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Regras de fã para o Dado do Panteão!

Dado do Panteão

A comunidade de Tormenta não deixa de nos surpreender! Nas redes sociais, a gente sempre encontra alguma forma criativa de celebrar o cenário, e uma das mais curiosas é o perfil do twitter Dado do Panteão, que basicamente faz uma rolagem do dado em questão para decidir qual vai ser o deus daquele dia. Em uma conversa com o bardo Victor Lucky, ele mencionou Gustavo Samuel “Altopeel” Estrela da Silva (que por sinal, foi na Bienal de SP visitar a gente) um amigo que criou regras para essas rolagens do perfil! Eu achei a ideia bem legal e resolvi (com a devida permissão dele) compartilhar com vocês.

Logo abaixo, o texto do próprio Altopeel com os efeitos que o deus do dia tem na mesa dele.


Inspirados no Perfil Dado do Panteão, criei uma regra em que, uma vez por sessão, o deus que cair no dia do perfil ou que for rodado no dia da sessão causa um efeito massivo no dia dos aventureiros, afetando não apenas eles, mas também as criaturas e NPCs da mesa.

Aharadak, deus da Tormenta

O dia parece mais aberrante, bizarro e tormentuoso. O Lefeu ameaça Arton.
Todos os jogadores recebem Resistência a Magia Divina 2

Alihanna, deusa da Natureza

A natureza sorri para os aventureiros e tudo floresce melhor.
Toda interação com a natureza ou com animais tem bônus. O mestre pode decidir como aplicar essa melhor interação com a natureza e os animais, mas como regra geral, todo teste de Adestramento e Diplomacia com animais, assim como testes de Sobrevivência em ambientes naturais, recebe +2. Todos os aspectos dos Druidas funcionam neste dia, independente da estação.

Arsenal, deus da Guerra

ESTE É UM DIA PROPICIO PARA A CONQUISTA, A VITORIA E A PORRADA.
TODOS OS ATAQUES CORPO A CORPO OU A DISTÂNCIA RECEBEM +1 NOS TESTES DE ATAQUE E NAS ROLAGENS DE DANO.

Azgher, deus do Sol

O sol brilha mais forte, aquecendo os corações e almas.
O dia dura por mais tempo e qualquer porção de água é considerada potável. Criaturas que causam dano de fogo recebem +1d6 em qualquer fonte de dano de fogo que tiverem.
Ex: O Arcanista que lance uma Bola de Fogo causa 7d6 pontos de dano de fogo.

Hynnin, deus da Mentira

Ninguém sabe de quem é este dia.
Apenas uma vez no dia, tanto jogadores quanto mestre podem escolher o valor de um dado que arremessaram, dentro dos limites daquele dado. Não podem falar que o d20 caiu 30, por exemplo. Até a mentira tem limites.

Kallyandranoch, deus dos Dragões

Tudo parece mais majestoso, mas também mais aterrador.
Todos os personagens recebem uma penalidade de –2 para resistir a efeitos de medo. Criaturas que tem imunidade a medo sofrem efeitos de medo normalmente.

Khalmyr, deus da Justiça

Neste dia, o mundo parece mais justo.
Todos os personagens recebem um bônus de +2 para resistir a efeitos de medo e +2 em Intuição. Criaturas imunes a medo recebem +2 em testes de Vontade.

Lena, deusa da Vida

Este é um dia mais propicio a fertilidade.
Todos os personagens recebem +2 em efeitos de cura e na perícia Cura.
Pelo menos um nascimento ocorre no dia.

Lin-Wu, deus da Honra

Neste dia, o mundo parece mais honroso.
Todos os personagens têm uma penalidade de –2 em Ladinagem e +2 em testes opostos a Enganação e a Furtividade.

Marah, deusa da Paz

Neste dia, tudo está mais pacífico.
Todos os personagens recebem –2 em testes de ataque e –2 na CD em magias que causem dano. Todos os personagens que tentarem resolver uma situação de conflito com uma opção diplomática, recebem +2 em seus testes. Quais perícias são validas para esse bônus fica a critério do mestre, mas como regra geral, todos os testes de Diplomacia recebem +2.

Megalokk, deus dos Monstros

RAWR ROAR… Quer dizer, este é um dia monstruoso, em que tudo causa mais estrago.
Todos os personagens recebem +2 em rolagens de dano. Criaturas do tipo Monstro recebem +3 em rolagens de dano.

Nimb, deus do Caos

Este é um dia em que tudo está mais bizarro, ou não.
Todos os personagens que tirarem um 20 natural, na verdade tiram um 1 natural. Todos os personagens que tirarem um 1 natural, tiram um 20 natural. Além disso, a Margem de Ameaça fica invertida. (Personagens com +2 de Margem de ameaça acertam um critico com dados de valor 1–2, ao invés de 20–19, e assim em diante).

Oceano, deus dos Mares

O dia nasce com uma sensação de maresia e o ar mais salgado.
Todos os personagens recebem deslocação de natação igual ao deslocamento terrestre e personagens com deslocamento de natação recebem +6m (4q) de deslocamento.

Sszzaas, deus da Traição

O dia acordou com cheiro de intriga.
Todos os personagens recebem +2 em Enganação para o uso de Falsificação da perícia, +2 em Intimidação para o uso de Coagir, +2 em Ladinagem para o uso de Sabotar e +2 em Furtividade como um geral.

Tannah-Toh, deusa do Conhecimento

O dia acorda mais brilhante para buscar conhecimento.
Todos os jogadores podem usar perícias não treinadas como se fossem. Ele não recebe o bônus de treino, mas podem usar as pericias.

Tenebra, deusa da Noite

O dia fica mais escuro e tenebroso.
A noite dura mais e personagens sem visão especial, recebem visão na penumbra. Quem tiver visão na penumbra recebe visão noturna. Quem tiver visão noturna recebe visão noturna mágica (Consegue enxergar mesmo em escuridão mágica) e recebe +2 em Percepção. Criaturas que causam dano de trevas recebem +1d6 em qualquer fonte de dano de trevas que tiverem.
Ex: O Arcanista que lance uma Crânio Voador de Vladislav causa 4d8+4+1d6 pontos de dano de trevas.

