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One Piece para 3DeT Victory!

Personagens de One Piece alinhados. No Centro Luffy, Sanji, Nami, Usopp e Zoro

One Piece

Usando seus poderes de esticar o corpo como borracha, Monkey D. Lufy desbrava o mundo junto com os Piratas do Chapéu de Palha para encontrar a lendária One Piece e se tornar o Rei dos Piratas!

Conhecido pela quantidade imensa de capítulos, One Piece tem uma legião de fãs fiel. Claro que todos estão falando do novo live action, mas enquanto tentamos descobrir se a adaptação da Netflix fará justiça a essa obra incrível ou se será melhor esquecermos que isso aconteceu, vamos a adaptação de One Piece para RPG. As regras fáceis e ágeis de 3DeT Victory são perfeita para termos fichas com as capacidades variadas dos persoangens.

Mordisque sua Akuma no Mi, deixe o cigarro  ou pirulito de lado e acompanhe essa adaptação para o RPG onde tudo é possível! (mais…)

Chainsaw Man para 3DeT Victory!

Chainsaw Man e Power em poses imponentes com fundo amarelo

O Mundo assombrado de Chainsaw Man

No mundo de Chainsaw Man, demônios não apenas existem, como transitam entre o mundo humano e o inferno — e eles o fazem através da morte. Quando são destruídos aqui, reencarnam em algum lugar do submundo e vice-versa. 

Este ciclo eterno se repete, pelo menos até certo ponto, pois o que alimenta e dá forças a um demônio é o medo. Quanto mais medo as pessoas sentirem de algo, mais poderoso será o demônio nascido dessa coisa. E, da mesma forma, quando algo deixa de ser assustador ou de existir por qualquer motivo, seu demônio perde força até desaparecer por completo. (mais…)

Brigada Ligeira Estelar Baú Referencial: Last Hope

O Biopunk para Brigada Ligeira Estelar

Em Brigada Ligeira Estelar, a seção Baú Referencial não traz adaptações de cenário: ele busca ideias e conceitos em outros animes. Assim, desta vez, vamos falar de Last Hope (no original, Juushinki Pandora ou Zhòng Shénjī Pānduōlā). Ela é uma co-produção Nipo-Chinesa de 26 episódios criada pelo veterano Shōji Kawamori (Macross, Macross Plus, Escaflowne) de 2018 e, atualmente, exibida no Brasil pela Netflix. Infelizmente, ela não é tão falada quanto merece.

Na verdade, a decisão de se exibir uma série de 26 episódios em duas partes de 13 tem sua culpa. Por isso, tivemos avaliações meio mornas dos resenhistas ocidentais: a primeira metade investe pesadamente em worldbuilding e desenvolvimento de personagens para, consequentemente, nos catapultar para a segunda. Aliás, é bom prestar bastante atenção: aqui, temos biotecnologia, trans-humanismo… também física espaço-temporal, superposição quântica, evolucionismo — e logo, muita technobabble.

O fim do mundo da última semana.

Bio-pós-Apocalipse

Mas e quanto à história? Para começar, tudo começou em 2031 — a data da Crise de Xianglong, quando um reator quântico explodiu e, assim, deflagrou um processo evolucionário ultra-rápido por todo o mundo. Logo, animais e plantas foram transmutados em seres biomecânicos conhecidos como Brai (Biological Revolutionary of Accelerated Intellect). Por isso, estes devastaram a civilização. Mais tarde, sete anos depois, a cidade central desses eventos tornou-se um dos últimos bastiões da humanidade: Neo Xianglong.

Aqui, entra o personagem principal: o cientista Leon Lau. De fato, ele é um dos responsáveis pelo reator quântico e, por isso, tem a culpa depositada nos ombros por ser o único sobrevivente ali. No entanto, ele voltou com a invenção necessária para proteger a cidade das constantes ameaças dos Brai: o Hyperdrive. Logo, ao instalá-lo em seu veículo e robô de combate pessoal, ele se torna capaz de detê-los. Assim, forma-se um time de pilotos — a Equipe Pandora.

A Equipe Pandora e seus comandantes.

Trabalho em Equipe

Com isso, o sci-fi está ao lado de um grande investimento em personagens: aqui, romances são secundários — o importante é a família*. Assim, os personagens funcionam perfeitamente dentro do conceito de Perfis de Personagem em Brigada Ligeira Estelar. A princípio, Lau é um planejador tático nos moldes de um Reed Richards (Quarteto Fantástico): ele precisa da presteza do resto do time para implementar soluções, por causa do pouco tempo para explicações em crises imediatas.

Da mesma forma, temos uma equipe aonde ninguém fica sobrando — mesmo Chloe, a única da Equipe Pandora a não desempenhar funções de combate, é um excelente exemplo de Coração para o seu grupo de personagens — e assim, mesmo personagens em tese não pertencentes ao time são importantes de algum modo em sua dinâmica (a princesa, e prefeita, Cecile Soo como agregador e, principalmente, o secretário Jay Kun — na prática, um segundo contraponto para Leon Lau).

Essa ainda é uma série com robôs gigantes, apesar de tudo!

Elementos Úteis

Kawamori entende do riscado quando o assunto é humanizar cenários potencialmente pedregosos para o espectador: ele foi o criador da série Macross em 1982 e talvez por produzir para o mercado chinês desta vez, está desobrigado de grandes concessões otaku**. É uma boa história de ficção científica e seu melhor trabalho em muitos anos. Virtualmente é a quarta série Superdimensional jamais feita***. Quais são seus elementos interessantes em destaque?

Ficção Científica Clássica: embora tudo leve aos combates entre veículos transformáveis em robôs contra monstros, tudo passa por soluções científicas.

Fantasia Científica: o Caos, incorporado ao guarda-chuva quântico da série, é a “ciência tão acima de nós que a vemos como magia”, com verniz místico.

Forte Apache: os Brai (parte animais, parte máquinas e com surtos evolucionários) forçaram a humanidade a viver em… cidades-fortalezas, defendendo-se.

A série ganha elementos aparentemente místicos, mas não é bem assim.

Mais Elementos

Energia Misteriosa: os hyperdrives trazem energia de outras dimensões… e permitem aos robôs evoluírem com elementos de suas contrapartes dimensionais.

Trans-Humanismo: alguns dos humanos da série manifestam elementos biotecnológicos, se tornando alguma outra coisa — e os pilotos estão sob esse risco.

Política Interna: a princesa-prefeita está sob constante bombardeio de inimigos políticos — então a Equipe Pandora tem um papel em sua imagem pública.

