Andando num batmóvel falante, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Thiago Rosa e Glauco Lessa falam do novo clássico dos joguinhos de casal, It Takes Two, da expansão Renegados de Destiny 2 (aquele jogo que ninguém entende), da série em quadrinhos do Senhor Milagre escrita por Tom King, e avaliam o empolgante DC FanDome, evento que aconteceu no último final de semana. Também sobrou tempo pro Glauco contar sobre sua nova campanha de T20, pro Trevisan falar mal do Batman (mais ou menos) e para responder as dúvidas dos Conselheiros!
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Atacando com uma arma ninja pouco prática, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Felipe Della Corte e Thiago Rosa falam do terror de Missa da Meia-Noite, comparam Round Six com o Caldeirão do Huck (sim, pra gente ainda é do Huck) e avaliam A Trilogia Terra Partida (de N.K. Jemisin). Também sobrou tempo para analisar o gênero de fan-fics bizarras de BTS, relembrar o saudoso Ninja Burguer, falar besteiras e responder as dúvidas dos Conselheiros!
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Créditos
Participantes: J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter), Thiago Rosa (Twitter). Edição: Adonias Marques (Instagram)
Ensinando sem te enrolar, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Felipe Della Corte e Glauco Lessa falam das várias (e fascinantes) faces da palavra “capaz” ao redor do Brasil, do submundo dos jogos de Playstation 2 e 3 em 2021 e do arrasador MOBA de Pokemon. Também sobrou tempo para sentar o pau nos coaches de RPG, responder as dúvidas dos Conselheiros e acrescentar mais umas bobagens!
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Assista às gravações toda segunda-feira, 20h, em twitch.tv/jamboeditora ou assista o video em youtube.com/jamboeditora.
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Apoiado por patrocinadores reversos, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Felipe Della Corte e Camila Gamino falam
do trágico documentário Dark Side of the Ring, de como funcionam as lógicas de joguinhos, como é tomar uma gostosa injeção no joelho, dissertam sobre barracos familiares em reality shows e descobrem quem foi o único integrante do podcast que NUNCA ganhou um presente do Victor Lucky! Também tivemos tempo de falar um pouco de Nier Automata (será que o Della gostou?), Sex and Education e de responder as dúvidas dos Conselheiros!
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Mexendo pecinhas em jogos de mesa, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Felipe Della Corte e Glauco Lessa falam
da etapa holandesa da F1 (dessa vez teve corrida), da diversão do automobilismo virtual e da ascensão da AEW (a concorrente da WWE) no mundo das lutinhas! Também falamos de Ordem Paranormal, um pouco mais de Humankind, da classificação ultrapassada dos jogos de tabuleiro, dissemos muita bobagem e ainda conseguimos responder as dúvidas dos Conselheiros!
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De carruagem dourada puxada por cavalos brancos, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Felipe Della Corte e Thiago Rosa falam
das férias do nosso aristocrata paulistano preferido (spoiler: ele odiou coisas), Dragon Age 2 e mecânicas que podem incentivar o bate-papo entre personagens nas mesas de jogo, e a incompreensível lore de Destiny 2. Também transformamos o desastroso GP da Bélgica de F1 em regra de RPG (?), fizemos uma lista de animes para se acabar de chorar, incluímos muita bobagem no meio e respondemos as dúvidas dos Conselheiros!
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Em velocidade ultra rápida, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, J.M. Trevisan, Glauco Lessa, Camila Gamino e Karen Soarele (!!!) discutem livros de game design (e o amor de todos por livros digitais), documentários de Fórmula 1, a matéria secreta que a Camila está escrevendo para a Dragão Brasil 169 e a gravidez surpresa da Karen! Também houve tempo pra falar de Tom Hanks, vídeos assistidos em velocidade dobrada, como se arranca um dente de leite e outras bobagens! E claro, as dúvidas dos nossos Conselheiros!
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Temos uma novidade muito legal! O game Reverie Knights Tactics foi anunciado na Steam e já pode ser adicionado à sua wishlist. Esse RPG tático em turnos é inspirado na HQ Dungeon Crawlers e coloca o jogador como parte da guerra entre elfos e goblinoides, em uma aventura para resgatar aqueles que ama em Lenórienn.
E como é esse Reverie Knights Tactics?