Thwor, deus dos Goblinoides

O dia está mais goblinoide, e Arton deve lidar com o futuro que surgir disso.
Todos os jogadores recebem +3m (2q) de deslocamento e recebem +2 em testes de qualquer ofício. Goblins e Duyshidakks recebem +1 em testes de perícia.

Thyatis, deus da Ressureição

Todos os jogadores recebem um reroll que podem usar durante a mesa e dar uma segunda chance a um teste deles.

Valkaria, deusa da Ambição

A aventura vai começar.
Todos os jogadores recebem +1 em todos os testes e +2 em testes de ataque com armas que são proficientes e +2 em testes usando ferramentas. Ex: +2 em testes de atletismo usando corda, +2 em testes de sobrevivência usando Pederneiras etc. O mestre decide quando o uso de uma ferramenta concede bônus em uma perícia.

Wynna, deusa da Magia

O dia acorda mais mágico.
Todos os jogadores recebem 5 PM temporários

Mesa Sonora — O gênero musical de cada deus do Panteão

músicas empolgantes para RPG

E se cada deus do Panteão de Arton tivesse um gênero musical favorito? Nesse artigo buscaremos atribuir um tipo de música que faria sentido a cada um dos deuses artonianos, que representem sua essência, seus valores, seus domínios ou sua estética.

A metodologia será buscar um tipo de música cujos temas representem algo que cada deus também representaria. Esses temas podem estar na estética comum do gênero musical, ou em suas letras, ou forma de composição, mas precisa criar um elo entre o estilo e a divindade citada. Claro, com bastante humor e descontração.

Existem muitos, muitos e muitos tipos obscuros e diferentes de música no mundo, e por isso tentarei meu melhor para falar de gêneros que sejam mais conhecidos e comuns, ou pelo menos derivados desses estilos, isso torna a brincadeira mais acessível a todos e vai me obrigar a pensar um pouco fora da caixa para completar essa tarefa. Sem mais delongas, vamos lá!

O tipo de música de cada deus de Arton

Aharadak

O deus da Tormenta certamente gostaria de algo bastante estranho e fora de alguns padrões convencionais de estética. Porém essa estranheza é perturbadora, não caótica, e leva consigo algo que ainda pode parecer familiar para a maioria das pessoas. Aharadak escuta dubstep. A batida no ritmo correto é o senso de algo que pode parecer normal, mas a forma como sons eletrônicos são usados causam essa diferença entre o natural e o alienígena.

Allihanna

A deusa da natureza acha música algo quase civilizado demais para ela, em geral. Mas quando tenta escutar algo, Allihanna gosta de ouvir estilos musicais de povos que um dia tiveram grande contato e comunhão com a natureza ao seu redor. Música feita com instrumentos simples, como flautas de ossos, didgeridoos, liras e tambores são grande parte do que Allihanna gosta de escutar. Ainda que os instrumentos sejam simples de fabricar, a música é complexa, rítmica e alegre, capaz de colocar um sorriso em cada um dos muitos rostos da deusa.

Arsenal

Eu queria evitar ao máximo falar de qualquer estilo do heavy metal nessa lista, porque torna o trabalho fácil demais, já que existe subgênero do metal para basicamente qualquer situação. Mas aqui não tem muito como evitar, Arsenal escuta thrash metal. Agressivo, rápido, com letras que comumente falam de violência e destruição. Não existem tantas coisas que trazem mais alegria ao coração do deus do que um bom e velho riff de guitarra em velocidades alucinantes.

Azgher

À primeira vista, você pensaria que o deus-sol gosta de músicas típicas das regiões desérticas do nosso mundo. Azgher até aprecia esse tipo de estética musical, mas nos fins de semana ele gosta mesmo é de ouvir surf music. A música perfeita para relaxar e aproveitar os raios do astro-rei depois de uma semana intensa de trabalho. Uma praia cheia de areia, um calorzinho de fim de semana e uma cervejinha gelada (de preferência cervejas de coloração bastante dourada) são ideais para a curtição de um deus que é muito sério de segunda a sexta.

Hyninn

O deus da trapaça nunca ouviu falar em música, ele nem sabe do que estamos falando nesse artigo, aliás, ele nem estava aqui quando essa lista foi feita. Hyninn gosta sempre de subverter expectativas, então é natural que acreditassem que ele ouve algum estilo ligado à ladinagem de algum jeito (pirate metal, viking metal ou qualquer música que pareça que foi feita para pilhar e roubar tesouros), mas em segredo, quando ninguém está olhando, Hyninn gosta de ouvir forró e k-pop. Talvez isso seja verdade, talvez não.

Kallyadranoch

O deus dos dragões é orgulhoso e poderoso, e isso se reflete em seu apego às artes. Kallyadranoch não deixa passar as formas de expressão que ele julga dignas de sua majestade e poder. Essa característica faz dele um apreciador ávido e bastante esnobe de música clássica europeia. Um estilo que frequentemente é colocado como uma arte “superior”, ainda que isso esteja longe da verdade, o que casa bem com um deus tão vaidoso.

Khalmyr

Não existem dúvidas de que o deus da justiça gosta de ordem, previsibilidade e coisas que são exatamente como parecem. Khalmyr não deixa muita margem para recursos estéticos de subversão de expectativas nem qualquer coisa mais diferente em sua música. Esse apego à ordem e simetria deixam Khalmyr bem limitado em seus gostos artísticos, mas logo ele descobriu que ele gosta mesmo é de canto gregoriano.

Lena

O lado infantil da deusa da vida fala mais alto na hora de definir seu gosto musical. Ainda que Lena tenha aspectos mais adultos que poderiam ser traduzidos em gêneros musicais, o que ela gosta mesmo de escutar no dia a dia são temas de desenhos animados. Dos clássicos dos anos 90 até as famosas trilhas sonoras de animes. Todo dia é dia de animação para Lena, e a deusa certamente daria um show em qualquer karaokê de evento de anime.

Lin-Wu

Poderiam achar que Lin-Wu escuta apenas músicas tradicionais do extremo oriente, mas isso não é verdade. Ainda que o deus dragão de Tamu-ra não dispense uma trilha sonora baseada em sons do shakuhachi, koto e shamisen, o deus também gosta de músicas alegres e energéticas, como as tocadas nos tambores taiko. Dada a influência do Reinado no Império de Jade, Lin-Wu também tomou gosto por aberturas de tokusatsu antigos, como Jaspion, Changeman, Lionman e outros. O deus também é fã de toda e qualquer canção que toque nas séries Kamen Rider, de qualquer época.

