Em nome da Rosa: Personagens e Ganchos (1)

Em nome da Rosa: Personagens e Ganchos (1)

close em braço de madeira de alaúde, mostrando as borboletas de afinação

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Desde o lançamento de Blue Rose, venho pensando e criando NPCs e PJs que possam se envolver em toda a trama política do cenário. Assim, aqui vão dois personagens diretamente ligados com o mundo de Aldea, podem estar em qualquer lugar do Reino da Rosa Azul e Além. Não possuem ficha, para serem genéricos o suficiente para que se encaixem na sua Série de Blue Rose, ou até mesmo em outros sistemas. Com uma descrição, história e os tipos de aventuras que normalmente se envolveriam ou contratariam as personagens

Por serem tão íntimos ao sistema, muitos dos termos aqui usados podem não ser familiares para leitores de primeira viagem, mas tudo é encontrado e explicado no livro básico de Blue Rose

Alaúde Quatro-Folhas

“Era uma vez, um reino antigo…”

Alaúde cresceu no meio dos Vagantes, um povo de cultura nômade que viaja por Aldea. Por seu contato com diferentes pessoas, cidades e conhecimentos, desde cedo, ele desenvolveu um grande apreço por catalogar histórias e passá-las para frente. Não foi de se surpreender, no entanto, quando suas pesquisas se voltaram para Kern.

Kern é o reino sombrio, que usa da magia para escravizar. O conhecimento mágico de feitiçaria é vista com péssimos olhos no Reino da Rosa Azul, mas Alaúde tem certeza que esse poder pode ser usado para ajudar as pessoas, e até mesmo evitar desastres como a Ascensão dos Reis Feiticeiros.

Assim, ele viaja por Aldis, cantando baladas de tempos imemoriais, desde a Era Mítica dos deuses, até a revolução que libertou o povo dos poderosos Lichs. Suas histórias são celebradas e reconhecidas, mas na verdade elas são cartas abertas, um chamado para pessoas que queiram se juntar a ele na busca pelos conhecimentos antigos

Alaúde é austero, bem compenetrado, e possui um senso de humor… duvidoso. Anda sempre com um chapelão adornado com penas brancas, não se sabe a qual raça pertence, e é versado em diferentes instrumentos musicais. Anda sempre de olhos fechados, por um motivo desconhecido, e seu título de Quatro-Folhas não se deve a sua sorte, mas sim ao seu azar de sempre se envolver nas mais terríveis situações, afinal, revirar o túmulo do passado trás consigo infortúnio.

Crônicas e Séries que o envolvem, normalmente terão como objetivo resgatar/encontrar algum item de valor imensurável, e que ao mesmo tempo seja visto como escuso ou tabu. Não é raro incursões a Kern, mas ele não se limita a história dos reis feiticeiros.

 

Maya Eleonore Arantis, A Pop Star de Aldis

“Não se exaltem, tudo pode ser resolvido com uma boa conversa”

Os Arantis são uma família respeitadíssima de médicos e curandeiros, possuindo influência Além de Aldis, porém, mesmo sempre sendo cotados para tal, nunca participaram do teste do Cetro. Até que Maya mudou os protocolos. Ela não possuía talentos para a cura, mas chamava atenção por onde quer que passasse.

Seu jeito alegre e descontraído fez fama, e não longe disso, era uma poetisa primorosa. Suas apresentações eram lotadas, misturando magia e artes cênicas criando um espetáculo de brilhar os olhos. Porém esse não era seu verdadeiro talento. A diplomacia entrou de supetão em sua vida, se vendo obrigada a mediar um conflito após uma apresentação na corte de um nobre.

Maya era boa, muito boa, o que lhe garantiu certos status, influência, e cada vez menos poemas, e mais relações internacionais. Em poucos anos, sua presença era certeza que as negociações e acordos ocorreriam sem grandes problemas, principalmente para ela.

Quando informada do teste da Rosa, viu-se dividida entre a família que era contra, e a possibilidade de ser algo além do que seu sobrenome já garantia. A maior surpresa, no entanto, foi quando Cetro da Rosa Azul a recusou. Algo em seu coração não estava tão puro, causando um grande vexame, que mais tarde seria contornado. Mesmo assim, continuou sendo altamente requisitada.

Maya é uma Vata’an diferente, possuindo orelhas mais pontudas. Não deixa seu cabelo prateado de nascença, pintando-o de rosa sempre que possível. Sua fala é mansa e sedutora, trazendo aliados inesperados, sendo bem quista até no Reino do Matriarcado de Lar’tya. Contudo, ela ainda é bastante inocente e um tanto agitada. Quando está nervosa ou ansiosa, ela fala tão rápido que até perde o fôlego.

Crônicas e Sérias que a envolvem costumam ser românticas e aventurescas, além de abordarem bastante a política entre os reinos e alianças nobres. Em sua, os pedidos de Maya abrangem espionagem, informação cruzada, ou até mesmo fazer algum outro trabalho enquanto ela chama atenção do público.