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Podcast Dragão Brasil 73: Por dentro eu sou uma elfa gostosa!

No episódio de hoje, J.M. Trevisan conta sua jornada pelo mundo da fotografia, e os ensinamentos de Joel Meyerowitz; Vini nos fala de sua mesa de Tormenta20 e as dificuldades de jogar com uma assassino Sszzaazita; e Camila Gamino nos fala da grande comemoração de seu aniversário no Dia das Bruxas! Também teve tempo para as bobagens de sempre e muitas dúvidas dos Conselheiros!

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Créditos
Participantes:
Camila Gamino (Twitter), J. M. Trevisan (Twitter | Livros)
Edição: Adonias Marques (Instagram | Portfólio)

As escalas de poder de Tormenta20

Tormenta20 é um sistema baseado em classes e níveis. Por isso, saber o poder de um personagem em relação a outro é fácil: basta comparar o nível deles. Aquele com o nível mais alto será o mais poderoso!

Claro, isso nem sempre se aplica: atributos, equipamento e combinações de habilidades podem fazer um personagem de nível mais baixo ser mais poderoso que um de nível mais alto. Mas, geralmente, o nível é uma boa medida.

Embora saber o poder relativo de um personagem seja fácil, também é importante saber o poder geral dele. Em outras palavras, o que o seu nível significa em relação ao mundo de jogo?

Patamares de jogo

Tormenta20 responde essa pergunta no quadro “Patamares de Jogo”, na página 35 do livro básico (veja um print abaixo). De acordo com seu nível, um personagem é um iniciante, veterano, campeão ou lenda. Essas classificações servem para indicar o poder dos personagens em relação ao mundo de jogo e que tipos de aventuras, em termos de história, são indicadas para eles.

Print do quadro na página 35

Mas por que isso é importante? Saber que tipo de aventura se aplica ao nível do grupo é útil para o mestre, pois ajuda-o a escolher desafios apropriados em termos de regras. E é útil para os jogadores, pois serve como indicação para interpretar seus personagens!

A seguir, expandimos o conteúdo do quadro com explicações e exemplos, para que o grupo todo saiba o que significa ser um personagem de 5º ou 10º nível, por exemplo. Lembre que, como dito no quadro, os patamares não têm efeito em regras.

Iniciante (1º ao 4º nível)

“Aventureiro novato, envolvido em missões locais, como proteger vilas e escoltar caravanas.”

Personagens em início de carreira, têm o nível de poder de pessoas comuns — ainda que talentosas! Desafios típicos incluem outras pessoas comuns (bandidos, guardas), animais (ratos gigantes, lobos), humanoides monstruosos (gnolls, orcs) e ameaças naturais (rio caudaloso, pântano de areia movediça…).

Se forem parte de uma organização, como um exército, templo ou guilda, estarão na base da hierarquia (soldado, acólito, aprendiz…). Sua influência social é praticamente nula. Por exemplo, mesmo que já tenha completado algumas missões, um guerreiro iniciante não terá mais autoridade que o capitão da guarda da cidade. (Claro, há exceções: um personagem com a origem aristocrata pode ter bastante influência, mesmo sendo iniciante.)

Veterano (5º ao 10º nível)

“Neste patamar, o herói presta serviços importantes a nobres e líderes de guildas.”

Personagens veteranos se destacam em relação a pessoas comuns. Na verdade, estão no topo do que pode ser considerado mundano! Imagine a guarda pessoal do rei. Ela é formada pelos melhores guerreiros do castelo — mas, em termos de história, ainda são guerreiros “comuns”, e não heróis ou vilões. Assim, essa guarda será formada por personagens deste patamar.

Desafios incluem outras pessoas de elite (digamos, um purista da Ordem do Leopardo Negro), monstros típicos (ogros, wyverns, basiliscos, ursos-coruja, trolls) e as piores ameaças naturais (escalar o pico mais íngreme das Montanhas Uivantes, sobreviver a uma erupção vulcânica em Galrasia…).

Um personagem deste patamar que pertença a uma organização estará no meio da hierarquia (em um exército, será um sargento ou oficial subalterno) ou até no topo, se for uma organização pequena. Um aventureiro veterano possui certa influência social. Se chegar a uma aldeia ou vila, terá o respeito, admiração ou até obediência dos camponeses. Lida com nobres e outras pessoas importantes, embora o topo da sociedade (reis, generais, sumo-sacerdotes) ainda esteja acima dele.