Marah

A deusa da paz é completamente new-age. Música feita especificamente para meditação, relaxamento, apreciação da natureza e a beleza da vida e do universo. Marah certamente tem toda a discografia de Enya em seu palácio. Qualquer tipo de música que te ajude a contemplar a vida e se acalmar. Respire fundo e deixe a trilha sonora de Marah te guiar por uma sessão de ioga.

Megalokk

Megalokk não tem muita capacidade de gostar de gêneros musicais complexos, pois isso é civilizado demais para ele. Em vez disso, ele define seu gosto musical em um grupo apenas: a banda finlandesa de heavy metal para crianças Hevisaurus. São músicas simples, fáceis de acompanhar e os integrantes se vestem de dinossauros, não tem como o deus dos monstros deixar isso passar.

Nimb

Nimb estranhamente só escuta rádio de notícias e podcasts sobre astronomia e true-crime.

Ou não.

Oceano

O orgulhoso deus dos mares ficou muito contente no ano passado quando seu estilo musical favorito virou uma febre da internet. Oceano gosta de ouvir sea shanties, o estilo musical derivado de cantos rítmicos de trabalho de marinheiros de outrora, que voltou com tudo em 2021. As rimas e estilos de “chamado e resposta” típicos desse gênero lembram o ir e vir das ondas do mar, ao mesmo tempo que representa o imenso trabalho que é navegar por ele, um tributo digno ao deus.

Sszzaas

O deus da intriga e da traição gosta de qualquer que seja o gênero musical favorito da sua próxima vítima, até o momento em que ele desfere seu bote fatal. Sszzaas também é fascinado por rádios de números, que tocam séries numéricas de tempos em tempos, aparentemente enviando mensagens secretas a quem quer que as entenda. Dizem que Sszzaas tem um fraco por melodias tocadas em flautas, como as que tocam os encantadores de serpentes, mas ninguém é bravo o suficiente para testar se esse rumor é verdadeiro…

Tanna-Toh

A deusa do conhecimento aprecia todos os estilos musicais que surgiram em todas as civilizações através dos séculos. A ideia de um favoritismo não lhe é muito agradável, porém ela não nega que nutre certa simpatia extra por músicas que sirvam propósitos informativos. Estilos musicais cujas letras sirvam como forma de comunicação de ideias mais profundas, comentários sociais, sátiras políticas, história… Qualquer música que sirva a um propósito maior do que o entretenimento. Tanna-Toh aprecia o blues, o samba, o reggae e todo tipo de música que surgiu da necessidade um povo de fazer arte que comunicasse suas necessidades.

Tenebra

Tudo o que acontece na noite é território de Tenebra. A deusa aprecia o sacrifício daqueles que escolhem uma vida mais ativa na madrugada. Muitos pensariam que Tenebra gosta de música sombria, mas isso está longe de ser verdade. Tenebra quer que a noite seja alegre e cheia de vida. A deusa das trevas gosta de música eletrônica, como EDM, techno e todo tipo de som que permeia as casas noturnas e sempre escuras das cidades.

Thwor

Thwor aprecia muito estilos musicais ricos em usos de harmonia, representando a união de seus povos em busca de um mesmo fim, ou, no caso da música, a união de muitos elementos que criam uma obra concisa. O deus dos goblinoides é particularmente interessado no uso de canto dos harmônicos (canto de garganta, muito comum nas culturas da Mongólia, Tibete, povos Inuit e muitos outros) pela forma como esse tipo de vocalização harmônica representa “muitos em um” (um goblinoide é sempre parte do coletivo) e cumpre o papel de harmonia dentro da canção.

Thyatis

Se existe um estilo de música que ressurge de tempos em tempos, jamais ficando para trás na história, mesmo que seu tempo tenha passado, esse é o estilo musical de Thyatis. O deus da ressurreição é um grande fã de rock and roll. Quando todos se questionam se o rock morreu ou não, algum músico ressurge trazendo o estilo de volta ao cenário popular. É o exemplo máximo de um gênero que se recusa a se entregar, se recusa a morrer e se recusa a ficar para trás, ainda que seu tempo de glória pareça cada vez mais distante.

Valkaria

O descontentamento com o status quo é algo perene na personalidade da deusa da ambição. Valkaria aprecia muito a música que tenta quebrar padrões e correntes, e dar voz a qualquer povo que queira mais do que o pouco que tem. É impossível atribuir a Valkaria um estilo musical favorito, pois a deusa está sempre mudando de ideias e de gosto. Nas últimas décadas, Valkaria gostou do jazz, do hip-hop, do punk e de todo tipo de música feita por pessoas que queriam justiça social e a queda de sistemas que só beneficiam quem está no topo.

Wynna

Poucas coisas nas artes são mais mágicas do que a capacidade de evocar emoções através de uma obra. A deusa da magia aprecia canções capazes de trazer sentimentos e dores à tona, fazendo o ouvinte e músico se conectarem brevemente através das letras que estão sendo cantadas. A simplicidade da canção que fala do dia a dia, das dores de uma separação, das angústias de crescer num mundo complicado… essa é a verdadeira mágica da música para Wynna. Fã de carteirinha de Taylor Swift, a deusa gosta de música folk e alternativa.

Gostou da nossa lista? Tem alguma outra ideia diferente para os deuses de Arton? Deixe um comentário abaixo!

Podcast 151 – Bienal do Livro e Outras Histórias

Vendendo tudo que tem pela frente, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Thiago Rosa, Glauco Lessa e Vini(cius) contam a grande aventura que foi trabalhar na Bienal do Livro de São Paulo e reencontrar os fãs depois de tanto tempo! A galera também comenta o podcast A Mulher da Casa Abandonada, os mangás de época de Histoshi Hirata, a altura do Glauco e porque alguns funcionários da Jambô usam orelha de elfo em evento! Também sobrou tempo para falar bobagem e responder TODAS as dúvidas dos Conselheiros da Dragão Brasil!
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Monstruário — Fremídio Lancinoso

monstruário

O subsolo de Arton é um lugar perigoso. Infestado de ameaças das mais diversas, uma incursão por túneis e cavernas é sempre uma escolha arriscada. Mas o risco não diminui em galerias mais próximas da superfície. Uma prova disso é a existência de Fremídios Lancinosos.

