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“Background misterioso”: A preguiça do jogador e a vingança do mestre

background em rpg

A história que vou contar hoje vem com uma lição de moral que TODO jogador de RPG deveria levar para a vida: a importância de criar um background para o seu personagem.

Cadê o backgroud que devia estar aqui?

Eu mesma era muito preguiçosa para criar uma história antes da aventura, um porquê o meu personagem estar ali, suas motivações, passado trágico, medos, amores… Tenho amigos que faziam um verdadeiro conto épico com datas, nomes e árvore genealógica. Um orgulho!

No entanto, tive um amigo que não se preocupava muito com isso e acabou criando o background mais preguiçoso e clichê de todos. Nem preciso resumir, ele era um mago que não se lembrava do seu passado, não tinha pais e havia sido criado por um homem que virou seu mestre. Fim.

O mestre (um daqueles amigos que desenvolve uma história fantástica a cada personagem que joga), sádico como é conhecido, até deu a chance dele criar algo a mais para incrementar o personagem, mas o inocente disse que já estava bom.

Foi com o sorriso do mestre seguido de “Você que sabe” que me fez perceber que o coitado do mago (preguiçoso, mas coitado) seria o alvo da vez.
Vocês já se ferraram muito no RPG? Tipo, tudo de ruim que poderia acontecer, acontecia logo com o seu personagem? Mas não pergunto isso sobre um dia de campanha, ou uma luta/desafio específico. O mago se ferrou a campanha inteira. INTEIRA.

“Não ter um background me dá liberdade para criar o que eu quiser.”

O mago perdeu suas magias, descobriu que seus pais faziam parte de uma organização do mal e que o abandonaram, teve um arco todo de busca ao seu mestre que estava preso numa gruta, em tamanho gigante, sendo comido vivo por vermes e morrendo na frente do nosso amigo ferrado depois de um triste discurso. Esse último foi traumatizante (rindo de nervoso aqui).

Eu morria de dó, claro, mas me divertia a cada expressão de tristeza do mago quando o mestre começava a rir malignamente na rolagem de dados. Teve uma vez que ri muito porque (não lembro o porquê) ele ficou careca, como um cosplay chateadíssimo do Ripp (Ledd). Mas a gozação deu lugar à caridade, e minha paladina de Thyatis (sim, a zumbi) doou parte do seu cabelo para que o companheiro de aventura usasse como peruca.
Ficou ridículo, pelo menos na minha imaginação.

Lição dada, lição aprendida

Apesar dos pesares, o mago fez uma campanha muito boa! Conseguiu se reinventar, criou formas de usar sua magia limitada em situações de perigo e salvou nossas vidas. Por fim, a sua jornada foi a mais épica e acabou sendo o ponto principal da nossa campanha em certo ponto. Mesmo que ele não tivesse se esforçado tanto e preferisse ser apenas um personagem sem grandes histórias que queria se aventurar,. Daria um ótimo livro.

Não joguei novamente com esse amigo depois, mas fiquei sabendo que ele mudou muito e que hoje cria histórias mais consistentes e bem amarradinhas, movido pelo medo de ser torturado novamente.

Não há problema algum em ter um personagem misterioso e com um passado que precise ser um segredo, isso também é background. Meu conselho é que conte pelo menos ao mestre a sua história e deixe que ele te ajude a manter o enredo e enriquecer ainda mais o seu personagem.

Não seja preguiçoso e boa campanha!



Baú Referencial: Muv-Luv Alternative

Os horrores da Invasão Beta para Brigada Ligeira Estelar

Em Brigada Ligeira Estelar, a seção Baú Referencial não traz adaptações de cenário — ele busca, em outros animes, ideias e conceitos aplicáveis à ambientação.

E a franquia Muv-Luv Alternative vive um bom momento em particular para isso: enquanto lá fora foi anunciada uma nova animação para 2021 (Muv-Luv Alternative: The Animation), por aqui temos um de seus derivados sendo exibido em TV aberta: Scharzesmarken, na Rede Brasil.

Tendo em conta as origens do cenário, não deixa de ser surpreendente: tudo nasceu como um mero… eroge (ou seja, um jogo erótico) escolar. Mas conseguiu uma surpreendente migração para o mainstream.

E quem não conhece a série deve estar achando que perdi o juízo.

Como Assim… Eroge?

A primeira série — Muv-Luv Extra — era um simulador de romance escolar aonde o protagonista se envolveria com várias meninas. Contudo, a cada jogo novo, ele pularia para outra linha de tempo alternativa.

No segundo jogo — Muv-Luv Unlimited — ele cairia em um cenário de história alternativa com invasores alienígenas e robôs gigantes. Mas, para surpresa geral, eles chamaram a atenção de um público maior.

Assim, foram feitas versões dos jogos sem cenas de sexo — e veio Muv-Luv Alternative, ambientada nessa linha de tempo nova, tornando-se uma franquia de mecha bem sólida por si só.

Hoje, Muv-Luv Alternative nos traz mangás, light novels, um RPG com dois suplementos até agora, dois animes (Muv-Luv Alternative: Total Eclipse e o citado Schwarzesmarken) — e, claro, videogames.

O Mundo de Muv-Luv Alternative

Uma raça monstruosa — os BETA — foi avistada em Marte em 1958, chegando à Lua em 1967… e à Terra em 1973, sabe-se lá como.

