Tag : Anime

Podcast 131 – Jogando RPG na cozinha.

Maratonando reality show de gosto duvidoso, chegou seu podcast preferido!

No episódio de hoje, Felipe Della Corte inova ao falar muito bem de The Pedestrian, um jogo que serve de aula de design, para em seguida voltar ao normal e reclamar de suas tentativas frustradas nos MMORPG atuais e fazer um apelo triste aos legendistas de anime. Elisa Guimarães retorna ao podcast para contar os segredos e bastidores de Sal & Tormenta, sua coluna de receitas no blog da Jambô que agora vai virar uma stream ao vivo! Thiago Rosa também chega cheio de sabedoria e polêmica para falar sobre política em cultura pop, com destaque para a nova saga dos X-men, a última temporada de Attack on Titan e o desenho menos americano da Disney: Encanto! Claro que não faltou espaço para as maravilhosas perguntas dos conselheiros.

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Assista às gravações toda segunda-feira, 20h, em twitch.tv/jamboeditora ou assista o video em youtube.com/jamboeditora.

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Créditos
Participantes:
Felipe Della Corte (Twitter), Thiago Rosa (Twitter), Elisa Guimarães (Twitter)
Edição: Adonias Marques (Instagram)

Podcast 130 – Abaixo a Ditadura da Rabanada!

Abrindo o Dellapalooza 2022, chegou seu podcast preferido!

No episódio de hoje, comandado pelo grande usurpador Felipe Della Corte, Glauco Lessa nos agracia com uma palestrinha sobre o jogo Kena: Bridge of Spirits, o primeiro game que usou os poderes completos de sua nova TV 4K HDR ultra-mega-blaster que demorou mais de uma semana para ser instalada. Camila Gamino fala de suas já tradicionais aventuras de natal, narra a experiência pouco ortodoxa com bingo online (no RPG) e conta como protagonizou uma versão aterrorizante de “Pedro e o Lobo” — por culpa do RPG, claro. Della discorre sobre sua primeira experiência com a franquia Halo, conta como viciou a família toda em Queer Eye e dá spoilers dobre o vindouro Reinos de Ferro: Réquiem! Também temos as tradicionais bobagens sobre as festas de fim de ano e muitas perguntas dos Conselheiros.

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Participantes:
Felipe Della Corte (Twitter), Camila Gamino (Twitter), Glauco Lessa (Twitter).
Edição: Adonias Marques (Instagram)

Brigada Ligeira Estelar: o Ano Perdido (06)

Brigada Ligeira Estelar

Brigada Ligeira Estelar: O Ano Perdido — Episódio Seis: Zona Devastada

Anterior: após sua jornada a Kabbadi, nossos pilotos da Brigada Ligeira Estelar precisarão cortar caminho. Porém, há perigos extremos na rota da Zona Devastada. Logo, isso significa tanto o risco de ataques proscritos como potenciais conflitos contra os Enclaves de Ferro…

Local: Shu-Turul, Enclave da Zona Devastada (Ottokar)

Situação Prévia:

Shu-Turul tem uma história comum a vários enclaves na Zona Devastada: a princípio, surgiu como uma aglomeração de sobreviventes do grande ataque Proscrito a Ottokar. Logo a seguir, por não ter defesas contra um eventual novo ataque dos invasores, acabou gerando seu próprio Senhor da Guerra. Consequentemente, ele tomou o poder das lideranças locais pela força das armas. Dessa forma, ele o mantém com violência.

Evento:

Os protagonistas tem sua nave danificada por um ataque de robôs canibais (ver link mais adiante) e assim, acabam abatidos no deserto. Querem tomar a nave e seus robôs — contudo, morderam mais do que podem carregar. Portanto, aprisionam a todos e os levam para um enclave governado por um perigosíssimo Senhor da Guerra. Afortunadamente, ele nem desconfia da peça especial…

Porém, é claro, em algum momento ele pode descobrir. Além disso, o povo do local está à mercê dele e de seus pilotos carniceiros. Por isso, resgatá-los para fora da zona devastada é dever da própria Brigada Ligeira Estelar. Todavia, pedir ajuda é novamente uma impossibilidade. Arrematando, caso o Senhor da Guerra perceba a natureza da tecnologia em mãos… o que ele pode se tornar?

Reviravoltas

Fujam da Prisão: Em primeiro lugar, não é interessante matar os pilotos hussardos quando eles ainda podem fazer seus equipamentos funcionarem… e consequentemente, ter naves e robôs inteiros é melhor do que depenar tudo para incorporar peças a novos equipamentos. Contudo, eles serão obviamente mortos quando sua utilidade acabar. Assim, eles podem escapar por si? Ou precisarão de ajuda externa?

