Chegou o seu podcast mal-assombrado favorito! No episódio de hoje, Felipe Della Corte lista os gatilhos de “Bom dia, Verônica”, enquanto Leonel Caldela conta bastidores da campanha Fim dos Tempos, Karen Soarele compara Outward com Divinity e Vinicius Mendes lança a enquete: a cena mais satisfatória de The Boys é a mesma na série e na HQ? Além disso, nas dúvidas dos conselheiros, saiba detalhes da Jornada Heróica — o livro de campanha oficial do #Tormenta20 — e seja assediado pelos fãs!
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Links citados no episódio “Bom dia, The Boys! Vocês são Divinity!”:
Hoje é quinta-feira, dia de Fim dos Tempos! Para os aventureiros que estavam pegando tesouros em uma masmorra sem sinal de internet e não ficaram sabendo, Fim dos Tempos é a primeira campanha canônica de Tormenta20, ou seja, é uma mesa de RPG que vai fazer parte da história oficial de Tormenta, assim como os livros e quadrinhos. Vocês podem assistir à mesa toda quinta-feira, às 20 horas, ao vivo e de graça, no Twitch da Jambô Editora, que é o melhor jeito, já que dá para interagir com o pessoal da mesa ao vivo. Assinantes do Twitch podem assistir depois a qualquer momento, e todos os episódios estão sendo publicados também no canal oficial do Youtube da Jambô.
A campanha é mestrada pela criatura mais perigosa de Arton, mais que a própria Tormenta, Leonel Caldela. Ou seja, provavelmente os jogadores vão ter que fazer mais de uma ficha cada um. E falando em ficha, para vocês irem entrando no clima, hoje começamos uma série de posts com cada uma delas aqui no blog, ou pelo menos, aquelas usadas pelas vítim… digo, jogadores. A primeira é a de Ayla, personagem de Karen Soarele, acompanhando também a arte oficial por Samuel Marcelino!
Aylarianna Purpúrea, a sílfide arcanista
Aylarianna Purpúrea — ou apenas Ayla, para os chegados — é uma fadinha pequena e delicada, que cansou de ser menosprezada por seu tamanho e decidiu transformar sua aparência inofensiva em seu maior trunfo. Com a habilidade de manipular ingredientes alquímicos e manipular os compradores na hora da negociação, tornou-se uma caixeira-viajante. Ela fabrica itens como ácidos, bálsamos e venenos, que são de verdade. Funcionam. Porém, também faz elixir de crescer cabelo, poção de sumir verruga, panacéia para todos os males… Esses não funcionam, mas dão um bom dinheiro.
Em algum momento, um cliente insatisfeito cometeu a audácia de levantar acusações sobre o comércio altamente legítimo e bem conceituado de Ayla. Sem opções, ela teve que se esconder. Assim, fugiu para as Colinas Centrais, onde procura por um herói grande, forte e ingênuo, que acredite em sua inocência e seja capaz de protegê-la. Ayla está sempre em busca de mordomia, de comer bem e de ser tratada como uma fada nobre, preciosa e mágica.
As histórias de terror só podem acontecer fora do Brasil? Era esse tipo de pergunta que pairava nesta cabeça quando era adolescente. Todos aqueles que amam narrativas de terror sabem que uma grande parte delas não aconteciam em território nacional. Parece até que essas histórias só podem acontecer nas ruas frias e com neblinas de Londres ou em cidadezinhas nos Estados Unidos. Fica longe do imaginário coletivo de que seriais killers podem viver entre nós: os brasileiros. O leitor já está habituado com esses cenários. Mas o que aconteceria se em uma cidade de São Paulo vivesse uma personagem psicopata e outra extremamente talentosa com a pintura? Apresento a vocês Flor de Sangue, romance de estreia de Waldir L. Santos.
Flor de Sangue: Uma história sobre pessoas
O livro traz para o leitor algo que eu realmente gosto: personagens bem trabalhados. Personagens, para essa pessoa que vos fala, são peças fundamentais dentro de qualquer narrativa. “Ah! Mas isso é o que todo mundo fala e diz mesmo”, sim, mas excelentes ideias de roteiros não se sustentam com personagens mal trabalhados, já personagens profundos podem salvar um roteiro. Percebem a diferença? De certa forma é a personagem que fisga o leitor e isso pode ser sentido em Flor de Sangue.
Primeiro, é necessário atentar-se ao fato que as personagens centrais do livro são apresentadas em dois desdobramentos de leitura: um yin yang; uma dicotomia. Se por um lado se acompanha uma personagem ácida, egoísta e extremamente bela, que busca sempre o melhor para a sua própria vida, por outro lado acompanhamos alguém esforçado, talentoso e humilde (e não no sentido de submisso, mas sim de alguém que conhece suas próprias limitações e é modesto). Uma personagem é a escuridão e a outra a luz. As duas figuras se completam e deixam o leitor na penumbra. O leitor fica preso nessa nuance cinza, uma vez que é muito difícil aceitar que também pode existir escuridão dentro de você.
