Quando você entra no jogo, essa é a tela que aparece, onde temos dois menus: um vertical à esquerda (em verde) e um horizontal à direita (vermelho).
Hoje eu eu falei do menu horizontal à direita (vermelho):
Chat
Este primeiro ícone é o “Chat” e leva para o chat de texto e rolagem. É bem simples, pois é apenas isso.
Biblioteca de Imagens
Este ícone é o “Biblioteca de imagens”; ele é geral. pois toda imagem que você subir para o Roll20 aparecerá em qualquer mesa sua neste botão. Clicando no botão ‘upload’, circulado em vermelho, você abrirá a caixinha ao lado, e basta clicar em ‘choose a file’ para subir as imagens que você quiser. Isso será muito importante, pois é onde estarão todas as imagens que você irá usar na mesa: tokens dos jogadores, dos inimigos, mapas, aliados, enfim, tudo estará armazenado aqui.
Diário
Este ícone é o “Diário”: é onde ficarão as fichas do personagens, dos inimigos e cards que você quer mostrar para os jogadores durante o jogo. Clicando no botão “adicionar”, aparecerá o pequeno menu circulado em verde: em “personagens” você adiciona novas fichas de personagem em branco de acordo com o modelo que você escolheu quando criou a mesa (tanto para os jogadores quanto para você usar para os inimigos). Clicando em “panfletos” você adiciona um card onde pode colocar um título, uma imagem, um texto para mostrar aos jogadores e um texto que somente você pode ver. Porém, nenhuma delas é obrigatória, você utiliza o card como quiser. Clicando em “pasta” você adiciona novas pastas para organizar seu material: ‘Characters’ e ‘Handouts’ são duas pastas que já vêm por padrão no Roll20.
Jukebox e Coleção
Sobre o quarto e quinto ícones, respectivamente “Jukebox” (em laranja) e “Coleção” (em azul) são mais avançados, por tanto não falarei aqui, uma vez que saber usá-los não interfere diretamente no jogo.
Minhas Configurações
O último ícone é “Minhas configurações” (roxo). Vou mostrar algumas que podem ser interessantes para você.
“Reentrar como jogador” (amarelo): Você entra na mesa tendo a visão que seus jogadores terão, sem acesso às ferramentas e camadas do mestre (da qual falarei na próxima parte). É importante para você ver como sua organização está do ponto de vista dos jogadores. Para voltar, no lugar deste botão estará “Reentrar como mestre”.
“Nome de Exibição”: é o nome que parecerá na tela. Lá em cima você pode ver que embaixo, à esquerda, tem um card com meu nome; é o nome que parecerá ali. Especialmente para os jogadores pode ser legal usar o nome dos personagens durante a mesa para facilitar a interação.
“Habilitar dados 3D” e “Rolar dados 3D automaticamente” (verde): marcando estas duas opções, aparecerão dados rolando na tela quando você fizer uma rolagem pelo Roll20.
“Tamanho do player de vídeo/avatar” (vermelho): mostra o tamanho daquele card com nome e foto que falei lá em cima. Dá para deixá-lo maior, menor ou ‘apenas nomes” que tira a imagem de todos, opção que costuma ajudar a não deixar a tela poluída.
“Quero transmitir para os outros” e “Quero receber dos outros” (azul): o Roll20 tem sistema de voz e vídeo, que não aconselho usarem pois é bem ruim. Toda mesa criada por padrão vem com ambos ativados, então é necessário ir até os dois botões e selecionar em ambos a opção “Nada”.
Então, estas são as configurações básicas do menu superior direito horizontal. Espero que tenha ficado claro para vocês, e qualquer dúvida mandem nos comentáriosque eu tentarei responder. Você pode conferir a parte 2 aqui! Até mais!
Sem risadas forçadas de fundo, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, Felipe Della Corte continua sua cruzada de ódio no entretenimento, desfilando as razões pelas quais filmes para a família deviam ser exterminados da face da Terra; Camila Gamino volta ao podcast depois de uma breve passagem pelo departamento médico, e nos atualiza sobre as três (eu disse TRÊS) mesas da Jornada Heroica; por fim, J.M. Trevisan disserta sobre os vídeos de Friends sem claque (aquelas risadas no fundo) que o Della comentou na edição passada, e nos mostra Damn Fine Story, um livro muito legal sobre escrita (com mais uma rodada de porrada em quem dá spoilers). Obviamente houve tempo para bobagens e respostas para as dúvidas dos nossos estimados Conselheiros da Dragão Brasil!
Para escutar o Podcast Dragão Brasil 89!, clique no player acima.
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Não que seja novidade para alguém, mas em 8 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher, uma data usada como marco no mundo para as lutas das mulheres em busca de um mundo mais igualitário. Aqui no blog tivemos diversos posts dedicados às mulheres da casa, e decidimos compilar todos aqui para que vocês possam encontrar o conteúdo de forma mais prática.
