupo e que o outro pode conjurar uma bola de fogo é o suficiente.

Use bem o seu tempo

Outra grande diferença tem a ver com a limitação da duração do jogo. Em um evento de RPG, normalmente só podemos narrar one-shots, ou seja: uma aventura com começo, meio e fim em uma única sessão, com duração de três a quatro horas. Portanto, dê preferência a aventuras curtas e descomplicadas, em que os jogadores não tenham dificuldade de entender qual é o objetivo.

Além disso, não tenha medo de apressar o ritmo se o jogo chegar a impasses. Pergunte como cada jogador deseja abordar a situação e peça uma decisão do grupo, resolvendo a cena e cortando para o próximo momento. O seu objetivo é que todos saiam da mesa tendo experimentado uma história completa, portanto pense em quais cenas poderiam ser encurtadas ou removidas, caso necessário. Aventuras mais estruturadas, do tipo “railroad”, são as mais indicadas nessa situação.

Jogue com segurança

Você provavelmente não conhecerá as pessoas que jogarão na sua mesa – e talvez elas não se conheçam entre si. Portanto, ferramentas e atitudes que buscam manter o jogo um espaço seguro são ainda mais importantes em um evento de RPG.

Primeiramente, evite utilizar temas sensíveis, que possam deixar seus jogadores desconfortáveis. Representações de machismo, racismo e homofobia devem sempre ser evitadas. Além disso, tortura e descrições extremas de violências devem ser tratadas com cuidado. Sempre inclua um aviso sobre potenciais temas sensíveis na divulgação de sua mesa e a classificação indicativa apropriada.

Entretanto, as pessoas têm diferentes experiências e é impossível saber que tópicos em particular são incômodos para os seus jogadores. Uma boa ferramenta para se utilizar nesse caso, é a Carta X, do John Stavropoulos.

Pegue um cartão em branco (ou um pedaço de papel), desenhe um X bem visível e coloque-o no meio da mesa. Explique aos jogadores que, se alguma coisa desconfortável ocorrer durante o jogo, eles podem tocar ou levantar o cartão, sem precisar dar nenhum tipo de explicação. Caso isso aconteça, modifique a cena que acabou de ocorrer ou avance para o próximo momento.

Em jogos online, ao invés de usar um cartão, você pode orientar os jogadores a sinalizarem um “X” com os braços, se estiverem usando vídeo, ou enviar um “X” no chat de texto. Não esqueça que você também pode usar a Carta X se os jogadores fizerem algo que faça você se sentir desconfortável!

Divirta-se!

Por fim, relaxe a aproveite a experiência. Lembre-se que RPG é uma conversa e que todos estão ali para se divertir. Dê espaço para que os jogadores explorem seus personagens e não tenha medo de seguir com as sugestões e ideias deles.

Ao narrar em um evento de RPG, além de contribuir para a divulgação do hobby, você conhece diversas pessoas que lhe apresentarão novas perspectivas sobre jogar e narrar. Apenas vá preparado, seja paciente e fique de olho na duração da mesa e no bem-estar de seus jogadores. Bons jogos!