Nas amplas cavernas de teto alto no interior das montanhas habita esse predador solitário e silencioso. Ele escala paredes e tetos com facilidade e espreita sobre possíveis presas para tomar por sua refeição. Seu corpo se assemelha ao de um grande morcego de mais ou menos 1,60 m de altura com asas membranosas de até 2 m de envergadura. Sua pele escura se confunde facilmente com rochas naturais, o que dificulta muito sua localização, mesmo para aqueles que enxergam no escuro ou que trazem fontes de luz para o local.

Sua expressão é sempre de fome, sua cabeça é semelhante ao de um chacal, com focinho alongado e dentes proeminentes. Apesar das grandes orelhas e olhos escuros, o que mais se destaca no rosto dessa criatura é sua conformação. Ao invés de lembrar um nariz de canídeo, a parte de cima do focinho desse animal é um amontoado de pele fina e enrugada, que se estende até a testa, entre os olhos. Com um nariz desses, os Fremídios conseguem farejar detalhes sobre uma presa com facilidade, como estado de saúde, cansaço, nervosismo, excitação ou medo, mesmo sem enxergá-la.

Além do olfato apurado, outro sentido muito utilizado por esses espreitadores é a ecolocalização. Dividindo o focinho existe uma reentrância alongada, com uma estrutura interna complexa, usada exclusivamente para respirar e emitir ondas sonoras. Seus ouvidos sensíveis captam o eco dessas ondas, isso os faz perceber o ambiente à sua volta em detalhes, mesmo em movimento. Sua principal estratégia de caça consiste em, primeiro atordoar suas presas com ondas sonoras agudas e depois avançar sobre a vítima em um ataque aéreo as envolvendo com as asas para, em seguida, desferir intensas mordidas, já que não precisam respirar pela boca.

Por conta do hábito cavernícola, a visão dessas criaturas é muito sensível à fontes de luz mais fortes do que uma tocha. Eles não fogem quando expostos, em vez disso procuram destruir a fonte e para trazer o conforto de sua escuridão de volta.

Existem histórias sobre devotos de Tenebra que foram abençoados com a companhia desses animais. Um aliado que os ajudava a detectar inimigos à distância e neutralizá-los com rajadas sônicas. Mas, por outro lado, existem histórias sobre cuidadores de Fremídios que não conseguiram lidar com a fome da criatura e acabaram se tornando suas refeições.

Encontrando com um Fremídio Lancinoso

Quando um personagem adentrar uma área onde possa detectar um Fremídio, um teste de Percepção é feito contra a Furtividade do animal. Caso uma fonte de luz muito forte adentre a área, ele guincha em reprovação denunciando sua posição.

Para aqueles que procurarem por ameaças, é possível notar que se está na companhia desse predador. Passando em um teste de Sobrevivência CD 18, os escrementos caracteristicos são identificados. Ou ainda, se estiverem a uma distância longa da criatura, com um teste de Percepção CD 23 o personagem consegue ouvir ruídos muito baixos emitidos por sua respiração.

Uma vez que perceba suas presas, o Fredímio Lancinoso sobrevoa e emite sua rajada sonora para atordoar quem quer que esteja em seu trajeto. Depois disso ele se esconde para evitar ataques daqueles mais resilientes, se aproveitando de sua camuflagem. Quando têm a oportunidade, ele ataca primeiro os alvos que parecem mais frágeis, considerando o atordoamento que pode ter causado e outras condições que ele perceba, como doenças, cansaço ou amedrontamento. A exceção é se uma fonte de luz, como tocha ou magia de iluminação, estiver presente. Nesse caso ele sempre vai optar em atacá-la, seja uma criatura ou objeto.

Depois de um agarrão bem sucedido, ele permanece atacando a vítima até que ela se liberte ou morra. Depois, se houver outros inimigos, ele voa ou escala de volta para o teto ou parede mais próxima para repetir sua rajada sônica. Assim como qualquer animal, ele reconhece quando o esforço para abater suas presas é demais. Caso fique com menos da metade de seus PVs eles costumam fugir.

Fremídio Lancinoso ND 5

  • Animal Médio
    Iniciativa +10, Percepção +7, Percepção às Cegas (Longo)
    Defesa 24, Fort +10, Ref +16, Von +5
    Pontos de Vida 200
    Deslocamento 6m (4q), escalar 9m (6q), voo 15m (10q).
    Corpo a corpo Mordida +17 (3d8+11 cortante)
  • Rajada Sônica (Completa) A criatura sobrevoa suas presas emitindo um som extremamente agudo e debilitante. O Fremídio precisa estar em um ponto 4,5m acima dos alvos, no mínimo. De lá, ele se move até seu deslocamento de voo, preferindo aterrissar próximo a quem for afetado pela rajada. Durante seu trajeto todos à 4,5m da criatura devem fazer um teste de Fortitude (CD 20) para não ficarem atordoados.
  • Agarrar Aprimorado (Livre) Se o Fremídio acerta um ataque de mordida, pode fazer a manobra agarrar.
  • Cavernícola Como um ser adaptado à vida nas cavernas, os Fremídeos se misturam facilmente entre as pedras e suas reentrâncias não prejudicam seu deslocamento. Enquanto estiver em uma caverna, o Fremídio ignora terreno difícil e é considerado sob camuflagem quando usar Furtividade para se esconder, ele recebe apenas -5 como modificador caso tenha executado alguma ação chamativa na rodada.
  • Sensibilidade à Luz Enquanto estiver em uma área iluminada, como pela luz de tochas, o Fremidio Lancinoso fica ofuscado.

Atributos For 18, Des 20, Con 18, Int 6, Sab 16, Car 7

Perícias Atletismo +8, Furtividade +14 (+19, caso não tenha guinchado, agido ou se movido).

Tesouro A pele de um Fremídio Lancinoso pode ser curtida para fazer uma capa que concede +2 em Furtividade em ambientes rochosos (Sobrevivência CD 16 para extrair a pele corretamente e Ofícios (Alfaiate) CD 16 para transformá-la em uma capa de fremídeo, 100 T$).

Podcast 150 – Ritmo de festa!!!

Comemorando sem substâncias ilícitas, chegou seu podcast favorito!