Além disso, a Jambô vai marcar presença neste dia oferecendo um cupom de 20% de desconto em todas as obras criadas ou protagonizadas por mulheres disponíveis em nossa loja! Para participar, basta usar o cupom GRLPWR na hora de fazer a compra dos livros que estão participando da promoção até o dia 12 de março.
Aproveitando o grande sucesso de WandaVision, série protagonizada pela poderosa Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate do universo da Marvel, Elisa Guimarães fez fichas dos protagonistas da série usando as regras do RPG Mutantes & Malfeitores, já aplicando alguns poderes exclusivos do suplemento futuro Arquivos de Poder, que também está sendo traduzido por Elisa.
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, o mais novo livro da série Jogos Vorazes, escrito por Suzanne Collins, deixa um pouco de lado o ponto de vista da icônica rebelde Katniss Everdeen para explorar a juventude do vilão Coriolanus Snow. No blog tivemos uma super resenha pela nossa multi-diplomada redatora Tais Turaça Arantes.
Como podemos explorar os males do mundo real a partir da ficção de fantasia? É essa a questão de Waldir L. Santos levanta ao analisar A Deusa no Labirinto, obra da romancista Karen Soarele para o universo de Tormenta que transformou o mundo de Arton para sempre.
E já que o assunto é A Deusa no Labirinto, vocês sabiam que o livro foi finalista no 62º Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura brasileira? O livro competiu com outras obras de autores renomados e mostrou mais uma vez que não existe lugar no mundo que não possa se tornar área da Tormenta.
Astral, romance de Marcela Alban para o Selo Odisseias, começou como uma fanfic de Naruto, e Waldir L. Santos falou sobre a importância das criações de fãs para a literatura, e como muitas obras podem partir disso para ganhar vida própria.
Nossa querida tradutora amiga dos elfos, Carine Ribeiro, vem trabalhando na saga de Drizzt Do’urden desde o volume 1, lançado pela Jambô com uma nova tradução. Para facilitar a vida de quem quer se aventurar por Forgotten Realms com o elfo negro mais famoso da literatura, nós montamos este guia.
E falando em Drizzt, você já leu Rios de Prata? O 6º volume da série é também o segundo na famosa Trilogia do Vale do Vento Gélido, que será concluída em breve com o lançamento de A Joia do Halfling, também traduzido por Carine Ribeiro.
Como transformar um fanfic baseado em um anime shonen de ninjas em uma comédia romântica sobre a louca dos signos? A autora de Astral compartilhou 3 curiosidades sobre seu romance com a gente.
Sabia que cada encantamento de Gwen foi cuidadosamente construído com ritmo e métrica de poesia por Karen Soarele? Aqui você encontra curiosidades compartilhadas com a gente pela autora de A Deusa no Labirinto.
Arton é um mundo povoado também por poderosas figuras femininas. No post especial do Dia Internacional da Mulher do ano passado, trouxemos 5 mulheres para falar um pouco sobre suas heroínas preferidas de Tormenta.
Dia Internacional da Mulher com as redatoras do blog
Além disso, temos as autoras na equipe do blog da Jambô produzindo conteúdo sobre RPG e literatura:
Camila Gamino, com dicas para jogadores novatos de RPG.
Elisa Guimarães, com dicas para jogadores experientes de RPG.
Marcela Alban, com crônicas vindas diretamente das mesas de jogo.
Já estamos quase chegando aos quarenta episódios, sempre com muita emoção, romance, sofrimento e angústia. Você pode assistir a tudo isso no nosso canal no YouTube.
Conversando no nosso grupo de WhatsApp, me surgiu a ideia de criar uma playlist com temas de Joias para Lamashtu. Como o Thiago organiza a campanha em arcos (exatamente igual a um mangá), decidi que as músicas deveriam ser aberturas e encerramentos de cada arco.
Os critérios foram: as músicas precisavam ser clássicas do mundo dos animês, mas ao mesmo tempo terem uma letra que lembrasse os acontecimentos da mesa. Você pode ouvir a playlist aqui.
A seguir, os motivos por trás de cada escolha. Há alguns spoilers bem leves de Joias, então leia por sua conta e risco!
Arco de Petrynia (episódios 1–5)
Abertura: Karma — BUMP OF CHICKEN
Essa foi escolhida pelo Thiago. Tem toda a pegada de uma primeira abertura: empolgante e otimista. A letra fala de carma — um tema que acabaria se tornando recorrente ao longo da stream — e termina falando de reencontro. E o primeiro arco de Joias tratou muito sobre a reunião dos heróis, amigos há muito tempo sem se ver, e as diferenças pelas quais todos passaram.
Encerramento:Shiki no Uta — MINMI
Essa música fala do passar do tempo e das estações. Faz sentido, já que o grupo estava há muito tempo sem se ver e está prestes a passar novas estações juntos.
A letra também menciona memórias que despertam, o que pode se aplicar em parte a Zanshin descobrindo que é filho de Lin-Wu. Isso faz ainda mais sentido quando os versos falam de partir ao encontro de alguém.