Se enxergando na escuridão
Durante a leitura, pode-se negar que faria muito do que a personagem feminina fez, contudo se você, enquanto leitor, trouxer as atitudes dela para fora das páginas, mesmo não realizando os mesmos atos na mesma intensidade, alguma coisa acabaria por fazer. “Como assim?! Eu jamais agiria como ela!”, pode pensar, mas convido a fazer um pequeno exercício de olhar para si mesmo. Sendo honesto consigo mesmo, poderá encontrar algum momento em que agiu para conseguir ser beneficiado. Encontrará algo simples, como uma pequena mentira para faltar ao trabalho depois de uma bebedeira, ou alguma desculpa dada a um professor para fazer uma prova simplesmente por não ter estudado. Se vasculhar direito em sua memória, vai encontrar algo que te deixe envergonhado demais para assumir em voz alta e essa, meus caros, é a nossa escuridão interior; é nesse ponto que se aproximamos dessa personagem em Flor de Sangue.
Flor de Sangue: Uma história sobre uma cidade
A escolha de São Paulo como palco completa a relação entre essas duas personagens e revela muito de nós mesmos: leitores brasileiros. Nascemos e crescemos em um país no qual a maioria de nós precisa ralar, ralar muito mesmo, para conseguir alguma coisa. A maioria de nós não nasceu em berço de ouro e precisa ficar presos feito sardinhas em transportes públicos percorrendo longas distâncias para se chegar ao trabalho. E fora a jornada dupla de ter que estudar no período noturno com o sonho de conseguir pelo menos um espaço debaixo da sombra. Nesse sentido, a cidade de São Paulo nos mostra a sua face como toda metrópole: é preciso ser forte para sobreviver e às vezes sentimos muito medo de nosso próprio destino se perguntando se conseguiremos um amanhã melhor para as nossas ínfimas vidas.
O espectro do terror em Flor de Sangue está nesses dois pilares: as duas personagens dicotômicas e a cidade. O livro te leva para o mais perto de todo o tipo de violência que acontece todos os dias em grandes metrópoles: estupro, vícios, corrupção, a falta do básico… E esse é o nosso eterno pesadelo e terror nessa terra que parece perecer cada vez mais todos os dias.
A campanha canônica Fim dos Tempos, mestrada por Leonel Caldela e exibida ao vivo no Twitch da Jambô Editora e depois no canal do Youtube está indo de vento em popa. E como era de se esperar, a comunidade de Tormenta está dando um show com sua participação! Hoje nós separamos alguns fanarts incríveis baseados na mesa e compilados das redes sociais.
As fanarts de Fim dos Tempos
O Éder Gil (@EderHQ) retratou Aylarianna, a sílfide feiticeira espertinha interpreta por Karen Soarele em 360º nesse gif que você pode ver logo abaixo. De acordo com ele, ainda tem mais coisa por vir, e já estamos bem curiosos.
Comecei a fazer uns negócios aqui q se conseguir tempo p concluir vai ser legal demais!
Amanda Dassié (@corvogro) desenhou esta página de quadrinho com interação de Aylarianna e Arius, o minotauro nobre de Guilherme Dei Svaldi. A Amanda já colocou até mais fanart de Fim dos Tempos no feed dela!
O Gabriel (@Aurash_III) retratou a mesma cena com Aylarianna e Arius. É bem legal ver que ele publicou uma foto do caderno de desenhos dele (que deve estar cheio neste “tintubro”).
Nós gostamos muito de ver as artes que vocês tem feito para Fim dos Tempos, então não se esqueçam de marcar o perfil da Jambô e a hashtag #Tormenta20 quando forem publicar nas redes.
Como assistir Fim dos Tempos
Fim dos Tempos, a mesa canônica de Tormenta20 mestrada por Leonel Caldela, vai ao ar toda quinta-feira, às 20 horas. Você pode acompanhar a aventura ao vivo e de graça pela Twitch da Jambô Editora, o melhor jeito de todos porque dá para interagir com o pessoal da mesa pelo chat. Os assinantes da Twitch podem assistir os vídeos a hora em que quiserem, mas se você não for assinante e perdeu a mesa ao vivo, não se preocupe: todos os episódios estão sendo disponibilizados no canal de Youtube da Jambô!
Nos vemos com mais novidades e um episódio novo na quinta-feira!
Desafiando a nobreza, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, Karen explica porque Guilherme Tell não tem nada a ver com Robin Hood, Guilherme se esfoça para comprar um microfone novo, Camila Gamino mergullha de vez no rpg estilo guilda e J.M. Trevisan debate duas séries — um documentário e uma ficional —de temática espacial! Além, é claro, de debates aleatórios, e das dúvidas dos Conselheiros!