Aparentemente eles não são uma raça inteligente mas, sim, uma espécie de praga cósmica — se multiplicando como formigas e destruindo tudo pelo caminho.

Agora a humanidade está à beira da extinção, dependendo de pilotos de robôs gigantes para tentar virar a mesa. No entanto, a maior ameaça pode não ser os monstros — mas os próprios interesses políticos e militares humanos…

Para piorar, a Guerra Fria não acabou.

Em Total Eclipse, acompanhamos um grupo de pilotos de provas trabalhando para desenvolver um equipamento experimental capaz de mudar os rumos da guerra. Já em Schwarzesmarken, acompanhamos a linha de frente em uma Alemanha Oriental (mal-)escrita como se fosse uma extensão da Alemanha Nazista.

E em Brigada Ligeira Estelar?

Temos duas possibilidades aqui. A primeira, e mais óbvia, é a frente Proscrita.

É presente tanto em Total Eclipse quanto em Schwarzesmarken. Claramente é uma Ficção Científica Militar de tom árido (recomendamos uma olhada aqui e aqui), aonde os personagens podem ter mortes horríveis e golpes de misericórdia podem ser uma bênção.

Uma abordagem funcional é enxergar os Proscritos como se fosse uma força da anti-natureza, existindo apenas para matar e destruir. O suplemento Arquivos do Sabre pode ajudar nesse sentido.

Há referências úteis nesse sentido. Por exemplo, os Zygoteanos do cult A Odisseia da Metamorfose, de Jim Starlin: eles invadem mundos para explorá-los e abandoná-los, deixando-os sem vida.

A Campanha do Lado Sombrio

A segunda possibilidade é uma campanha nos moldes de Scwarzesmarken.

Nela, vocês não são necessariamente maus, mas trabalham para forças sombrias e estão sujeitos à suas intrigas e decisões mal-intencionadas. Por exemplo, imaginem um esquadrão de pilotos novatos da Guarda Regencial de Tarso com o cérebro formatado pelo discurso supremacista local.

Quem sabe, em um “gesto político de boa vontade”, eles sejam cedidos para a frente proscrita.

Mas e se isso na verdade tiver sido feito com o objetivo de encobrir um plano de espionagem e roubo de tecnologia inimiga com as bênçãos do empresariado tarsiano?

Dessa forma, temos tudo: personagens bois-de-piranha, superiores nada confiáveis e a certeza de se estar trabalhando com os vilões e nada poder fazer.

Por último: eu não poderia ser honesto com o material sem abordar esse aspecto…

Seja Sexy!

Apesar do reposicionamento da marca, originalmente Muv-Luv era um eroge e assim, alguns desses elementos se tornaram parte de sua identidade.

Dessa forma, temos o motivo de termos muito mais mulheres do que homens nos esquadrões. Ou dos trajes de pilotos serem colantes e tão… reveladores quanto aos atributos físicos de cada um.

Lembrem-se então: personagens jovens, bonitos e com os hormônios borbulhando são obrigatórios. As tramoias de bastidores se confundem com as tensões sexuais. Jogos narrativos como Monsterhearts podem emprestar ideias para essa dinâmica na mesa de 3D&T.

No entanto isso ainda é uma campanha de robôs, com muitos combates. Não deixem isso se tornar um Eroge na mesa de jogo — mas se vocês preferirem assim, não temos nada a ver com isso e já não é mais assunto nosso…

Até a próxima!

Twitter de Brigada Ligeira Estelar: https://twitter.com/BrigadaEstelar
Blog oficial de Brigada Ligeira Estelar: https://brigadaligeiraestelar.com/

Instagram de Brigada Ligeira Estelar: https://www.instagram.com/brigadaligeiraestelar

Podcast Dragão Brasil 79: Build Cyber Ninja

Direto do pendrive de hackers bugados, chegou seu podcast favorito!

Na última edição do ano, Karen nos conta a traumática experiência de receber a maior ofensa da vida na internet; Della e Trevisan passam um bom tempo discutindo os pontos altos, médios e muito baixos de Cyberpunk 2077; e Camila Gamino entrega o que resta de sua alma a World of Warcraft! Também sobrou uma boa dose de besteira e tempo para responder as dúvidas dos Conselheiros! O podcast entra em recesso para as festas, mas volta em breve (menos o Trevisan, que vai estar de férias)!

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Se quiser ainda mais conteúdo, assine a Dragão Brasil. Assim, receberá mais de 100 páginas de RPG e cultura nerd todos os meses: dragaobrasil.com.br

Twtich da Jambô: twitch.tv/jamboeditora

Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Karen Soarele (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter), Camila Gamino (Twitter)
Edição: Adonias Marques (Instagram)

A Deusa no Labirinto: Quando a fantasia critica a realidade

a deusa no labirinto

De animais falantes dispostos a livrar uma fazenda do terrível fazendeiro no clássico de George Orwell a um estado escravagista liderado por minotauros em A Deusa no Labirinto, a literatura usa do fantástico para trazer a tona discussões reais. Uma leitura, a princípio por puro entretenimento, pode levar o leitor a repensar a sociedade na qual está inserido e levanta discussões cobertas com magia e ação. 