Arco das Uivantes (episódios 6–10)
Abertura: HOWLING — Abingdon Boys School
As coisas ficam mais tensas e agitadas. Neste arco de Joias, o terrível elfo mercenário Mithanar está atrás dos heróis, a trabalho do culto de Lamashtu. O eu-lírico dessa música é basicamente o ego traumatizado de Mithanar: um homem embrutecido e acostumado com a violência. O título da música também faz referência às Uivantes, já que “howling” é “uivo” em Português.
Mithanar é o lobo uivante que caça os heróis sem dar trégua.
Encerramento: The Real Folk Blues — Mai Yamane
Essa música é sobre Edgar, um dos amores da Prunna. Reunidos neste arco, os dois têm muita dificuldade de se reconciliar, mesmo só como amigos. Quando Edgar se joga na frente dela para evitar um golpe fulminante de Mithanar, as coisas só ficam ainda mais tristes. Esse é o blues certo para representar isso.
Arco de Khubar (episódios 11–14)
Abertura: the WORLD — Nightmare
O vilão deste arco, Uriel, é um ex-cavaleiro do corvo que pretendia juntar os Rubis da Virtude para obrigar os deuses maiores a enfrentarem a Tormenta. O plano não é muito inteligente, mas megalomaníaco e messiânico igual ao eu-lírico dessa música.
A letra fala de amor (seu parceiro Kadaj, que não concorda com seus planos), revolução e a criação de um novo mundo, independente dos meios necessário. Uriel acredita tudo nisso e está disposto a apagar quantas estrelas do céu forem necessárias com sua Morte Estelar.
Encerramento: Life is Like a Boat — Rie Fu
Essa música basicamente reflete os sentimentos de Benthos ao conhecer Prunna. O dragão-rei e protetor de Khubar diz que ninguém o conhecia de verdade antes da meia-dríade, e é exatamente esse o sentimento do eu-lírico. A Prunna também parece se sentir assim em relação ao seu novo amor também.
Arco de Galrasia (episódios 15–20)
Abertura: BLUEBIRD — Ikimonogakari
Nessa altura do Joias, os heróis precisam ir a Galrasia para recuperar seus Rubis roubados e impedir os planos de uma velha conhecida. A abertura combina com a euforia que veio depois da derrota de Uriel e a jornada em alto-mar, com novos amores surgindo.
Não é coincidência que o refrão diga “aoi no sora” (“céu azul”, em Japonês) e a mãe reencarnada de Zanshin revelada neste arco se chame Aoi — e a pós-vida de Lin-Wu se chame Sora. Foi tudo calculado.
Encerramento: 1/3 no Junjou na Kanjou — Siam Shade
Sabe quando você ama tanto uma pessoa que não consegue nem expressar um terço do quanto a ama? Pois é, é assim que Zanshin se sente a respeito da Sedrywen desde o arco de Khubar. Apenas eu e o Thiago sabíamos, mas ao fim deste arco o mestre de iaijutsu finalmente cria coragem e se declara para a amada. Joias também tem romance que não seja da Prunna!
Essa música representa tudo o que o Zanshin sente, mas não pôde colocar em palavras.
Arco de Nova Ghondriann (episódios 21–26)
Abertura: FLY HIGH!! — BURNOUT SYNDROMES
Mais uma abertura que fala sobre voar e seguir os próprios sonhos! Essa em especial tem mais relação com Mu e sua paixão por magibol. A letra fala sobre não se importar com os outros que voam mais baixo (as pessoas da antiga aldeia de Mu) e para voar em direção ao futuro sempre.
Aliás, no fim deste arco, os heróis realmente se encontraram com o futuro, não foi?
Encerramento: Mosaic Kakera — SunSet Swish
Essa aqui pode ser encarada de duas formas. A primeira tem relação com as pequenas peças do mosaico que os heróis estavam montando para entender o simpático vilão Mikazuki, que apareceu neste arco. Cada um tentava entender quais eram seus verdadeiros planos.
A segunda visão tem relação com Mu mais uma vez. O desafiador é um verdadeiro mosaico que se monta conforme vive. Mesmo com seus tropeços e falhas, principalmente com suas qualidades e conquistas, depois de tantos encontros e despedidas, a letra revela esse lado mais melancólico de um homem que busca o próprio destino. É quase como uma reflexão de Mu sobre si mesmo.
Arco de Arton (do episódio 27 até o momento)
Abertura: Again — YUI
Nesta parte da stream, os heróis precisam revisitar vários lugares em busca de apoio para reconquistar Tamu-ra, tomada por Mikazuki e os cultistas de Lamashtu. De novo Tamu-ra está devastada, de novo precisa de heróis de toda a parte do mundo para ser salva.
Ao mesmo tempo, Enki veio do futuro. Se ele não conseguir fazer nada, a tragédia toda vai se repetir. Olhando a letra com atenção, o eu-lírico é o Enki, pedindo desculpas por voltar, podendo ver coisas que não podia antes, falando em tornar desejos realidade.
