Categoria:Entrevistas

Dan Ramos fala um pouco sua história com o RPG, com a Tormenta e seu papel no Tormenta20

Uma das coisas mais comentadas no Tormenta20 nas comunidades de fãs, foi a cara nova que o RPG da Tempestade Vermelha ganhou na sua versão mais atual. Para saber um pouco mais sobre o artista por trás dessas mudanças, chamamos JV Teixeira, vencedor do Crônicas da Tormenta Volume 3 e do Curtos & Fantásticos Volume 1, para uma rápida conversa com designer, ilustrador e Diretor de Arte da Jambô Dan Ramos, sobre sua história com o RPG, com o mundo nerd e com a Tormenta!

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Como foi o seu primeiro contato com RPG?

Eu posso dizer que já nasci meio nerd. Tomei mais interesse que o normal por desenhar e ler quadrinhos por conta dos meus pais (minha mãe desenhava e meu pai lia gibis) e assim frequentava bancas de revista desde cedo. Nos anos 90, sempre via entre minhas Wizards (revista que falava do mercado de quadrinhos na época) e comics umas revistas estranhas sobre esse tal RPG.

Até que na escola, no fim da década, um amigo nos mostrou um jogo maluco em português de Portugal. Era o famoso D&Dzinho da caixa vermelha! Aquela primeira aventura foi esquisitíssima, misturando loucuras saídas das referências do mestre de videogames e anime – mas foi incrível! Depois veio AD&D, Paranoia, Cyberpunk e eu sabia que nunca mais ia parar.

 

 E o seu primeiro contato com Tormenta, você lembra o que mais te chamou atenção no cenário?

Nossa campanha de AD&D no ensino médio era num cenário homebrew do mestre, que usava muito material da Dragão Brasil. Quando saiu a saudosa DB 50 apresentando o cenário — que nada mais era que uma junção do material original da revista em uma casa própria — a gente automaticamente transportou nossa campanha pra lá.

Uma das coisas que mais me brilharam os olhos foi a relação dos deuses com os mortais e sua “humanidade”, sendo realmente personagens como os nossos (sempre gostei de mitologia grega, em que os deuses são muito atuantes). Em segundo lugar, o mapa extremamente aberto, um problema pra muitos, pra mim era incrível! Sempre fui muito de inventar minhas próprias coisas, e Tormenta foi um cenário que crescia diferente comigo, adicionando minhas criações ao material oficial e gerando minha própria versão com os anos. A Tempestade Rubra, é claro, também me deixava maluco, aquela ameaça que assustava até os NPCs poderosos do cenário, quem dirá os jogadores!

 

Como você se sentiu ao descobrir que seria o responsável pelo projeto gráfico de um livro tão aguardado como Tormenta 20?

Lá vem mais uma história. Como disse antes, eu tinha minha versão personalizada de Tormenta. Pelos idos de 2011 fiz um logo e uma capa fake com as minhas ideias, só de brincadeira. Pessoal na internet gostou, dentre essas pessoas, um senhor chamado J.M. Trevisan. Eu já participava ativamente do mercado e tinha dado uns toques na marca de 3D&T para o Marcelo Cassaro, e a chamada do Trevisan e do Guilherme Dei Svaldi foi algo incrível! A Jambô ia fazer uma nova versão da marca e da identidade visual e eu tinha sido escolhido. E aí veio o Tormenta RPG que vocês conhecem, um orgulho que sempre levei pra vida (e muita gente me reconhecia por isso).

De lá pra cá, a vida acabou me afastando de Tormenta, tanto como jogador quanto profissionalmente. Então, quando o Gui me chamou pra fazer a identidade visual nova de Tormenta para a edição de 20 anos, foi como uma volta pra casa! Voltou a nostalgia, voltou a alegria de trabalhar com os velhos amigos de novo. Agora, como diretor de arte e artista gráfico da Jambô e voltando a jogar e mestrar em Tormenta, ninguém me tira mais de Arton!

Comparação entre a marca antiga (cima) e a atual (baixo) de Tormenta20 (fonte: @danramos.art)

A quantidade de apoiadores que o projeto conseguiu no Catarse gerou alguma pressão na hora de trabalhar no livro?

