Em nome da Rosa — Recompensando suas personagens
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No final de uma aventura, é comum termos a seguinte pergunta: “Então mestra, a gente upou?”. Ou até mesmo “Quanto de gold ficou para cada?”. Recompensar suas personagens com dinheiro ou evolução na ficha é algo bem comum nos RPGs, mas nem sempre isso será o suficiente. Por que derrotar um demônio por um punhado de dinheiro apenas?
Um título, artefato ou uma mudança significativa de status podem ser muito mais interessantes, e até mesmo criar ganchos para novas narrativas em suas mesas. E Blue Rose RPG está cheio de dicas e opções de como recompensar suas jogadoras de forma personalizada e criativa!
Clássicos por um motivo…
Certo, querendo ou não, tesouros e level up são a forma mais direta de causar satisfação em seus jogadores. É uma estimativa quantitativa, os números aumentam, mas ela não precisa ser a única força motriz. Afinal, nós não necessariamente interpretamos esse aumento.
No entanto, Itens especiais podem ser uma opção que trará mais camadas para sua aventura. Uma simples Pedra da Memória (Blue Rose pág. 329) adquirida após o pedido de algum nobre, ou enquanto vasculhava uma cidadela em ruínas, pode se tornar o plot principal para novos arcos de sua mesa.
Pense primeiro em como essas gratificações mais clássicas interagem com a proposta de sua mesa. Apenas dinheiro não faz sentido quando você está debaixo da asa de um grão-duque, junto vem alguns benefícios
Tal qual os velhos Romances…
No capítulo 11 do livro básico, logo no início, nos é apresentado 3 formas de recompensa que estão muito ligadas a literatura de fantasia romântica. Uma delas, até mesmo presente nos livros antigos de cavalaria, as Honrarias.
Esses títulos especiais são dados como forma de reconhecer grandes feitos, dado geralmente por um nobre ou até mesmo na aclamação pública, elas logo identificam quem é o personagem e uma de suas características mais marcantes. Conceder a alguém o epíteto de Coração Puro (pág.321) significa que a personagem é um herói de tamanha bondade, incansável, e que ajudará todas as pessoas sempre que puder.
Já os Títulos de Nobreza propriamente ditos, são um reconhecimento direto de poder e status. Em Aldea, cada reino tem sua própria forma de concebê-los, como o teste do cetro em Aldis — região principal do cenário. Mas isso não impede que os personagens a consigam de outras maneiras.
Ser um nobre em Aldea significa ser, antes de tudo, provedor. A nobreza muda de tempos em tempos, ainda na sombra dos problemas do passado, e por isso se faz necessário. Honras como Duquesa ou Barão são pessoas que podem e vão ajudar a população, existe uma carga de responsabilidade — que pode ser a linha guia de sua aventura!
A jornada são os amigos que fizemos no caminho
Por mais que a frase do título seja um clichê antigo, e até que bem controverso, novos Companheiros (pág.325) na jornada são uma forma de criar progressão e dar novos recursos a seus jogadores. Aquele escudeiro que se junta depois de salvarem a terra dele, e no futuro se tornando um bravo guerreiro, pode ser bem mais realizador do que simplesmente pegar o dinheiro e partir para a próxima.
NPCs que acompanham o grupo são sempre bem-vindos, com determinada parcimônia. Não devem roubar a função de jogadores, mas sempre serem aquele apoio necessário para que a aventura continue.
Mas se novas pessoas não se unem a você, que tal ir atrás delas? Afiliações entram no mesmo grupo que Companheiros. Estar junto a uma organização de respeito ou renome facilita a vida das personagens, mas é necessário conhecer os limites dela. Tal qual o anterior, Afiliações não podem resolver os problemas dos personagens, e também sua influência não pode ser abusada.
Dentro de uma organização, existe um microcosmos de títulos e honrarias também, considere isso ao utilizá-las em suas Séries românticas.
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