Encerramento: Kamado Tanjirou no Uta — Akano
Essa aqui arrepia tudo, né? É a perseverança em forma de música, e é por isso que dá um ótimo encerramento para este arco. Os heróis estão em seu limite, enfrentando inimigo atrás de inimigo, tudo para tentar mais uma vez. A letra repete várias e várias vezes que, apesar de tudo ter sido perdido, os heróis não têm opção a não ser continuar lutando, porque há coisas que querem proteger. Isso vale especialmente para Zanshin e Enki.
Arco de Tamu-ra (???)
Abertura: My War — Shinsei Kamattechan
Este arco ainda não começou, mas como jogador, já dá para ter uma noção do que vem pela frente: guerra. A abertura da quarta temporada de Attack on Titan não poderia simbolizar melhor o desespero, as perdas e a tragédia que nos aguardam na retomada de Tamu-ra.
Eu queria estar errado, mas convenhamos… quem narra essa mesa é o Thiago Rosa.
Encerramento: Komm, susser Tod — Arianne
E é claro que, para manter a energia lá em cima (só que não), o encerramento do último arco de Joias para Lamashtu tem que ser esse. A mistura de melodia alegre com letra cheia de arrependimento e catarse com certeza é o clima certo para o fim da história — não importa qual seja. É de se esperar um final agridoce pela frente, e nesse caso, não há nada que funcione melhor.
Provavelmente os acontecimentos do arco final de Joias vão gerar mais coincidências com as letras dessas duas últimas músicas. Eu volto aqui para atualizar o significado delas caso isso aconteça.
Guardando as joias
Quanto mais a campanha se aproxima do final, mais carinho eu crio pelos personagens, lugares e acontecimentos que vivemos juntos. Essa playlist foi só uma forma de expressar isso. Quando bater a saudade, ouçam as músicas e se lembrem das quedas do Zanshin, dos flertes da Prunna, das flechadas da Sedrywen, da irreverência do Mu e da coragem e impulso do Enki.
Mas ainda não estamos nos despedindo. Sigam a playlist e ouçam para alimentar o hype entre os episódios.
Afinal, não temos opção a não ser seguir lutando. Porque temos o que proteger.
Se perguntar pra qualquer jogador de RPG, praticamente todos vão ter um RPG preferido: aquele jogo que vocês domina as regras, conhece a lore à fundo, debate com os amigos. Eu também tenho o meu, que no momento é Tormenta20, que acompanho e amo desde que era um cenário sem sistema próprio.
Mas ter um RPG do coração não é motivo para eu não querer conhecer outras coisas, pelo contrário: eu AMO conhecer novos sistemas, novos mundos, novas concepções de jogo.
Saindo de um sistema para outro
O maior medo que eu percebo é com sair de um jogo que você domina para outro completamente diferente. Não precisa ser assim, você pode procurar outros jogos no mesmo estilo para experimentar, cuja base é a mesma. Existem vários jogos que usam o sistema d20 como base, vários jogos que se baseiam em Apocalypse World, e assim por diante. Se você sente medo de aprender um sistema completamente diferente, comece explorando os “vizinhos”. As regras não serão iguais, mas provavelmente seguirão a mesma lógica, o que torna mais fácil de aprender.
Extrapolando os limites
Eu gosto de conhecer coisas diferentes do que costumo jogar. Pode ser um pouco assustador não dominar aquele conjunto de regras, mas é muito divertido aprender algo completamente fora do meu habitual. Pegar um novo livro, começar a ler, entender como funciona, debater com os amigos do grupo. Ano passado conheci Apocalipse World, ninguém do grupo nunca tinha jogado, nem o mestre, e foi uma delícia ir descobrindo o jogo com todo mundo. A sensação de descobrir algo novo, se abrir pra testar e aprender coisas novas é ótima! Não tenha medo de se jogar em algo que é o oposto do que você costuma fazer, nem que seja pra descobrir que realmente não gosta.
Como eu faço isso?
Lendo o livro. Muitos de nós vêm de uma época onde RPG era passado praticamente por tradição oral, por não ter acesso aos livros originais. Hoje, eles estão aí, há um clique de distância. Leia, procure mesas pra assistir, teste com os amigos. É assim que se aprende um novo jogo. Eu faço parte da organização de um evento de RPG gratuito e costumo dizer que é um lugar excelente para testar novos jogos.
Joguei coisas novas, mas e meu jogo preferido?
Seu jogo preferido só tem a ganhar quando você se abre para novas experiências. Você conhece coisas diferentes que pode incorporar na sua mesa e enriquecer o jogo. Novas mecânicas, novas histórias, novas dinâmicas: tudo que você gostou de outros jogos podem fazer parte da sua mesa de RPG, assim como coisas que você não curtiu te levam a refletir sobre o que acontece no seu jogo.