A história é também exemplar em sua organização como Kishōtenketsu. Isso explica, inclusive, o motivo pelo qual dividi-la em duas partes… não foi uma boa ideia: em primeiro lugar, temos a apresentação; em segundo, o desenvolvimento; no terceiro, temos uma reviravolta; e no último, temos as amarras finais da trama. A primeira parte de Last Hope corresponde aos dois primeiros atos — daí a divisão não ter funcionado bem. Depois da virada, nada para.

Energias extradimensionais, superposições quânticas… fiu!

E em Brigada Ligeira Estelar?

A princípio, como adicionar esses temas ao universo de Brigada Ligeira Estelar? Há dois mundos particularmente perfeitos para esse fim. O primeiro é Inara, com sua divisão em ilhas e arquipélagos: é possível criar um núcleo de povoamento e de desenvolvimento de tecnologia protegido pela própria Brigada — e sujeito ao ataque dos monstros gigantes da fauna particular deste mundo. Uma ilha como essa também é um alvo para piratas ou terroristas. Ação não faltará!

Mais adequado ainda é Moretz. Ele tem uma cidade perfeita para esse fim: Éden Quatro**** — a última das megalópoles construídas no solo do planeta, envolta em domos de metal transparente. Ela é um centro de pesquisas e vem sendo repovoada gradualmente após sua reconstrução. Moretz, com seu bioma hostil aos humanos e sua fauna perigosa, é um ótimo cenário para experimentos científicos capazes de dar muito errado, exigindo a ação rápida da Brigada.

O cotidiano é importante para equilibrar o lado científico da trama

Inserindo Super-ciência na campanha

A princípio, falamos um pouco disso AQUI, mas vale a pena desenvolver um pouco mais. Primeiro, o fator científico em Last Hope é aplicado na construção de suas bases narrativas, ao estabelecer um mundo hostil para a humanidade… mas as soluções imediatas também passam por elas. É uma camada além do robô com arma especial enfrenta robô com arma mais especial ainda. Portanto, os personagens precisarão usar o cérebro para resolver problemas. Consequentemente, pensamento estratégico é importante.

Logo, fica a nota: um pouco de pesquisa para o mestre é fundamental. Tire um tempo cavucando em websites de divulgação científica em busca de ideias, mas não esqueça de estabelecer pontos fracos. Também não esqueça de garantir acessibilidade a eles pelos jogadores… e um pouco de technobabble é preciso para estabelecer o clima, tanto para definir a ameaça quanto na chave da vitória dos personagens contra ela. Não dá para escapar disso tanto assim.

…mas não se iluda: aqui é robô contra monstro.

Para Terminar

De resto, não é difícil de se entender a necessidade de se explorar as relações mútuas entre os personagens e os seus cotidianos, com elementos cômicos aqui e ali. Leon Lao é brilhante, mas avoado e ridiculamente distraído. Primeiro, Queenie Yo, focada e eficiente, sai do sério por… doces. Segundo, Glen Din está sempre nervoso. Terceiro, Chloe, a irmã adotiva de Leon, recita os artigos de um “contrato familiar” e o aplica a todos na equipe para uni-los por laços… e dá certo!

Por isso, somos estimulados a gostar dos personagens. Consequentemente, esse senso de humor ajuda a equilibrar o peso de tanta física quântica e biotecnologia. Assim, estimule os jogadores a adquirirem algum traço meio caricato. Quem sabe um personagem glutão? Ou, quem sabe também, um sujeito ridiculamente zen? É claro, quando as coisas ficarem sérias é hora de se tratá-las como tal. Mas entre uma crise a ser resolvida e outra? Um pouco de leveza não faz nenhum mal.

Até a próxima!

Ao final da série, você vai estar gostando dessa turma toda.

Notas:

* O Episódio 7 ironiza isso. O único romance concreto da série é entre um dos personagens e uma mulher já morta.
** Shōji Kawamori nos últimos anos trabalhou em séries como AKB0048 e deu uma guinada mais idol à franquia Macross a partir de Macross Frontier.Last Hope é uma espécie de retorno às obras mais sci-fi dos seus primeiros anos de carreira.
*** O Bloco Superdimensional (Chō Jikū Series) foi uma série de animações de real robot produzidas pela Tatsunoko e não-relacionadas entre si mas tematicamente ligadas (o “superdimensional” aparece com significados e contextos diferentes). Foram três séries: Superdimensional Fortress Macross (esse dispensa apresentações), Superdimensional Century Orguss e Superdimensional Cavalry Southern Cross — este o único da Tatsunoko sem o dedo do estúdio Big West… e uma bomba que aniquilou a linha. O elemento “Superdimensional” está bem claro em Last Hope.

Nota Extra:

**** Originalmente Éden Zero. Infelizmente, os japoneses fizeram uma série quase homônima (não é preciso ir muito longe para chegar lá) e embora eu tenha vindo primeiro, nenhum de nós quer advogados nipônicos em nossos calcanhares. Por isso o retcon.
ADENDO EXTRA: na nota de rodapé sobre as séries Superdimensionais, esqueci da menção sobre Robotech — assim, incluindo duas delas, a primeira e a última, removendo Orguss do meio e encaixando Genesis Climber Mospeada (cujas naves e robôs são bem similares aos de Macross) no seu lugar. Tudo isso para lembrar: Southern Cross foi uma maçaroca tão grande que os japoneses, ao assistirem a versão editada estadunidense, enviaram elogios aos responsáveis por Robotech por terem tornado-a assistível. Portanto, isso diz tudo, não?

DISCLAIMER: Last Hope/Juushinki Pandora/Zhòng Shénjī Pānduōlā é propriedade da Satelight, Inc. Imagens para fins divulgacionais ou jornalísticos.

Brigada Ligeira Estelar: O Ano Perdido — Episódio Quinze: O Escudo das Armas

Anterior: a Brigada Ligeira Estelar chegou à lua Vesna, de Dabog, aonde denunciaram irregularidades para o Governador das Seis Luas. Consequentemente, se meteram no centro de uma crise política e, portanto, tem um último nó a desatar antes de seguir viagem em busca de sua misteriosa tecnologia alienígena. Contudo, não será nada fácil.

Local: Vesna (lua do planeta Dabog)

Situação Prévia:

Vesna abrigará uma reunião entre um representante do Príncipe-Regente de Arkady, um mediador imperial, o governador das luas de Dabog (Alik Dagar) e os regentes governamentais de cada lua. Os protagonistas devem depor sobre os eventos em Ziva. Uma representação em aço do Escudo das Armas de Arkady será trazida como símbolo de restabelecimento da ordem.

Evento:

Entretanto, na calada da noite, o escudo das armas desapareceu. Assim, caso isso venha a público, passará à população uma desastrosa mensagem de ineficiência! Ou seja, cabe a nossos personagens manter tudo em segredo e dessa forma recuperar o item antes dessa reunião a portas fechadas, quando ele for exibido ao povo. Entretanto, a coisa é mais complexa.