Para escutar, clique no player acima.
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Fim dos Tempos é a primeira campanha oficial de Tormenta20! É uma mesa mestrada por Leonel Caldela que leva as vítim… digo, jogadores às Colinas Centrais, uma região do reino de Zakharov esquecida até mesmo pelos deuses.
A princípio, a campanha pode ser acompanhada toda quinta-feira, às 20h, ao vivo e de graça no Twitch da Jambô Editora. Os espectadores podem interagir pelo chat, por isso, é a forma mais divertida de se aventurar com os nossos heróis!
Após serem transmitidas ao vivo, os episódios são publicadas no Youtube da Jambô Editora. A campanha será dividida em aventuras, e a primeira delas, Tragam-me a Cabeça de Bartram Zonnar, já pode ser visto do começo ao fim no canal!
A partir da semana que vem, vamos postar as fichas dos personagens de Fim dos Tempos e mais algumas surpresas aqui no blog da Jambô!
Fim dos Tempos, uma campanha canônica
Antes de tudo, o que significa a campanha ser “canônica”? Isso quer dizer que ela fará parte da narrativa oficial de Tormenta, assim como os livros e quadrinhos do universo. Assim, acompanhar Fim dos Tempos é como assistir a criação de mais uma parte da história de Arton, assim como o surgimento de novos heróis e vilões!
Quem são os participantes do massacr… digo, de Fim dos Tempos?
Leonel Caldela, o Mestre
Tirem as crianças da sala, que o Leonel vai mestrar! Aclamado pela escatologia e sadismo nos romances de Tormenta e consagrado mestre do NerdCast RPG, Leonel Caldela apresenta sua nova campanha, com nome vagamente sugestivo… Fim dos Tempos! Será que rola TPK?
Schaeppi
Nosso querido narrador do CBLoL é um entusiasta de Tormenta, só que aqui ele não vai narrar: vai jogar! Seu dever como jogador é sobreviver a seja lá quais insanidades o mestre Leonel Caldela preparou. Seu personagem é Ignis Crae, um golem paladino criado com a missão sagrada de dar uma nova chance a Sternachten — depois do que aconteceu em A Flecha de Fogo, será que ainda há alguma esperança? Er… Será que a resposta a essa pergunta está no título da campanha?
Katiucha Barcelos
Conhecida pelo Cinema com Rapadura, NerdCast e por seu próprio canal sobre cinema e cultura pop, Kat tem agora uma missão mais difícil do que todas essas: sobreviver à mesa de RPG do mestre Leonel Caldela! Para isso, escolheu jogar com Kir’zanaath “Kiki” Odello, uma medusa barda. Após se libertar dos piratas que a venderiam como escrava, Kiki hoje está livre. Assim, busca recuperar o tempo perdido e explorar o mundo de Arton.
Guilherme Dei Svaldi
Parece que o jogo virou, não é mesmo? Após matar um terço dos jogadores na última mesa em que mestrou, Guilherme Dei Svaldi agora participa de Fim dos Tempos como jogador! Editor-chefe da Jambô e um dos criadores de Tormenta20, Guilherme será Arius Gorgonius Dubitatius, um minotauro estudioso, filósofo e poeta… ou seja, a vergonha da família! Apesar de ter sofrido as sanções por seus interesses divergentes da sociedade táurica, Arius tomou para si a responsabilidade de trazer a capital Tiberius de volta a seu esplendor original.
Karen Soarele
Romancista de Tormenta20 e gerente de marketing da Jambô, Karen gostou dessa história de jogar RPG ao vivo! Para isso, jogará com Aylariana Purpúrea – ou Ayla, para os mais chegados – uma sílfide que vivia tranquilamente como caixeira viajante, vendendo seus xaropes mágicos… até alguém descobrir a ineficácia de suas poções!
Rex
Para concluir essa mesa de peso, teremos Rex, o nerd mais forte do mundo. Depois de perder sanidade no Nerdcast RPG, ele agora vem perder sanidade em Tormenta20! Além disso, não satisfeito em ser marombeiro só na vida real, ele também será um brutamontes no RPG. Seu personagem é um humano que passou por experimentos, pelo cativeiro e por uma arena subterrânea mortal, até receber a chance de encontrar sua própria saída do Abismo. Nasce Rexthor, o Campeão das Profundezas!
Como acompanhar Fim dos Tempos?
Toda quinta-feira, às 20h, no Twitch da Jambô Editora. Posteriormente, os episódios ficam disponíveis na própria Twitch (para assinantes) e no Youtube da Jambô Editora (para todo público).
O EXAGERO TOTAL PARA SUA CAMPANHA DE BRIGADA LIGEIRA ESTELAR!