Eu estou feliz só com meu jogo preferido, e aí?
E não tem problema. Cada um joga o que quiser, ninguém é obrigado a jogar outras coisas se não tem vontade. É apenas um incentivo pra quem tem alguma vontade e acaba desistindo por ficar com medo.
Jogar RPG é um hobby, tem que ser divertido. Mas se abra para novas opções, novos jogos, novas experiências e você pode se surpreender com o resultado.
Como se resolvem os problemas na sua mesa? Para Thalyandra, personagem da divina Camila Gamino, a solução é sempre uma boa pancada, e, vendo como a aventura se desenvolveu, não dá para tirar a razão dela.
Mas qual mesa foi essa? E onde aconteceu? Qual foi o sistema? Lágrimas da Dragoa-Rainha foi a primeira aventura canônica de Tormenta20. Diferente de Fim dos Tempos, que é uma campanha, Lágrimas é uma história mais contida, sendo uma aventura fechada, porém não menos interessante. Narrada com maestria pelo mestre Guilherme Dei Svaldi, essa história em três partes pode ser assistida a qualquer hora no canal Formação Fireball.
Como podem perceber abaixo, na incomparável arte de Ricardo Mango, que também é o responsável pela arte dos 20 deuses do Panteão, Thaly não está para brincadeiras, e vai, através de qualquer meio necessário, conseguir uma vitória, e, nas palavras de um certo deus maior, quando não houver chance para uma vitória, ela a criará! Lembrando que como a mesa foi jogada antes da finalização do Tormenta20, as fichas refletem as regras do playtest na época.
Thalyandra, Dahlan Clériga de Arsenal
Dahllans são as crianças por vezes nascidas do amor entre um mortal e uma dríade, um espírito de uma árvore ancestral. Nisso, Thalyandra não é uma exceção. Ela foi criada por seu pai, um marceneiro do território que um dia foi o reino de Tollon. Por outro lado, dahllans também tem uma forte relação com a natureza e sua deusa, Allihanna. Nisso Thaly divergia. A natureza era passiva demais, lenta demais, e ela queria soluções agora.
Impaciente, Thalyandra é forte defensora da filosofia “bata primeiro, continue batendo e, se o inimigo tiver como responder, talvez faça perguntas”. Não é de se surpreender que com esse tipo de pensamento e acreditando que, mais do que honra, a vitória é por si só o mais importante, Thaly é serva de Arsenal, o recém ascendido deus da guerra.
Sempre avanti pelas mãos do maior careca vivo, chegou seu podcast favorito!
No episódio desta semana, Della desabafa sobre a experiência de usurpar a Dragão e o podcast por um mês; Camila Gamino faz a vergonhosa confissão de só ter jogado TRÊS mesas de RPG na semana e revela a surpresa da Guilda dos Fanfiqueiros do Joias para Lamashtu; J.M. Trevisan conta o que fez em suas férias recheadas de Star Wars (mas ele comprou coisas?); e Mestre Pedrok dá seu testemunho sobre a tortuosa e fantástica campanha de Skyfall, rolando em seu canal na Twitch (entre muitas outras coisas). E teve MUITO espaço para discussões aleatórias, o tradicional cardápio de bobagens e respostas às dúvidas sempre pertinentes dos nosso conselheiros!
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Créditos
Participantes: J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter), Camila Gamino (Twitter), Glauco Lessa (Twitter). Edição: Adonias Marques (Instagram)
GO GO DRAGON RANGERS! Saltando dos céus como um esquadrão Super Sentai dos anos 90, chega seu podcast favorito, dessa vez em formação especial quíntupla!
Glauco Lessa nos conta suas desventuras tecnológicas dignas de um “MacGyver reverso”, acompanhadas de histórias tristes sobre suas muitas, muitas mortes de personagens. Marielle Zum Bach fala de sua abstinência de rolar dados, relembra os tempos de RPG das Minas e declara seu retorno triunfal ao Twitter para o lançamento de seu primeiro livro de poesias. Karen Soarele segue em seu ritual de transformar litros de energético em livro-jogo e comenta sobre a felicidade de inventar magias em romances sem ter que se preocupar com as regras. Felipe Della Corte fala um pouco sobre como foi viver a vida de editor da Dragão por um dia (ou mês!) e conta como desenvolveu uma matéria especialmente para a Ayla atazanar ainda mais o Leonel Caldela em Fim dos Tempos. Por fim, Camila Gamino narra o desfecho de sua jornada à Odisseia para pedir a mão de um paladino de Valkaria à própria deusa, e revela os segredos de como sua personagem ultrapassou 100 pontos de Defesa em Tormenta20. Corre no site para ouvir a gente!
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Voltando então com a segunda parte da Minha Retrospectiva RPGística de 2020!
Julho
A Jornada RPGística começou neste mês. A mesa de Apocalipse World começou mais devagar, todos estávamos conhecendo o sistema pela primeira vez, mas fomos deslanchando à medida que jogávamos.
