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A repercussão de Blue Rose RPG

capa do livro Blue Rose RPG, ao lado gatos com asas, mais à direita o livro aberto mostrando duas páginas abertas. Por fim, um elfo em pé ao lado.

Lançado em abril de 2023 no Brasil, Blue Rose RPG gerou uma repercussão positiva no público. De um lado entusiastas que conheciam o jogo, mas aguardavam a tradução e suporte de uma editora brasileira. De outro, RPGistas que notaram o impacto do lançamento e estão conhecendo agora a inovadora temática de fantasia romântica.

Além do enfoque em intrigas na Corte e drama político, Blue Rose também chama a atenção pelo visual. A arte possui um estilo bucólico e com identidade própria, não sendo à toa que o jogo ganhou, já em seu lançamento, a medalha de prata na categoria Melhor Arte de Capa no Ennies, o maior prêmio de RPG do mundo. Já o sistema de regras leve e dinâmico do AGE System contribuiu para a boa recepção desse lançamento, tornando-o um destaque do primeiro semestre do ano.

Buscando facilitar o acesso à informação de quem está querendo saber mais sobre Blue Rose RPG, compilamos abaixo conteúdos variados sobre o jogo.

capa do livro Blue Rose RPG, ao lado gatos com asas, mais à direita o livro aberto mostrando duas páginas abertas. Por fim, um elfo em pé ao lado.

 

MESA DE RPG OFICIAL DE BLUE ROSE

Não tem maneira mais empolgante de conhecer um RPG do que vê-lo sendo jogado, na prática.

Mestrada pela Iza, Buquê de Espinhos é uma mesa streamada no canal da Jambô Editora, que durou 3 episódios!
Clique aqui para acompanhar os episódios.

Se está em dúvida de qual o plot da mesa, confira:

Cinco suspeitos. Um baile. Uma promessa de assassinato. Quando a segurança da realeza está ameaçada, a corte tem que contar com seus próprios espiões para proteger seus nobres. Entre intrigas familiares e corações partidos, cabe a eles descobrir qual das flores do castelo destila veneno – e usar os espinhos contra as próprias rosas.

 

MATÉRIA DO CHECKPOINT42

O Checkpoint42 lançou essa matéria com uma resenha do jogo. Além de uma visão geral, destaque para o tópico Três elementos fantásticos em Blue Rose RPG.

Matéria ou release de algum parceiro -coluna

 

MAIS DETALHES DO SISTEMA AGE

Esse episódio do Podcast Dragão Brasil foi focado em Blue Rose e no Sistema AGE, utilizado nos RPGs de Dragon Age, The Expanse e, claro, Blue Rose. Thiago Rosa, editor da versão braisl, conversou com Glauco Lessa, Hita Aisaka e Victor Lucky sobre o sistema, suas características e a aplicação em jogos.

 

COLUNA SOBRE BLUE ROSE NO SITE DA JAMBÔ EDITORA

Aqui você pode acompanhar a coluna Em Nome da Rosa. Escrita por Lux D’arc, aborda diversos aspectos do jogo e tudo que o torna inovador!

 

ONDE ADQUIRIR O LIVRO?

O livro pode ser adquirido em versão física ou digital clicando aqui.
A versão física possui 390 páginas, é inteiramente colorido em capa dura.

 

 

 

 

Em nome da Rosa — Apresentando: Blue Rose

Imagem de Blue Rose RPG. Uma barda em pé tocando violino, cerca de pessoas sentadas acariciando gatos.

Finalmente Blue Rose chega ao Brasil. Mostrando uma forma diferente de se pensar a fantasia medieval, o rpg traz o romantismo característico de autores como Julia Quinn e põe as personagens no mundo maravilhoso e cheio de perigos das histórias clássicas. Esqueça as grandes batalhas, e venha para os dramas de corte e o jogo político do mais novo lançamento da Jambô Editora!

Raízes da Fantasia Romântica

Acredito que a forma mais fácil de se apresentar esse gênero é fazer a comparação mais óbvia: Imagine a trama de Orgulho e Preconceito na Terra Média, Arton, ou qualquer cenário medieval fantástico favorito. Porém, isso não resume a grandeza e as diferenças para o mundo de Aldea.

