Autor: Lux D'Arc

O Tarô do Panteão

Deuses e Heróis de Arton foi um sucesso de financiamento, ultrapassando a marca estimada e batendo várias metas. Sua recepção foi ótima, principalmente com uma das recompensas disponíveis: O Oráculo dos Deuses. A primeira carta que conhecemos foi a de Glórienn, para logo depois termos a de Valkaria. Assim, não seria legal conseguir ler suas cartas de tarô baseadas no panteão de Tormenta?

Aqui vão alguns métodos de tiragem, utilização em mesa e o significado de cada deus respectivo aos arcanos maiores do Tarô. E ainda dá tempo de garantir o seu, pois a pré–venda do “Deuserois” já está disponível!

Percepção em Arton

O tarô do panteão é um oráculo acessível, criado por pessoas do campo na falta de acesso a um clérigo de Thyatis. Usado para prever das coisas mais simples, como “o dia hoje será bom?” até uma futura gravidez — ou a próxima colheita. Se utiliza de símbolos desenhados em panos, madeiras finas com os deuses entalhados, ou qualquer coisa na qual seja possível representar os deuses de Arton.

Porém, com a popularidade crescente e alguns magos de corte usando adivinhações para entretenimento, se tornou comum entre a nobreza, como peça de decoração — além de um item mágico.

Tarô do panteão: Nas mãos de um Conjurador arcano ou divino, esse item se torna mágico, sendo um acessório menor. Ele concede +2 em Misticismo e Religião. Além disso, permite que o usuário tenha acesso a magia Augúrio. É considerado um esotérico. (mais…)

Personagens de Tormenta e suas bandeiras

Tormenta existe desde 1999, e de lá para cá muita coisa aconteceu. Desde sempre, o cenário de Arton e suas aventuras iam contra a maré do senso comum da época, abraçando um público variado.

Ainda sim, nunca foi incomum a presença de personagens diversos no cenário, uns bem óbvios e outros mais nas entrelinhas. Celebrando o mês do Orgulho, lembremos de alguns desses personagens LGBT+ presentes no maior RPG do Brasil!

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Frieren para Tormenta20

Frieren e a Jornada para o Além surge de uma leva de mangás focados na Fantasia Medieval, que se popularizou bastante nos Isekais. Porém, seguindo o caminho contrário — ao lado de Dungeon Meshi e Ateliê of Witch Hat, — Frieren abraça a fantasia como se fosse uma grande mesa de RPG sobre personagens já em níveis épicos.

Não só isso, se tornou popular por abordar questões geracionais, filosóficas e também mostrar como a magia pode ser apenas… boba. Nada além de uma forma de facilitar a vida, e como esse poder incrível é interpretado de formas diferentes por cada Arcanista.

E com isso em mente, por que não trazer esse lado mais leve da magia para o RPG? Aqui vão alguns conceitos de Frieren para se usar na sua mesa de Tormenta20! (mais…)

Em nome da Rosa — Recompensando suas personagens

Itens mágicos espalhados em uma mesa. Um pote de vidro com líquido verde, um colar de brilhante azul. Uma algibeira esverdeada e um colar com um escaravelho dourado.

No final de uma aventura, é comum termos a seguinte pergunta: “Então mestra, a gente upou?”. Ou até mesmo “Quanto de gold ficou para cada?”. Recompensar suas personagens com dinheiro ou evolução na ficha é algo bem comum nos RPGs, mas nem sempre isso será o suficiente. Por que derrotar um demônio por um punhado de dinheiro apenas?

Um título, artefato ou uma mudança significativa de status podem ser muito mais interessantes, e até mesmo criar ganchos para novas narrativas em suas mesas. E Blue Rose RPG está cheio de dicas e opções de como recompensar suas jogadoras de forma personalizada e criativa!
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Teatro Arcano – Jogando com a Magia

mulher de capuz com as mãos unidas em frente ao corpo, tendo brilho esverdeado saindo de suas mãos.