O jogo é incrível e o grupo foi se acertando muito bem! Também começamos uma mesa de Avatar (o de verdade, de dobradores elementais) usando um sistema chamada “Legend of the Elements” com o Matheus, a Vic, O Gabriel e a Dani, meu grupo anterior de 13ª Era..
Depois de ninguém ser o Avatar, decidi que seria eu, e assim surgiu minha dobradora do ar que odeia ser o Avatar.
Tive o prazer de começar a jogar uma stream de Skyfall RPFG no canal do Mestre Pedrok, Rota Final, que contou com a participação de Leandro Ramos e Caíro Mainier, do “Choque de Cultura”, e foi muito divertido!
Também comecei a mestrar uma one-shot que viraria uma mini-aventura em Solaris, reino de Azgher, como presente para o Daniel, aventura esta montada em live.
Além de tudo isso, também começamos nossa mesa de “Garotas Mágicas na Academia Arcana de Arton”, inspirados pela mesa de Sakura Card Captors lá atrás, e o grupo de Avatar resolveu jogar TAMBÉM Magical Fury, um sistema de garotas mágicas – mas não garotas mágicas fofinhas, uma coisa mais estilo Madoka Magica.
Agosto
Neste mês começamos “Lágrimas Para a Dragoa Rainha“, primeira stream oficial de Tormenta 20, no canal do Mestre Pedrok, na qual tive o prazer de jogar. Mestrada pelo Guilherme e jogada por mim, Pedrok, Trevisan, Karen, Cassaro e Leonel, foi uma experiência maravilhosa!
As demais mesas seguiam firmes e fortes semanalmente, e eu já estava pirando para encaixar tudo.
Setembro
Aqui que a coisa desandou de vez. Depois do último episódio de “Lágrimas Para a Dragoa Rainha”, adaptei a mesma personagem para A Guilda do Submundo de Valkaria, uma Guilda de Tormenta 20.
Achei que ia jogar uma vez que outra, e uma semana depois já estava jogando todos os dias lá, além de jogar minhas próprias mesas fora da Guilda. Conheci lá um pessoal incrível, que passaria a fazer parte da minha vida dali pra frente de uma forma muito especial.
Como vocês podem notar, o número de grupos e mesas só aumentava, não diminuía.
Outubro e Novembro
Foi uma loucura! Entre setembro e outubro, eu chegava a jogar entre 12 e 14 mesas de RPG em uma semana. Eu realmente exagerei. Além de jogar na guilda, comecei a mestrar lá também.
E foi o mês do meu aniversário, comemorado com uma live muito especial.
Como se não bastasse o tanto que jogávamos na Guilda, montamos mais grupos de RPG fora dela. Nós tínhamos um grupo entre o pessoal de ND alto no whatsapp que formamos para organizar a encomenda de uma arte com os personagens, e acabou virando um grupo de conversa de amigos.
Junta um bando de viciado em RPG que passa o dia falando de regra, dá nisso. Eu entrei em dois, um com todo nosso grupo (o mestre mais dez jogadores, a ideia é se revezar em grupos de 5) mestrada pelo Reik, e outra com alguns de nós mestrada pelo Will.
Dezembro
Dezembro é um mês complicado naturalmente. O ritmo das mesas diminuiu – e na verdade eu precisava disso. Porém, ainda joguei direto, mas passei a evitar jogar duas mesas num dia só.
Algumas mesas entraram em hiato. Comecei a jogar o delicioso Mouse Guard em stream da Editora Retropunk. Tá bom assim, né? Não! Porque saíram as primeiras aventuras da Jornada Heroica, campanha completa de Tormenta 20 do nível 1 ao 20.
E eu me comprometi mestrar a Jornada Heroica. Não para um. Não para dois. para TRÊS grupos diferentes. E são grupos completamente diferentes mesmo,
Foi um ano atípico e pesado pra todos mundo, mas o RPG foi minha muleta, minha salvação. O motivo de eu não ter pirado durante este período difícil. Em alguns momentos passei dos limites, mas a gente vai aprendendo a dosar as coisas.
Espero que 2021 seja um ano melhor para todos nós, e que ainda tenha muito RPG. Afinal, RPG nunca é demais.
Direto das áreas mais selvagens de Arton, chegou seu podcast favorito!
Camila Gamino vem para sua primeira participação do ano contar como foi chegar ao nível máximo com um personagem de Tormenta20 e partir em uma aventura épica para pedir um paladino de Valkaria em casamento à Deus em pessoa! Rafa Dei Svaldi fala de sua primeira morte de personagem em 2021 e nos conta sobre sua saga em filmes obscuros da Disney, além do trabalho no vindouro Guia de NPCs. Esse episódio conta ainda com a ilustríssima presença de Marcelo Cassaro, que nos fala um pouco mais sobre suas aspirações para se tornar um desenhista e autor de fantasia, além de detalhar sua rotina metodicamente programada para conseguir ler toda sua extensa biblioteca antes de fazer 100 anos! Já Felipe Della Corte continua sem plano maligno como Grande Usurpador da Dragão Brasil, falando mais detalhes de como foi assumir a editoria da revista (e o podcast!) nas férias do Trevisan. Também rolaram mais informações (e spoilers!) sobre o livro Ameaças de Arton, que irá contar com a autoria de três dos participantes! Vem escutar no nosso site antes que o bicho pegue!