Finalmente chegou o esperado episódio! E para celebrar esta incrível marca, nosso elenco completo — J.M. Trevisan, Felipe Della Corte, Thiago Rosa, Glauco Lessa e Camila Gamino — se reuniu em um especial SÓ de respostas às dúvidas dos Conselheiros! É isso mesmo! Um episódio inteiro sanando as mais incríveis e estapafúrdias dúvidas dos nosso ouvintes mais preciosos!

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Escolinha de Tanna-Toh — Verbo Haver

crase

Olá, caríssimos artonianos! Acomodem-se em seus lugares na Escolinha de Tanna-Toh, e venham comigo sanar dúvidas mais traiçoeiras que devotos de Sszzaas, pois hoje o tema é o verbo haver!

Este verbo vem do latim habere, é usado principalmente com o sentido de ocorrer, ter ou existir e é um verbo irregular, o que significa que sua conjugação é diferente para cada pessoa do discurso (no presente do indicativo, por exemplo: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós haveis, eles hão), além disso, em alguns tempos verbais o radical (a raiz da palavra) muda de “hav-” para “houv-” (havia – houve); e em outros ainda muda para “haj-” (haja).

Claro que isso por si só já seria suficiente para confundir a cabeça da maioria das pessoas, mas a grande questão aqui é que na maioria das vezes em que usamos o verbo haver em uma frase ele é um verbo impessoal.

É o quê?

Isso mesmo, como eu já disse, a maioria das vezes em que usamos o verbo haver em uma frase, ele tem o sentido de ocorrer, ter ou existir (e de alguns outros verbos, como veremos), e nesses casos ele se torna impessoal. Na prática, isso significa que ele não tem sujeito e por isso não será conjugado como os outros verbos, mas ficará sempre na 3ª pessoa do singular (ele).

Vejamos alguns exemplos:

  •  Havia muitos furtos naquela cidade antes da nova capitã da guarda chegar. (ocorreram ou aconteceram)
  •  — Cuidado, aventureiros! Há perigos à espreita em todos os lugares de Arton. (existem)
  •  Naquela época, houve muitas emboscadas na estrada. (ocorreram ou aconteceram)
  •  — Estivemos na cidade há apenas três dias e nossas poções já acabaram! (faz)
  •  — Quando houver oportunidade use sua magia no chefe deles. (tiver)
  •  Havia muitas pessoas no festival de Lena. (estavam presentes ou tinha)

O verbo haver ainda pode atuar como verbo auxiliar, e nesse caso será conjugado normalmente:

  •  O clérigo já havia iniciado a cerimônia.
  •  — Eu havia avisado, senhora, mas não quiseram escutar.
  •  As pessoas haviam dito que aquele guerreiro era invencível.
  •  — Pensávamos que havíamos fugido, mas o monstro nos encontrou.

No entanto, se estiver acompanhado de outro verbo e o verbo haver for o verbo principal, ambos devem ficar na 3ª pessoa do singular (ele):

  •  — Deve haver uma saída deste labirinto!
  •  — Se quiserem terminar o ritual, estejam avisados: pode haver complicações.
  •  — Deve haver uma solução razoável para o problema, caro guarda.

Fora isso, há ainda duas questões que causam dúvidas (ou problemas) nos textos com certa frequência.

A primeira delas é a diferenciação entre “haver” e “a ver”. O verbo haver já foi explicado acima, então resta a explicação de “a ver”. Essa expressão tem o mesmo significado de “estar relacionado” ou que “diz respeito a alguma coisa”. Vejamos alguns exemplos:

  •  — Vou pintar minha armadura de uma cor que tenha mais a ver comigo.
  •  — Querem me prender por quê? Eu não tenho nada a ver com magia!
  •  O elfo andava meio curvado e estava maltrapilho. Não tinha nada a ver com a antiga glória élfica.
  •  — Aquele qareen tem tudo a ver comigo — disse o bardo cheio de malícia.

A segunda questão está relacionada com uma expressão muito comum para começar histórias: “Há muito tempo”. Quando falamos de tempo passado podemos dizer “há muito tempo” ou “muito tempo atrás”. Dizer “há muito tempo atrás” é redundante. Claro que se pode pensar que é uma forma de reforçar a ideia, mas é deselegante. Se houver necessidade de reforçar quanto tempo se passou, existem outras formas. Aqui vão algumas delas:

  •  Há muito, muito tempo…
  •  Há muitíssimo tempo…
  •  Muito tempo atrás, quando o Panteão ainda era jovem… (neste exemplo cabem diversos tipos de comparação, basta escolher algo condizente com o que está escrevendo).

Por hoje é isso, caríssimos artonianos. Espero que tenham gostado e até a próxima!

Brigada Ligeira Estelar – O Ano Perdido (11)

Brigada Ligeira Estelar: O Ano Perdido — Episódio Onze: Prisioneiros dos Piratas

Anterior: nossos pilotos da Brigada Ligeira Estelar viajam com uma nave provisória. Agora, eles partem de seu serviço temporário em Zeme e vão para a lua Vesna, em Dabog. Lá, retomarão sua missão. Contudo, sua rota estará movimentada: uma grande nave vinda de Arkady está circulando. Dessa forma, eles talvez precisem fazer uma nova, e inconveniente, interrupção no seu caminho…

Local: Lada (lua do planeta Dabog)

Situação Prévia:

A grande nave de transporte Aelita é, bem, uma banheira velha. Entretanto, ela está trazendo uma carga muito especial: centenas de refugiados do planeta Arkady. A princípio, eles procuram fugir da guerra contra os Proscritos. Para piorar, já não tem muita coisa além da roupa no corpo e pertences pessoais. Assim, eles só querem sair da área invadida e reconstruir suas vidas em lugar seguro.

Evento:

Infortunadamente, suas naves piratas cercam a Aelita para forçá-los a acompanhá-las até a lua Lada. Infelizmente, a nave provisória dos nossos protagonistas não tem porte para enfrentar a ambas. Surpreendentemente, uma estranha lâmina psíquica é projetada, da superfície lunar, contra os personagens. Nesse ínterim, é possível dar conta do recado, e segurar as pontas, até a chegada de ajuda imperial?