É estranho imaginar um grupo de 1º nível defendendo Arton de uma ameaça cósmica, assim como um grupo de 20º nível ajudando o dono da taverna com uma infestação de ratos gigantes!

Campeão (11º ao 16º nível)

“Já famoso por suas façanhas, o aventureiro trabalha para reis e enfrenta grandes vilões.”

Aqui, chegamos ao patamar dos protagonistas da maioria das grandes sagas. Desafios típicos para campeões incluem monstros perigosos, como dragões, gigantes e demônios. Pessoas comuns não fazem frente à campeões — mesmo soldados de elite não poderão enfrentá-los! De forma similar, ameaças naturais também já não são um problema, embora jornadas planares ainda possam ser.

Em termos de jogo, a partir deste patamar o mestre precisa ser mais cuidadoso ao construir as aventuras. Em níveis altos, o poder de um personagem varia bastante e jogadores que dominam as regras podem conseguir fichas poderosíssimas! Para ter mais controle, priorize combates contra uma criatura poderosa, em vez de combates contra muitas criaturas fracas. Se nos patamares mais baixos você colocava o grupo para enfrentar dez bandidos, agora coloque-os para enfrentar um único… dragão! Criaturas com ND a partir de 11 normalmente são construídas para enfrentar vários personagens sozinhas (possuem vários ataques, habilidades que afetam vários alvos etc.) e, para você, será mais fácil controlar um único inimigo poderoso do que vários fracos.

Se o iniciante está na base da hierarquia social e o veterano no meio, o campeão está no topo. Se for parte de uma organização, será um dos líderes (em um exército, será um general). Sua influência é altíssima — em aldeias e vilas, será tratado como um grande herói, e mesmo em cidades maiores sua presença chamará a atenção. Campeões lidam com o topo da sociedade artoniana. Quando algo ameaça um reino inteiro, é a um campeão que o regente recorre.

Lenda (17º ao 20º nível)

“Entre os mais poderosos de Arton, o herói lida com perigos que ameaçam todo o mundo… Ou mesmo toda a realidade!”

Os personagens mais poderosos do mundo. Se campeões estão no ápice do poder mortal, lendas são quase divinas — isso se não forem literalmente deuses! Desafios para lendas envolvem os piores monstros e vilões — dragões anciões, demônios da Tormenta, arquimagos liches…

As mesmas sugestões dadas para combates de campeões se aplicam a lendas. Como este é o nível mais alto do jogo, as coisas ficam um pouco mais lentas e complexas, então vale a pena para o mestre se preparar com antecedência. Escolha uma criatura de ND apropriado e estude sua estratégia. Em termos práticos, faça uma “cola” com as ações que planeja fazer em cada rodada. Combates lendários devem priorizar qualidade em vez de quantidade. Ou seja, em vez de muitos combates simples, tenha poucos combates grandiosos. Em níveis baixos faz sentido o grupo ser emboscado por bandoleiros na estrada. Aqui, não. Lendas não combatem com frequência, mas quando isso ocorre, são eventos cataclísmicos!

Um combate contra um dragão no cume de um vulcão em erupção. A defesa de um castelo contra uma horda de demônios (concentre a cena no combate do grupo contra o líder dos demônios, deixando o resto como pano de fundo). Um embate místico no plano astral contra um arquimago lich. Esses são exemplos de combates lendários. Além dos monstros em si, use o cenário para deixar as coisas mais épicas. No primeiro exemplo, o grupo pode ter que desviar de jatos de lava e chuvas de pedra. No segundo, pode ter que parar de lutar para salvar soldados de uma torre desmoronando. No terceiro, os fluxos místicos podem afetar o grupo, causando dano ou outros efeitos.

Como o próprio nome indica, um personagem lendário é famoso no mundo inteiro (claro, há exceções). Já não se envolvem mais com política mundana — se nos primeiros patamares os monarcas não tinham interesse em atender os personagens, agora são os personagens que não têm tempo para atendê-los! Claro, isso não se aplica a problemas que afetem o mundo inteiro, com os quais a própria Rainha-Imperatriz Shivara pode precisar de ajuda. Quando ela chama, as lendas vêm.