Brigada Ligeira Estelar é um cenário de ficção científica com batalhas espaciais e robôs gigantes. Sendo assim, Referências são relevantes. A seção Baú Referencial nunca foi um espaço para adaptações de animes, realmente: ela sempre foi voltada à elementos de outras animações e sua adaptação ao cenário. Uma ambientação pode ser fruto de várias influências mas, apesar de tudo, precisa de identidade própria, caso contrário se tornará um Frankenstein temático.
Super Robot Wars Original Generation (SWROG,para encurtar): The Inspector não tem pé nem cabeça, mas é divertidíssimo e as batalhas são ótimas — cortesia de um especialista no assunto, Masami Obari.
A série é continuação do menos inspirado SWROG: Divine Wars e é baseada na linha homônima de videogames — e esta por sua vez é uma espécie de spin-off da série Super Robot Wars tradicional, famosa por reunir personagens de diferentes séries animadas para saírem no tapa entre si. Se você quer ver um Gundam peitando um Valkyrie de Macross, SWR é sua pedida.
SWROG faz basicamente a mesma coisa, mas com personagens da casa em um universo próprio, uma linha de tempo compreensível e algum desenvolvimento lógico de eventos.
De uma forma simples, o universo de SWROG pode ser definido em “e se pudéssemos transformar a mistureba dos jogos normais de SRW em um universo minimamente coerente? Por esse motivo, não se espantem com similaridades suspeitas. Quando os personagens não são derivativos, são arquétipos quase em estado bruto. Nenhum deles deveria ser confundido com um ser humano, mas isso é parte da graça.
Ah, já falei do exagero?
VALE-TUDO DE VERDADE!
Ninguém assiste SWROG: The Inspector pelo roteiro. Aqui, todos os clichês estão no volume máximo: robôs com designs absurdos, discursos melodramáticos em cabines de piloto, ataques especiais dignos de um mangá de luta da Shonen Jump, vilões maniqueístas (no Episódio 02 um vilão diz: “Você quer evitar mortes desnecessárias de civis, eu sei mas o problema é que ADORO mortes desnecessárias de civis… BWAHAHAHA!!!”), reviravoltas que exigem suspensão de descrença…
Infelizmente, essa série também pode ser bem caótica para quem chega — e conta pontos para isso a sua quantidade imensa de personagens e robôs. Se eu fosse escolher um episódio à parte, seriam o 7 e o 10: mostram os protagonistas da história em uma missão para retomar um reino tomado por terroristas.
Para o jogador de BRIGADA LIGEIRA ESTELAR RPG, aqui tem de tudo: princesas valentes com poderes psíquicos, discursos (prestem atenção na Princesa Shine — ela é um exemplo perfeito de nobre leal entre os protagonistas), vilões maquiavélicos… o mestre pode pensar em uma campanha no teor de Gundam mas, provavelmente, seus jogadores vão deixá-la parecida é com isso!
Mas e se falarmos em abrirmos a porteira de BRIGADA LIGEIRA ESTELAR para o nível de ação, octanagem e absurdo de um SRWOG: The Inspector?
ADAPTANDO PARA BRIGADA LIGEIRA ESTELAR
Por incrível que pareça, isso é perfeito para Brigada Ligeira Estelar Alpha. O sistema foi feito justamente para esse grau de exagero, fazendo de personagens com menos níveis de poder um tanto limitados dentro de seu espectro de características.
Nesses termos, essa série é um exemplo perfeito do tom “Uh-Huuuuu!!!” de campanha (rebatizado de Épico na atual versão)! Se você por algum motivo não quiser fazer a migração de sistema quando o novo livro vier, monte personagens com doze pontos, deixe os robôs ainda mais poderosos, libere os tepeques e siga em frente!
“Ah, mas eu vou precisar de ameaças à altura para os personagens”… Ora, vocês tem os Proscritos e a Tiamat só para começar! E vocês lembram, sem spoilers, do chefe final em Belonave Supernova? Pensem nisso!
No entanto, em BRIGADA LIGEIRA ESTELAR RPG a coisa vai mudar. O sistema foi pensado para retratar de forma eficiente o gênero como o vemos nas telas — e aumentar o nível das pontuações dos robôs é apenas o começo. Vamos a uma série de sugestões para subir o tom de sua campanha, não importando a versão!
OVER THE TOP!!!
Mais Duro, Melhor, Mais Rápido, Mais Forte: aumentar o valor das características dos robôs é o primeiro e mais óbvio passo. Isso não faz deles apenas mais poderosos em si — aumenta também o espaço de customização para seus tepeques. Com isso, você pode fazer combinações mais poderosas e com mais implementos — deixe os combos à solta em nome desse espírito! apenas lembre-se de colocar o mesmo nível de poder nas mãos dos oponentes. E falando nisso…
Personalização é Tudo: o mestre não deveria se incomodar em soltar os jogadores… porque a regra do cool é soberana! Uma solução para ajustar tais níveis de poder ao cenário seria fazer seus protagonistas membros de uma unidade de elite muito especial. Racionalizações justificariam sua existência facilmente: “estamos testando novas tecnologias com os Andro-Ginóides” ou “Depois de estudar a tecnologia proscrita, vamos reproduzi-la com nossos recursos”.