Na verdade, um grupo separatista está esperando esse momento público de vergonha alheia, antes de reivindicar sua autoria. Todavia, não são apenas eles os únicos responsáveis por essa história. Sendo assim, quem seria o culpado? Aliás, ele não fará de tudo para se colocar no caminho de nossos protagonistas enquanto o momento da verdade não chegar?

Reviravoltas

Investigação: um obstáculo para achar os responsáveis é a existência de inúmeros grupos separatistas nas seis luas, na maioria compostos por grupos pequenos — porém com ambição em excesso e juízo de menos. Dessa forma, é bem possível cruzar com o grupo errado e deliberadamente, por disputas ideológicas, eles indicarem outro grupo errado…

Cui Bono?: o regente governamental de Ziva, cujos atos estão sob julgamento, obviamente é o maior beneficiado pelo crime. Contudo, após a reivindicação de autoria do ato, há homens infiltrados para eliminar os terroristas antes que abram mais a boca. Logo, é preciso salvá-los, mas eles também tem seus robôs de combate e não estão dispostos a ouvir…

Como se Isso não Bastasse: nesse ínterim, nossos vilões regulares querem se aproveitar desse caos para roubar as tecnologias alienígenas. Portanto, eles podem oferecer para o regente governamental de Ziva uma proposta simples: armas incomuns (e mais potentes) para os seus homens na caça aos personagens jogadores. Assim, em troca, eles só querem as peças.

Epílogo

Caso tudo corra bem, o escudo das armas será exibido antes do julgamento a portas fechadas. Como a regência governamental de Ziva é um cargo nomeado pelo governador dos territórios lunares (com aval do Príncipe-Regente de Arkady), provavelmente ele apenas será “convidado a se demitir” para evitar escândalos. Mas essa história pode não ter acabado aqui…

Ideias

Puxadas de Tapete: pense em reviravoltas atrás de reviravoltas. Assim, é interessante ter algum senso de humor nesse contexto. Os personagens seguem pistas falsas que levam a pistas falsas. A inclusão de vilões recorrentes existe para colocar os personagens na trilha certa.

Torne tudo Difícil: o grupo separatista teve o acesso à peça facilitado e assim, seu depoimento vai resolver a questão. Porém, eles ainda são um grupo separatista: por menos espertos que sejam, não querem ser presos. Dessa forma, os vilões recorrentes podem ajudá-los a escapar, complicando tudo.

Considerações para Brigada Ligeira Estelar RPG

A ideia, aqui, é retomar o lado mais capa-e-espada da ambientação. Os aspectos políticos são mais um pano de fundo para uma aventura rocambolesca, na qual robôs gigantes são mais pontuais. A inclusão de vilões regulares é um modo de oferecer adversários com face e, assim, oferecer um rumo aos protagonistas — se eles estão aqui, algo está acontecendo.

Para tornar essa aventura um one-shot, desvinculado da trama central, em primeiro lugar remova os vilões regulares e substituam-nos por um nobre de Zeme ligado ao regente governamental. Em segundo, altere o final para que tudo se resolva aqui.

Divirtam-se.

Episódios Anteriores

00 — Introdução (AQUI) 
01 — O Sinal Desconhecido (AQUI)
02 — Madredeus (AQUI)
03 — A Fortaleza Lunar (AQUI)
04 — Cidade do Perigo (
AQUI)
05 — O Templo dos Guerreiros (
AQUI)
06 — Zona Devastada (
AQUI)
07 — 0,8 Miligramas por Litro (
AQUI)
08 — Leviatã Ataca! (
AQUI)
09 — Duelo na Área 77 (
AQUI)
10 — O Cio dos Dragões (
AQUI)
11 — Prisioneiros dos Piratas (
AQUI)
12 — A Voz Soberana (
AQUI)
13 — A Fúria dos Nephilim (
AQUI)
14 — Proposta Maldita (
AQUI)

Twitter de Brigada Ligeira Estelarhttps://twitter.com/BrigadaEstelar
Blog oficial de Brigada Ligeira Estelar:
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Brigada Ligeira Estelar: O Ano Perdido — Episódio Quatorze: Proposta Maldita

Anterior: a Brigada Ligeira Estelar precisa lidar com as consequências do episódio anterior. Em suma, nossos pilotos eram os representantes da autoridade imperial presentes quando as forças locais perseguiram a população na busca por terroristas. Portanto, eles precisarão depor para o próprio governador dos territórios lunares de Dabog, o príncipe Alik Dagar.

Local: Vesna (lua do planeta Dabog)

Situação Prévia:

A princípio, os habitantes das luas de Dabog estão insatisfeitos com o tacão de Arkady e isso inflama a população. Contudo, elas precisam de apoio externo para sobreviver. De fato, havia uma expectativa de melhor tratamento após a Batalha dos Três Mundos. Porém, a ficha está começando a cair. Dessa forma, os grupos separatistas vem ganhando força…

Evento:

Um líder pirata surge com uma proposta pública para o Império: transformar Lada em um território livre para piratas. Dessa maneira, suas forças de defesa protegerão as seis luas de Dabog e, portanto, lhes permitindo se emancipar de Arkady. Obviamente, ninguém quer isso: os piratas tomarão conta de cada aspecto da vida nas seis luas! No entanto, os Daboguitas estão furiosos…

Assim, o depoimento dos protagonistas pode piorar tudo. Concomitantemente, rostos familiares ainda querem a tecnologia alienígena guardada por nossos personagens. Para tanto, eles tem uma peça em suas mãos, usando-a para rastrear as demais. Assim, sua incursão pode dar aos piratas uma chance de convencer o povo de seus planos. Logo, é preciso impedir isso!

Reviravoltas

Trapaça: A intervenção dos nossos personagens pode prejudicar os planos dos piratas em frente à população. Assim, ao perceber a incursão do cruzador misterioso, eles se omitiram deliberadamente. Na verdade, pretendem executar discretamente nossos protagonistas antes do ataque, creditar o ato aos invasores… e depois combatê-los, posando como heróis.

Tomem a peça: a peça alienígena com a qual os invasores estão rastreando as demais está no cruzador inimigo (que está sob camuflagem). Será viável se infiltrar no cruzador e tomar a peça antes do ataque acontecer, enfrentando essas forças no espaço? E se os piratas quiserem intervir? É importante não deixá-los participar: assim, eles mostrariam força para o povo!

A Ameaça Pirata: infelizmente, Arkady não liga tanto para Dabog, mas não quer sinalizar perda de poder. Por isso, em termos populares, não beija nem sai de cima. O depoimento dos protagonistas não vai tirar os Dagar do planeta, mas fortalecerá os piratas… e eles podem responder com ataques em zonas urbanas lunares caso tenham sua proposta recusada.