Naaaah, que é isso. Brincadeira! A responsa de fazer um livro com tamanha expectativa era bem pesada não só pra mim, mas pra toda a equipe. Aprimorar um produto que já era líder de mercado, especialmente com um resultado de campanha desses, foi sinceramente o maior desafio que já tive até agora.

Tenho o orgulho de dizer que vi todo mundo dar o seu melhor, e o resultado é que o jogo não só está na sua melhor encarnação, como a gente conseguiu entregar um material encantador e bem resolvido, com uma identidade única e (espero) bem duradoura.

Espero que o público goste, aliás, do que ainda estamos cozinhando, porque vem muita coisa boa por aí!

 

Para finalizar, quais são os artistas que mais te inspiraram a entrar no meio e como o trabalho deles te influenciou?

Não posso deixar de falar aqui dos artistas cujos painéis eu admirava nos meus livros de AD&D, Shadowrun e outros. Boris Vallejo, Jeff Easley, Clyde Caldwell, Frank Frazetta e outros talentos que me despertaram a vontade de ser artista de fantasia. Sacadas de diagramação como os textos sobre painel de Castelo Falkenstein (coisa de Mike Pondsmith, que cobrava o escanteio e chutava pro gol), Peggy Cooper e Dawn Murin e suas ótimas soluções para (respectivamente) os cores de AD&D e D&D 3ª Ed., entre outras, me inspiram até hoje enquanto diretor de arte. Sem esquecer de artistas brasileiros incríveis de RPG, como André Vazzios e Greg Tochinni, que me inspiravam a estar um dia nas páginas da DB e nos livros de RPG de verdade. Espero ser referência e inspiração pra alguém um dia!

Você pode acompanhar o trabalho de Dan Ramos pelas redes sociais dele ou aqui na Jambô

Um Brasil fantástico e transmídia: entrevista com Enéias Tavares

UM BRASIL FANTÁSTICO E TRANSMÍDIA: ENTREVISTA COM ENÉIAS TAVARES

Na última semana, eu conversei com o escritor e pesquisador Enéias Tavares, autor de Juca Pirama – Marcado para Morrer, publicado pela Jambô. Na ocasião, falamos sobre escrita criativa, produção transmídia e o universo expandido de Brasiliana Steampunk, série composta de livros, quadrinhos, jogos e série audiovisual.

Enéias Tavares me contou um pouco sobre suas inspirações, processo de criação e escrita, porque produz conteúdo transmídia e o que podemos esperar para o futuro da Brasiliana Steampunk. Confira a entrevista abaixo:

UM BRASIL FANTÁSTICO E TRANSMÍDIA: ENTREVISTA COM ENÉIAS TAVARES

A grande inspiração da franquia Brasiliana Steampunk veio de A Liga Extraordinária. Mas de quais outros lugares vem a inspiração para as histórias desse universo?

Como qualquer projeto criativo, Brasiliana é um caldeirão de diferentes ingredientes, temperos e criaturas. Ao lado da Liga Extraordinária eu colocaria nossos clássicos, pois foram eles que me deram as vozes narrativas iniciais para a escrita do primeiro livro, A Lição de Anatomia do Temível Dr. Louison. Mas há outras fontes ali. Minha Porto Alegre retrô é muito inspirada pela New Orleans de Anne Rice e meu Louison deve muito ao Dr. Lecter de Thomas Harris. Por outro lado, é também um livro sobre corações partidos e estraçalhados. Os leitores saberão do que estou falando. À época eu estava terminando um relacionamento de mais de dez anos, o que acabou também marcando um pouco da energia visceral, violenta e apaixonada do livro.

O Brasiliana Steampunk traz personagens clássicos que adoramos, mas também, cenários reais, instituições e movimentos que dão toda uma nova dimensão à história, como o Brasil do início do século XX, a maçonaria e o movimento positivista. Qual é a maior dificuldade que você encontra em trazer esses elementos para a ficção? E como é a pesquisa para isso?