A primeira vez que eu joguei RPG foi em 2017, como complete de um grupo já formado. Jogamos o cenário de Arton, e estavam precisando de um conjurador no grupo, logo, criei Aldrich Salujah, meu Mago Qareen. A escolha de ser um mago, meio gênio, e ainda por cima devotado à deusa da magia, não foi um simples acaso, nem só uma utilização dos termos que já existiam no jogo. Percebi mais tarde que, aquelas escolhas, inconscientemente possuíam um propósito.

Esse texto é um complemento ao já antigo Abordando Recursos Mágicos. Naquela edição do Teatro Arcano, eu falava sobre como uma pessoa narradora poderia usar a magia em sua narrativa, agora, algum tempo depois, volto a falar justamente sobre esse recurso que eu tanto amo, mas pensando nos jogadores. (mais…)

Os Terrores de Arton

Vários personagens posados em um clima de mistério e terror. Ao fundo, uma lua cheia deixando a silhueta de castelos. Ao centro um vampiro com roupa de aristocrata e segurando uma taça de vinho na mão. Ao redor dele, diversos personagens com expressões sérias e escusas, incluindo um minotauro sentado em uma mesa, e uma medusa guardando a porta de uma taverna.

Arton é um mundo de problemas! E muitos deles podem ser aterrorizantes ao ponto de deixar Hellraiser no chinelo. Pelo continente ser grande, não são poucas as histórias a serem contadas, mas podemos incrementar um pouco mais os estereótipos desse gênero tão conhecido. Aqui vão algumas dicas sobre como narrar alguns dos problemas mais conhecidos de Tormenta, sob uma perspectiva diferente. (mais…)

Em nome da Rosa — Contos Românticos: Pequena Rosa Pálida

Papel com textura de pergaminho, com moldura antiga de espelho dourado e duas rosas esmaecidas no fundo

Pequena Rosa Pálida é uma Aventura dividida em duas partes, uma clássica história de amor e tragédia que se passa principalmente em Aldis. Contudo, o decorrer da história nos próximos capítulos, os levará para outros pontos do mundo de Aldea.

A ideia é que seja de dificuldade Moderada, sendo uma introdução a Blue Rose como um todo. Porém, não se acanhe em adaptar, mudar ou até mesmo reescrever caso ache necessário para suas sessões, cada mesa de jogo funciona de forma diferente.

Essa aventura inicia no nível 4 e recomenda que os personagem subam para o nível 5 ao final dela. Os personagens são livres para não se envolverem mais com o problema no final da história, mas ainda existem muitos mistérios a se resolver (mais…)

Em nome da Rosa: Personagens e Ganchos (1)

close em braço de madeira de alaúde, mostrando as borboletas de afinação

Desde o lançamento de Blue Rose, venho pensando e criando NPCs e PJs que possam se envolver em toda a trama política do cenário. Assim, aqui vão dois personagens diretamente ligados com o mundo de Aldea, podem estar em qualquer lugar do Reino da Rosa Azul e Além. Não possuem ficha, para serem genéricos o suficiente para que se encaixem na sua Série de Blue Rose, ou até mesmo em outros sistemas. Com uma descrição, história e os tipos de aventuras que normalmente se envolveriam ou contratariam as personagens

Por serem tão íntimos ao sistema, muitos dos termos aqui usados podem não ser familiares para leitores de primeira viagem, mas tudo é encontrado e explicado no livro básico de Blue Rose

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Em nome da Rosa — Manifesto de Orgulho e Identidade

Rose azul em estilo de pintura aquarela

Com o lançamento de Blue Rose, tivemos uma mesa curta com as pessoas que participaram da adaptação em português do sistema. Buquê de Espinhos teve apenas três episódios, e no primeiro existe uma cena que Elegor, personagem de Thiago Rosa,  conversa com um cocheiro e o trata por pronomes masculinos. Quando em um determinado momento essa pessoa se trata no feminino, Elegor pede desculpas e recebe a seguinte resposta: “Não importa”.