Para escutar o Podcast Dragão Brasil 81!, clique no player acima.
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Tormenta20 é, com certeza, um marco na história do RPG e publicação de livros no Brasil. Porém, mais importante, foi um evento da comunidade, uma festa para celebrar a chegada de uma tão esperada nova edição. Nesse sentido, Lágrimas da Dragoa-Rainha foi um presente aos fãs.
Narrada pelo próprio Guilherme Dei Svaldi, os eventos desta aventura poderiam mudar os rumos de Arton, mesmo o livro acabando de ter sido lançado!
Porém, não se enganem achando que por não ser mestrada pelo Leonel Caldela essa aventura é menos letal, os desafios aqui não são menos mortíferos do que em Fim dos Tempos (mas talvez sejam um pouco menos nojentos).
Apesar de parte canônica de Arton, a aventura não foi originalmente streamada no canal da Jambô Editora, mas sim no canal do Mestre PedroK, e com um elenco forte, prontos para enfrentar todos os monstros que Guilherme Dei Svaldi jogasse em cima deles.
O que são as Lágrimas da Dragoa-Rainha?
Lágrimas da Dragoa-Rainha serve como uma porta de entrada para Arton, mostrando um pouco de tudo que o cenário tem de único e especial. Vindos de diferentes cantos do continente, os personagens encontram-se na presença do Barão Karzan Targoria.
Ele é um nobre e poderoso arcanista que tem um pedido aos aventureiros: que viagem até as Montanhas Uivantes e lá recuperem uma gema dracônica, as Lágrimas da Dragoa-Rainha, para que através dos poderes desta ele possa curar sua esposa, Lady Edeline Targoria.
Nessa jornada, os personagens enfrentam, além dos monstros horrendos, o clima imperdoável das Montanhas Uivantes. E também descobriram tramas terríveis e um mistério ligado a uma das mais queridas personagens do mundo de Arton!
Mas, quem são os aventureiros?
Guilherme Dei Svaldi como… o Mestre!
Editor-chefe da Jambô, onde foi o responsável pela publicação de mais de 200 títulos, colunista da Dragão Brasil e sócio fundador da Nerdz, rede de lojas geek do Sul do Brasil. Administrador pós-graduado, faixa preta de karate e ex-membro da seleção brasileira de Magic: The Gathering, já disputou torneios de luta e campeonatos internacionais de card games, mas achou isso tudo fácil comparado a mestrar três anos de Guilda do Macaco.
Mestre Pedrok como… Do-Myu, o goblin samurai!
Não é qualquer pessoa que tem “Mestre” no nome, mas Mestre Pedrok fez por merecer o título ao produzir conteúdo de primeira qualidade sobre RPG no Youtube e Twitch, além do ter criado o cenário Skyfall, um RPG de ficção científica com as regras do Tormenta20 cuja produção está acontecendo neste exato momento.
Marcelo Cassaro como… C.H.O.O., o golem lutador!
Quadrinhista veterano, fundou em 1995 a Dragão Brasil, primeira revista mensal especializada em RPG. Mais tarde seria um dos autores de Tormenta, o mais bem-sucedido RPG no Brasil, e 3D&T, jogo baseado em mangá e anime. Assinou HQs como Holy Avenger, Victory, Lua dos Dragões, DBride: A Noiva do Dragão e outras. Atualmente também é roteirista dos mangás nacionais Turma da Mônica Jovem, Chico Bento Moço e Holy Avenger: Paladina.
Camila Gamino como… Thalyandra, a dahlan clériga de Arsenal!
RPGista, integrante da equipe do Podcast da Revista Dragão Brasil, cosplayer oficial de Tormenta e streammer. Também é pedagoga na horas vagas. Deusa Menor do RPG, joga mais mesas do que é possível em 24h. E não, ela não trabalha na Jambô. Perguntas sobre lançamentos e pedidos nas redes sociais renderão a fúria eterna de Arsenal e Tenebra.
Karen Soarele como… Sara, a qareen bucaneira!
Romancista de Tormenta20 e gerente de marketing da Jambô, Karen participou pela primeira vez de uma mesa ao vivo em Lágrimas da Dragoa-Rainha. Quando não está ajudando a definir os rumos de Arton em obras como A Joia da Alma e a Deusa no Labirinto, Karen gosta de planejar a dominação mundial e encontrar formas de tornar a vida dos jogadores mais… interessante no futuro livro-jogo da Coleção Cthulhu da campanha Nerdcast RPG.