Uma escala menor

Em Tormenta20, optamos por reduzir levemente a escala do jogo. Em Tormenta RPG, para ser alguém relevante no mundo você precisava ser de nível muito alto ou mesmo épico (acima do 20º). Agora, a partir do patamar campeão os personagens já serão relevantes, mesmo em escala política/global. E o que antes você representava com um personagem épico, agora representa com um personagem do patamar lenda! Há dois motivos para isso.

O primeiro é relacionado a história. Arton é um mundo de fantasia épica, mas se houvesse uma legião de personagens de altíssimo nível, seria mais parecido com um universo de super-heróis! Personagens de nível alto são raros e especiais. Eles existem… mas não em cada esquina!

O segundo motivo tem a ver com a jogabilidade de uma campanha de RPG. Antes, para ter um personagem realmente heroico, você precisava subir muitos níveis. Na vida real, isso podia exigir anos de jogo! Agora, com a mudança de escala, chegar a esses patamares se tornou mais viável, mesmo que você não disponha de tanto tempo para jogar RPG.

Claro, se você quiser uma campanha especialmente longa, ou quiser jogar mais tempo com personagens mundanos, pode simplesmente atrasar um pouco a evolução. A opção de avanço por marcos é ideal para um mestre que queira ter mais controle sobre o poder dos personagens em relação ao resto do mundo.

O que você prefere: aventuras mundanas ou épicas? E o que acha de ter uma escala mais reduzida no mundo de Arton? Deixe sua opinião nos comentários. E para mais conteúdo sobre Tormenta20 (e outros jogos!), assine a Dragão Brasil!

 

Podcast Dragão Brasil 72: Me dá meu Jabuti!

Desafiando a nobreza, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, Felipe Della Corte da uma verdadeira palestra sobre seu novo super poder: pesquisar móveis para sua casa nova! J.M. Trevisan fala sobre sua última maratona com a série The Leftovers e o vício em NBA 2k21! E Karen Soarele fala sobre a incrível indicação de A Deusa no Labirinto para o prêmio Jabuti de literatura! Eeeeeeeee! Além disso, temos as dúvidas dos leitores e mais uma porção de bobagens!

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Ignis Crae, personagem de Schaeppi

fim dos tempos

Hoje é quinta-feira, dia de massacr… digo, Fim dos Tempos, a primeira campanha oficial de Tormenta20! Mestrada por Leonel Caldela, Fim dos Tempos pode ser assistida toda quinta-feira, às 20 horas, ao vivo e de graça, no Twitch da Jambô. Por se tratar de uma mesa canônica, tudo o que acontece ali faz parte da história oficial do universos, e assistindo ao vivo você pode interagir com os participantes pelo chat. Se não conseguir assistir ao vivo, pode acompanhar mais tarde pelo próprio Twitch, se for assinante, ou pelo canal da Jambô no Youtube.

Aqui vai a última ficha de Fim dos Tempos, pelo menos até o Leonel matar algum personagem: Ignis Crae, personagem de Schaeppi, com arte oficial por Samuel Marcelino!

Ignis Crae

Ignis Crae, o golem paladino

Ignis Crae viu o seu mundo “nascer” através da vontade do seu criador, Austerion Victtus. Ao abrir os olhos pela primeira vez tudo que ele conseguiu sentir foi a paz de Marah. Mas algo dentro dele sabia que seu caminho não era a paz, mas a chama da rendenção. Ardia dentro dele com a força da eternidade de Thyatis. Ignis nasceu paladino do Deus da Ressureição.

Ignis é um golem criado na cidade de Grimere com uma única missão: reerguê-la. Austerion Victtus morreu pouco depois de dar vida a seu campeão. Mesmo assim, sabia que Ignis seria o redentor que faria Grimere renascer. O paladino rumou ao Reinado para adquirir aliados, poderes e tudo que pudesse ajudá-lo em sua tarefa. Decidido a fazer justiça e conceder segundas chances aos caídos, Ignis tem certeza de uma coisa acima de tudo: não há morte.