Epílogo

Independentemente do resultado, temos uma crise política. Alik Dagar foi nomeado para essa posição e por isso sua situação está em cheque. Embora ninguém realmente queira esse seu cargo, o seu medo é ser substituído por alguém muito pior — e assim, acirrar os ânimos já inflamados da população. Por isso, os personagens devem permanecer um pouco mais.

Ideias

Política: ao contrário do padrão em seu clã, o príncipe Alik é alguém razoável e portanto, é capaz de ouvir os personagens. Não economizará ajuda em termos de forças de apoio e naves (na falta de superiores, eles representam a Aliança Imperial). Mas tem limites.

Procurando Aliados: a Aliança das Seis Luas é um grupo voltado à emancipação de Dabog da esfera Arkadi por meios políticos. Quando os piratas surgem com essa proposta, eles serão os primeiros a apontar essa loucura. Eles podem se aliar aos personagens.

Considerações para Brigada Ligeira Estelar RPG

Embora essa aventura possa ser jogada de forma auto-contida (e até isolada dos elementos relacionados à saga — basta substituir o atacante e remover as menções à tecnologia misteriosa), ela faz parte de um díptico de episódios — este e o próximo — em Vesna. Eles fecharão a passagem dos personagens pelas luas de Dabog… mas esse arco não terminará aqui.

Nesta etapa teremos um maior peso dos elementos políticos da Constelação do Sabre. Portanto, é importante não perder o foco da ação com robôs gigantes, mas também lembrar dos elementos que levam a essa ação. Afinal, isso também é parte do gênero.

Divirtam-se.

Episódios Anteriores

00 — Introdução (AQUI).
01 — O Sinal Desconhecido (AQUI)
02 — Madredeus (AQUI)
03 — A Fortaleza Lunar (AQUI)
04 — Cidade do Perigo (
AQUI)
05 — O Templo dos Guerreiros (
AQUI)
06 — Zona Devastada (
AQUI)
07 — 0,8 Miligramas por Litro (
AQUI)
08 — Leviatã Ataca! (
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09 — Duelo na Área 77 (
AQUI)
10 — O Cio dos Dragões (
AQUI)
11 — Prisioneiros dos Piratas (
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12 — A Voz Soberana (
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13 — A Fúria dos Nephilim (
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Brigada Ligeira Estelar: O Ano Perdido — Episódio Treze: A Fúria dos Nephilims

Anterior: a Brigada Ligeira Estelar escolta refugiados resgatados de um ataque proscrito. Em primeiro lugar, eles os deixarão em Ziva, aonde as autoridades determinarão qual será seu destino. Em segundo, eles seguirão sua rota original até Vesna. Por fim, retomarão sua missão. No entanto, as coisas não costumam ser como desejamos — e nesse ínterim, uma nova ameaça regional se colocará na rota de nossos protagonistas…

Local: Ziva (lua do planeta Dabog)

Situação Prévia:

Ziva é uma lua de Dabog reivindicada por Nephilims. Em resumo, eles são uma minoria evo que prega tanto o orgulho racial e a não-miscigenação quanto a existência de um passado mítico aonde eles deram vida a um lar espacial que lhes foi tomado. Dessa forma, embora a maioria dos Nephilims seja pacífica, muitos terroristas surgiram desse discurso no final.

Evento:

Um robô de combate investe contra um ponto de encontro frequentado por estrangeiros — e por muitos evo (não-nephilim). Além disso, este robô gigante tem uma bomba e, assim, ela precisa ser desativada. Porém, os jogadores estão no local. Contudo, caso consigam detê-lo, não encontrarão ninguém pilotando a máquina. A seguir, a autoria do ataque será reivindicada por um grupo radical Nephilim.

Entretanto, as forças regenciais, comandadas pelo clã Dagar de Arkady, só pioram tudo: em seguida, evos não-nephilim são reprimidos injustamente. A Brigada precisa pegar os verdadeiros responsáveis e, assim, acabar com isso. Para piorar, esse grupo pretende atacar um dos centros de pesquisa biológica ligados à Aliança Imperial no planeta. Consequentemente, podem liberar uma ameaça muito pior…

Reviravoltas

O DNA da ameaça: um pesquisador secretamente alinhado à causa desenvolveu um vírus tecno-orgânico capaz de emular o código genético de pilotos. Dessa forma, ele pode acessar seus robôs de combate — e além disso, é capaz de embutir padrões de ação previamente determinados. Assim, os terroristas querem capturar nossos personagens para tomar e controlar seus robôs.

As Forças dos Dagar: o Príncipe Alik Dagar — governador-central dos territórios lunares de Dabog — é alguém surpreendentemente razoável. Porém, ele está em Vesna. Aqui, seu representante local abraçou a truculência na busca pelos culpados, inflamando a população. Portanto, caso nossos personagens cruzem com essas forças, elas se colocarão no caminho!

O Segredo Mortal: um projeto para o combate aos proscritos está sendo desenvolvido no local (conhecido por ter os melhores centros de biotecnologia deste sistema solar). Dessa forma, caso os terroristas ponham suas mãos nele, o usarão contra a população das seis luas. Logo, qual será sua natureza? E consequentemente, combinando-o com seu tecno-vírus, ele pode ter resultados inesperados?

Epílogo

Supondo que os personagens tenham conseguido deter os terroristas, parte do dano já estará feito graças à estupidez dos oficiais a serviço dos Dagar: mesmo com a Brigada Ligeira Estelar mostrando serviço, as forças locais fizeram parte da população simpatizar com os terroristas. Portanto, é hora de chegar finalmente em Vesna e falar com o governador, sem interrupções!

Ideias

Exponha as Fraturas do Cenário: não é possível enxergar tudo em termos de preto e branco. A Aliança Imperial como projeto é positiva, mas nem sempre tem bons representantes. Por outro lado, nenhum discurso justifica supremacistas étnicos. Crie coadjuvantes nesse fogo cruzado.

Defina seu Chefe Final: isto é Brigada Ligeira Estelar e portanto, é importante termos um desfecho mais “físico” — obviamente, e preferencialmente, envolvendo robôs gigantes. Assim, qual seria a ameaça? Seres desenvolvidos para combate? Robôs gigantes bio-orgânicos? Pense no seu oponente, portanto.

Considerações para Brigada Ligeira Estelar RPG

Essencialmente, esta aventura é um Technothriller. Dessa forma, em um pacote só, temos elementos de ficção científica tradicional, ficção científica militar (via contra-terrorismo), suspense, espionagem e ação. Entretanto, ela está aqui para reforçar os aspectos políticos do gênero. A princípio, é fácil pensar em boas intenções no espectro maior de tudo. Contudo, isso vale quando ela envolve o guarda da esquina?