Colaboração Difícil: o povo desse enclave perdeu a esperança de ser resgatado da Zona Devastada e, consequentemente, a grande maioria prefere tolerar os abusos e a violência do Senhor da Guerra e seus carniceiros. Na prática, eles os vêem como sua chance de ter um mínimo de civilização e uma proteção contra os proscritos. Portanto, eles podem denunciar os personagens, com medo de serem punidos.

Máquina-Monstro: caso o Senhor da Guerra instale a tecnologia misteriosa em seu robô pessoal, terá um construto perigoso e, por isso, impossível de ser vencido por um único piloto. Entretanto, explodi-lo seria explodir também a peça. Assim, os personagens precisarão vencê-lo sem destruí-lo… e talvez, ele prefira morrer a ser capturado, levando a todos com ele.

Epílogo

Caso ponham sua nave para funcionar, os protagonistas poderão pedir por vários cruzadores para resgatar esse povo. Assim, deixarão uma cidade fantasma para trás e, talvez, alguns carniceiros. Porém, eles procurarão um novo enclave para servir ou reiniciarão o ciclo neste lugar. Assim, caso essa trama não seja um one-shot, deixe alguns carniceiros vivos.

Ideias

Mapeie o Enclave: caso os protagonistas escapem sem ajuda, eles vão precisar achar sua nave e seus robôs por conta e risco. Assim, se perder é muito fácil. Provavelmente eles conseguirão encontrar quem os informe e oriente — porém, até lá, as chances de tudo dar errado são grandes!

Saqueiem tecnologia: o pós-apocalíptico é o exemplo máximo da lei do mais forte. Dessa forma, os personagens jogadores podem tomar tepeques de inimigos vencidos e, assim, incorporar a seus robôs! Além disso, o mestre de jogo pode preparar com antecipação alguns e, consequentemente, deixá-los à escolha logo após os combates!

Considerações para Brigada Ligeira Estelar RPG

Ottokar já nos ofereceu o folhetim exótico e uma revisão da aventura colonial. Chegou a hora de brincarmos com a Ficção Científica Pós-Apocalíptica. Recomendamos a leitura desse artigo AQUI, cobrindo os Enclaves e seus governantes, os Senhores da Guerra. Diferentemente do episódio anterior, o tom é sujo e violento, análogo aos OAVs japoneses dos anos 90!

Mas ao mesmo tempo, os personagens tem uma missão simples e heroica: libertar uma população de seu tirano. Aqui, há poucas complexidades — e isso vai servir de refresco para os jogadores acostumados a contornar regras e restrições legais.

Divirtam-se.

Episódios Anteriores

00 — Introdução (AQUI).
01 — O Sinal Desconhecido (AQUI)
02 — Madredeus (AQUI)
03 — A Fortaleza Lunar (AQUI)
04 — Cidade do Perigo (
AQUI)
05 — O Templo dos Guerreiros (
AQUI)

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Blog oficial de Brigada Ligeira Estelar:
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Podcast 127 – Eu não posso falar!

Escrevendo mais de mil páginas de FAQ, chegou seu podcast favorito!

Neste episódio, Della usurpa o podcast mais uma vez e usa seus poderes para falar da sexta temporada de JoJo, que estreou na Netflix, além de novidades sobre o novo suplemento para Mutantes & Malfeitores que está a venda na Jambô! Camila Gamino nos abençoa com os detalhes de sua masmorra de otaku, e fala de seu novo vício com os romances de Warcraft. Dan Ramos chega em defesa de Arcane e Cowboy Bebop, expondo seu ponto de vista como diretor de arte. Por fim, Thiago Rosa fala sobre o livro ruim sobre viajem no tempo que está lendo agora, e da spoilers de sua nova mesa na Twitch!

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Podcast 126 – Ah bicho solto!

Conquistando a América pela terceira vez, chegou seu podcast favorito!

No episódio alviverde desta semana, Trevisan conta de sua comemoração solitária em Porto Alegre no dia do título do Palmeiras. Ele também fala sobre o documentário Get Back, e de como Paul Mccartney conseguia ser mais chato que o Della quando estava gravando. Já o acusado conta de sua decepção com a segunda temporada de Mestres do Universo, comenta seu assombro perante documentários de bichinho, e fala impressionantemente bem de Super Crooks. Glauco narra sua triste trajetória que o levou ao mundo terrível dos jogos “gacha”, e destila filosofia de boteco sobre Wolfenstein 2.

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J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter), Glauco Lessa (Twitter).
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Brigada Ligeira Estelar: o Ano Perdido (05)

Brigada Ligeira Estelar

Brigada Ligeira Estelar: O Ano Perdido — Episódio Cinco: O Templo dos Guerreiros

Anterior: os pilotos da Brigada Ligeira Estelar estão com tempo livre enquanto a peça tecnológica é estudada. Contudo, ela acabou de localizar outra peça guardada neste mundo. Além disso, ela está desativada. Portanto, cabe aos protagonistas viajar para o local e pedir sua posse.