A dificuldade é muitas vezes tirar o pé do rigor histórico e saber que estou escrevendo ficção, não um documento de época. É que o passado tem disso, não? Ele é fascinante e te absorve inteiramente, sobretudo pelo modo como a história se repete e volta e meia surgem figuras um tanto parecidas com as de outras épocas. Além  disso, o Brasil tem esse problema grave de não ter um passado valorizado, uma memória de si próprio. Então, vejo Brasiliana como um laboratório no qual eu e os leitores podemos entrar na máquina do tempo e visitar esse que foi, sobretudo um tempo que poderia ter sido e habitar esse cenário, unindo tanto a surpresa do que de fato aconteceu com a experiência lúdica de você recriar essa experiência em literatura fantástica, em jogos, em quadrinhos e no audiovisual.

O que mais te atraiu no personagem Juca Pirama? Por que ele mereceu um reconto steampunk? 

Felipe Reis, inicialmente, pois a criação desse personagem foi bem diferente do que costuma ocorrer quando pensamos em roteiro audiovisual. O tradicional é primeiro você escrever e depois ir buscar com o ator para interpretá-lo. Com Juca e Capitu foi o inverso, pois já tínhamos os atores – Felipe Reis e Thais Barbeiro. Então, foi um exercício de ver quais personagens poderiam encaixar nesses dois atores fabulosos. Sobre Juca Pirama, falamos de um personagem trágico e central para entendermos a história da nossa literatura e a importância de Gonçalves Dias, um de nossos maiores poetas.

Assim, reviver a energia do guerreiro indígena marcado para morrer que mescla magia e jogo de cintura, com uma personalidade um tanto ladina e alquebrada pela vida, parecia mais que adequada para uma recriação steampunk, um gênero que mergulha na marginalidade, na inadequação social e em tantos outros temas definidores para a nossa cultura brasileira, tanto de ontem como de hoje.

Qual é a maior diferença entre o Juca Pirama que vemos no livro (Juca Pirama – Marcado para Morrer) e o Juca Pirama que vemos na série (A Todo Vapor)? 

Boa pergunta. Não se trata de uma adaptação. Para quem trabalha com transmídia, o exercício aqui é pensar especificamente – respeitando cada mídia – como uma história faz sentido na literatura e como ela fez sentido no audiovisual. Então, o que acontece é seguinte: Na linha do tempo da série, o romance se passa um ano antes do que vemos na série audiovisual.

Então, para responder a sua pergunta, o Juca de Marcado para Morrer está aprendendo a viver nas ruas, a se virar sozinho, a conhecer sua própria noção de justiça e a entender que seus dias de magia estão no passado. Na série, essa trama é complementada pelo encontro com Vitória Acauã, que desperta em Juca um novo interesse pelos enigmas arcanos que ele julgava esquecidos. Acho que ler o livro e ver a série é uma experiência bacana nesse sentido, porque há um arco único ali no que diz respeito ao Juca. O mesmo estou buscando com Capitu, cujo romance prequel está em produção nesse exato momento.

Por que contar uma história usando transmídia? O que te atrai para esse jeito inovador de storytelling?

Como muita gente, eu adoro e consumo a tríade literatura, quadrinhos e audiovisual. Acho incrível como essas três possibilidades narrativas tem potenciais tão diversos e propiciam experiências tão únicas. Então, em um primeiro momento, o que me fascina são as estratégias narrativas de cada mídia. A forma como literatura usa palavras, os quadrinhos imagens e texto e o audiovisual tudo isso além de música, efeitos especiais e tantos outros recursos.

Há um crescendo de dificuldade também: literatura é feita por uma pessoa, quadrinhos por duas ou três, já o audiovisual, por dezenas. Então é uma alquimia crescente que me interessa muito. Já o transmídia acabou me fascinando por possibilitar essa interação, não pensando adaptações e sim pedaços autônomos de histórias que começam num lugar e te levam a outros. Para consumidor de universos expandidos como eu, que adora Harry Potter, Game of Thrones, Marvel e Star Wars, além de Tormenta – uma referência desse tipo de experiência em nosso país – trata-se de um laboratório único para se contar histórias. 

Para você, quais são as maiores diferenças entre escrever um livro, um roteiro de série e um quadrinho? Ter experiência com produção de conteúdo transmídia ajudou a transitar entre esses meios?