Ficha de Ignis

Ficha com fonte alternativa

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Fim dos Tempos: Uma campanha de Leonel Caldela

Fanarts do primeiro episódio

Mais fanarts de Fim dos Tempos

Fichas de Fim dos Tempos

Aylarianna Purpúrea

Arius Gorgonius Dubitatius

Rexthor

Kiki

Kiki, Personagem de Katiucha Barcelos

fim dos tempos

E vamos a mais uma ficha de Fim dos Tempos! Hoje temos Kiki, personagem de Katiucha Barcelos

Fim dos Tempos é a primeira campanha canônica de Tormenta20. É mestrada por Leonel Caldela e pode ser acompanhada ao vivo e de graça, toda quinta-feira às 20 horas, no canal da Jambô no Twitch. Mas o que seria uma “campanha canônica?” Isso quer dizer que tudo o que acontece faz parte da história oficial de Tormenta, tanto quanto os livros. Por isso, é uma grande oportunidade de acompanhar novas histórias de Arton acontecendo bem na sua frente enquanto interage com os jogadores pelo chat. Quem não conseguir acompanhar ao vivo, pode assistir a qualquer momento pelo Twitch, se for assinante, ou pelo canal do Youtube da editora.

Ah, agora também temos versões de todas as fichas com uma fonte alternativa, em uma versão de legibilidade mais acessível!

Sem mais demora, aqui vai o perfil e a ficha de Kiki, com arte oficial por Samuel Marcelino.

Kiki

Kiki, a medusa barda

Kir’zanaath cresceu com sua mãe e sua tia, numa casa de livros e música. Contudo, era ainda muito nova quando a paixão de sua mãe pelos livros virou uma estranha obsessão. Ela escrevia sem cessar, treinava a filha, fazia com que Kiki estudasse, decorasse conhecimentos e histórias. O mínimo erro era motivo de recriminações. O aprendizado passou a ser uma prisão. Um dia, sem que a criança entendesse o que estava acontecendo, elas saíram de casa, numa fuga desesperada. Foram acossadas por homens estranhos que as chamavam de monstros. Kiki foi aprisionada num navio pirata. Nunca soube o que aconteceu com sua família.

Não sabe quanto tempo se passou na escuridão até que alguém a libertou. Um homem gentil a levou a Nova Malpetrim, onde ela passou a viver numa taverna que a empregou, com um casal que a criou como se fosse filha.

Mesmo ela sendo uma medusa e eles humanos.

Kiki finalmente saiu ao mundo para criar suas próprias histórias, viver suas próprias aventuras. Não aguenta ficar parada, não aguenta o escuro e a solidão. Quer viver intensamente… Porque talvez o que aconteceu com sua mãe possa também acontecer com ela.

Ficha de Kiki

Ficha com fonte alternativa

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Arius Gorgonius Dubitatius

Rexthor

Ignis Crae

Karen Soarele é finalista do 62º Prêmio Jabuti com romance ambientado em Tormenta

Nesta quinta-feira (22) foram anunciados os finalistas da 62ª edição do Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do país. A autora Karen Soarele é finalista na categoria Romance de Entretenimento, com o livro A Deusa no Labirinto, publicado pela Jambô Editora.

A Deusa no Labirinto é um romance de fantasia épica que mescla inspirações da era medieval com o antigo Império Romano. Ambientado em Tormenta, o maior universo de fantasia do Brasil, narra a revolução das elfas e humanas mantidas escravas no reino dos minotauros, em um contexto de magia abundante e presença de entidades divinas impactando na vida dos mortais. Lançado na Bienal do Livro Rio 2019, o livro é finalista do Prêmio AGES, do Prêmio LeBlanc e do Prêmio Jabuti.

Karen Soarele

Karen Soarele tem 32 anos, nasceu em Assaí-PR e cresceu em Campo Grande-MS, cidade na qual iniciou sua carreira literária. Morou por três anos em Halifax, Canadá, e desde 2018 fixou-se em Porto Alegre. É graduada em Publicidade e Propaganda pela Uniderp-Anhanguera e mestranda em Escrita Criativa na PUCRS.

Karen é autora de seis romances de literatura fantástica: Línguas de Fogo, Tempestade de Areia, A Rainha da Primavera e A Canção das Estrelas (independentes), A Joia da Alma e A Deusa no Labirinto (Jambô Editora), além de diversos contos em antologias. Além da carreira literária, atua como Gerente de Marketing da Jambô, onde foi responsável pela comunicação da campanha de financiamento coletivo Tormenta20, que bateu o recorde nacional em 2019, tendo levantado quase R$ 2 milhões no Catarse.