Ficção e realidade

Ler um livro é sempre uma surpresa. Mesmo quando o gênero é claro, muitas vezes somos surpreendidos por assuntos reais e atuais contados de maneira fantástica, romântica e até mesmo aterrorizante. Utilizar a ficção como uma forma de demonstrar opiniões políticas, críticas sociais ou exemplos de superação é tão comum como beber um copo de dinamite pangaláctica. A referência não é gratuita: O Guia dos Mochileiros das Galáxias, de Douglas Adams, critica de burocracia à religião usando humor non sense para destacar o quanto o mundo e a sociedade da realidade podem ser absurdos.

Não que a literatura não possa ser criada visando apenas o entretenimento. Eu mesmo já escrevi textos guiados a recreação das pessoas. Um livro pode ensinar e divertir, muitas vezes (e aí está a genialidade da coisa) ensinar enquanto diverte. E essa é a marca de uma grande obra de gêneros como ficção científica, terror ou fantasia.

A Deusa no Labirinto: A fantasia com contexto 

A fantasia épica dispõe de mundos fantásticos, com religiões, espécies, raças e problemas criados em um universo concebido na mente do escritor. Em A Deusa no Labirintohttps://blog.jamboeditora.com.br/produto/a-deusa-no-labirinto/, Karen, Soarele transporta discussões globais para dentro de Arton, utilizando elementos de Tormenta para contar um trecho sórdido da humanidade.

A escravidão é um dos assuntos impossíveis de não serem discutidos. Ainda hoje, vemos reflexos claros dessa época cruel e suas consequências, como a violência e a normalização do racismo para os descendentes de humanos escravizados. Não deixar o passado morrer e brigar por igualdade é uma das lutas travadas diariamente por toda uma sociedade refém dos estragos causados por séculos de submissão. 

Não só o povo africano, os indígenas também sofreram sob o domínio dos brancos, e a autora deixa claro a indiferença dos escravistas quanto aos seres dominados, tratando o julgamento taurico por uma questão do forte contra o fraco, do poder contra a fraqueza.

Utilizando o medo, degradação e miséria causados por guerras antigas e a Tormenta, os minotauros usam a desculpa da proteção do exército mais forte do mundo e a cidade mais protegida, bem estruturada e em desenvolvimento constante, para permutar a serventia dos seres artorianos por uma humilhante segurança

“Uma vida de submissão, mas uma vida de segurança”

No livro, uma clériga (a velha conhecida Gwen, de A Joia da Alma) devota de Tanna-Toh, se infiltra em Tiberus, a capital do Reino Tapista e um centro escravagista, com a missão de implodir o Império militar taurico.

A intenção da clériga é objetiva: livrar humanos, elfos e qualquer criatura da tirania bovídea. Apesar de fantástica, a rotina fictícia dos escravos nos leva de volta a tempos tirânicos, remetendo a mente do leitor a vil escravidão.

Chicoteamento, encarceramento, submissão e desprezo são rotinas na cidade protegida por Tauron, o deus da força. Mesmo os escravos mais leais (mães dos filhos do patrono, inclusive) recebem chibatadas mensalmente com o intuito de lembrá-los de onde estão e quem são. Nesse ínterim, Appius, filho de um poderoso senador, se mostra um abolicionista ferrenho, contrariando os dogmas do pai e a base na qual o estado tirânico está apoiado. De uma maneira objetiva, a autora nos mostra os dois lados da moeda e ensina que o lugar de onde você vem não o define. Mesmo uma debaixo de uma carapuça grossa de couro, existe um ser sensível e disposto a ir contra tudo para defender seu ideal.

A fantasia critica a realidade

A autora descreve com maestria as perversidades sofridas por todas as espécies encarceradas, passeando por vários pontos de vista. O livro vai desde os escravos que são tratados de forma especial pelos seus senhores e por isso exercem uma função privilegiada perante os demais (e com um detalhe importante: isso não faz com que esses estejam livres do chicoteamento), aos escravos comuns, sombras silenciosas numa mansão hercúlea, dos poderosos. E ainda mostra a naturalidade de como tratam a situação como se fossem seres de bondade e preocupação, cuidando de criaturas indefesas. Uma mesma cena sentida por vários corações e mentes, guiados pelo mundo em que vivem e por toda a história oriunda de tempos maléficos. 

E isso nos insere nesse mundo de caos e tranquilidade, medo e segurança, fartura e solidão. Quando percebemos, estamos cerrando os olhos com a dor de uma chibatada, torcendo o nariz com o desprezo e vibrando com uma conquista. 

E tem mais: A autora nos leva para dentro de mentes psicologicamente destruídas pela escravidão. A narrativa nos mostra a veracidade com que uma relação abusiva e torturante, anos de conformidade regada a força e a destruição da personalidade faz. Não são apenas as marcas visíveis das chicotadas e ataques gratuitos que causam marcas. Após umas reviravolta, escravos conseguem fugir e reagem de maneiras diferentes a confusa liberdade. Alguns fogem afoitos, outros se perdem no mesmo e na insegurança e os mais frágeis psicologicamente procuram uma saída rápida para esse turbilhão de mudanças.

Uma história que resume muitas eras

A Deusa no Labirinto ainda modifica o cenário de Tormenta, e uma das qualidades do livro é o poder sucinto da autora de nos colocar a par de um universo gigantesco criado ao longo de vinte anos. Se você nunca leu nada baseado em Tormenta, não se sentirá perdido. Com doses muito bem divididas e informações inseridas em momentos exatos, o livro consegue te deixar a par de centenas de anos em poucas páginas. A leitura é um sedutor convite para se aprofundar no continente artoniano. A leitura cria o desejo descobrir mais sobre Glórienn, as guerras táuricas, o passado dos protagonistas, como surgiu a tempestade… enfim, apesar de ser um dos mais recentes lançamento desse universo, A Deusa no Labirinto é uma excelente porta de entrada para Arton.