Ameaças são Enormes: obviamente, para existirem unidades como essas, os protagonistas precisam enfrentar encrencas acima das possibilidades normais. Uma cidade fortaleza flutuante se transforma em robô gigante, causando devastação em seu mundo? Leviatãs começaram a formar cardumes no espaço e atacar planetas? Exércitos Defendróides estão construindo uma Esfera de Dyson ao redor de uma estrela, começando a resfriar os mundos ao redor?
SEM MEDO DO ABSURDO
Pseudo-Ciência: vamos ser diretos — SWROG é um vale-tudo. O “Real Robot” nunca teve uma linha tão delimitada assim em relação ao “Super Robot”, mas aqui eles forçam a amizade… e em alguns momentos específicos eles patinam perigosamente perto do místico. Para encaixar isso no Sabre sem transformar tudo em baderna, o jeito é apelar para a pseudo-ciência das histórias em quadrinhos de super-heróis.
Use termos sem sentido quando analisados friamente (“quântico” é uma palavrinha mágica nessas horas, acreditem), mas convincentes em um primeiro momento por passarem uma falsa impressão científica. Configuradores são personagens coadjuvantes perfeitos para se manter por perto, podem acreditar.
Robôs Gigantes do Zodíaco: pense Shōnen de luta. Isso mesmo. Os protagonistas não precisam de energias misteriosas como o ki, o chakra, o cosmo ou o que for para manifestarem técnicas absurdas — mas o tratamento da tecnologia chega quase lá. É bom lembrar que a série é baseada em um videogame aonde robôs se estapeiam. É interessante notar que os protagonistas também agem, muitas vezes, como se este fosse um “mangazinho de porrada…”
UM TOQUE PARA OS JOGADORES DE BRIGADA LIGEIRA ESTELAR
Entre no espírito da coisa — é pegar ou largar, sem meio-termo.
SWROG: The Inspector não é nem de longe uma obra-prima do gênero e nem pretende ser. Ela é só um mero produto de divulgação, voltado para agradar seus fãs e trazer novos consumidores para seu produto no processo. Em suma, ele é desconcertantemente honesto — mais do que vários animes que pregam contra a guerra mas vivem de sua glamourização. Sim, vocês sabem para quem estou apontando esse dedo.
Então eu só posso recomendar a aceitação dessa honestidade caso vocês queiram encampar essa abordagem: não pensem em backgrounds imensos e repletos de coadjuvantes, mantenham o senso de perspectiva e aceitem a canastrice generalizada! O clichê é seu amigo! Em suma, divirtam-se.
Por muito menos que cinco mil reais, chegou seu podcast favorito!
Della escreveu muito a Jornada Heroica
No episódio de hoje, Della nos conta mais sobre a produção da Jornada Heróica; nosso convidado, Vini, resgate um debate sobre animes e mangás que vai mais longe do que poderíamos imaginar; Trevisan da um update sobre a guerra dos consoles e American Horror Story; e Camila Gamino da sua opinião sobre Enola Holmes, além de contar sobre um modo diferente de jogar RPG no Discord! Teve também as dúvidas dos Conselheiros e um monte de aleatoriedades como de costume!
E estamos chegando com o overview da edição 159 da Dragão Brasil!
Matéria de capa e principais destaques
A matéria de capa alternativa da Dragão Brasil 159 está sensacional! Nossos queridos Goblins de Valkaria nos trouxeram toda a linha do tempo do mundo de Arton comentada.
Essa matéria é um prato cheio para aventureiros que queiram explorar o cenário de Tormenta em pontos específicos da história e criar aventuras tendo como plano de fundo os acontecimentos que levaram Arton ao ponto atual. Como disseram os autores, essa é uma fonte inesgotável de aventuras em inúmeras épocas diferentes.
A matéria ainda traz uma ilustração inédita feita pelo Samuel Marcelino. Ademais, a edição 159 da Dragão Brasil conta com:
Dicas de mestre: onde o Marcelo Cassaro falou sobre o ativo mais valioso do RPG e sobre a mesa Lágrimas da Dragoa Rainha, onde jogou com C.H.O.O.
Toolbox: matéria na qual o Leonel Caldela explora os bastidores da criação de Fim dos Tempos, sua mais recente mesa de RPG que acontece toda quinta-feira, 20h, no Twitch da Jambô.
Caverna do Saber: onde o Felipe Della Corte, que ganhou a titularidade da coluna numa partida de jokenpô contra Guilherme dei Svaldi, escreve sobre a filosofia de design que inspirou os golpes pessoais de Tormenta20.