A Deusa no Labirinto

No oeste do mundo conhecido, o Império de Tauron se ergue supremo.

Em uma terra onde os fortes oprimem os fracos com a justificativa de protegê-los, elfas e humanas são mantidas escravas nos haréns dos minotauros. Assim determina a lei do império, concebida conforme a lei divina do Touro em Chamas.

Ninguém se opõe. Nem os senhores, satisfeitos com o poder acumulado, nem os servos, doutrinados a obedecer. Os outros reinos, temerosos das legiões táuricas, se acovardam. Os deuses, indolentes, apenas assistem à miséria dos mortais. Todos fecham os olhos para a perversidade da escravidão. Chegou a hora de fazer algo a respeito.

Em A Deusa no LabirintoKaren Soarele (A Joia da Alma) aborda a mais controversa das sociedades de Arton. Um farol de paz e progresso em um mundo selvagem, a civilização táurica alcançou a glória, mas a um custo terrível. Quando uma elfa decide agir contra este regime, desencadeia eventos que irão mudar para sempre o Império de Tauron, o Reinado de Arton e o próprio Panteão.

Mais informações

Para mais informações, confira os links da autora aqui.

Podcast Dragão Brasil 71: Clube do TPK!

Role inciativa, pois hoje o podcast da Dragão Brasil está de matar!

Leonel Caldela revela um dos grandes pesares de sua vida de mestre e narra com detalhes escatológicos alguns dos TPKs sofridos por seus grupos de jogo; Rafa Dei Svaldi conta sobre suas contribuições como consultor de tragédias na aventura Fim dos Tempos e nos dá a receita de seu novo drink favorito que serviria facilmente como combustível de foguete; Felipe Della Corte fala um pouco mais sobre o design dos encontros da Jornada Heroica e das peripécias de seu grupo de jogo em Arton quando ele ainda era um jovem inocente; enquanto Camila Gamino chora a perda de seus personagens queridos em situações tragicômicas e tenta não sucumbir aos encantos do clube dos mestres malvados! Nas dúvidas dos Conselheiros, dicas de como lidar com a morte e ressurreição de personagens, principalmente por conta de acidentes de percurso durante aventuras…

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Rexthor, Personagem de Rex

fim dos tempos

Hoje tem Fim dos Tempos! A campanha canônica, ou seja, que faz parte da história oficial de Tormenta, é mestrada por Leonel Caldela e está chegando ao sexto episódio. O esquenta de hoje conta com a ficha de Rextor, o bárbaro jogado por Rex!

Fim dos Tempos pode ser assistido toda quinta-feira, às 20 horas, ao vivo e de graça pelo Twitch da Jambô. Assim, dá para interagir com o pessoal da mesa em tempo real pelo chat. Quem não conseguir acompanhar ao vivo, tem acesso aos episódios a qualquer momento se for assinante da plataforma, ou pelo canal oficial do Youtube da editora.

Confira logo abaixo o perfil e ficha de Rexthor, personagem de Rex, com arte oficial por Samuel Marcelino!

Rexthor

Rexthor, o humano bárbaro

Nascido nos Ermos Púrpuras, o jovem Rexthor era um aprendiz de guerreiro e caçador cuja liberdade foi tirada por magia. Os magos dizimaram sua aldeia e levaram-no para suas masmorras, no odiado Reino da Magia, o local chamado Wynlla. Em Wynlla, Rexthor foi aprisionado junto a outros guerreiros de várias partes do mundo. Ouviu histórias sobre o resto de Arton apenas através desses homens e mulheres, sem conhecer nada com os próprios olhos. Sofreu experimentos e viu seu corpo ser infundido com substâncias desconhecidas. Os magos diziam que eles não eram pessoas de verdade porque não eram “abençoados por Wynna” e os colocavam para lutar em suas arenas, para seu divertimento. Uma dessas arenas em especial era a mais terrível: o Abismo, uma masmorra onde o gladiador deveria sobreviver a um labirinto cheio de armadilhas.