Diversas vezes Blue Rose separa pequenas seções em conversas sobre inclusão. Nenhum povo é maligno, não existe essa predestinação, cada indivíduo tem sua própria vontade e formas de agir. É injusto acreditar que um Noturno é apenas uma criatura bruta e burra que vai agir pelos músculos. Afinal, sua representação no capítulo das raças é uma família segurando um bebê.

Em outros momentos, diz sobre o quanto é necessário definir a sexualidade e gênero de sua personagem. Possuindo até mesmo palavras para identidades que conhecemos no mundo real. Como laevvel que se refere a Pessoas Não Binárias, ou caria daunen, para pessoas que se atraem por outras do mesmo sexo.

Preconceitos e discriminação são para os inimigos a serem combatidos, ou ignorantes que ainda não compreendem a pluralidade do mundo. Algo reiterado diversas vezes durante todo o texto sobre ambientação e criação de personagens.

Assim, o “Não Importa” soa diferente. Essa frase é utilizada em um contexto específico, mas em outra perspectiva, ganha impacto fora do ambiente de jogo. Você importa, o que dizem sobre você, não.

Infelizmente, a vida não é tão romântica e receptiva quanto o Reino da Rosa Azul, mas é tão diversa quanto. Esse artigo sairá durante o Mês do Orgulho LGBTQIAP+, uma época marcada pela reafirmação de nossa identidade, mas que não foi escolhida à toa. Aqui também lembramos das pessoas que vieram antes e lutaram pela causa.

O Mês do Orgulho LGBTQIAP+

 A Revolta de Stonewall ocorreu neste mês, quando as leis homofóbicas dos Estados Unidos permitiam o abuso de poder dos policiais, que resultou em um conflito que durou uma madrugada. Marsha P. Johnson, uma mulher trans preta e ativista, se tornou símbolo de resistência para muitos de nós, contestando uma sociedade que a excluía.

No Brasil, inclusive, tivemos nossa própria manifestação. Além da “Marcha Gay”, que acontece sempre nos dias 10 e 11 de Junho, houve o levante do Ferro’s bar, impulsionado pelo movimento lésbico e movimento feminista.

Pode parecer desconexo com o tema central da coluna, mas é dificil ler Blue Rose sendo uma pessoa Não Binária e Pansexual, no mês do orgulho, e não associar os temas do jogo com todas as questões, bandeiras, toda a luta que vem ocorrendo muito antes de nós. É um sistema de 2005, com sua segunda edição em 2017, e se mantém muito atual.

E mesmo que não seja intencional, Blue Rose é uma Fantasia Romântica, um gênero literário escrito principalmente por mulheres, muitas dessas ativistas do movimento feminista. Querendo ou não, a Rosa Azul nos abraça, o livro o tempo todo está se comunicando sobre a importância da pluralidade.

E não é apenas uma questão de autores queer escrevendo para o hobby, mas a cada dia que se passa, a comunidade cresce, pessoas LGBTQIAP+ formam uma grande parcela. Com folga, os eventos de RPG atualmente partilham de maior diversidade do que nos anos 90 — e alguns poucos teimam em dizer que foi a “época de ouro do rpg”.

Existe a preocupação de abraçar o público, de acolher e criar espaços seguros, e isso parte desde os livros básicos. O papel social do RPG moderno é justamente acolher aquelas pessoas que foram excluídas do próprio círculo.  Reafirmar identidades e ainda mais, garantir segurança para quem joga.

Assim, pessoas Bi e Pan não estão confusas, pessoas Gays e Lésbicas não estão apenas em “uma fase”, pessoas Trans não lhe devem “passabilidade”. Em suma, o que buscamos, seja no jogo, seja na vida cotidiana, não é apenas o respeito — isso é o mínimo —, mas o direito de existir, como indivíduo, e de importar.

Por dentro dos servidores de Tormenta

Com a pandemia, muitos fãs se organizaram em servidores para hypar, e principalmente, jogar Tormenta20 em seu lançamento. Agora, esses mesmos já estão muito bem estabelecidos na comunidade, se tornando até mesmo parte do programa de parcerias da Jambô.