Gabinete de Saladino: nesta edição, Rogerio Saladino teceu comentários sobre as mais famosas casas assombradas no Brasil e no mundo.
Notícias do Bardo
A edição de setembro da DB também traz as tradicionais Notícias do Bardo, que trouxeram muitas novidades sobre lançamentos e relançamentos de RPG no país. Assim como uma nota sobre a nova empreitada da Jambô. Sabia que agora o leitor pode encontrar livros clássicos e contemporâneos de fantasia, terror e ficção científica no nosso site? Pois é. Esses livros foram curados, selecionados e recomendados pela nossa equipe!
Resenhas
Também como de praxe, temos 3 resenhas na edição 159. Desta vez, Thiago Rosa nos falou sobre o anime/mangá Ahiro No Sora, Davide Di Benedetto resenhou Cobra Kai, sucesso de audiência na Netflix, e Rogerio Saladino trouxe comentários sobre Lovecraft Country, a nova aposta em série fantástica da HBO.
Outros destaques
E enfim, temos os demais destaques. No Pergaminhos dos Leitores, os apoiadores mandaram suas dúvidas e comentários para serem respondidos pelos editores e colaboradores na edição.
No Pequenas Aventuras desta edição, o Davide Di Benedetto nos leva para uma masmorra. Enquanto em Chefe de Fase, o Felipe Dalla Corte e Thiago Rosa nos trazem a ficha de Dillan, um dos mais audaciosos (e ligeiros) caçadores de recompensas do oestes de Arton.
Na adaptação desta edição, que é capa da edição, o Thiago Rosa e o Glauco Lessa fizeram uma adaptação do universo de Mulan para Império de Jade e 3D&T. Os autores exploraram as origens da personagem, seus traços mais marcantes e como tudo isso pode ser inserido numa aventura. Aliás, um bônus desta edição é justamente a tradução d’A Balada de Mulan feita por Thiago Rosa.
Nesta edição, temos o conto “Agulhas Negras” pelo autor H.S. Vilella, uma narrativa sombria que se passa em um dia cinzento. A tradicional Gazeta do Reinado traz notícias do mundo de Arton.
No Encontro Aleatório, Rafael Cruz fez uma reflexão interessante sobre o que podemos trazer do RPG como aplicação prática para as nossas vidas. Bem como em Tesouros Ancestrais, Cassaro e Saladino falam sobre bioarmaduras.
Sobre a Dragão Brasil
A Dragão Brasil é uma revista de RPG, literatura fantástica e cultura nerd. A princípio, vendida nas bancas na década de 90, agora ela está de volta desde 2016 em formato digital, sendo desenvolvida pela mesma equipe dos primórdios. Todos os meses, traz conteúdo inédito de grandes nomes do mercado nacional com adaptações, contos, resenhas, notícias e dicas para mestres e jogadores.
A revista é mantida por meio de financiamento coletivo recorrente, ou seja, ela existe graças aos leitores! Seja você também um dos nossos apoiadores e receba conteúdo exclusivo todos os meses! Quanto mais pessoas se unirem a nós, mais metas serão batidas e melhor a revista fica. A partir de R$ 7, você já garante sua revista e nos ajuda neste projeto!
Independentemente de ser um jogador veterano que resolveu se aventurar do outro lado do escudo ou de um novato que já começará no meio do RPG cumprindo o papel de mestre, não há o que temer: mestrar é muito mais simples do que parece – além de ser muito divertido!
Nesse artigo, vou dar algumas dicas para quem quer aprender a mestrar sem complicações.
Um bicho de sete cabeças
Você pode ter visto algumas pessoas falando que mestrar é um ato sublime que exige todo o seu ser para divertir os jogadores, e que é tarefa para poucos escolhidos, mas eu te digo: isso é balela.
Mestrar é fazer parte do jogo e se divertir junto com todos, mas de uma maneira diferente. Não é preciso nenhuma habilidade especial pra mestrar RPG.
Ok, vou nessa! O que eu preciso para mestrar RPG?
Vamos partir da ideia de que você já tem um grupo de RPG (não tem? existem vários grupos nas redes sociais ávidos por um mestre).
Primeiro vocês vão escolher o que vão jogar. Conversem e decidam qual vai ser o sistema e cenário utilizados. Não sabe a diferença entre sistema e cenário? Eu explico isso no post Como começar a jogar RPG.
Enfim, a ideia é que seja algo que todos curtam, incluindo você. Você não está lá para servir ao grupo, e sim para se divertir junto com eles, então precisa ser algo do seu interesse também.
Montando a aventura de RPG
Com tudo escolhido, é hora de montar uma aventura. Se você tem uma ideia de história, é hora de colocar no papel – ou na tela – essa história.
Ela precisa ter uma certa estrutura, ou seja, você terá que pensar em como os jogadores vão chegar em cada parte da história de forma que faça sentido. Pode parecer difícil num primeiro momento, mas é só uma questão de prática.