Local: Cidade-templo de Qarmat, Kabbadi (Ottokar)

Situação Prévia:

A princípio, os protagonistas chegam à cidade-templo de Qarmat. Ela é guardada por velhos sábios do Destino que protegem antigas tecnologias encontradas neste mundo. Entretanto, vivem de forma monástica, desenvolvendo uma arte de combate própria a ser usada em seus robôs lanceiros. Eles são pacíficos e pacientes, mas convencê-los a liberar esse material é quase impossível.

Evento:

Há mais de dois séculos os Homens Azuis do deserto vem tentando tomar o local e, assim, incorporar essa tecnologia desconhecida aos seus implantes. Contudo, eles conseguiram reunir três de suas grandes tribos para um cerco definitivo contra a cidade-templo. Todavia, a chegada de membros isolados da Brigada não afetará seus planos: agora, eles tem um mecanismo de pulso eletromagnético.

Consequentemente, o pulso deixa Qarmat incomunicável. Dessa maneira, cabe aos personagens, como representantes da Aliança Imperial, ajudar a defendê-la. Como agravante, os Homens Azuis jamais quiseram fazer nenhum tipo de acordo com a Aliança ou mesmo com a Regência. Assim, os Hussardos Imperiais até podem ajudar os lanceiros locais na sua defesa… mas, politicamente, este pode ser um campo minado!

Reviravoltas

Destrua a Máquina: os personagens podem entrar em uma missão para destruir o gerador de pulso e, dessa forma, convocar a Brigada Ligeira Estelar. Ela poderia varrer o inimigo com sua chegada. Contudo, o orgulho dos Homens Azuis jamais lhes permitiria se render. Concomitantemente, isso atiçaria todas as suas tribos em Ottokar… e seria usado politicamente contra a Brigada. Como proceder?

A Mão do Destino: uma tecnologia em especial, guardada nos subterrâneos da cidade-templo, não pode ter sua existência revelada nem cair nas mãos dos invasores. Caso seja acionada, o será em último e extremo caso. Mas… se os Homens Azuis, ou mesmo a Brigada, estiverem inevitavelmente perto dela? Será o caso de usá-la? Quais serão as consequências?

Duelo de Honra: uma forma de encerrar o combate, caso ambas as tropas se vejam em impasse, é desafiar o líder das forças combinadas dos Homens Azuis a um duelo. Entretanto, ele é um ciborgue cheio de implantes — com capacidade de combate, dentro e fora de um robô, turbinada. Dessa forma, a derrota não significa só a morte, mas também a chancela da invasão Azul!

Epílogo

Caso os personagens tenham sucesso em salvar a cidade-templo de Qarmat, os Sábios a tratarão como uma dívida de honra a ser paga. Provavelmente cederão a peça a ser encaixada na peça anterior e isso, obviamente, levarão a todos para o seu próximo passo na próxima sessão. Caso seja uma aventura one-shot, trate-a como um item isolado a ser entregue.

Ideias

Desenvolva a Cidade: ela pode ser algo mais do que uma cidadela no semi-árido. Se sua grande arma estiver oculta, por qual motivo três tribos se uniram para tomá-la? Por qual razão isso não aconteceu antes? E além dos lanceiros, temos outras defesas?

Aprendam técnicas novas: logicamente os Sábios não entregarão seus grandes segredos de combate para estranhos. Mas sob cerco, caso a impressão deixada pelos personagens seja positiva, eles podem ensinar novas manobras de combate — hora de gastar PEs!

Considerações para Brigada Ligeira Estelar RPG

Voltamos ao familiar terreno da Ficção Científica Militar, agora resgatando uma certa influência das aventuras colonialistas da velha Hollywood (e quando falamos de hussardos e lanceiros, eles também estão presentes nelas). No entanto, temos um twist: a Brigada Ligeira Estelar não quer ser uma força colonizadora. Ela precisa ser melhor do que isso.

Em suma, temos um dilema: a força total pode ser inevitável contra um inimigo completamente avesso à acordos. Falamos dos Homens Azuis de Ottokar em A Constelação do Sabre, Vol. 2 (páginas 30-31, 76, 87). Ahaggar, o Feroz, pode ser usado como seu líder.

Divirtam-se.

Episódios Anteriores

00 — Introdução (AQUI).
01 — O Sinal Desconhecido (AQUI)
02 — Madredeus (AQUI)
03 — A Fortaleza Lunar (AQUI)
04 — Cidade do Perigo (
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Podcast 125 – Agiota do inferno

Defletindo o golpe aristocrata, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, Trevisan fala de como a Fórmula 1 está cada vez mais parecendo um anime de jovem e conta como foi sua experiência participando de um programa de rádio ao vivo. Della se rendeu aos encantos de Arcane depois de terminar a temporada, e surpreende a todos falando que gostou de mais uma coisa na semana: a série coreana Hellbound, sobre demônios que arrastam pessoas para o inferno! Thiago fica revoltado com os falsos otakus que ousaram desdenhar do episódio 1000 de One Piece e assistiram Cowboy Bebop errado na Netflix.
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Podcast Dragão Brasil 123 – Especial Fala Crítica!