Agora quero saber de vocês: depois desse artigo, conseguem lembrar de algum livro que usou uma roupagem para discutir problemas reais? Escreva nos comentários!

Podcast Dragão Brasil 78: A Força do Grande Antigo!

Trazido por cultistas mal-encarados, chegou seu podcast favorito!

No podcast de hoje, J.M. Trevisan compra coisas e dá suas primeiras impressões do Pulse 3, headset oficial do Playstation 5. Além disso, tráz de leve a WWE de volta ao podcast, comentando rapidinho o NXT Takeover: War Games do último domingo. Já Felipe Della Corte confessa vergonhosamente seu tempo sem jogar rpg, enquanto derrete-se falando de fornos e air fryers. Para terminar, Karen Soarele conta tudo sobre este fim de ano maluco, com a entre de Tormenta20 e a campanha de financiamento coletivo monstruosa e ciclópica do Jovem Nerd no Catarse! E claro, a gente ainda conseguiu falar umas besteiras e responder as perguntas dos Conselheiros!

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Twtich da Jambô: twitch.tv/jamboeditora

Livro novo de Eduardo Spohr: Santo Guerreiro – Roma Invicta

Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Karen Soarele (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter)
Edição: Adonias Marques (Instagram)

Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu bate recorde nacional de financiamento coletivo

No dia 4/12, foi anunciada uma campanha de financiamento coletivo para comemorar o episódio final do Nerdcast RPG. A campanha intitulada Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu é promovida pelo Jovem Nerd em parceria com a Jambô e celebra a aventura dos personagens com uma série de recompensas que incluem romances, graphic novels e estatuetas dos personagens.

O mais incrível disso tudo é que apenas 2 horas após o lançamento, a campanha bateu a meta de R$300.000,00. E em menos de 24h de campanha, quebrou o recorde nacional de valor arrecadado no Catarse!

No momento em que esta matéria está sendo escrita, o Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu já arrecadou R$ 5.260.926 e conta com quase 11 mil apoiadores!

Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu bate recorde de financiamento coletivo

Atingir 1753% da meta inicial permitiu ao projeto acrescentar muito mais recompensas do que o esperado pelo mesmo valor de apoio, tornando muito mais interessante apoiar neste momento.

Tendo atingido todas as metas estendidas propostas inicialmente, a produção da campanha criou novos círculos de metas estendidas. Neste momento, a campanha conseguiu passar pelo 2º e 3º círculos de metas estendidas.

Agora, o objetivo é fechar o 4º círculos. Confira todos os detalhes da campanha Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu em: http://nerdcastrpg.com.br/

O que é a campanha Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu

O Nerdcast é o maior podcast do Brasil! Promovido pelo Jovem Nerd, toda semana, os participantes falam sobre filmes, séries, livros, quadrinhos e outros assuntos.

Uma vez por ano, entretanto, o podcast tem um episódio especial, no qual o elenco vive aventuras épicas. Estes episódios formam o Nerdcast RPG. Na série atual, o Nerdcast RPG está enfrentando os monstros de Cthulhu.

Os três primeiros episódios já estão no ar, você pode escutar aqui. Agora, o quarto e último está chegando. Ele vai ao ar no dia 25/12. E para celebrar, foi lançada a campanha Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu!

Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu bate recorde de financiamento coletivo

Entre as principais recompensas da campanha estão:

  • Um romance em dois volumes escrito por Leonel Caldela;
  • Uma graphic novel assinada por Fábio Yabu e Fred Rubim;
  • Colecionáveis dos personagens em tamanho real e feitos em metal (o relógio de bolso de Faraday, o crucifixo de Don Azaghal, o soco-inglês de Buffalo, o cantil de O’Flanagan e o caderno de anotações de Venkman);
  • Uma estátua de Cthulhu exclusiva, limitada e numerada.

Além disso, entre as metas estendidas atingidas estavam:

  • Um livro-jogo escrito pela autora Karen Soarele;
  • Artes exclusivas e adição de páginas de histórias nos romances, graphic novel e livro-jogo.

Você pode conferir todos os detalhes da campanha Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu e fazer o seu apoio a partir de R$10 neste link: http://nerdcastrpg.com.br/

Podcast Dragão Brasil 77: Adulto aos 45!

Em entrega expressa, chegou seu podcast favorito!

No podcast de hoje, J.M. Trevisan atira pra tudo que é lado e fala de Playstation 5, Star Wars (sem o Gui no elenco, o que é um crime pelas nossas leis), Mandalorian e mais uma porção de coisas. Della vive a aventura da mudança de casa e o drama da volta ao vício em Gloomhaven. E Rafael Dei Svaldi relata uma experiência traumática de viagem no tempo com os Correios, constata que chegou à vida adulta aos 45 anos e nos conta como é o Foundry VTT, mais um aplicativo para jogar RPG de mesa à distância. E tem mais bobagens e as perguntas dos Conselheiros, claro!

Para escutar, clique no player acima.