Lada é uma lua ainda sob terraformação, mesmo avançada. Caso a Aelita desça nela, os problemas serão piores: em primeiro lugar, o grande chefe desses piratas está construindo uma cidade-refúgio e usa gente abduzida como mão-de-obra. Em segundo, Aelita não foi a primeira nave a ser capturada. Portanto, atacar o local com tudo arriscará a vida dos reféns ali presentes!

Reviravoltas

Por Dentro da Fortaleza: a princípio, o grande problema para um ataque aéreo é discernir quem é pirata e quem é prisioneiro — a circulação de gente ali dentro é muito grande. Para piorar, todos ainda usam trajes espaciais para serviços pesados. Dessa forma, antes de qualquer robô gigante ser usado, vai ser necessária uma missão de infiltração. Contudo, o que pode ser descoberto no seu interior?

A Máquina da Mente: surpreendentemente, a captura de diferentes tecnologias, inclusive proscritas, levou à construção de uma máquina capaz de unir a mente de espers para uso conjunto contra os adversários. Quando é detectado alguém com tais capacidades, ele é dirigido para o local. Geralmente, são crianças ou adolescentes bem jovens… e portanto, é preciso libertá-las.

Mais Duros, mais Fortes: em primeiro lugar, este não é como um enclave de Ottokar e seus robôs não são monstros de Frankenstein mecânicos — eles tomam veículos e naves, ao contrário de escombros. Assim, customizam tudo com o que encontram para fazer deles mais poderosos. Dessa forma, são praticamente uma milícia em formação. Consequentemente, um confronto armado fatalmente causaria uma grande destruição. Como proteger as vítimas?

Epílogo

Ao terminar, supondo que os personagens salvem todos os prisioneiros, será preciso tomar as naves não-destruídas dos piratas para levá-las à lua mais próxima (Dola, já terraformada). Portanto, não será possível fugir da tarefa mas, ao menos, elas estão agradecidas… embora estejam novamente reduzidas à condição de refugiados, esperando uma chance de sair do sistema solar.

Ideias

Beat ‘em up: comparativamente, os personagens passarão mais tempo fora de seus robôs. Logo, todos andarão por corredores, tentarão manter a discrição, mas em algum momento precisarão abrir caminho na base do tiro, porrada e bomba. Portanto, recomendamos mapear tudo.

Mantenha o Crescendo: ao final, recompense os jogadores com um combate robótico espetacular. Caracterize bem os vilões — especialmente o chefe deles, que será o chefão final. Assim, faça seu robô extremamente forte, para todos participarem do último combate.

Considerações para Brigada Ligeira Estelar RPG

Este semente de aventura é uma Space Opera no seu sentido mais clássico e tradicional — talvez a mais clássica publicada até agora. No cômputo geral, temos todos os pré-requisitos: lados bem definidos (escravistas não merecem perdão), ambientação “exótica” (um mundo em terraformação), super-ciência (a máquina convergindo poderes psíquicos de crianças como uma arma)…

É claro, esse elemento pode ser desenvolvido ao longo de sua trama e somado à tecnologia alienígena misteriosa, caso você queira, tornando-o menos filler — quem sabe uma ameaça final? Portanto, é uma frente de trama interessante a ser desenvolvida.

Divirtam-se.

Episódios Anteriores

00 — Introdução (AQUI).
01 — O Sinal Desconhecido (AQUI)
02 — Madredeus (AQUI)
03 — A Fortaleza Lunar (AQUI)
04 — Cidade do Perigo (
AQUI)
05 — O Templo dos Guerreiros (
AQUI)
06 — Zona Devastada (
AQUI)
07 — 0,8 Miligramas por Litro (
AQUI)
08 — Leviatã Ataca! (
AQUI)
09 — Duelo na Área 77 (
AQUI)
10 — O Cio dos Dragões (
AQUI)

Twitter de Brigada Ligeira Estelarhttps://twitter.com/BrigadaEstelar
Blog oficial de Brigada Ligeira Estelar:
https://brigadaligeiraestelar.com/
Instagram de Brigada Ligeira Estelar:
https://www.instagram.com/brigadaligeiraestelar

Bienal do livro de São Paulo — Conheça a programação

Saiba tudo o que vai rolar de legal no stand da Jambô durante a Bienal do Livro de São Paulo de 2022!

Cronograma da Jambô Editora na Bienal do Livro de SP

02/07

Não apenas um, mas dois lançamentos do Selo Odisseias!

📌 14:00 – Lançamento do livro A Caçadora Púrpura, com presença do autor Felipe Pan.
Em A Caçadora Púrpura, Elly e Quill entram em um universo de complicações políticas e uma sociedade de papéis sociais rígidos.

📌 16:00 – Lançamento do livro Escama de Dragão, com presença da autora Cristiana Sbardella.
Escama de Dragão conta história de Minea, uma feiticeira, e Dorak, um dragão negro em uma aventura pelo perigoso mundo de Nerlian.

 

03/07

📌 14:00 – Presença dos autores do Crônicas da Tormenta, com Vinicius Mendes, Marcela Alban, Emerson Xavier e João Victor Lessa.

09/07

📌 14:00 – Palestra sobre Criação de Mundos, com Leonel Caldela, Affonso Solano e Eduardo Spohr.

📌 19:00 – Sessão de autógrafos com autores do NerdcastRPG: Coleção Cthulhu, com Leonel Caldela, Karen Soarele, Fábio Yabu, Fred Rubim e Guilherme Dei Svaldi (é necessário pegar senha, disponível em breve no site da Bienal do Livro).

📌 20:00 – Palestra sobre NerdcastRPG: Coleção Cthulhu, com Leonel Caldela, Karen Soarele, Fábio Yabu, Fred Rubim e Guilherme Dei Svaldi.

Composta por dois romances, uma graphic novel e um livro-jogo, a NerdcastRPG: Coleção Cthulhu pode ser adquirida no estande da Jambô, na Bienal. Ou aproveite a pré-venda aqui no site!

10/07

📌 Presença de autores de #Tormenta20 no estande ao longo do dia: Leonel Caldela, Guilherme Dei Svaldi, Karen Soarele, Felipe Della Corte e Vinicius Mendes.

📌 17:30 – Palestra sobre Financiamento Coletivo, com Guilherme Dei Svaldi, Karen Soarele, Daniel Lameira, Eduardo Spohr, Marina Avila e e Valquiria Vlad.