Fazendo voz engraçadinha de goblin, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, Felipe Della Corte usa seus poderes malignos da aristocracia paulistana para usurpar o programa! O motivo: receber convidados mais do que especiais do podcast de RPG Fala Crítica. Os dubladores profissionais Leo Santos e Fabrício Vila Verde chegam acompanhados de seu querido mestre Pedro Fernandes para contar sobre suas aventuras e peripécias jogando RPG em live, falar um pouco sobre como a experiência com teatro e dublagem é aplicada em seus personagens de RPG, e fazer um baita anúncio legal para 2022! Claro, sempre temos tempo para as perguntas dos estimados conselheiros e ilustres assinantes da Twitch.

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Ouça as aventuras do Fala Crítica em https://open.spotify.com/show/3lmJgGRnvVijTGcRpHA7Ix?si=602780b2ddbb411b ou assista os episódios em youtube.com/falacritica

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Felipe Della Corte (Twitter), Leo Santos, Fabrício Vila Verde, Pedro Fernandes.
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Baú Referencial: Recomendações no Streaming

Uma lista de animes à disposição para mestres de Brigada Ligeira Estelar!

Em Brigada Ligeira Estelar, sempre procurei fazer do cenário mais acessível a quem chega. Fazê-lo caminhar pelas próprias pernas. Sempre falei o quanto o Baú Referencial não foi pensado para trazer adaptações e sim referências para os mestres. Admitidamente, isso é… repetitivo. Porém, muita gente começou a acreditar — erroneamente — na necessidade de assistir animes antigos para poder mestrar ou jogar no cenário. E isso não corresponde à verdade.

Em primeiro lugar, sou o primeiro a defender o quanto os robôs gigantes tiveram uma história rica na animação japonesa. Porém, quem só está a fim de jogar com os amigos, no fim de semana, não precisa realmente de um doutorado sobre o tema. Assim, não tem cabimento eu sugerir, sei lá, SPT Layzner ou Heavy Metal L-Gaim — ou seja, animes dos anos 80 disponíveis apenas em inglês com legendas de fãs. Gosto deles mas ninguém deveria ter essa obrigação.

Pondo a Casa em Ordem

Em segundo lugar, é importante deixar claro o quanto sci-fi em geral, e robôs gigantes em particular, estão longe de ser velhos ou irrelevantes. Pelo contrário, ele sempre estão presentes — embora estejam longe de seu boom — e qualquer mergulho em canais de streaming como a Crunchyroll ou a Funimation nos afogue em romances escolares ou histórias sobre gente reencarnada em mundos de fantasia medieval.

Dessa forma, deixo uma lista com material acessível em canais de Streaming. Não estranhe a ausência da Amazon Prime Video: ela já esteve melhor recheada, mas hoje está muito pobre no quesito animes de ficção científica: lá tem o Beatless para os interessados em referências para andro-ginóides em suas campanhas, e olhe lá. Em suma, são materiais acessíveis, legalizados e com alguma coisa útil para o mestre de jogo.

Divirtam-se.

Avisando: isso mudou, devido ao tempo entre escrita e publicação. Verifique!

Atualização: os longas de Neon Genesis Evangelion mencionados na lista são os antigos — Death & Rebirth e The End of Evangelion. Os novos longas (Rebuild of Evangelion) estão na Amazon Prime.

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Brigada Ligeira Estelar: o Criptofator

Segredos alienígenas em Brigada Ligeira Estelar!

Brigada Ligeira Estelar é um cenário repleto de mistérios, e um deles são os antigos habitantes de Altona. De um lado, os restos de sua civilização alienígena estão em todo lugar neste mundo. Provavelmente eram bípedes com dimensões similares às nossas, julgando pelos seus ambientes. De resto, pouco se sabe. Talvez seja até mesmo um sinal de desenvolvimento paralelo: circunstâncias semelhantes levam a evoluções semelhantes… mas é mera conjectura.

Entretanto, uma pista fundamental ocorreu quando algo, relativamente similar a um elmo, foi experimentado prematuramente por um jovem escavador. O elmo momentaneamente brilhou e pareceu queimar como se estivesse em curto circuito. Surpreendentemente, o garoto pareceu falar por horas em uma língua alienígena — agora com uma nova cor de íris em seus olhos, tendendo ao dourado, antes de dormir por dias e acordar com a aparência original normalizada.