Também há um elemento estrutural envolvido: geralmente, os onze primeiros episódios de um anime mais longo tendem a ser introdutórios e estabelecer tanto os personagens quanto o contexto geral. Em seguida, temos um aprofundamento do contexto antes da grande virada.

Divirtam-se.

Episódios Anteriores

00 — Introdução (AQUI).
01 — O Sinal Desconhecido (AQUI)
02 — Madredeus (AQUI)
03 — A Fortaleza Lunar (AQUI)
04 — Cidade do Perigo (
AQUI)
05 — O Templo dos Guerreiros (
AQUI)
06 — Zona Devastada (
AQUI)
07 — 0,8 Miligramas por Litro (
AQUI)
08 — Leviatã Ataca! (
AQUI)
09 — Duelo na Área 77 (
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10 — O Cio dos Dragões (
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11 — Prisioneiros dos Piratas (
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12 — A Voz Soberana (
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Brigada Ligeira Estelar: O Ano Perdido — Episódio Doze: A Voz Soberana

Anterior: a Brigada Ligeira Estelar, com sua nave provisória, escolta refugiados quando veio uma ordem: como estão próximos, devem remover o povo de uma minoria religiosa na lua Dola antes de um ataque proscrito. Embora este seja um desvio de rota, eles tem naves para isso e, afinal de contas, isso é parte do seu trabalho…

Local: Dola (lua do planeta Dabog)

Situação Prévia:

A maioria dos Dolanos descendem de um povo que, segundo suas lendas, habitou o interior de um Leviatã por três séculos. Mas, quando este chegou à constelação, todos fugiram. Consequentemente, eles tem uma cultura à parte até hoje. Entretanto, há entre eles há a minoria religiosa Sarosiana. Eles guardam uma peça de nosso enigma e, com isso, atraíram os proscritos…

Evento:

A princípio, quando os cientistas em Vesna estudaram a máquina, ela lhes deu a localização da peça mais próxima — e ela estava em Dola. Contudo, ao fazerem isso, a peça localizada reagiu e assim, caiu nos radares proscritos. Porém, eles se aproximam para a cidade-estado de Saros, dispostos a tomar a peça e, a seguir, massacrar todos em seu caminho como de costume.

Entretanto, Saros vive sob o controle religioso dos ditames de uma “Voz Sagrada” e, dessa forma, esta mantém a sociedade sob uma ordem rígida, mas cumpridora das leis. Assim, a Aliança Imperial sempre os deixou em paz. Todavia, quando os personagens chegam, os Sarosianos se recusam a partir, contando com a proteção da Voz. Portanto, o tempo urge.

Reviravoltas

A Voz Consciente: na verdade, a Voz é uma inteligência artificial anterior à fuga dos Andro-Ginóides para Saumenkar (ver Batalha dos Três Mundos). Assim, ela poderia conduzir esse povo para as naves da Brigada. Contudo, em sua análise, isso seria o fim da sociedade à qual protege. Portanto, o ataque proscrito poderia, inversamente, fortalecer a crença nos sobreviventes.

A Ordem Constituída: o Grande Patriarca de Saros, “guia espiritual” da sociedade, sabe do grande segredo por trás da Voz Sagrada. Embora não exponha isso à Brigada, prefere se omitir ao massacre para evitar a destruição da ordem que lhe dá poder político (e a propósito, bens materiais) em sua pequena sociedade. Logo, vai barrar os personagens como puder.

A Arma Secreta: a Voz tem uma forma humana projetável e dessa maneira, pode fazer da defesa de sua cidadela um grande espetáculo para seus fiéis. Entretanto, ela é limitada e, dessa maneira, opera sob margens de erro. Nesse ínterim, mais naves da Marinha Estelar estão chegando. A luta é inevitável — como proteger todas essas pessoas quando elas, arrogantemente, se consideram blindadas?

Epílogo

Em qualquer hipótese, nada será o mesmo. Alguma transformação precisa ter acontecido. Assim, uns se agarrarão às velhas normas, enquanto outros cairão em si. Nossos protagonistas tomam a peça e, dessa forma, retomam sua jornada (a propósito: aqueles a quem eles escoltavam, anteriormente, seguiram até Vesna. Aliás, acham mesmo que eles ficariam à espera dos proscritos?).

Ideias

Toda Sociedade tem Descontentes: os personagens precisam de aliados que os orientem sobre os meandros dessa sociedade. A princípio, faça deles pessoas com curiosidade sobre a vida fora de seu mundinho ou rebeldes conscientes da prisão social de seu povo.

Estimule Soluções Inteligentes: apesar de termos uma luta espacial no final, temos como cerne da trama um dilema. Tecnicamente, os personagens podem até tomar a tecnologia guardada e deixar tudo a cargo da Marinha Estelar. Porém, as pessoas ainda estão sob risco.

Considerações para Brigada Ligeira Estelar RPG

Não se iludam pela batalha orbital no final do episódio: essencialmente, esta é uma aventura de Ficção Científica Clássica, dentro da ala mais soft do tema. Aqui, a trama serve como veículo de alguma discussão maior. Um nó sociológico é o obstáculo para a remoção dessas pessoas. Consequentemente, cumprir sua missão inicial passa por desatá-lo.

É a fórmula mágica do Jornada nas Estrelas clássico ou de alguns episódios de Patrulha Estelar. Além disso, ele reconecta nossos personagens à trama principal. Não é difícil isolá-lo da continuidade para quem queira fazer dele um one-shot.

Divirtam-se.

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02 — Madredeus (AQUI)
03 — A Fortaleza Lunar (AQUI)
04 — Cidade do Perigo (
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05 — O Templo dos Guerreiros (
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06 — Zona Devastada (
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08 — Leviatã Ataca! (
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09 — Duelo na Área 77 (
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10 — O Cio dos Dragões (
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11 — Prisioneiros dos Piratas (
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Brigada Ligeira Estelar – O Ano Perdido (11)

Brigada Ligeira Estelar: O Ano Perdido — Episódio Onze: Prisioneiros dos Piratas

Anterior: nossos pilotos da Brigada Ligeira Estelar viajam com uma nave provisória. Agora, eles partem de seu serviço temporário em Zeme e vão para a lua Vesna, em Dabog. Lá, retomarão sua missão. Contudo, sua rota estará movimentada: uma grande nave vinda de Arkady está circulando. Dessa forma, eles talvez precisem fazer uma nova, e inconveniente, interrupção no seu caminho…

Local: Lada (lua do planeta Dabog)

Situação Prévia:

A grande nave de transporte Aelita é, bem, uma banheira velha. Entretanto, ela está trazendo uma carga muito especial: centenas de refugiados do planeta Arkady. A princípio, eles procuram fugir da guerra contra os Proscritos. Para piorar, já não tem muita coisa além da roupa no corpo e pertences pessoais. Assim, eles só querem sair da área invadida e reconstruir suas vidas em lugar seguro.