Além disso, nosso estande estará lá durante todo o evento, oferecendo o melhor em RPG, literatura fantástica, livros-jogos, cardgames e boardgames. Até lá!

Podcast Especial Nerdcast RPG!

Evocando monstros antigos, chegou seu podcast favorito!

Numa edição ímpar e especialíssima, Leonel Caldela e Karen Soarele voltam para se juntar a J.M. Trevisan e Felipe Della Corte numa discussão profunda e divertida sobre a Coleção Cthulhu! Conheça histórias de bastidores da produção deste grande marco nerd! Leonel relata suas pesquisas para os dois romances, A Roda de Deus e O Criador da Morte, enquanto Karen explica como foi criar O Enigma do Sol Oculto, um insano livro-jogo legacy! Lógico que ainda teve muita bobagem no meio, e tempo para responder as dúvidas dos Conselheiros!

Para baixar, clique no link correspondente com o botão direito e escolha “Salvar como”.

Aproveite a pré-venda e adquira sua Coleção Cthulhu: https://jamboeditora.com.br/produto-tag/nerdbooks

Para ainda mais conteúdo, assine a Dragão Brasil — são mais de 100 páginas de RPG e cultura nerd todos os meses: dragaobrasil.com.br

Tormenta20 – A jornada do financiamento coletivo

Olá, apoiadores! Graças a vocês a campanha do Tormenta20 foi o maior financiamento coletivo em sua época. Vocês mostraram a força de uma comunidade e juntos iniciamos uma jornada ainda mais épica para o RPG nacional.

A campanha do T20 abriu caminhos para muitos aventureiros, que passaram a acreditar no poder de suas comunidades e no alcance que isso pode ter a partir de um financiamento coletivo. Esse mérito é de vocês!

Nesta página iremos apresentar tudo o que conseguimos realizar com a campanha e o que ainda está sendo produzido. Se você tiver alguma dúvida, pode complementar a leitura visitando a página do Catarse, onde está tudo registrado.

Recompensas entregues

Livro Básico

Ao longo do financiamento coletivo o conteúdo do livro básico aumentou, com mais raças, classes e aventuras, de acordo com as metas alcançadas! Assim, foi possível entregar: 

  • Livro capa dura, com sobrecapa
  • 407 páginas coloridas em papel couché
  • 17 raças
  • 14 classes
  • 35 origens 
  • Novas regras para perícias, combate e magias
  • História e geografia de Arton, incluindo linha de tempo atualizada e novo mapa
  • Dezenas de instruções originais

Box Herói Épico

Apoiadores deste nível receberam o livro básico dentro de uma caixa rígida personalizada, com mais itens exclusivos: conjunto de dados personalizado, dado do panteão, bloco de fichas e escudo do mestre, além de um pôster-mapa autografado pelos autores.

Metas estendidas

As metas estendidas contemplaram todos os apoiadores. As metas de raças e classes extras foram incluídas no livro, descrito acima. As outras foram enviadas gratuitamente, em versão digital, para os apoiadores de nível “Aventureiro” ou superior, e em versão física para os apoiadores “Lenda de Arton”. Apoiadores que não eram Lenda de Arton poderiam adquirir esses acessórios de forma avulsa, como “add-on” de recompensa.

Aventuras inéditas: livro Jornada Heroica: Coração de Rubi, com seis aventuras prontas, unidas por uma trama central. A primeira campanha de Tormenta20, que leva os personagens do 1º ao 20º nível.

Mapas de batalha: dois pôsteres-mapas com 56x84cm, cada um com dois mapas de batalha coloridos (um de cada lado).

Tokens: 36 buttons metálicos com 2,5cm de diâmetro com uma ilustração colorida, usados para representar personagens e inimigos nos mapas de batalha.

Baralho de Magias: 224 cartas em formato “tarot” (70x121mm), contendo todas as magias de Tormenta20 e as condições que os personagens podem sofrer. Além de facilitar a vida de personagens conjuradores, o baralho pode ser usado para gerar poções e pergaminhos aleatórios.

Baralho de Aventuras: 56 cartas nos mesmos moldes do Baralho de Magias para a geração aleatória de aventuras. A ferramenta ideal para ajudar os mestres a criarem suas histórias. 

Fichas estilizadas: quatro fichas personalizadas e ilustradas pelo artista Bruno Prosaiko. Cada uma é uma obra de arte!

Baralho de Personagens: traz 56 cartas contendo ilustrações e descrições das Raças, Classes, Origens e Deuses do jogo! O Baralho facilita a construção de personagens, Além de poder ser usado para a construção de NPCs aleatórios e o que mais você inventar.

Conjunto de dados: conjunto de dados completo (d4, d6, d8, d10, d12, d20 e d%) e comemorativo, personalizado para Tormenta20. Incluiu um brinde único: o dado do Panteão, um d20 em tamanho especial, com os símbolos dos 20 deuses maiores nas faces.

Outros add-ons disponíveis na campanha: dice bag e escudo do mestre.

Suporte Roll20: o suporte para o Roll20, com ficha oficial de T20, foi realizado conforme combinado durante o financiamento coletivo. Mas esse projeto ganhou um novo fôlego. Graças à comunidade, Tormenta20 tornou-se oficialmente o RPG mais jogado na plataforma dentro do Brasil, e um dos 10 mais jogados no mundo inteiro! Desde o último trimestre de 2021, estamos trabalhando em conjunto com o Roll20 para oferecer a experiência completa do T20 em português e inglês dentro da plataforma. Estamos fazendo história juntos e esse é o primeiro passo para a Tormenta expandir seus horizontes pelo mundo.

App Tormenta20: além de ser um rolador de dados, o app tem a funcionalidade de criar personagens de forma fácil e rápida, gerando um arquivo em formato PDF para impressão. O app já está disponível, mas será atualizado com mais funcionalidades!

Iniciativa T20: com essa meta abrimos o mundo de Arton para a comunidade, criando uma plataforma para  a publicação e venda de livros digitais de Tormenta feitos por fãs. É possível usar o cenário e os personagens para criar histórias e as regras de Tormenta20 para criar suplementos de RPG. Os materiais devem ser enviados para a Jambô, por meio deste formulário, onde passarão por análise. Aqueles aprovados serão publicados e vendidos em formato digital, com a seguinte divisão da receita: 60% para o autor, 30% para a manutenção da plataforma e 10% para a manutenção da marca. Tormenta só chegou até aqui por causa da comunidade. Alcançando esta meta, retribuímos o favor.