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Para ainda mais conteúdo, assine a Dragão Brasil. Assim, receberá mais de 100 páginas de RPG e cultura nerd todos os meses: dragaobrasil.com.br

Twtich da Jambô: twitch.tv/jamboeditora

Livro novo de Eduardo Spohr: Santo Guerreiro – Roma Invicta

Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter),
Edição: Adonias Marques (Instagram | Portfólio)

Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu – Jovem Nerd e Jambô Editora unem forças!

Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu

Começou! Já está no ar o financiamento coletivo do projeto Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu, e a Jambô vai fazer parte dessa jornada produzindo todo o material da coleção. Colaborando com a campanha, você vai estar fazendo parte de uma parceria que nem os Antigos esperavam: a união entre a qualidade do produtos Jovem Nerd com a qualidade dos produtos da Jambô Editora! Você pode apoiar o projeto aqui.

NerdCast RPG, a mesa oficial do maior podcast do Brasil

O público brasileiro de podcast conhece o NerdCast. O programa é o maior e mais renomado do tipo no país, e toda sexta-feira reúne Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd, e Deive Pazos, o Azaghal, para conversar com convidados sobre diversos assuntos, como cultura pop, história e tecnologia. O NerdCast RPG é um programa especial no qual os participantes fazem uma mesa do nosso querido hobby. Nessas sessões, eles jogam em um cenário pré-Segunda Guerra Mundial inspirado no mito de Cthulhu, da obra do mestre do horror cósmico H. P. Lovecraft.

A mesa é mestrada pelo maligno Leonel Caldela, um dos criadores de Tormenta e romancista parceiro do Jovem Nerd! Suas vítim… digo, jogadores, são o Jovem Nerd, AzaghalTucanoCarlos VoltorRex e Sr.K.

NerdCast RPG: Coleção Cthulhu — recompensas incríveis por grandes artistas

O aguardado ultimo episódio da campanha vai ao ar no dia 25 de dezembro, e para celebrar o sucesso do NerdCast RPG, foi lançado o NerdCast RPG: Coleção Cthulhu, um financiamento coletivo com a edição definitiva do cenário, além de outras recompensas produzidas com muito cuidado por um time incrível de artistas nacionais!

Dentre elas, teremos um novo romance de Leonel Caldela em dois volumes e uma graphic novel por Fábio Yabu e Fred Rubim! Além de estatuetas, pôsteres autografados e pertences dos personagens em tamanho real. Já em relação àss recompensas estendidas, temos ainda mais uma graphic novel pelos artistas Alice Monstrinho e Matteo Santos e um livro-jogo pela romancista de Tormenta Karen Soarele.

Além disso, há uma recompensa especial para apoiadores do primeiro final de semana: uma estatueta do Billy!

Quando a Jambô encontra Cthulhu

Como dito, nós da Jambô somos os responsáveis pela produção das recompensas da campanha Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu. Você pode esperar então por obras com a já esperada qualidade de Leonel Caldela e Karen Soarele. Além disso, contará com toda a dedicação para entregar algo de alto nível, algo pelo qual nosso editor-chefe Guilherme Dei Svaldi e nosso diretor de arte Dan Ramos, responsável pela programação visual do Tormenta20, são conhecidos! Além, é claro, do orgulho que sentimos de estar em um projeto desses com a equipe do Jovem Nerd e artistas como Fábio Yabu, Fred Rubim, Alice Monstrinho e Matteo Santos.

“Quero participar… Onde seu assino?!”

Para participar do financiamento coletivo, basta acessar o link da campanha e fazer seu cadastro no Catarse. É muito importante preencher a inscrição com cuidado, pois é a partir dela que as recompensas serão entregues. Depois, basta escolher os apoios desejados e suas respectivas recompensas no site Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu. O frete será calculado automaticamente pela plataforma, então assim que seu apoio for confirmado e a campanha chegar ao fim, tudo estará certo para você receber suas recompensas em casa.

Agora é só se preparar para uma alta dose de nerdice e horror cósmico! 😀

 

Brigada Ligeira Estelar: o Sultanato de Escher

Uma frota espacial nômade para suas campanhas de Brigada Ligeira Estelar!

A Brigada Ligeira Estelar não está sozinha no combate aos Proscritos.

Há frentes de voluntários — e, principalmente, frotas corsárias voltadas a colaborar com o esforço de guerra contra os proscritos. A mais famosa delas é a frota liderada pela nave Cormorão, dos irmãos Almadén.

Mas a mais ambiciosa e preocupante, do ponto de vista político, é o Sultanato de Escher — comandado por  Omar Yagur Hummel-Heinz Escher, de Ottokar. Ele é mais conhecido como o Príncipe Abutre.

Omar é um nobre que virou corsário em meio ao caos da invasão interestelar. Ele atua por toda a ponta do Sabre resgatando e pilhando locais já cruzados pelos Proscritos.

Quem é Omar Escher?

Omar é nativo de Ottokar, mas descende da mistura de casas nobres remanescentes de várias ondas colonizadoras do planeta no passado. Isso explica sua ligação com tantos ramos colaterais de casas que, em alguns casos, desapareceram em seus mundos natais.

Essas casas híbridas criaram tradições próprias do caráter de “nobres em exílio” e “estranhos numa terra estranha” da sua presença em Ottokar. Entre estas, estão equipar seus herdeiros não apenas com um robô hussardo — mas com tropas — e enviá-los contra algum desafeto ou vizinho vulnerável para tomar territórios.