Evento:

Infortunadamente, suas naves piratas cercam a Aelita para forçá-los a acompanhá-las até a lua Lada. Infelizmente, a nave provisória dos nossos protagonistas não tem porte para enfrentar a ambas. Surpreendentemente, uma estranha lâmina psíquica é projetada, da superfície lunar, contra os personagens. Nesse ínterim, é possível dar conta do recado, e segurar as pontas, até a chegada de ajuda imperial?

Lada é uma lua ainda sob terraformação, mesmo avançada. Caso a Aelita desça nela, os problemas serão piores: em primeiro lugar, o grande chefe desses piratas está construindo uma cidade-refúgio e usa gente abduzida como mão-de-obra. Em segundo, Aelita não foi a primeira nave a ser capturada. Portanto, atacar o local com tudo arriscará a vida dos reféns ali presentes!

Reviravoltas

Por Dentro da Fortaleza: a princípio, o grande problema para um ataque aéreo é discernir quem é pirata e quem é prisioneiro — a circulação de gente ali dentro é muito grande. Para piorar, todos ainda usam trajes espaciais para serviços pesados. Dessa forma, antes de qualquer robô gigante ser usado, vai ser necessária uma missão de infiltração. Contudo, o que pode ser descoberto no seu interior?

A Máquina da Mente: surpreendentemente, a captura de diferentes tecnologias, inclusive proscritas, levou à construção de uma máquina capaz de unir a mente de espers para uso conjunto contra os adversários. Quando é detectado alguém com tais capacidades, ele é dirigido para o local. Geralmente, são crianças ou adolescentes bem jovens… e portanto, é preciso libertá-las.

Mais Duros, mais Fortes: em primeiro lugar, este não é como um enclave de Ottokar e seus robôs não são monstros de Frankenstein mecânicos — eles tomam veículos e naves, ao contrário de escombros. Assim, customizam tudo com o que encontram para fazer deles mais poderosos. Dessa forma, são praticamente uma milícia em formação. Consequentemente, um confronto armado fatalmente causaria uma grande destruição. Como proteger as vítimas?

Epílogo

Ao terminar, supondo que os personagens salvem todos os prisioneiros, será preciso tomar as naves não-destruídas dos piratas para levá-las à lua mais próxima (Dola, já terraformada). Portanto, não será possível fugir da tarefa mas, ao menos, elas estão agradecidas… embora estejam novamente reduzidas à condição de refugiados, esperando uma chance de sair do sistema solar.

Ideias

Beat ‘em up: comparativamente, os personagens passarão mais tempo fora de seus robôs. Logo, todos andarão por corredores, tentarão manter a discrição, mas em algum momento precisarão abrir caminho na base do tiro, porrada e bomba. Portanto, recomendamos mapear tudo.

Mantenha o Crescendo: ao final, recompense os jogadores com um combate robótico espetacular. Caracterize bem os vilões — especialmente o chefe deles, que será o chefão final. Assim, faça seu robô extremamente forte, para todos participarem do último combate.

Considerações para Brigada Ligeira Estelar RPG

Este semente de aventura é uma Space Opera no seu sentido mais clássico e tradicional — talvez a mais clássica publicada até agora. No cômputo geral, temos todos os pré-requisitos: lados bem definidos (escravistas não merecem perdão), ambientação “exótica” (um mundo em terraformação), super-ciência (a máquina convergindo poderes psíquicos de crianças como uma arma)…

É claro, esse elemento pode ser desenvolvido ao longo de sua trama e somado à tecnologia alienígena misteriosa, caso você queira, tornando-o menos filler — quem sabe uma ameaça final? Portanto, é uma frente de trama interessante a ser desenvolvida.

Divirtam-se.

Episódios Anteriores

00 — Introdução (AQUI).
01 — O Sinal Desconhecido (AQUI)
02 — Madredeus (AQUI)
03 — A Fortaleza Lunar (AQUI)
04 — Cidade do Perigo (
AQUI)
05 — O Templo dos Guerreiros (
AQUI)
06 — Zona Devastada (
AQUI)
07 — 0,8 Miligramas por Litro (
AQUI)
08 — Leviatã Ataca! (
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09 — Duelo na Área 77 (
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10 — O Cio dos Dragões (
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Brigada Ligeira Estelar: O Ano Perdido — Episódio Dez

Brigada Ligeira Estelar

Anterior: a grande nave da Brigada Ligeira Estelar, pilotada pelos personagens, será consertada na principal lua de Dabog, Vesna — aonde as peças serão protegidas. Sendo assim, na falta de gente qualificada, nossos heróis são designados por enquanto a uma base local: alguém precisa reforçar as defesas da lua Zeme contra caçadores e outros inimigos!

Local: Zeme (lua do planeta Dabog)

Situação Prévia:

O Dragão do Mato veio de fora da Constelação, antes do isolamento desta. Contudo, sua inserção desastrada revelou-se uma ameaça aos ecossistemas planetários, forçando seu quase extermínio. Assim, Zeme é o único local permitido a eles no Sabre e sua população deve ser controlada, com direito a seleção genética. Todavia, muitos nobres querem abater um dragão…

Evento:

O Barão Ichimonji, do planeta Viskey, planeja em primeiro lugar obter um par de dragões, colocá-los para lutar na frente de seus convidados na festa de casamento do seu filho… e em segundo, iniciar uma caçada logo a seguir. Dessa forma, será um espetáculo em grande estilo! Entretanto, como as autoridades de Zeme se recusaram a vendê-la, ele contratou um esquadrão de mercenários para trazê-los na marra.

Porém, esse bicho é enorme e difícil de ser controlado. Geralmente eles tendem ao isolamento e por isso são presas, se não fáceis, ao menos capturáveis. No entanto, em época de reprodução, suas fêmeas começam a circular e atraem parceiros. Assim, caso eles se sintam ameaçados em grupo, o grau potencial de devastação dessas feras no ambiente é gigante.

Reviravoltas

Por Todos os Lados: os mercenários tomam uma fêmea e a aprisionam em sua nave. A Brigada Ligeira Estelar intervém… mas há um problema: as fêmeas emitem feromônios na época de reprodução e quando estão sob risco, eles se intensificam para atrair machos capazes de ajudá-la. Sendo assim, agora eles não estão cercados por dois ou três dragões… mas por muitos deles!