Aqui houve uma guerra, tiranos derrubados, mas a guerra em si não é o foco da história, mas suas consequências. Como o mundo abraçou os refugiados, como Aldis — o reino da Rosa Azul — se empenhou em reestruturar as nações. A política interna e externa se torna o alvo da trama principal.

Relacionamentos, o jogo da corte, a sexualidade, questões de gênero e raça. Esses são os pontos explorados no romance, com o verniz da magia e do deslumbramento. Aqui não temos elfos, orcs e anões, mas seres fantásticos novos, mais abrangentes até. Um escopo muito comum nesses cenários é de animais sencientes, não bípedes, mas iguais ao seu cachorro ou gato.

Inclusive, o próprio livro cita autoras desse gênero para conhecer e criar suas “séries”, ambientando melhor a leitora, já que a fantasia romântica é pouco conhecida pelo público geral.

O mundo da Rosa Azul

Falando diretamente sobre o cenário, Blue Rose não te prende a um reino específico. Claro, Aldis é a região central, onde a maior parte do romance acontece, mas é muito possível jogar em todas as outras partes do mundo de Aldea. Cada um com suas características específicas, como Kern que ainda é regida por tiranos escravagistas e um povo que busca se libertar, e o Matriarcado de Lar’tya uma região onde as mulheres assumem os maiores postos e responsabilidades de sua sociedade.

Agora, sobre Aldis, um dos pontos mais interessantes é sua diversidade. Todo tipo de pessoa e cultura é aceita no reino, que escolhe seus nobres e regentes julgando a pureza dos desejos de seu coração, de uma forma literal. Existe uma preocupação de não repetir os erros que levaram às guerras do passado e de promover inclusão.

É bom citar que existem nomenclaturas diferentes, para, por exemplo, pessoas não-binárias, laevvel. Para mim, como uma pessoa trans, é gratificante ver o trabalho e cuidado que Blue Rose tem em acolher e conversar diretamente com essas minorias. Como o próprio livro diz, essas questões não são empecilhos, e quem propaga preconceitos ou percebe seus erros, ou são vilões a serem derrotados.

As pétalas do Sistema AGE

Como muitos RPGs atuais, Blue Rose utiliza o Sistema AGE. Ou seja, role três dados — um tendo cor diferente — some os valores com as habilidades referentes e atinja um número alvo. Dados iguais geram pontos de Façanha, e sua quantidade é definida por esse terceiro dado, em Blue Rose chamado Dado de Drama.

Tendo esse pequeno resumo, fica muito mais fácil entender como o jogo funciona. Sabendo que se propõe a tramas de intrigas políticas, drama palaciano e romance exagerado, as regras simplificadas agregam na jogatina e geram maior controle da cena para as jogadoras.

Além das novas opções para criação de personagens, Blue Rose RPG traz o Dado de Drama — citado anteriormente —  e a Convicção. O primeiro é um mediador, serve para desempates de resultado, saber quantos Pontos de Façanha conseguiu e como um termômetro para se saber o quão bom foi o sucesso, saber se foi na risca, ou uma ação primorosa.

Já a Convicção é algo que se tem desde a criação de personagens, e demonstra a força de vontade de sua personagem. Começando em 3 e aumentando por patamar e serve para ações especiais de uma breve tabela, como, por exemplo, sobreviver a uma morte certa, rolar novamente o teste, e outros usos criativos.

Considerações

Blue Rose é um dos sistemas que mais me tem cativado atualmente. Quanto mais eu leio, mais quero falar, escrever e criar sobre o RPG. É legal como a comunidade tem abraçado e buscado saber mais sobre o jogo, principalmente com as mesas surgindo.

Na própria Twitch da Jambô Editora está acontecendo a série Buquê de Espinhos, disponível também no youtube da editora onde uma parte da equipe de edição e tradução está jogando, apresentando Blue Rose na prática.

Além do mais, essa nova coluna será dedicada ao sistema, debatendo ele com um todo e produzindo material para suas mesas de jogo. Assim, todo mês, sairá alguma coisa nova sobre o mundo romântico de Aldea — que eu quero muito arrumar uma mesa pra jogar.