Uma ideia muito boa para mestres iniciantes – e eu uso muito até hoje – é usar aventuras prontas.
Em geral, a maioria dos sistemas e cenários têm suplementos ou aventuras introdutórias prontas. Como o nome já diz, elas vêm prontinhas para serem narradas, com a história já escrita, os inimigos e desafios já determinados e um objetivo final já definido.
São muito práticas, especialmente quando se está começando, pois assim é possível prestar atenção em outras coisas durante a sessão de jogo. Não tenha medo de usar e abusar de aventuras prontas.
O sistema do jogo
Claro que você precisa conhecer alguma coisa do sistema que vai mestrar, mas não precisa decorar tudo.
O mestre não tem obrigação de saber todo o livro de regras. Entenda o funcionamento básico do jogo e o resto você e o grupo vão aprendendo juntos enquanto jogam.
Ninguém vai morrer se pararem para conferir uma regra no meio da sessão ou descobrir no encontro seguinte que estavam usando uma regra errada.
Mudanças acontecem… O tempo todo!
Você pode tentar prever todos os caminhos que os jogadores podem tomar, a aventura pronta provavelmente vai trazer várias opções de acordo com o que o grupo resolver seguir, mas a grande graça do RPG é isso: é impossível prever todas as possibilidades, porque num jogo de RPG elas são infinitas.
O limite é a criatividade.
Em algum momento, os jogadores vão fazer algo que você não previu. Ou vão tomar um caminho inesperado, ou vão tentar uma ideia que você nem imaginou ser possível. Não tenha medo de deixá-los fazer o que você não pensou.
E também não tenha medo de dizer “pessoal, eu não pensei no que fazer nessa situação, então vamos fazer um intervalo/encerrar por hoje pra eu me organizar”. Você não precisa ter resposta pra tudo.
Mas eu vi numa live….
Para encerrar, esse é um ponto muito importante: não se compare com outras pessoas. Cada um tem seu jeito, seu estilo, suas experiências.
Lives de RPG são um caso ainda mais à parte: ali também tem o show para quem está assistindo. Não é errado, mas é diferente de jogar com seus amigos. Você pode se inspirar em alguma coisa que você viu e gostou, mas não tente imitar.
Descubra a forma de mestrar que funciona com você.
As sete cabeças do monstro… Pera, cadê o monstro?
Esse monstro na verdade é um gatinho muito fofinho e divertido, que até pode dar uns sustos às vezes, mas não é ameaçador.
Ficar nervoso é normal, a gente quer que tudo saia o melhor possível e todos se divirtam, então não se preocupe. Um amigo meu que joga RPG há muitos e muitos anos me disse uma vez que o dia que ele perder esse frio na barriga antes de mestrar ele para de jogar, pois é porque perdeu a graça.
Claro que você pode ir atrás de dicas, textos e vídeos para melhorar ou fazer coisas diferentes, mas isso não é o fundamental nesse primeiro momento. Mestre, veja o que funciona e o que não funciona. Esse é o essencial para começar. No final das contas,são você e seus amigos se divertindo e contando uma história juntos.
Por muito menos que cinco mil reais, chegou seu podcast favorito!
Na volta à escalação normal, Della cai mais uma vez nas garras do insidioso Gloomhaven (agora na versão PC multiplayer); Karen comemora a compra de um bolo e desafia as tradições comendo pizza no almoço; Trevisan vem direto do front da guerra entre Sony e Microsoft; e Leonel Caldela conta detalhes dos bastidores do primeiro episódio de Fim dos Tempos, sua campanha de Tormenta20 em stream na Twitch da Jambô! E ainda tivemos as dúvidas dos Conselheiros e besteiras para acompanhar!
Quando os fãs resolvem usar da imaginação para construir novas histórias em seus universos favoritos, nascem as fanfics. Conheça um pouco sobre essas obras criadas por fãs e fique sabendo como algumas dessas obras ganharam o mundo.
O que são as fanfics?
Fanfic é a abreviação de fan fiction, uma expressão em inglês que se traduz para “ficção de fã”. Ou seja, é quando um admirador se inspira em uma trama consolidada no mercado para criar uma história própria, decidindo novos destinos e situações para personagens criados por outra pessoa.
Um enredo seu com personagens da cultura pop? Parece uma ótima ideia e realmente é!
Muitas pessoas se enganam ao acreditar que as fanfics nascem e morrem como histórias de “gaveta”, pois existem vários exemplos conhecidos de best-sellers que surgiram a partir de uma história de fã.
Para citar alguns exemplos
Posso começar citando 50 Tons de cinza, romance hot que lotou tanto as filas dos cinemas quanto as livrarias. E.L James nunca escondeu a origem de seu renomado livro: Crepúsculo. Sim, 50 tons de Cinza é uma fanfic adaptada do best-seller.