Os Criptofatoriais

O criptofator é um engram — ou seja, uma unidade de informação cognitiva instalada em uma substância física. Basicamente, um meio através do qual memórias são armazenadas como alterações biofísicas ou bioquímicas no cérebro (ou em outro tecido biológico) como resposta a estímulos externos. No caso é uma “chave de tradução”, permitindo perceber e processar informações dos construtos alienígenas, normalmente incapazes de serem captados por humanos.

Um criptofatorial pode ler, traduzir, manipular e comunicar-se com esses elementos — mas, assim como um software de computador, engrams exigem espaço e memória para processamento. O problema é o “HD entupido”: quanto mais você o usa, mais espaço cerebral ele ocupa. Sua mente pode começar a ficar lenta, seu sistema nervoso começa a sofrer bugs… uma pessoa pode começar a perder suas memórias, personalidade, habilidades e até desaprender sua língua.

Os Riscos do Criptofator

Mas como se não bastasse chegar a um ponto no qual o usuário só pode se comunicar como um alienígena, há sinais de alteração da personalidade ao longo desse processo — e quanto maior o domínio sobre tais capacidades, maior o tempo para a cor dos olhos voltar ao normal. Para piorar, há novos sinais dessa tecnologia em alguns outros mundos da Constelação, inclusive em planetas não-habitados — e por isso há muito interesse na difusão do criptofator.

As corporações não se importam com o dano feito à mente de seus usuários e já conseguem replicar o engram (“O que você está disposto a apagar de si mesmo para ter mais desses recursos?”). Agora já existem pesquisas feitas no sentido de removê-lo e restaurar as memórias perdidas. Por sorte, poucos seres sencientes parecem ser capazes de recebê-lo a partir da replicação original (N. do A.: resultado 1 em 1d6). A razão para isso ainda é um mistério.

Avanços e Descobertas

O panorama dessas pesquisas, com o surgimento do Criptofator, começou a mudar: o simples conhecimento de códigos e linguagens ao redor de todos, sem ser percebido, já é uma diferença monumental — uma série de gravuras pode, na verdade, se revelar uma escrita e não desenhos em paredes ou objetos. Assim como os sinais até então não detectados de certas máquinas. Mesmo sem entendê-las claramente, saber que algo transmite sinais já é uma reviravolta.

Contudo, agora temos uma disputa entre, por um lado, corporações usando vítimas do criptofator para detectar, traduzir e tomar essa tecnologia — e, do outro lado, os núcleos científicos que abraçaram a pesquisa responsável, desenvolvendo experimentos para tentar replicar isso sem desarranjar a mente alheia. Talvez o criptofator não seja nefasto em si, mas tenha gerado consequências desastrosas ao ser implementado em humanóides. Não há como saber.

O Criptofator em Brigada Ligeira Estelar

Essencialmente, o Criptofator é uma mácula biotecnológica. Para fins de jogo, uma mácula é algum mal ou desvantagem ao qual um personagem está sujeito durante as aventuras, podendo piorar progressivamente de acordo com suas atitudes — porém, em compensação, também traz benefícios, aumentando seus poderes. Para se ter essa rara característica, podendo ser obtido na construção de um personagem por apenas –1 ponto por seu nível inicial.

Funciona como um atributo extra de valor flutuante: a cada uso, dependendo da intensidade do ato, o jogador pode receber 1d a 3d Pontos Criptofatoriais (PCFs), a critério do mestre. A partir do segundo nível, o personagem tem direito a um teste de Resistência (R) para evitar recebê-los — mas cada dado além do primeiro representa um redutor de –1 no seu teste. Assim, se você receber 3d PCFs do mestre, precisará fazer um teste de R–2.

Jogando em Brigada Ligeira Estelar com o Criptofator

Os PCFs funcionam como pontos de experiência — mas só para o uso do Criptofator. Sempre que um personagem acumular 10 PCFs, eles são automaticamente convertidos em 1 ponto na característica. Assim, você pode adicionar seu Criptofator atual a uma característica em um teste ou rolagem de dados, mas isso faz com que você receba 1 PCF. Por exemplo, se você possui Habilidade 3 e tiver CF2, pode aumentar seu teste de H, fazendo a rolagem contar como 5…

…mas receberá 1 PCF no mesmo momento. O mesmo valerá para testes: aceite receber 1 PCF ao rolar um teste de Resistência (R) contra essa tecnologia alienígena e a sua característica na verdade contará como R+CF. O valor de 10 PCFs por ponto de Criptofator é válido até CF5; para chegar a M6 é preciso 20 PFCs. Porém, chegando a CF6, sua mente se tornará totalmente alienígena, falando uma língua incompreensível — e desconectado do mundo ao seu redor.

O Retorno é Possível?

Como ele não tem comunicação com os demais ou lembranças de hoje, seu conhecimento se torna inútil e ele tende a ficar trancado em algum laboratório, sob o esforço das pessoas em lhe devolver a humanidade perdida. Ou, se depender das corporações privadas, nem isso: ele se torna um arquivo a ser queimado. Na verdade, embora muito esteja perdido, muita coisa pode ser recuperada — pelo menos antes do sexto estágio de desenvolvimento criptofatorial.