Um dia, uma mulher misteriosa fez uma aposta com o mestre de Rexthor. Se o jovem gladiador sobrevivesse ao Abismo, seria libertado. Uma aposta que não fazia sentido, mas por alguma razão o mago concordou. Rexthor nunca viu a mulher, apenas ouviu sua voz. Mas foi ela que conquistou sua liberdade, pois ele achou um túnel de saída do Abismo que ninguém jamais notara. E emergiu muito longe de Wynlla, perto das Colinas Centrais de Zakharov.

Um devoto da sorte, Rexthor confia das “Deusas” da Sorte, do Azar e do Caos. Ele sabe que, quando tudo parece pior, elas estão do seu lado.

Ficha de Rexthor

Ficha com fonte alternativa

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Fim dos Tempos: Uma campanha de Leonel Caldela

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Aylarianna Purpúrea

Arius Gorgonius Dubitatius

Kiki

Ignis Crae

Elessa, a amaldiçoada paladina de Thyatis

Thyatis

A história que irei contar hoje é cheia de terror, mistério e… mortos-vivos.

Tudo começou quando decidi que não iria jogar de ranger ou druida. Sairia da minha zona de conforto e pegaria uma classe mais “agressiva” em batalha, trocaria o arco por uma espada e teria que levar penalidade em locomoção por usar armadura. Delícia.

Se eu dissesse que demorei para decidir que classe eu jogaria, estaria mentindo. Desde que li sobre o Paladino de Thyatis eu soube que eu queria ser imortal (insira aqui uma risada maligna). Criei minha primeira e, por enquanto, última paladina. Elessa. Num resumo grosseiro ela era de Tamu-ra, fugiu da Tormenta numa aventura marítima que quase a matou afogada, teve uma revelação em sua quase morte e acabou virando uma devota do deus da ressurreição e da profecia.

A paladina de Thyatis

Para quem não tem muita familiaridade, um paladino de Thyatis, além de outros poderes concedidos, também tem a dádiva de voltar a vida quando morto. Isso, porém, não o torna invencível. Há a Morte Verdadeira, algo que tirará, definitivamente, a vida do devoto e que só poderá ser revelada (pelo sumo sacerdote ou pelo próprio deus) após uma missão ser cumprida. E a Morte Verdadeira pode ser com qualquer coisa! Picada de abelha, envenenamento por uma planta minúscula, afogar com a própria saliva, ser decapitado pelo Arsenal…

Voltando, eu estava bem feliz. Ia de peito aberto nas batalhas, fazia meus discursos regados de moral e bons costumes, movia meus cabelos lisos e negros dramaticamente a cada “espadada” bem dada. Tudo ia bem e acabaria bem se o mestre não fosse um projeto de Leonel Caldela. No nosso grupo havia um mago. Este jogador era preguiçoso e não montou um background decente para a sua personagem. O mestre sorriu com as várias possibilidades na frente dele.

Não vou contar tudo o que aconteceu, pois isso dá outra história, mas resumindo: o coitado estava todo estropiado, careca (cabelo era motivo de orgulho para ele) e cheio das maldições. Até cortei os meus belos cabelos de tamuraniana e ofereci para meu pobre companheiro calvo. Ou seja, o mestre não perdoava. Aparentemente a minha imortalidade era dádiva demais, então ele conseguiu amaldiçoar a minha paladina de Thyatis.

As desvantagens de ser “imortal”

Agora tire as crianças da sala, a coisa vai ficar sinistra: Toda vez que a Elessa morria, eu tinha que jogar um D6 para ver quantas rodadas ela ficaria como ZUMBI. Nesse estado não havia amigo ou inimigo. Quem estivesse na frente dela levaria porrada sem dó, sem piedade. Não podia falar, não podia escolher qual arma usar, não podia escolher o alvo ou se preferia não atacar. Ela virava uma máquina maluca de matar. A pele ficava verde, os olhos sem vida e opacos não miravam em lugar nenhum, o corpo curvado se jogava para cima de quem estivesse mais perto. Numa dessas eu quase matei uns companheiros. Os diálogos eram mais ou menos assim:

— Juro que não queria cortar seu braço, desculpa!
— Você ainda consegue andar? Desculpa!
— Ouch! Não era para tirar esse 20 contra meus parça. Segura as tripas aí que já eu te curo.