Por isso, conheça agora alguns deles e participe desses Coletivos! A chegada da Coleção Arton tem movimentado cada vez mais a comunidade, e pelo Discord estamos tendo um contato cada vez mais próximo.

Organização Secreta de Tormenta20

Durante o Financiamento Coletivo de T20, foi na Organização Secreta que boa parte dos fãs se encontraram, deixando suas teorias, fichas, combos, homebrews e o que mais surgisse na época. Ali vários dos autores de Tormenta entraram e participaram dos diversos debates sobre o futuro do Cenário e do RPG.

O servidor, criado por Bruno Mendes, conhecido como Roen Midnight, tem como objetivo abraçar os fãs em um lugar só, e de lá surgem campanhas próprias, one shots, mas principalmente debates. Muitas das perguntas respondidas nos FAQs e no Supremo Tribunal Regreiro surgiram de perguntas do servidor. Além disso, auxiliaram bastante nos playtests de T20, organizando um canal com os erros e sugestões e enviando para o E-mail da Jambô.

Agora com a Coleção Arton isso não é diferente. O servidor continua bastante movimentado, e as discussões sobre o Ameaças e o Atlas surgem esporadicamente, tirando dúvidas, criando teorias ou simplesmente curtindo o evento que está sendo esse financiamento.

A Organização Secreta é um dos parceiros da Editora. Acesse para participar: https://discord.gg/GCwNJQSStK

 

Submundo de Valkaria

Também conhecido como Guilda de Eva, o submundo de Valkaria é um servidor no estilo guilda, ou seja missões são postadas e você pode jogá-las no esquema de one shots, e ir upando seu personagem ganhando XP nelas, criando suas próprias histórias. A guilda tem uma lore que anda paralela do Canon de Tormenta, por isso não existem diferenças entre o que acontece na Guilda e nos livros oficiais.

Fundada pela Morgan, e posteriormente com Momo auxiliando no comando da guilda, foi criada com o objetivo de ser um local acolhedor para todas as pessoas que entrarem, utilizando até mesmo da neolinguagem para compor o Manual de regras da Guilda, sendo um ambiente controlado e seguro de jogo.

A guilda também possui um Twitter, onde vem postando várias atualizações sobre o servidor, a Coleção Arton e de eventos futuros que ocorrerão no cânone da guilda. Para conhecer acesse o @GuildaSubmundo

O Submundo de Valkaria tem parceria com a Editora. Acesse para participar:: http://discord.gg/YcYZycH

 

Em nome da Rosa: Criando sua Personagem Heroica

Dois persongens Vasta em pé, tendo no fundo uma grande cidade com abóbada de bronze

O sistema AGE é bem difundido pela cena do RPG, mesmo assim, com cada jogo sendo lançado, novas jogadoras se interessam nele. Em Blue Rose não é diferente e por isso vamos entender melhor o passo a passo de como montar sua Personagem Heroica. Esse é um resumo do passo a passo encontrado no capitulo de criação de personagens do livro, assim, para mais detalhes, você pode comprá-lo no site da Jambô.

Quem é você?

Um dos primeiros tópicos para qualquer ficha de RPG é o conceito de seu personagem, os motivos dele querer se aventurar e ser quem é. Em Blue Rose não é diferente, e incentiva essa criação. Seu personagem é um nobre? pertence a Aldis ou de algum reino diferente? Ele pertence a um povo específico? O que sabe fazer? O que não sabe?

Aqui temos Berenice Widowghast, um Vata — uma raça que descende dos Vatazin, e são tocadas pelo arcano — que nasceu no reino Aldis, e aspira ascender à nobreza através do Teste do Cetro. Ele pertence aos Vagantes, uma nação nômade que também povoa o Reino da Rosa Azul, e sua maior especialidade é o arcanismo e a palavra.

Como se apresenta?

Agora que temos um breve resumo de quem é nosso personagem, vamos traduzir isso em números para a ficha. Blue Rose trabalha com nove habilidades, semelhantes ao sistema de Atributos dos D20, que em geral, são autoexplicativos em sua função. Para decidir seu valor, rolamos 3d6 ou por compra de pontos. Decidimos usar rolagem, e por isso, ficamos com: 7/6/9/13/10/12/6/12/9. Esses resultados, na verdade, significam os Valores Iniciais encontrados na tabela Determinando Habilidades.