Geralmente, os danos psicológicos podem ser tratados através de um longo processo de terapia. Dessa forma, seu esforço em preservar suas lembranças podem ter dado resultado (aliás, é bem possível que elas ainda estejam lá em forma de, digamos, back-up. Vejam, nós dissemos “é possível”) e, quem sabe, memórias factuais tenham sido preservadas via interface homem-máquina e, de tal maneira, possam ser reinseridas sobre um engram devidamente deletado.

Removendo o Criptofator

Logo, reduzir 1 ponto de Criptofator exige o gasto de 10 PEs no 3D&T Alpha, representando tanto o esforço pessoal como outros recursos necessários (por exemplo, o tratamento). Pontos acima de 5 exigem mais esforço e recursos para serem reduzidos. O mestre também pode pedir, além do gasto de PEs, que algum outro requisito seja cumprido pelo personagem: por exemplo, que realize alguma missão para recuperar sua essência perdida em algum lugar, se esse for o caso.

Aliás, uma ideia para fortalecer o retorno é o apelo do grupo. O surgimento de um laço entre personagens também pode funcionar. Entretanto, um personagem que retorne ao nível 0 de Criptofator jamais poderá ser infectado por ele novamente, perdendo em defintivo todas essas capacidades. Talvez seja a hora dele voltar para os seus, abrindo o caminho para um novo personagem no time ou de encontrar um novo papel para si sob essas novas circunstâncias.

NO TOPO:

Arte de Roger Dean, autor de várias capas de rock progressivo dos anos 70 repletos de ambientes alienígenas. Altona tem muito essa cara… setentista, podem reparar. Querem procurar referências? Divirtam-se.

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Baú Referencial – Gundam Wing

Gundam Wing

Um olhar terro… digo, rebelde para suas campanhas de Brigada Ligeira Estelar!

Em Brigada Ligeira Estelar, a seção Baú Referencial não traz adaptações de cenário: ela busca, em outros animes, ideias e conceitos aplicáveis à ambientação. Assim, com a chegada de Gundam 00 à TV Brasileira*, deveríamos falar sobre ela, certo?

Porém, decidi resgatar antes um conteúdo do antigo blog da Jambô: o Baú Referencial de Gundam Wing. Embora ela seja muito divisiva entre o fandom de Gundam no ocidente, ela por muito tempo foi o único Gundam exibido por aqui. Por isso, vamos dar uma olhada:

Embora tenha a franquia Gundam em alta conta, minha relação com Gundam Wing em especial é complicada. Contudo, ela foi a única série Gundam a passear em nossas televisões.

Não se empolguem: raramente você vê todos esses robôs juntos na série.
Na verdade, provavelmente você só os verá como um grupo no final.

Conceitos similares, execuções diferentes

Todavia, não me surpreendi com as reações quando confessei, no Facebook… ser, de certa forma, Relena Peacecraft o estalo criativo por trás da Princesa Adelaide D’Altoughia de Forte Martim, no universo de Brigada Ligeira Estelar.

Primeiro, quis fazer de Adelaide uma princesa capaz de despertar lealdade e protetividade, de acordo com aquele espírito ruritânio do gênero (concomitantemente, recomendo a leitura deste artigo deste artigo).

Não pensei nisso, a princípio, mas Adelaide e Relena partilhavam muitas linhas gerais.

Em segundo lugar, ambas são bem jovens. Em terceiro, trazem consigo os efeitos da morte dos pais legítimos e, consequentemente, de seu alijamento do trono. Portanto, estão sob a mira de inimigos da pior espécie e, dessa maneira, dependem dos heróis como protetores.

Para não me acusarem de implicância: esteticamente a série tem méritos
e é uma ótima referência
visual para Brigada Ligeira Estelar.

Engenharia Reversa

O que faz de Relena um problema e, analogamente, como isso pode ser evitado na Adelaide? A princípio, esta jamais negligenciaria a defesa das próprias causas como Relena — cujas platitudes, consequentemente, lhe custaram um reino.

Prosseguindo, suas perdas temperaram sua personalidade (ela jamais ignorou seu passado). Assim, elas lhe deram a medida do sofrimento das pessoas comuns frente às injustiças.

Portanto, a Princesa-Regente de Forte Martim não pode facilitar para os adversários e dessa forma, mostra sangue nos olhos — “espírito democrático”, em excesso, pode servir apenas para alimentar serpentes no jardim. É impiedosa mas justa. Logo, são personagens distantes entre si.

Eis o ponto: é possível identificar possibilidades em meio a materiais com problemas. “O que eu faria no lugar desses caras?”

Para não me acusarem de implicância II, a Missão: a trilha sonora é matadora.
Use os álbuns Operation 1, 2 e 3 em sua mesa de jogo e confira

O Errado Pode ser Útil?