No caso do Omar, sua família fez inimigos demais — então, quando o pai o armou, entregou-lhe tropas e disse: “vá e conquiste, meu filho!”

Reviravolta

Mas o domínio-alvo estava BEM mais armado do que o esperado. Senhores de domínio rivais enviaram reforços para armar-lhe uma emboscada.

Quando o pai mandou mais tropas para apoiar o filho, seus rivais caíram em bloco sobre as terras temporariamente BEM menos guarnecidas da família.

Eles acabaram com os domínios dos Escher, mas Omar conseguiu escapar com suas tropas da emboscada — e as agregou a estes soldados fugidos das terras de seus pais.

Quando as coisas estavam nesse ponto de incerteza e vulnerabilidade, os Proscritos chegaram. E a desgraça de Ottokar foi a janela de oportunidade para ele e os seus se safarem — por serem, nesse exato momento, um senhor de domínio com uma tropa em movimento.

Nasce o Príncipe Abutre

Omar poderia ter virado mais um caudilho ou senhor da guerra. Porém, a forma como viu seu mundo virar duas vezes de ponta-cabeça em tão pouco tempo lhe pôs o alerta na cabeça:

“Se não puder correr mais do que a fera, corra mais do que as outras presas ao menos. Parar é morrer.”

Assim começou seu mergulho em uma trilha de nomadismo e pilhagem para viver, indo, vindo e dando voltas em Proscritos, rivais e outros para sobreviver, saqueando tudo o que pudessem carregar — e resgistrando o que não pudessem em mapas.

No processo, eles foram arrumando naves, resgatando sobreviventes e criando jeitos de mover mais gente, com mais rapidez — e mais pilhagem.

Em algum ponto do caminho, Omar comprou sua Carta de Corso, passando a ser conhecido como o Príncipe Abutre.

Surge o Sultanato

Omar e seu bando se adaptaram a viver na crista da onda do vagalhão Proscrito, chegando um pouco antes como alarme e um pouco depois como times de resgate, seja humano ou dos despojos de guerra — e eventualmente as duas coisas.

Omar tem também certa notoriedade — claramente exagerada, sem dúvida — por ter se envolvido com mais de uma donzela (das mais variados estratos sociais) resgatada nessas andanças e ao invés de ser recompensado, terminar envolvido em duelos com esposos, noivos, pais, filhos ou irmãos ultrajados…

… mas rumores são rumores. Acredita nessa fama quem quiser.

A Frota do Sultanato

“Sultanato de Escher” não passa de um nome de pretensão dado por Omar.

O tempo a tornou uma frota de refugiados e um armazém móvel — uma caravana espacial que serve de ponto de parada e comércio primariamente para seu bando, mas aberta a contato com quem ele queira manter boas relações.

As naves do Sultanato também pousam em planetas quando um lugar é confirmado como seguro mas a própria devastação e insegurança da região — locais sem infraestrutura para reconstruir, eventuais senhores da guerra dispostos comprar briga pelo terreno… ou pior, forças Proscritas — tornam difícil a esperança de se fincar raízes em algum lugar.

Mas por essa razão, Omar tem uma frota crescente em mãos, mesmo sendo primariamente composta de cargueiros cheios de refugiados não-combatentes.

Porque a Brigada Ligeira Estelar deveria se Preocupar?

O nome do Sultanato pode ser uma piada — mas também uma declaração de intenções velada.

A princípio eles parecem um misto de caravana mercante com frota corsária — mas há quem fale sobre a possibilidade de torná-la um protetorado autônomo no espaço, como algumas estações espaciais já tentaram através do precedente da Estação Parlamentar.

Para complicar tudo, eles representam um recurso estratégico preocupante — mas de grande valia — para aliados de ocasião, como o Império ao qual deve sua Carta de Corso… mas também para parentes distantes, forçados a entrar em brigas de família indesejadas. Aí tudo depende de situação e favores trocados, é claro.

Boatos e Rumores

  • o Príncipe Abutre, segundo alguns, pretende fazer da horda de refugiados o núcleo de um futuro império, assim como Falconeri o fez no passado — não apenas em suas naves mas em Ottokar, Uziel, Aliança das Seis Luas, Saumenkar, Villaverde, Winch e, inacreditavelmente… Altona. Ou será (caso isso seja verdade) que a escolha desse planeta tem algum motivo em especial?
  • Uma nave menor de sua frota aonde ele estava presente foi supostamente avistada nos limites do sistema mais longínquo do Império por piratas espaciais — junto a estranhas naves jamais vistas antes. Há quem fale de contatos seus além da Constelação… ou da captura de alguns geradores de buraco de minhoca Proscritos, permitindo a ele investigar sistemas distantes.
  • Fala-se pelos cantos: Yetta Garra de Ferro (ver Belonave Supernova) está viva e foi escondida por Omar Escher em meio a operações de resgate em Uziel. O príncipe-regente suspeita disso mas não pode acusá-lo — visto sua colaboração em esforços de reconstrução e contenção de desordem no planeta. Mas será que isso não é intriga de gente invejosa… ou que tem a ganhar com a fragilidade do poder regencial?