J.M. Trevisan como… Razzlanish, o trog paladino de Azgher!
Escritor, roteirista e editor, é um dos criadores de Tormenta e roteirista dos mangás Ledd e Khalifor. De 2007 a 2015 foi colaborador da revista Rolling Stone Brasil. Em 2008, roteirizou Landau 66, curta-metragem finalista do AXN Film Festival Latin America. Atualmente, é editor executivo da revista Dragão Brasil e produtor de conteúdo online da Jambô Editora.
E Leonel Caldela… como Bronson, o goblin caçador!
Romancista com mais de dez títulos publicados, incluindo a Trilogia da Tormenta, série composta por O Inimigo do Mundo, O Crânio e o Corvo e O Terceiro Deus. Também escreveu O Caçador de Apóstolos e Deus Máquina, romances de fantasia medieval em universo próprio, e O Código Élfico. Seus trabalhos mais recentes são a série A Lenda de Ruff Ghanor, o romance cyberpunk Ozob e o épico A Flecha de Fogo. É o mestre do Nerdcast RPG e da campanha Fim dos Tempos no canal da editora Jambô no Twitch.
Mas eu perdi os episódios!
Nada tema! Se você não acompanhou o stream original, você ainda pode se inscrever no canal do Mestre PedroK (https://www.twitch.tv/mestrepedrok) ou assistir no canal do YouTube Formação Fireball (https://www.youtube.com/formacaofireball), todos os episódios já estão disponíveis para maratonar a qualquer momento!
2020 foi um ano atípico para todo mundo, e pra mim não foi diferente. Meu trabalho virou homeoffice, fiquei de quarentena desde a metade de março, sem ir nem ao supermercado, pois sou grupo de risco. Definitivamente não foi um bom ano de forma geral. Mas foi um ano de muito RPG, MUITO MESMO! Nunca joguei tanto na minha vida, e acho que nunca joguei tantos RPGs diferentes também. Presa em casa, o RPG me ajudou a passar o tempo e a encarar esse período de aflições e insegurança, e vou fazer com vocês uma retrospectiva RPGística desse ano louco.
Janeiro e Fevereiro
As coisas ainda estavam relativamente normais. Aqui em casa, acompanhávamos as notícias de outros países e sabíamos que chegaria aqui. Álcool gel já fazia parte da nossa rotina quando o primeiro infectado foi anunciado. Estava jogando Deadlands e 13ª Era, além do grupo fixo de Tormenta RPG – A Libertação de Valkaria. Chegamos a impedir que uma amiga que voltava da Europa viesse jogar presencialmente em casa.
Março e Abril
As mesas presenciais viraram todas mesas online. Também recebi o convite do Thiago Rosa para uma mesa de Tormenta Alpha, que obviamente aceitei. O que era para ser uma mesa pessoal, entre amigos, se tornou uma stream semanal no canal da Jambô Editora na Twitch. Joias para Lamashtu se tornou um dos grandes incentivos na minha vida: a mesa incrível composta por Carine Ribeiro, Glauco Lessa, Rafael Pelluso, além de mim e do Thiago, cativou uma galera fiel, toda semana presente nas stream – e fora dela: rendeu ainda a “Guilda dos Fanfiqueiros de Joias”. Era o primeiro aviso de que o RPG começaria a tomar conta de minha vida como nunca antes.
Maio
Depois de assistir uma live com Felipe Della Corte e Thiago falando da Jornada Heroica – que até então eu não estava dando muita bola – entrei em um hype gigantesco. Assim, descobri a Organização Secreta no discord, na época não tão cheia e um espaço delicioso para… hypar. Foi um espaço importante de debate, troca de ideias, enfim. Era o ambiente que eu precisava. Para fechar o mês com chave de ouro, dia 29 saiu a primeira versão final do Tormenta 20. Foi o que me fez sair de dois meses de letargia e “pôr a mão na massa”.
Junho
Já no dia 1º de junho eu jogava minha primeira mesa de Tormenta 20. Eu e um grupo de malucos, liderados pelo Daniel Duran, que topou adaptar “Dia de Tormenta” pro recém saído T20, nos aventuramos neste sistema até então desconhecido. A one-shot virou uma “quadri-shot” e nos divertimos demais conhecendo o sistema juntos. Também acabei organizando um mini evento de aniversário do servidor na mesma semana, e mestrei Tormenta 20 também. Foi o mês em que comecei o meu próprio canal na Twitch, para falar de RPG e afins. Também tive a felicidade de jogar uma one-shot de Sakura Card Captors pra 3d&T que foi resolvida com uma festa ao invés de combate: foi incrível! Finalzinho do mês também criamos um grupo para jogar Apocalipse World, que eu até então desconhecia. Mas os jogos só começaram em julho….
O segundo semestre de 2020 foi ainda mais insano, mas isso eu conto pra vocês no mês que vem. Que vocês tenham um 2021 recheado de RPG, assim como foi o meu 2020, e até janeiro!