Gundam Wing realmente tem conceitos ótimos: os personagens principais viajam para Terra como rebeldes infiltrados. Lá, eles deveriam ser confrontados com seus limites éticos e assim, perceber que nosso mundo é tão vítima quanto as colônias.

Contudo, o problema real é a Fundação Romefeller (do qual a OZ é uma extensão militar). Conscientizados, os personagens deveriam se agregar ao redor da Princesa e enfrentar conjuntamente a Romefeller.

Assim, ao restabelecer seu papel de direito, nosso planeta e as colônias poderiam, dessa forma, assinar uma paz mútua e entrar em uma nova era de paz e prosperidade.

Seria uma linha de roteiro funcional. Porém…

Para não me acusarem de implicância III, o Resgate: os robôs da Oz eram legais —
e admito, gosto mais deles do que dos Zakus clássicos. Mas eram só buchas…

Não foi bem assim!

… o simples, o funcional e o linear passaram longe, comprometendo todo esse potencial.

Por causa de uma abordagem estrutural similar à série Samurai Warriors**, os personagens são separados, formando duplas para enfrentar seus inimigos — e assim, quando uma história de verdade parece engrenar e nos interessar, ela é jogada ao ar como um castelo de cartas.

Tudo se desmonta e reinicia o processo, abortando várias linhas de roteiro com potencial de desenvolvimento, sem falar da quantidade anedótica de reviravoltas radicais no status quo.

Os Gundams dessa série estão longe de ser os melhores da franquia,
mas abro uma exceção para o Heavyarms. Esse foi inspirado!

Para Mestres de Brigada Ligeira Estelar

Séries posteriores da franquia tomaram como base conceitos de Wing — mas passados a limpo: Gundam 00 começa bem similar mas há pé e cabeça***. Kudelia Bernstein de Gundam: Iron-­Blooded Orphans soa concreta como Relena Peacecraft jamais soou. Ninguém pode acusar a Sunrise de não aprender com seus erros.

Porttanto, podemos partir do “como poderia ter sido” e encaixá-la em suas campanhas na Constelação do Sabre:

ORGANIZAÇÃO: enviar cinco agentes isolados não-cientes uns dos outros é… estúpido. Imagine a coisa tocando de outra forma — os personagens pertencem a uma milícia conspiratória. Sua organização está plantada em diferentes lugares.

Operação Meteoro: seu plano é mandar cinco agentes isolados, sem informação
da existência um do outro, criando a chance deles se trucidarem? É isso?

Terroristas para sua campanha de Brigada Ligeira Estelar

Por definição, organização significa NPCs de apoio para os jogadores, entre contatos e auxílio prático. Além disso, ao verem os demais pelos meios de comunicação em missões terroristas, cada um identificará os demais como seus colegas e portanto, todos irão se reunir de forma planejada.

Aliás, temos um bom motivo para sua reunião: caso estejam separados, todos serão presas mais fáceis para seus adversários.

CUMPRA SUA MISSÃO (OU NÃO CUMPRA E PAGUE O PREÇO): quando Heero ameaçou Relena de morte****, alguém normal iria correndo para a secretaria do colégio — ou para a polícia. Contudo, qualquer filme de ação nos mostra como mandantes não perdoam assassinos capazes de poupar vítimas e protegê-las a seguir.

Peraí: rasgar bilhetinho, ameaças em público… personagens infiltrados
não deveriam ser discretos ao invés de dar espetáculo?

Seja Lógico

Aliás, se houvesse lógica nessa trama, os demais garotos — também agentes da conspiração, lembram? — deveriam ser seus perseguidores. Caso seus personagens façam algo do tipo, não duvide: mande os demais e envie robôs de combate bem mais perigosos! Como será preciso reunificar o grupo em jogo, talvez o mestre considere cooptar a moça…

PASSE A TESOURA: tentem resumir Gundam Wing em uma só página de Word com 2,0 de espaço. Em seguida, chorem.

Um dos mais graves problemas dessa série é a incapacidade dos roteiristas explorarem um cenário estabelecido com a reviravolta da vez. Dessa forma, o texto não consegue equilibrar seus muitos eventos — e eles inclusive tiveram QUARENTA E NOVE EPISÓDIOS para contar sua história.

Logo, seja organizado. Dê tempo ao tempo nas suas campanhas. Explore novos contextos.

O primeiro dos mil golpes de estado dessa série… e diacho, decida-se, Lady Une:
ou você joga o infeliz de um avião, ou você o executa com um tiro!

Não faça o Golpe de Estado da Semana!

Para impedir a trama de ficar confusa, planeje um número limitado de grandes eventos e reviravoltas em sua campanha — ou, alternativamente, as faça acontecer naturalmente no decorrer dos capítulos. Dessa maneira, faça-os parecerem desenvolvimentos naturais. A propósito, tente dar… agência aos personagens nesses eventos. Caso seja preciso uma nova reviravolta no cenário, a participação deles vai ser importante.