     

Mais Boatos e Rumores

  • De acordo com algumas pessoas, o Sultanato de Escher só existe graças a um patrono misterioso. Após esbarrarem com um grupo de membros do Círculo da Espada aonde TODOS (até as damas) tinham rixa com o Príncipe Abutre, há quem aposte nessa organização: o número de membros dela na Ponta do Sabre quintuplicou com a entrada de vários inimigos, desafetos e familiares indignados de casos passados — e enquanto Omar estiver vivo e em movimento, ela não deve parar de crescer!!!
  • Aqueles a saber da existência dos Peregrinos do Infinito tendem a apostar neles como esse patrono, se ele existir. Mesmo se eles não o forem, o Príncipe Abutre provavelmente já os conhece e certamente vê neles o potencial de grandes acordos de negócios fora dos radares das autoridades.
  • Sabe-se de tensões entre a frota do Cormorão e a frota do Sultanato. Dizem, entretanto, que o verdadeiro motivo da capitã corsária Mistral Almadén não gostar de Omar foi por ele ter dado em cima dela, ou do seu irmão Clavis Almadén, ou (dependendo da versão) dos dois. Versões mais cabeludas sugerem que ele PEGOU a ele, ou a ela, ou a ambos… e depois deu treta. Há também quem diga que eles nem se encontraram pessoalmente — mas fofoca é um telefone sem fio que não acaba mais!

Nas Campanhas de Brigada Ligeira Estelar

O Príncipe Abutre não é flor que se cheire.

Ele é falastrão e amistoso — mas trai em um piscar de olhos caso as circunstâncias mudem. Às vezes, trocando de lado múltiplas vezes na mesma história. Ou episódio. Ou cena.

Por outro lado, ele pode ser bem útil para os personagens jogadores. Ele não é apenas um corsário fazendo pilhagens — com ele, é possível fazer compras úteis de despojos de guerra. Afinal, ele ainda é um mercador.

Além disso, há coisas que não deveriam ser vendidas, e sim entregues às autoridades. Ele pode muito bem contribuir com tecnologia ilegal não-registrada para os jogadores, caso se feche um olho para suas irregularidades.

E claro, há o fato dele comandar uma frota corsária e mercante — tornando-o uma ameaça para piratas espaciais ao circular pela Ponta e pelo Fio do Sabre. Para muitos refugiados, ele se tornou uma chance de vida digna.

Por outro lado, seu comportamento… sedutor com quem lhe despertar interesse pode enfiar a ele e os personagens em encrencas: ele pouco se importa com consequências e rapidamente vai pôr o pé na estrada — mas os problemas acontecerão mesmo assim. Isso pode ser fonte de muita diversão na mesa de jogo.

Divirtam-se e até a próxima!

Arte do cabeçalho: o Príncipe Abutre em pessoa por Tabby Kink e Rodrigo de Salles.

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Resenha do livro “O Tratado dos Mil Cantos”

O tratado dos mil cantos

À primeira vista o leitor pode estranhar um pouco como foi feita a organização de apresentação de “O tratado dos mil Cantos”. O autor preferiu organizar a sua narrativa mesclando acontecimentos do passado com o presente. A partir dessa cronologia, é apresentado para o leitor uma mitologia muito rica inspirada na antiga Mesopotâmia. Neste universo as pessoas podem manipular a água, o fogo, o ar, a terra, a luz e as trevas.
Nesse sentido, compreende-se que dois poderes dicotômicos que existiam ou era temido ou era muito desejado: as trevas e a luz. Se por um lado o poder da luz é raro e muito cobiçado devido as façanhas que poderia realizar, tal como curar. Por outro lado, o poder das trevas é, de certa forma, proibido.

O Tratado dos Mil Cantos: Uma boa história é feita de bons personagens

A história nos apresenta quatro personagens manipuladores de alguns dos elementos citados anteriormente que buscam chegar a um local sagrado para a realização de um ritual que decidirá o destino daquele mundo. É a partir dessa breve contextualização que entraremos em um dos aspectos mais importantes de uma narrativa: os personagens. Todo jogador de RPG sabe que os personagens são as peças mais essenciais para a construção de qualquer texto e quando a narrativa já é fantástica isso ajuda ainda mais na formação de personalidades.

Uma boa personagem carrega consigo elementos necessários que levará a narrativa adiante. Em O tratado dos mil Cantos, o autor nos apresenta quatro personagens extremamente fortes e trabalhados. Cada um com o seu passado contribui para o momento presente do livro, mas o que mais se destaca na história é que todos eles possuem algo em comum: a perda.

O abandono do passado em busca do amanhã

Com o passar de cada página é possível estar próximo desses personagens, cada um carregando em suas histórias pessoais o fardo de precisarem lidar com alguma privação, seja de um reino, de sua família, de sua liberdade… Todos estão entrelaçadas por algo que já foi perdido em seu passado e que culminou no encontro delas no presente. A partir disso o livro nos traz para uma reflexão para além das páginas: mesmo que tenham tirado de você algo muito importante e que as vozes de outrora insistam em dizer que o caminho tende sempre ser escuro e solitário, cabe a nós, em nosso presente, pegar o que é mais forte em nós mesmos e lutar por um hoje e um amanhã que acreditamos ser melhor.

Podcast Dragão Brasil 76: Síndrome de Estocolmo Gamística

Do meio das estrelas, chegou seu podcast favorito!