Aqui você pode conferir o que já foi publicado, no momento desta postagem são 18 títulos. Estamos aprimorando o processo de análise do conteúdo para acelerar as publicações do material que está sendo enviado. Garantimos que todas as obras serão lidas e avaliadas. Esse é um projeto grande e importante para nós, estamos fazendo com cuidado e aprendendo durante o processo.

Recompensas em produção

Curta metragem: o curta metragem live action de Tormenta, com roteiro dos criadores do cenário e direção de Fernando Sanches, está em produção. O roteiro está em fase de tratamento entre os roteiristas e o diretor.

Enfrentamos adversidades durante a pandemia, o que causou o atraso. Com isso, outros projetos surgiram para os envolvidos com a produção, mas já retomamos os trabalhos e o curta metragem está ganhando forma. 

Não se preocupe, pois os valores arrecadados durante o financiamento coletivo foram reservados para suas finalidades e a hora do live action de Tormenta está chegando!

Mesa dos criadores: essa foi a meta estendida da nossa campanha de financiamento coletivo de pré-venda do Tormenta20, que você pode conferir aqui. Como vocês podem imaginar, conciliar a agenda dos cinco criadores de Tormenta não é nada fácil. Além disso, é preciso criar uma aventura que conecte os personagens que foram escolhidos na votação do público!

Não se preocupe, os Deuses estão movimentando suas peças e a mesa vai sair! A previsão é iniciar em agosto de 2022, fique ligado em nossas redes para mais novidades.

Recompensa para apoios Lenda de Arton: O nome de seu personagem citado, imortalizado nas páginas de Tormenta: foram 185 apoios neste nível e muitos personagens já estão no Tormenta20. Aqueles que não apareceram no livro básico virão no Atlas ou no Ameaças de Arton. Assim, todas as Lendas estarão nas páginas de Tormenta!

Mini-Meta: Artista Convidado: essa meta também está em produção e será disponibilizada para todos, com previsão para julho de 2022. Vamos convidar artistas consagrados para que mostrem a visão deles do mundo de Arton e de seus personagens. As artes serão disponibilizadas para serem usadas como fundos de tela por todos os apoiadores.


Este post será atualizado e divulgado de forma recorrente nos nossos canais de comunicação. Nos acompanhe nas redes sociais para mais informações.

Podcast 149 – Duplo Evento!

Esgotando os livros do estande, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, Felipe Della Corte, Thiago Rosa e Vinicius Mendes falam sobre o final de semana de eventos em São Paulo! Vini conta como foi a divertidíssima POC Con, evento que celebra autores, ilustradores, cosplayers e nerds LGBTQIA+, e nos contou sobre a inusitada experiência de ver drag kings vestidos de personagens de JoJo dançando ao som de Glória Groove. Thiago conta como foi levantar e desmontar o estande da Jambo no retorno do Diversão Offline, em sua maior edição da história, com direito a fila de duas horas na entrada! Della aproveitou para ficar de olho nos protótipos e jogos indies e conta um pouco mais sobre o VEM AÍ na editora. Claro, com espaço para responder todas as perguntas dos conselheiros!

Para baixar, clique no link correspondente com o botão direito e escolha “Salvar como”.

Para ainda mais conteúdo, assine a Dragão Brasil — são mais de 100 páginas de RPG e cultura nerd todos os meses: dragaobrasil.com.br

Conheça nossos livros em: jamboeditora.com.br

Fighting Fantasy — O retorno de dois clássicos repaginados e mais!

fighting fantasy

Aqui na Jambô a gente sabe que os livros-jogos da linha Fighting Fantasy, de Steve Jackson e Ian Livingstone (ou Aventuras Fantásticas nos anos 90) tem fãs bem apaixonados. Por isso mesmo, sempre que temos alguma novidade sobre a série, ficamos super empolgados pra compartilhar com vocês!

Dessa vez, temos dois grandes relançamentos: FF06 — A Cripta do Feiticeiro e FF04 — Criatura Selvagem ganharam novas revisões, capas novas e agora tem o mesmo projeto gráfico do resto da linha, pra deixar qualquer colecionador feliz ao ver as lombadas todas combinando na estante.

Fighting Fantasy 06 — A Cripta do Feiticeiro

Neste volume, o herói-leitor precisa vencer o terrível feiticeiro do título, Razaak! É considerado por muitos como um dos FFs mais difíceis já lançados, sendo até mesmo apelidado de “o Dark Souls dos FF” pelos fãs. A primeira edição deste título pela Jambô foi lançada em outubro de 2010 e uma reimpressão era bastante pedida pelo público.

Quebrando a tradição de retratar Razaak na capa, essa edição conta com uma belíssima arte do Henrique DLD retratando um dos terríveis monstros que podem fazer sua aventura acabar aqui.

Você encontra A Cripta do Feiticeiro na loja da Jambô.

criatura selvagem

Fighting Fantasy 04 — Criatura Selvagem

Esse foi um título interessante de trabalhar. Em Criatura Selvagem, o leitor-herói assume o papel da criatura do título, dominada por instinto e incapaz de entender linguagem humana. Por causa disso, durante uma boa parte do livro as falas de outros personagens são escritas em códigos. E todos eles tiveram que ser decifrados e recodificados na hora da nova revisão, um trabalhão hercúleo desempenhado com cuidado e maestria por Hermann Schweitzer.

Criatura Selvagem está neste exato momento na gráfica e deve estar a venda até o final de junho e na Bienal do Livro de São Paulo! A nova arte da capa foi feita pelo incrível Samuel Marcelino.

criatura selvagem

A Cripta do Vampiro e o futuro da linha…

Os fãs de Fighting Fantasy ainda podem esperar por mais novidades da linha em 2022! Neste momento estamos trabalhando em A Cripta do Vampiro, um dos clássicos da série ainda nos anos 90, com uma nova tradução e projeto gráfico da Jambô! Além disso, três outros títulos inéditos estão sendo traduzidos neste exato momento, todos programados para serem lançados ainda neste ano.

No que depender da gente, em 2022 não vão faltar aventuras! 😀