Meus companheiros resmungavam e batia a cabeça na mesa toda vez que eu chegava perto da morte. O mestre, rei da sadismo, gargalhava. Eu chegava a ver ele tremendo de excitação! Era monstruoso, grotesco, infame! Confesso, eu adorava… Não fazia muita questão de me curar durante a batalha e ia completamente alucinada com a espada em mãos.

Moral da história: Sair da zona de conforto pode render os momentos mais insanos, imprevisíveis e divertidos numa campanha. E não há mal nenhum em mudar algumas regras para ajudar o jogo à dinâmica do grupo. 

E você? Tem alguma história engraçada de quando saiu da zona de conforto na mesa? Conta para a gente nos comentários!

PS: Nunca chegamos ao fim da campanha, então irá viver como eu, sem saber qual seria a Morte Verdadeira de Elessa.
Durmam com isso, crianças.

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Quer demonstrar sua devoção por Thyatis? Confira a Medalha dos Deuses do Deus da ressurreição e da profecia

Crônica do RPG: Quando o suporte do grupo decide atacar primeiro e perguntar depois

Assista Fim dos Tempos, uma mesa canônica por Leonel Caldela

Arius Gorgonius Dubitatius, Personagem de Guilherme Dei Svaldi

fim dos tempos

O episódio 5 de Fim dos Tempos já está em nosso canal do Youtube! E para colocar vocês no clima do massacr… digo, da aventura, trazemos a ficha de Arius Gorgonius Dubitatius, o personagem de Guilherme Dei Svaldi!

Fim dos Tempos é uma mesa canônica de Tormenta20. Isso quer dizer que aquilo que for jogado vai fazer parte da história oficial de Arton, tanto quanto qualquer romance ou quadrinho oficial. O mestre é o temível Leonel Caldela, um dos criadores de Tormenta e narrador de RPG sanguinário, impedido apenas por Nimb de matar todos os personagens jogadores.

Vocês podem assistir Fim dos Tempos ao vivo e de graça toda quinta-feira, às 20 horas, no Twitch da Jambô. Esse é o jeito mais divertido, já que dá para interagir com o pessoal da mesa pelo chat em tempo real (e é um método à prova de spoilers). Quem não conseguir assistir ao vivo, ainda assim pode assistir a qualquer momento no Twitch, se for assinante, ou depois pelo canal do Youtube da Jambô!

Agora vamos ao que interessa: perfil e ficha de Arius, personagem de Guilherme Dei Svaldi, com arte oficial por Samuel Marcelino!

Arius Gorgonius Dubitatius

Arius Gorgonius Dubitatius, o minotauro nobre

Primogênito de uma família tradicional do Império de Tauron, Arius nasceu para um futuro glorioso. Ou, ao menos, era isso que o pai dele, o Senador Glavus, esperava. Mas o velho minotauro não contava com a natureza do filho — em uma nação de conquistadores e tiranos, Arius tinha a mente de um filósofo e a alma de um poeta.

Como podemos nos considerar protetores dos mais fracos se não garantimos a eles sequer a liberdade?” questionava o jovem… Questionamentos que envergonhavam Glavus perante outros políticos e generais.

No ano em que Arius deveria ingressar nas legiões, Tiberus já enfrentava a pior ameaça de sua história: a própria Tormenta. Glavus sabia que o filho, mais interessado em estudar do que em lutar, não sobreviveria aos demônios aberrantes. Então, usou sua influência para fazer com que ele fosse alocado a uma legião longínqua, a XIV da Grande Savana, nas fronteiras do Império. Um posto sem honra alguma, mas um no qual o filho ficaria seguro… E não traria vergonha à família.

Quando o serviço militar de Arius terminou, ele não voltou para Tiberus. Em vez disso, partiu em busca daquilo que sempre quis —conhecimento. Na região das Colinas Centrais, o jovem minotauro espera encontrar a chave para destruir a Tormenta. Só voltará para o lar de sua família quando puder provar para seu pai que a força não é a única forma de poder.

Apesar de vir de família rica, Arius carrega consigo apenas seu antigo equipamento militar e alguns pergaminhos místicos — último presente de seu tutor, o escravo élfico Luriel. Carrega também a vergonha de ser herdeiro de uma família culpada de escravidão… E crimes ainda piores.