MATILHAS, NÃO LOBOS SOLITÁRIOS: Chang Wu-Fei é um dos protagonistas, mas nem parece — ele é completamente acessório à trama em um grupo sem unidade. Inclsuive no final, em Endless Waltz, Wu-Fei está à parte! Friamente, sua única razão de existir foi impedir um final com dois chefes de fase para Heero Yui. Corte suas aparições e no final, praticamente nada de importante na trama mudará.

Aliás, em termos de comportamento na mesa de jogo, ele é um Edgelord.

Gundam 00: O piloto “estranho”, o cara gente boa mas letal, o frio executor, o tipo
andrógino… todos
expys de Wing. Mas falta um aqui — e com boas razões!

Não Abrace a Falha dos Outros

Dessa forma, se pensarmos nos cinco principais como personagens jogadores, este é um problema astronômico. Neste caso, não há verdadeiramente uma desculpa: personagens assim só funcionam na televisão quando são os protagonistas da própria série — e na verdade, este não é o caso nem em Gundam Wing, nem em uma mesa de jogo! Assim, mantenha o seu grupo bem integrado!

OBJETIVOS, NÃO PLATITUDES: sua campanha não precisa ser uma análise sobre os motivos financeiros por trás das guerras. Porém, motivações e posturas práticas ajudam muito a tornar seu cenário convincente para os jogadores. Sim, falamos do Pacifismo Total de Relena: ele é impossível de ser levado a sério como nos é mostrado. Inclusive, ela teve sua inviabilidade comprovada*****! Os personagens vão lutar por isso?

O Reino de Sanc era um país ou uma academia para moças?
Sim, dá para pescar o arquétipo da Dorothy Catalonia.

Cuidado com seus Coadjuvantes!

Contudo, não adianta nada tratar um cenário de forma convincente se o percebermos através de coadjuvantes questionáveis.

Se a ideia for propor um debate e, ao verbalizar pontos concretos, convencer por tabela os jogadores — ou colocá-los em sua defesa — o Pacifismo Total não ganha nada quando a personagem antitética à Relena, Dorothy Catalonia, contra-argumenta como uma vilãzinha do Capitão Planeta (“Eu amo as guerras…”).

RACIOCINE: Trowa Barton deveria estar se escondendo e se ocultou em… um… circo… aonde dezenas de pessoas o viam todo fim de semana no picadeiro. Embora não tenham ligado para isso na Sunrise, dê um toque ao seu jogador. Ou puxe o seu tapete: mande as autoridades atrás dele!

Divirtam-se… e até a próxima!

Até Mais, pessoal!

Notas de Rodapé

* Este Texto foi escrito antes do fim do canal Loading mas a Funimation brasileira anunciou Wing para sua grade em breve.
** Yoroi-Den:
os Cavaleiros do Zodíaco popularizaram este subgênero de heróis com armaduras e golpes especiais, A Sunrise entrou nessa com Samurai Troopers. Como eles encheram os bolsos, aplicaram a fórmula em suas franquias mais famosas, Gundam e Yuusha. Wing é isso.
*** No sentido usado em Brigada Ligeira Estelar — ou seja, forças paramilitares ou organizações terroristas com estrutura militar.
**** Se na minha mesa um personagem ameaça uma moça na frente de suas amigas, eu perguntaria “TEM CERTEZA?” ao jogador.
***** SPOILER: Relena Peacecraft na verdade é uma princesa e seu reino encampa o Pacifismo Total. Contudo, se ela reagir a invasores, será vista como uma hipócrita. Consequentemente, quando ela é atacada, decreta o fim do reino — e dessa forma, provou o ponto de seus inimigos.

DISCLAIMER: New Mobile Report Gundam Wing pertence a Sunrise, Inc. Imagens para fins jornalísticos e divulgacionais.

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Podcast 109 – Eu não sei quanto é 45

Com tatuagem de circuito na cara, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Thiago Rosa e Felipe Della Corte
falam da mão de Nimb no GP de F1 da Hungria (e o que isso tem a ver com RPG), da incompetência de Megumi Fushiguro em Jujutsu Kaisen, e a desgraça em forma de game cyberpunk chamada The Ascent (pelo menos de acordo com o Della). Também houve tempo para discutir reality de encontros de furry (mais ou menos), o quanto Bleach é ruim e responder as dúvidas pertinentes dos Conselheiros!

Para baixar, clique no link correspondente com o botão direito e escolha “Salvar como”.

Assista às gravações toda segunda-feira, 20h, em twitch.tv/jamboeditora ou assista o video em youtube.com/jamboeditora.

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Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter), Thiago Rosa (Twitter).
Edição: Adonias Marques (Instagram)