Bella e Edward foram transformados em Anastasia Steele e Christian Grey, o livro perdeu o universo vampiresco para ganhar tons mais sensuais e o vampiro se tornou um playboy rico com desejos incomuns.
Outra história que atravessa os séculos e é oriunda de outra história é Romeu e Julieta. Um dos dramas trágicos mais famosos do mundo é uma fanfic do poema de Arthur Brook.
Assim, percebemos que as fanfics abrem diversas possibilidades e vem ganhando público rapidamente. Muitas histórias chegam a milhares, algumas vezes milhões, de leituras na internet, agradando os fãs e perpetuando grandes obras.
No Brasil, não é raro uma fanfic ser adaptada e ganhar contornos próprios. Aqui, eu cito Astral, de Marcela Alban, que nasceu com Naruto, Sakura e companhia como personagens principais de uma história baseada no universo de Masashi Kishimoto. A fanfic, entretanto, transformou-se em uma história sobre Milena, a louca dos signos, em seus julgamentos e desventuras.
A evolução das fanfics
Definir quando as fanfics começaram é quase impossível. De Romeu e Julieta a Star Trek, de Crepúsculo a Star Wars, os fãs há anos investem seu tempo em histórias baseadas em seus livros e filmes favoritos.
Esse tipo de literatura popularizou-se na década de 60 no resto do mundo. E no Brasil, vem ganhando uma quantidade de fãs cada vez maior nas redes sociais e sites especializados.
A popularização da internet é um evento crucial para o crescimento dessa categoria. Blogs dedicados a escrita e redes sociais voltadas aos escritores tornaram o escrever e disponibilizar histórias mais democrático e acessível, abrindo espaço nesse meio. Claro, como tudo na vida, esse crescimento trouxe vantagens e desvantagens ao ramo da escrita.
Enquanto a possibilidade de escrever sobre personagens favoritos cobriu a internet, trazendo textos mal-acabados, publicações sem qualquer tipo de revisão e um mundaréu de obras escritas sem o mínimo de cuidado, fomos também agraciados com histórias bem acabadas, tramas envolventes e autores dedicados e determinados a entregar o seu melhor para o público.
Se ainda existe certo preconceito por leitores que não gostam de fanfics por apostarem na falta de originalidade, esse preconceito vem diminuindo conforme os autores se dedicam mais e mais para entregar uma história coerente. Os leitores de fanfics procuram algo
inédito e criativo, que mantenha a coerência com o universo inspirado.
Existem fanfics focadas em responder pontas soltas nas histórias, aplicando teorias discutidas no meio aos fãs e muitas vezes tão interessante quanto o plot da obra.
A fanfic de Naruto que virou uma comédia sobre signos
Antes de lançar Astral pelo selo Odisséias da Jambô, Marcela Alban atingiu a incrível marca de 60 fanfics escritas.
A experiência da autora com a escrita é traduzida na qualidade da obra. E é por isso que, apesar de ser seu primeiro livro lançado, Astral é maduro, bem construído e tem uma narrativa coerente. O livro foge dos erros comuns de autores iniciantes e da habitual pressa que o escritor tem de lançar seus “filhos” para o mundo.
Marcela é prova de que um autor consegue adquirir experiência criando textos baseados em um universo existente, além de conseguir amadurecer uma ideia e, de maneira eficiente, entregar um livro de qualidade.
Como dito anteriormente, Astral é oriundo de uma fanfic de Naruto. Marcela aproveitou os personagens e descreveu os signos conforme a data de aniversário real deles. Naruto, por exemplo, é libriano e a personagem que o substituiu em Astral também é.
Ao decidir lançar Astral, a autora transformou a história sobre um de seus personagens preferidos em um livro engraçado sobre Milena, uma louca por signos que julga as pessoas de acordo com seu Mapa Astral. A sagacidade do livro e sua originalidade são traços marcantes.
Marcela consegue prender o leitor modelando os personagens conforme a trama avança, deixando trilhas e cenas hilárias que fazem o leitor querer ler a próxima página e descobrir como Leonel, um leonino irritante e sedutor, vai conseguir reverter a opinião dos astros!
Com personagens carismáticos e uma escrita leve e cadenciada, Astral não parecia despercebido pelos editores do selo Odisseias, mesmo sendo uma história vinda de uma fanfic. Astral foi lançado na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2019.
Tudo isso começou com uma história que tinha como intenção apenas a satisfação própria, e acabou como um lançamento em um dos maiores eventos de livros no Brasil.
E você, terminou de ler pela quinta vez seu livro favorito? Sente falta das tiradas engraçadas de um personagem querido? Gostaria de conhecer outros pontos de vista daquele mundo tão bem criado por um escritor renomado? Dê uma chance às fanfics, descubra um mundo novo e divertido e aproveite para conhecer um pouco mais sobre autores com potencial e criatividade.