Assim, em vez dos valores cheios, temos 0/0/1/2/1/2/0/2/1. E por sermos Vata, precisamos decidir algumas coisas antes de aplicar as habilidades. Se seremos Vata’sha, os “sombrios” ou Vata’an, os “verdadeiros”. Berenice será Vata’sha. Além disso, podemos escolher dois benefícios, sendo nesse caso +1 em Comunicação e Foco Inteligência (Conhecimento Cultural) — o que seria próximo ao que conhecemos como Perícia em outros sistemas..

Nossa distribuição final ficará:

Combate: 0 Comunicação: 2 Constituição: 1 Destreza: 0 Força: 0 Inteligencia: 2 Percepção: 2 Precisão: Vontade: 1

Aonde você pertence?

Aqui voltaremos ao primeiro tópico. Vagantes podem ser um povo nômade, mas também podem pertencer a determinados clãs existentes em Aldis, mas este não é o caso de Berenice, por isso, seu Antecedente, aquilo que representa sua origem, será Vagante e não Jarzoni, Aldino ou Rezeano. Assim recebemos um Foco da lista e os idiomas. Aqui escolhemos Foco Comunicação (Barganha) e recebemos Faento, o idioma Vagante, e Aldino, o idioma do reino.

Também não podemos esquecer de anotar nossas capacidades como Vata, essas são um tanto extensas, e modificam outros pontos de seu personagem, portanto vale uma passagem rápida aqui:

  • Para quesitos de recuperação de vida, somos considerados 2 pontos acima da nossa constituição.
  • Nosso deslocamento é 10+destreza, nesse caso, apenas 10 quadrado
  • Ganhamos grau novato em 1 talento arcano da lista, escolhido foi Mediativo

Como Vata’sha também recebemos Visão no escuro e luz brilhante nos cega por 1 rodada quando somos expostos a primeira vez a ela.

O que sabe fazer?

Berenice é, de certo, um diplomata prodigioso, mas ele não possui apenas uma língua de prata, ele sabe se cuidar nas situações mais perigosas, sem se expor muito, e ainda sair por cima. Ainda sim, é um personagem de primeiro nível, ainda não possui muitas habilidades, e vem aprendendo a magia aos poucos.

Nossa classe será Adepto, e como informações básicas da classe, conseguimos usar Bastões como arma, 20+constituição+1d6 pontos de vida, dando um total de 24 pontos. E recebemos também alguns talentos:

  • Um Talento arcano da lista: Treinamento Arcano.
  • Canalização Arcana: Podemos usar Façanhas arcanas por 1 ponto em vez de 2, e ao usar a façanha Canalização Poderosa, ela é considerada 1PF a mais do gasto.
  • Um Talento Inicial da lista: Conhecimento.

Lendo as letras miúdas

A princípio, nossa ficha está pronta, mas é importante notar alguns fatores. O primeiro deles é que nosso personagem tem dois Talentos Arcanos de grau Novato, um por Raça e um pela classe Adepto. Mediativo e Treinamento Arcano nos dão acesso a magias diferentes, e em ambos, de suporte e utilidade, não um ataque direto ao oponente. Mais sobre elas estarão descritas no capítulo de talentos e de magias.

Outro ponto importante é: Berenice é um personagem pensando totalmente para encontros sociais, não tem proficiências em combate direto, e evita isso ao máximo, sendo um diplomata. Sua origem Vagante permitiu conhecer muito do reino, possui assim contatos em vários pontos, em clãs e famílias diferentes.

Por fim, decida sexualidade, aparência, gênero e pronomes de sua personagem. Pode até não parecer importante, mas esses são assuntos abordados em Blue Rose, e possuem até uma seção mostrando o vocabulário próprio para o cenário. Aqui, não desenvolvi muito, mas deixei claro que Berenice, mesmo com o nome “feminino”, utiliza pronomes masculinos.