Custando Caro: nesse ínterim, o próprio filho do Barão Ichimonji decidiu assistir a captura para sua diversão e dessa forma, seu orgulho é ferido quando percebe o quanto nossos protagonistas lhes dão trabalho. Assim, se ele decidir interferir caso não goste do resultado, e algo grave acontecer com ele, os personagens podem ter um nobre vingativo em sua cola pelo resto de suas vidas!

Tudo SEMPRE pode Piorar: Zeme não é Inara e essas feras não costumam invadir zonas urbanas. Porém, um dos mercenários pode conseguir levar uma delas… e ao ser abatido, cair na cidade. Dessa forma, caso ela se liberte, ela se assustará com os barulhos e movimentação da cidade. Assim, ela se tornará realmente perigosa. Como detê-la sem causar destruição e mortes?

Epílogo

Os personagens foram designados para o local um tanto contra a vontade — afinal, estavam tapando um buraco de pessoal enquanto não retomam sua missão. Assim, com a chegada de uma nova equipe, eles podem respirar um pouco e seguir de novo sua jornada. Porém, caso eles tenham pisado na bola, podem ter gerado consequências que reverberarão mais tarde.

Ideias

Uma Coisa é uma Coisa, Outra Coisa é Outra Coisa: ninguém vai ser ingrato por sua ajuda, mas a Brigada Ligeira Estelar na verdade não foi feita para lidar com exobiologia, seu trato e sua lida. É interessante criar o risco de tudo ser posto a perder.

Aproveitem seu Bestiário: obviamente estes não são os dragões da fantasia medieval. São só seres reptilianos com o azar de parecer demais com tais seres. Peguem as estatísticas de seu bestiário favorito, mas lembrem-se disso… e façam suas adaptações.

Considerações para Brigada Ligeira Estelar RPG

De modo geral, essa aventura tem alguns dos elementos exóticos da space opera (os monstros, no caso) e nisso, anda pelas próprias pernas muito bem. Soa como um aparente filler dentro da continuidade central da trama, salvo se tivermos tido consequências graves em algum momento. Todavia, ela se encaixa muito bem na proposta principal dessa campanha.

Uma das premissas de “O Ano Perdido” é servir de mostruário para — todos — os principais mundos da Constelação ao longo de seus cinquenta e dois episódios. Por isso, não podemos deixar de passar, uma a uma, por cada lua habitada em Dabog.

Divirtam-se.

Episódios Anteriores

00 — Introdução (AQUI).
01 — O Sinal Desconhecido (AQUI)
02 — Madredeus (AQUI)
03 — A Fortaleza Lunar (AQUI)
04 — Cidade do Perigo (AQUI)
05 — O Templo dos Guerreiros (AQUI)
06 — Zona Devastada (AQUI)
07 — 0,8 Miligramas por Litro (AQUI)
08 — Leviatã Ataca! (AQUI)
09 — Duelo na Área 77 (AQUI)

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Brigada Ligeira Estelar: Pesquisas Extra-Dimensionais

Ameaças Extra-dimensionais para Brigada Ligeira Estelar!

A Brigada Ligeira Estelar tem motivos para plantar bases em todo canto: desconhece-se as capacidades de infiltração digital dos Proscritos. Sem falar do risco de vazamentos de informação estratégica: há nobres e corporações interessados nos centros de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico.

Assim, algumas organizações científicas precisam ser mantidas em segredo. Uma delas é o Centro Imperial de Pesquisas Extra-dimensionais (CIPED), no planeta Altona. Dessa maneira, ela vem sido desenvolvida em conjunto com os andro-ginóides de Saumenkar, na sua busca de tecnologias para enfrentar os Proscritos.

A princípio, a CIPED foi criada para pesquisar os portais proscritos e seus buracos de minhoca. Contudo, ela parece estar tomando contato com dimensões além da nossa, diferentes leis físicas e, enfim, eventos diferentes. Todavia, elas não foram acessadas ainda. Portanto, talvez seja interessante mantê-las bem distantes por questão de segurança.

Uma verdadeira cidadela, longe e perto de tudo ao mesmo tempo.

O Comando da CIPED

A princípio, poucos deveriam ter acesso às suas instalações. Porém, pesquisas extra-dimensionais são voláteis. Portanto, sendo assim, é preciso um aparato especial de segurança ao redor do local. Consequentemente, a decisão de estabelecer tudo em Altona não foi gratuita. Dessa maneira, além das pesquisas sobre tecnologias alienígenas, há muito espaço livre, longe de grandes centros. Entretanto, poucos tem uma ideia clara das reais pesquisas por trás das verdadeiras fortalezas da CIPED.

A rigor, o comando da CIPED está sob as mãos de ferro do Professor Kobayakawa Suketaka (53). Seu braço direito é sua filha e assistente Kobayakawa Koyo (24). Além de Koyo, sua filha do meio Kobayakawa Tsuneme (21) é a chefe de segurança interna. Sua irritante filha caçula, Kobayakawa Runko (14), é seu principal piloto de protótipos. Inclusive, um dos pilotos da Brigada Ligeira Estelar no quartel mais próximo é uma bastarda do professor, Towa Anayama (15).

Sim, elas são desculpa para colocar vilãs de trajes justos. Nos processem. 😛

Tensões Onipresentes

Porém, o motivo para se tolerar o nepotismo dos Kobayakawa é simples: elas sabem. Contudo, quanto menos pessoas souberem, melhor. Além disso, temos a existência de um quartel da Brigada Ligeira Estela nos arredores — e assim, de seu atento comandante, Jagjinder Rakkar (49). Portanto, é comum termos confrontos de jurisdição e os Kobayakawa sabem muito bem: a Brigada está lá para manter um olho das autoridades sobre qualquer evento catastrófico em potencial.

Além disso, há a presença de um representante da Inteligência Imperial, Yex’wl’e Tlukoshaovy (33), da minoria circassiana de Arkadi. A propósito: como ninguém consegue pronunciar isso, muitos o apelidam pelas costas de “Agente Alfabeto”. De resto, há a presença de um Andro-Ginóide, Áries, de aparência perturbadoramente andrógina. Aliás, é ele o contato com o planeta Saumenkar (isso ocorre depois da Batalha dos Três Mundos) e portanto, a fonte da alta tecnologia dessa operação.

O que se esconde nas áreas secretas de bases avançadas?