No podcast de hoje, J.M. Trevisan fala tudo o que ainda não foi dito sobre seu novo filho, o Playstation 5, Karen Soarele vive uma situação de sequestro mental com o game For the King (que é bom, mas é ruim, mas na verdade é bom), Camila Gamino conta como finalmente conseguiu jogar RPG com Felipe Della Corte, e nossa estreante, Marcela Alban, autora de Astral, confessa como foi sugada para o mundo das guildas de Tormenta! Temos também as dúvidas dos Conselheiros e muita bobagem!

Para escutar, clique no player acima.

Para baixar, clique no link correspondente com o botão direito e escolha “Salvar como”.

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Twtich da Jambô: twitch.tv/jamboeditora

Livro novo de Eduardo Spohr: Santo Guerreiro – Roma Invicta

Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Karen Soarele (Twitter | Livros), Camila Gamino (Twitter), Marcela Alban (Twitter | Livros)
Edição: Adonias Marques (Instagram)

Dragão Brasil 161: overview da edição de novembro

Dragão Brasil 161: overview da edição de novembro

Prontos? Então, aqui vai o overview da Dragão Brasil 161, a edição de novembro!

Matéria de capa e principais destaques

Na matéria de capa alternativa da Dragão Brasil 161, o Felipe Della Corte nos trouxe uma novidade envolvendo o Tormenta20. A Jornada Heróica: Coração de Rubi é uma campanha completa que pode ser jogada do nível 1 ao 20, contém todos os cenários, NPCs e desafios. O livro de aventuras é uma das metas estendidas da campanha de financiamento coletivo do Tormenta20.

A matéria tem uma ilustração inédita feita pelo Ricardo Mango.

Matéria de capa alternativa da Dragão Brasil 161

Além disso, a Dragão Brasil 161 conta com:

  • Dicas de mestre: Paladino nos fala sobre como as dinâmicas de grupo podem afetar uma aventura, quais são regras e mecânicas dos grupos e quais benefícios vem com eles. Além disso, ele nos dá um exemplo de organização para Tormenta20.
  • Toolbox: Leonel Caldela nos traz mais uma parte da série sobre criação de campanhas. Dessa vez, ele fala mais especificamente sobre as tabelas de encontros aleatórios, um recurso que foi bem recebido pelos jogadores da campanha canônica Fim dos Tempos (jogada todas as quintas, às 20h, na nossa Twitch).

Toolbox da Dragão Brasil 161

  • Caverna do Saber: Felipe Della Corte fala sobre a derrota e nos dá dicas de como superar esse resultado ruim da melhor maneira.
  • Gabinete de Saladino: Rogerio Saladino nos traz o terror indiano de Ghost Stories, que pode ser visto na Netflix.
  • Além disso, temos a nova coluna da DB: Os Gloriosos Diários de Arius Gorgonius Dubitatus, personagem de Fim dos Tempos, jogado por Guilherme Dei Svaldi, que traz uma visão única sobre as aventuras da mesa canônica de Tormenta20 mestrada por Leonel Caldela.

Notícias do Bardo

A Dragão Brasil 161 também traz as tradicionais Notícias do Bardo, que anunciaram o Almanaque Dragão Brasil e falaram sore Thordezilhas, Conan: Aventuras em uma Era Inimaginável, Culto ao Lhu e Invincible Sword Princess.

Resenhas

Também como de praxe, temos 3 resenhas na Dragão Brasil 161. Davide Di Benedetto resenhou a nova série do Globoplay, Desalma. Rogerio Saladino trouxe sua opinião sobre Os Novos Mutantes, e Glauco Lessa falou sobre o novo The Twilight Zone.

Outros destaques

E enfim, temos os demais destaques. No Pergaminhos dos Leitores, os apoiadores mandaram suas dúvidas e comentários para serem respondidos pelos editores e colaboradores na edição.

No Pequenas Aventuras desta edição, o Davide Di Benedetto nos leva numa aventura espacial. Enquanto em Chefe de Fase, o Thiago Rosa nos trouxe informações de como utilizar personagens de One Piece em aventuras.

Na adaptação de outubro, que é capa da edição, o Thiago Oriebir trouxe como adaptar Genshin Impact para 3D&T.

Genshin Impact para 3d&t na dragão brasil 161

Nesta edição, temos o conto “Norte Vermelho” de Glauco Lessa. A tradicional Gazeta do Reinado traz notícias do mundo de Arton.

No Encontro Aleatório, Mestre Pedrok falou sobre Skyfall. Bem como em Tesouros Ancestrais, Paladino, Saladino, Armageddon e Cavaleiro Morto nos trouxeram regras para adaptar Holy Avenger para 3D&T e Tormenta20.

Sobre a Dragão Brasil

A Dragão Brasil é uma revista de RPG, literatura fantástica e cultura nerd. A princípio, vendida nas bancas na década de 90, ela está de volta desde 2016 em formato digital, sendo desenvolvida pela mesma equipe dos primórdios. Todos os meses, traz conteúdo inédito de grandes nomes do mercado nacional com adaptações, contos, resenhas, notícias e dicas para mestres e jogadores.

A revista é mantida por meio de financiamento coletivo recorrente, ou seja, ela existe graças aos leitores! Seja você também um dos nossos apoiadores e receba conteúdo exclusivo todos os meses! Quanto mais pessoas se unirem a nós, mais metas serão batidas e melhor a revista fica. A partir de R$ 7, você já garante sua revista e nos ajuda neste projeto!