Ficha de Arius Gorgonius Dubitatius

Ficha com fonte alternativa

Veja também

Fim dos Tempos: Uma campanha de Leonel Caldela

Fanarts do primeiro episódio

Mais fanarts de Fim dos Tempos

Fichas de Fim dos Tempos

Aylarianna Purpúrea

Rexthor 

Kiki

Ignis Crae

Podcast Dragão Brasil 70: Bom dia, The Boys! Vocês são Divinity!

Podcast Dragão Brasil 70: Bom dia, The Boys! Vocês são Divinity!

Chegou o seu podcast mal-assombrado favorito! No episódio de hoje, Felipe Della Corte lista os gatilhos de “Bom dia, Verônica”, enquanto Leonel Caldela conta bastidores da campanha Fim dos Tempos, Karen Soarele compara Outward com Divinity e Vinicius Mendes lança a enquete: a cena mais satisfatória de The Boys é a mesma na série e na HQ? Além disso, nas dúvidas dos conselheiros, saiba detalhes da Jornada Heróica — o livro de campanha oficial do #Tormenta20 — e seja assediado pelos fãs!

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Links citados no episódio “Bom dia, The Boys! Vocês são Divinity!”:

Livros recomendados pela equipe da Jambô:

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Felipe Della Corte (Twitter ), Karen Soarele (Twitter | Livros), Leonel Caldela (Twitter | Livros), Vinicius Mendes (Facebook | Livros).
Edição: Adonias Marques (Instagram | Portfólio)

Aylarianna Purpúrea, Personagem de Karen Soarele

fim dos tempos

Hoje é quinta-feira, dia de Fim dos Tempos! Para os aventureiros que estavam pegando tesouros em uma masmorra sem sinal de internet e não ficaram sabendo, Fim dos Tempos é a primeira campanha canônica de Tormenta20, ou seja, é uma mesa de RPG que vai fazer parte da história oficial de Tormenta, assim como os livros e quadrinhos. Vocês podem assistir à mesa toda quinta-feira, às 20 horas, ao vivo e de graça, no Twitch da Jambô Editora, que é o melhor jeito, já que dá para interagir com o pessoal da mesa ao vivo. Assinantes do Twitch podem assistir depois a qualquer momento, e todos os episódios estão sendo publicados também no canal oficial do Youtube da Jambô.

A campanha é mestrada pela criatura mais perigosa de Arton, mais que a própria Tormenta, Leonel Caldela. Ou seja, provavelmente os jogadores vão ter que fazer mais de uma ficha cada um. E falando em ficha, para vocês irem entrando no clima, hoje começamos uma série de posts com cada uma delas aqui no blog, ou pelo menos, aquelas usadas pelas vítim… digo, jogadores. A primeira é a de Ayla, personagem de Karen Soarele, acompanhando também a arte oficial por Samuel Marcelino!

Aylarianna Purpúrea, a sílfide arcanista

Aylarianna Purpúrea — ou apenas Ayla, para os chegados — é uma fadinha pequena e delicada, que cansou de ser menosprezada por seu tamanho e decidiu transformar sua aparência inofensiva em seu maior trunfo. Com a habilidade de manipular ingredientes alquímicos e manipular os compradores na hora da negociação, tornou-se uma caixeira-viajante. Ela fabrica itens como ácidos, bálsamos e venenos, que são de verdade. Funcionam. Porém, também faz elixir de crescer cabelo, poção de sumir verruga, panacéia para todos os males… Esses não funcionam, mas dão um bom dinheiro.

Em algum momento, um cliente insatisfeito cometeu a audácia de levantar acusações sobre o comércio altamente legítimo e bem conceituado de Ayla. Sem opções, ela teve que se esconder. Assim, fugiu para as Colinas Centrais, onde procura por um herói grande, forte e ingênuo, que acredite em sua inocência e seja capaz de protegê-la. Ayla está sempre em busca de mordomia, de comer bem e de ser tratada como uma fada nobre, preciosa e mágica.

Ficha de Aylarianna Purpúrea

Fim dos Tempos: ficha de Aylarianna Purpúrea

Ficha com fonte alternativa

Veja também

Fim dos Tempos: Uma campanha de Leonel Caldela

Fanarts do primeiro episódio

Mais fanarts de Fim dos Tempos

Fichas de Fim dos Tempos

Arius Gorgonius Dubitatius

Rexthor 

Kiki

Ignis Crae