Rumores e Boatos

Aonde pouco se sabe, muito se fala. Temos muitos segredos — e eventualmente, ameaças a serem controladas na própria base ou descobertas a se esconder…

  • Towa Anayama (Ana para os amigos) não parece ser bem-quista pela família. Logo, segundo fofocas, ela se alistou para sair de casa e é leal à Brigada, não aos Kobayakawa. Consequentemente, pode ter sido transferida ao local como uma resposta a isso.
  • Dizem existir um protótipo de portal dimensional mantido como um segredo máximo — porém grande demais para esconder. Todavia, mantém-se as aparências.
  • Segundo rumores, o Professor Kobayakawa ambiciona ter títulos de nobreza e terras no seu mundo natal, Viskey, e isso faz dele… pouco confiável.
  • Um segurança, não identificado e sob álcool, comentou ter visto de relance uma criatura monstruosa bem diferente dos monstros tão conhecidos em Inara.
Quais dimensões podem ser descobertas… e será esta uma boa ideia?

Mais Rumores

  • Não foi o único caso: há quem diga ter visto discretamente um antebraço decepado de robô gigante superior, em tamanho, a vários robôs hussardos de pé.
  • Uma equipe da CIPED está, nesse momento, dentro de Catapilla. Também dizem existir, nele, portais como os supostamentes desenvolvidos na base.
  • Foram captadas atividades estranhas e flutuações energéticas em construções alienígenas de Altona, durante experiências com energia extra-dimensional.
  • Aparentemente, espiões corporativos ligados à FEMTAR vigiam as imediações da base. Contudo, quem chegou às áreas secretas parece jamais ter retornado.
  • Também andam dizendo: Eloy — a cidade mais próxima da CIPED, aonde os oficiais da Brigada vão aos fins de semana — também abriga espiões corporativos…
  • Há boatos sobre a replicação de projetos secretos de outras instalações, em outros mundos, como autodefesa preventiva: várias delas também fazem isso.
Vá saber que coisa se pode pescar em circunstâncias como essas.

Para Jogadores e Mestres de Brigada Ligeira Estelar

A CIPED é um pequeno presente em dois sentidos. Em primeiro lugar, atende às demandas de quem pensa não haver relevância no gênero dos robôs gigantes antes de 1995 (primeiro: não é verdade. Segundo: quem entendeu e vier com “isso não é mecha” vai tomar uma no meio da lata*). Portanto, está tudo aqui! Conspirações, segredos, disputas de interesses e ameaças potenciais para os jogadores. Aqui, tudo é bem aberto.

Contudo, isso não compromete necessariamente o elemento heróico da Brigada Ligeira Estelar. Afinal, eles estão ali para vigiar gente não muito confiável e combater seres que não deveriam estar neste universo. Portanto, a presença de um representante da Inteligência, inclusive, serve como um ótimo elemento para envolver os protagonistas em meio a esses mistérios. Todavia, lembre-se: os protagonistas são os personagens jogadores!

A Conspiração da Semana.

Misturando Tudo

Em segundo lugar, essa é a gambiarra narrativa para qualquer crossover possível dentro do cenário. O cânone aqui é do mestre: se você quiser inserir Brigada Ligeira Estelar em contextos à la Super Robot Wars (não o OG, mas aquele milk-shake de animes), você pode. Aliás, se você quiser trazer itens, robôs ou personagens de seu anime favorito, você pode. Dessa maneira, se o mestre for pouco esperto e permitir o piloto extra-dimensional de uma série overpower… você pode!

Assim, esse pequeno truque nos permite incorporar certos elementos sem precisar de grandes alterações no cenário — afinal de contas, a polícia do copyright não vai bater à porta da casa do jogador com cassetetes na mão. O mestre só não deveria permitir que o jogador usasse isso como desculpa para, digamos, pilotar aquele mega-ultra super robô mentiroso e deixar os demais jogadores comendo poeira. Tenha pulso (ser assertivo não é ser tirano) e bom-senso!

Super Robot Wars: o desafio é reunir toda essa trupe e fazer sentido. Contudo, quem liga?

Algumas Palavras Finais

Temos várias possibilidades apenas orbitando a CIPED. Do mais simples (“grupo de direitos dos animais ‘contra experimentos inocentes vitimados pela ciência’ acaba roubando uma criatura extra-dimensional… e pode liberar uma ameaça horrenda na constelação”) ao mais complexo (“um cientista vaza informações para um parente na TIAMAT, mas quando este é pego pela Brigada, o fogo cruzado da sucessão desse clã pode atingir o próprio projeto”).

Dessa forma, os jogadores podem ser parte da Brigada — novamente, sem comprometer seu aspecto mais heróico — e, dessa forma, deterem ameaças eventualmente trazidas pela CIPED ou bater de frente com os planos pessoais dos Kobayakawa, sejam lá quais forem. Inclusive, eles também podem também se envolver em tramas de espionagem. Logo, sempre há chance da organização estar mexendo com forças grandes demais e dessa forma, todos sabem quem lidará com isso quando tudo explodir!

Até a próxima!

Vejam lá o que vão me trazer, hein?

Notas

* O próprio criador da série em questão se posicionou finalmente: é mecha, gente. Não importa se foi feito com metal, carne ou biscoitos Piraquê. É gigante, é pilotável, foi projetado, tem cabine de piloto — logo, é mecha. 

DISCLAIMER: Mass Effect é propriedade da BioWare Corp.; Schwarzesmarken, de Âge, via ixtl e Liden Films; Neon Genesis Evangelion, de Khara, Inc.; Blue Gender, de Anime International Company, Inc.; Ulysses 31, de TMS Entertainment Co., Ltd.; Pacific Rim, de Legendary Pictures (Legend Pictures, LLC), Universal Pictures (Universal City Studios LLC) e Warner Bros. Entertainment, Inc.; todas as imagens para fins divulgacionais.

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Podcast 145 – Nem sempre a vitória vem

Comendo frango assado do chão, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Felipe Della Corte e Glauco Lessa
falam do deboche vampírico da série O Que Fazemos nas Sombras (e será que ela se parece com a sua mesa de Vampiro?), os paralelos entre Horizon Forbidden West e o Reino das Torres em Moreania, Cavaleiro da Lua e a campanha de The Expanse que o Della está jogando. Também sobrou tempo para filosofar sobre o capitalismo, comemorar que o Glauco matou o Homem-Macaco e responder a todas as dúvidas dos Conselheiros!

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Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter), Glauco Lessa (Twitter).
Edição: Adonias Marques (Instagram)

Podcast 144 – Perna de gancho e mão de pau

Pilotando um robô gigante maneiríssimo, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Felipe Della Corte e Thiago Rosa debatem o sucesso de Nossa Bandeira é a Morte (e os piratas de Arton), a qualidade questionável de live actions de animação como A Bela e a Fera, a vida dos ricos e famosos, jogadores que batem em NPCs importantes e Viúva de Ferro (um romance doido sobre mechas chineses)! Também sobrou tempo para descer o pau em Kingdom Hearts, descobrir como seria o mecha de cada participante e, mais uma vez, responder a TODAS as dúvidas dos Conselheiros!

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