Começando pelo final da pergunta, foi um processo de aprendizado na medida em que os projetos surgiam. Como consumidor, conheço literatura, cinema e quadrinho. Mas produzir para elas são processos muito diferentes e escritores e escritoras precisam atentar para isso. É comum levarmos nossa mente literária para o roteiro de quadrinhos ou de audiovisual, produzindo longos diálogos, passagens narrativas detalhadas ou sonoridades específicas – marca do que escrevo, sobretudo pela minha relação muito forte com poesia e teatro. Mas essas duas mídias são essencialmente visuais, então começar por palavras poder ser um problema.

No caso dos meus roteiros para quadrinhos, eu sempre começo rabiscando no caderno de desenhos e montando layout de página. Há um exemplo disso nos Extras de A Todo Vapor! Web Quadrinho. Eu e Fred Rubim também ministramos uma Aula Aberta disponível no Youtube sobre nossa produção em que cada um desses estágios é detalhado. Já no audiovisual o desafio é financeiro, além de logístico. Antes de escrever uma linha, havia um prévio diálogo com Felipe Reis sobre quantos atores teríamos, quantas locações, efeitos especiais que seriam ou não possíveis, então é um trabalho bem mais colaborativo. Aos que desejarem saber mais sobre esse processo, Felipe Reis detalhou toda a produção da série numa entrevista bem bacana no portal CosmoNerd.

Então, Mariana, para sumarizar a resposta, é um exercício múltiplo que vai te ajudando e enriquecendo tua escrita. Juca Pirama Marcado para Morrer é um projeto literário, mas perpassado pela experiência da série e já prevendo uma possível versão cinematográfica. Já Parthenon  Místico, meu romance mais recente, lançado pela DarkSide Books, é uma experiência literária e transmídia, uma vez que há uma série de expansões do livro acessíveis através de um QR Code especial que dá acesso a uma seção secreta no site de Brasiliana. 

Quais são os planos para o Brasiliana Steampunk no futuro? Podemos esperar adição de mais personagens clássicos e, quem sabe, outras mídias?

Há a produção de um RPG em curso, além de outras ideias que estamos tendo, como um Board Game e mais histórias para as mídias com as quais estamos trabalhando. É um trabalho infindo, com cada mídia demandando uma energia específica, voltada para diferentes públicos e mercados. A primeira temporada, por exemplo, está recebendo legendagem em inglês e espanhol para ser lançada no mercado internacional da Amazon Prime Video. Além disso, há um corte de longa-metragem saindo e um projeto escolar fabuloso que iremos anunciar em breve, com primeiras ações começando no início de 2021.

Além disso, o que posso adiantar é que o romance seguinte de A Todo Vapor!, Capitu & o Enigma da Esfinge está em processo de escrita e que eu e Felipe Reis estamos buscando parcerias para dar continuidade ao universo audiovisual, seja ele no cinema, na TV ou em ambos. Veremos o que o futuro nos trará. A única certeza que temos: É que seguiremos a todo vapor na exploração desse Brasil retrofuturista que ainda tem muito o que nos revelar.

Saiba mais sobre Enéias Tavares

Enéias Tavares é professor, escritor, tradutor e produtor transmídia. Trabalha na UFSM desde 2012, onde fundou o ORC Studio Laboratório de Economia Criativa. Desde a adolescência, ele sonha em trabalhar com ficção e cultura pop. Além disso, sempre sonhou em integrar o Castelo da Jambô. Juca Pirama Marcado para Morrer é um sonho realizado também por isso. Mais de sua produção no site do autor.

Começa a "A Todo Vapor! Special Week" com lançamentos, lives e conteúdos imperdíveis, da Brasiliana Steampunk

Acompanhe a A Todo Vapor! Special Week

Essa entrevista integra a Semana Especial A Todo Vapor!, promovida pela Brasiliana Steampunk para comemorar os seis anos de existência da franquia. A Jambô é apoiadora do projeto. Por isso, preparamos uma série de ações para comemorar essa semana. Teremos entrevistas, lives e lançamentos. E para garantir conteúdos exclusivos e conferir a programação completa, inscreva-se aqui.

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Dia Nacional do Vendedor de Livros — Entrevista com Freddy Mees

Hoje, 14 de março, é Dia Nacional do Vendedor de Livros! Aqui na Jambô, quem melhor representa esse papel é o Freddy, responsável pelas vendas dos livros da editora para livrarias de todo o país. Fizemos essa entrevista para vocês conhecerem um pouco do trabalho dele!

Antes de mais nada, qual é sua função na Jambô? O que você faz no seu dia a dia?

Sou o gerente de vendas PJ da Jambô Editora. Sou responsável pela comunicação com as lojas e livrarias que entram em contato conosco, auxiliando-os na aquisição de nossos produtos.

Além de vender livros de fantasia, RPGs e quadrinhos, você também é fã? Como é trabalhar como vendedor de algo que também é seu hobby?

Sim, principalmente de RPG. É muito gratificante trabalhar com os produtos que se tem afinidade. Facilita na hora de sugerir títulos e me deixa na expectativa de ver os materiais chegando. Também é bem legal poder ver os lançamentos antes de todo mundo.

Dos livros que você já vendeu com a Jambô, qual é o seu favorito?

O Tormenta RPG, com certeza, até porque eu venho acompanhando ele desde que era uma revista, e agora, estou tendo a oportunidade de participar do novo projeto do sistema (Tormenta20).

5 mulheres falam sobre 5 heroínas de Tormenta

O mundo de Arton é cheio de perigos e oportunidades para aventuras, e também é o lar de mulheres corajosas, fortes e inteligentes. A gente aqui na Jambô resolveu celebrar esse dia perguntando para 5 mulheres quem são as heroínas de Tormenta que elas mais admiram.

Da esquerda para a direita:

 

GOLINDA

“Golinda é uma personagem que você respeita. Ou melhor, quando a Golinda fala, você obedece. Ela sabe melhor do que você. Ou você concorda com isso, ou ela te convence com uma surra de frigideira.”

(Karen Soarele é autora de A Joia da Alma, A Deusa no Labirinto e As Crônicas de Miríade)

 

GWEN

“Sempre achei uma mulher forte, decidida e que acima de tudo valoriza o conhecimento. Ela tem todas as qualidades que eu admiro – e até os defeitos também. A Gwen é uma dessas personagens incríveis em quem a gente se espelha pra sermos melhores na vida real.”

(Camila Gamino da Costa é pedagoga e cosplayer)

 

LISANDRA

“Adoro a Lisandra, de Holy Avenger. É fascinante acompanhar o crescimento dela, junto com suas angustias, suas descobertas e seu amadurecimento. Ela tem personalidade própria e se tornou um marco de Tormenta para mim.”

(Ana Cristina Rodrigues é escritora, tradutora, leitora crítica e editora)

 

SHIVARA SHARPBLADE

“Você quer liberdade? Lute! A sua voz vai ser ouvida se não ter medo de bradá-la com a força de uma rainha. Tremo só de ouvir mencionar a toda poderosa Shivara numa campanha. Quero ter esse mesmo efeito quando crescer.”

(Marcela Alban é autora de Astral)

 

VANESSA DRAKE

“Vanessa Drake! Porque além de ser uma mulher decidida e implacável, deixa claro que a maternidade não apaga a personalidade e os desejos do indivíduo. Mães também são gente! E chutam bundas!”

(Elisa Guimarães é revisora, tradutora e editora)

 

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Para tornar essa data ainda mais especial, estamos com 20% de desconto até o dia 16/03 em obras protagonizadas ou criadas por mulheres. Para isso, use o cupom leiturafantastica na compra das obras abaixo:

A Deusa no Labirinto, de Karen Soarele

A Joia da Alma, de Karen Soarele

• Crônicas de Dragonlance: Volume 1 – Dragões do Crepúsculo do Outono e Volume 2 – Dragões da Noite do Inverno, de Margareth Weis e Tracy Hickmann

Astral (versão digital), de Marcela Alban

• Série Crônicas de Myríade: Línguas de Fogo, Tempestade de Areia e Rainha da Primavera, de Karen Soarele

Crônicas de Minas Gamedevs, de Flávia Gasi e Kaol Porfírio

Histórias de Terror para Crianças Estranhas, de Rebeca Puig e Rebeca Prado

Navio Dragão, de Rebeca Prado

Saudade, de Melissa Garabeli e Phellip Willian

• Mercenário$ Volume 1, Volume 2, Volume 3, Volume 4 e Especial, de Fran Briggs e Anna Giovannini

• Faith Volume 1 e Volume 2, da Valiant

Alice no País dos Pesadelos, de Jonathan Green