Esse lançamento é um RPG tático de turnos em grades isométricas. Você terá liberdade para afetar a narrativa de acordo com as escolhas que fizer, configurar seus personagens, explorar o mundo e forjar itens a partir dos tesouros que encontrar, criando uma proximidade maior com a experiência do RPG de mesa que os fãs de Tormenta já conhecem.
Você vai usar quatro personagens, Aurora, Brigandine, Fren e Hellaron, cada um com habilidades únicas, permitindo diversas combinações para atingir a melhor estratégia.
A história do jogo é ambientada no mundo de Arton e revelada em um épico estilo de visual novel, com artes desenhadas a mão e coloridas digitalmente.
SO: Windows 7/8/10 64-bit Processador: Intel Core i5-3570K Memória: 4 GB de RAM Placa de vídeo: Intel(R) HD Graphics 4000 DirectX: Versão 9.0c Armazenamento: 9 GB de espaço disponível Placa de som: Direct X compatible
Os horrores da Invasão Beta para Brigada Ligeira Estelar
Em Brigada Ligeira Estelar, a seção Baú Referencial não traz adaptações de cenário — ele busca, em outros animes, ideias e conceitos aplicáveis à ambientação.
E a franquia Muv-Luv Alternative vive um bom momento em particular para isso: enquanto lá fora foi anunciada uma nova animação para 2021 (Muv-Luv Alternative: The Animation), por aqui temos um de seus derivados sendo exibido em TV aberta: Scharzesmarken, na Rede Brasil.
Tendo em conta as origens do cenário, não deixa de ser surpreendente: tudo nasceu como um mero… eroge (ou seja, um jogo erótico) escolar. Mas conseguiu uma surpreendente migração para o mainstream.
E quem não conhece a série deve estar achando que perdi o juízo.
Como Assim… Eroge?
A primeira série — Muv-Luv Extra — era um simulador de romance escolar aonde o protagonista se envolveria com várias meninas. Contudo, a cada jogo novo, ele pularia para outra linha de tempo alternativa.
No segundo jogo — Muv-Luv Unlimited — ele cairia em um cenário de história alternativa com invasores alienígenas e robôs gigantes. Mas, para surpresa geral, eles chamaram a atenção de um público maior.
Assim, foram feitas versões dos jogos sem cenas de sexo — e veio Muv-Luv Alternative, ambientada nessa linha de tempo nova, tornando-se uma franquia de mecha bem sólida por si só.
Hoje, Muv-Luv Alternative nos traz mangás, light novels, um RPG com dois suplementos até agora, dois animes (Muv-Luv Alternative: Total Eclipse e o citado Schwarzesmarken) — e, claro, videogames.
O Mundo de Muv-Luv Alternative
Uma raça monstruosa — os BETA — foi avistada em Marte em 1958, chegando à Lua em 1967… e à Terra em 1973, sabe-se lá como.
Aparentemente eles não são uma raça inteligente mas, sim, uma espécie de praga cósmica — se multiplicando como formigas e destruindo tudo pelo caminho.
Agora a humanidade está à beira da extinção, dependendo de pilotos de robôs gigantes para tentar virar a mesa. No entanto, a maior ameaça pode não ser os monstros — mas os próprios interesses políticos e militares humanos…
Para piorar, a Guerra Fria não acabou.
Em Total Eclipse, acompanhamos um grupo de pilotos de provas trabalhando para desenvolver um equipamento experimental capaz de mudar os rumos da guerra. Já em Schwarzesmarken, acompanhamos a linha de frente em uma Alemanha Oriental (mal-)escrita como se fosse uma extensão da Alemanha Nazista.
E em Brigada Ligeira Estelar?
Temos duas possibilidades aqui. A primeira, e mais óbvia, é a frente Proscrita.
É presente tanto em Total Eclipse quanto em Schwarzesmarken. Claramente é uma Ficção Científica Militar de tom árido (recomendamos uma olhada aqui e aqui), aonde os personagens podem ter mortes horríveis e golpes de misericórdia podem ser uma bênção.
Uma abordagem funcional é enxergar os Proscritos como se fosse uma força da anti-natureza, existindo apenas para matar e destruir. O suplemento Arquivos do Sabre pode ajudar nesse sentido.
Há referências úteis nesse sentido. Por exemplo, os Zygoteanos do cultA Odisseia da Metamorfose, de Jim Starlin: eles invadem mundos para explorá-los e abandoná-los, deixando-os sem vida.
A Campanha do Lado Sombrio
A segunda possibilidade é uma campanha nos moldes de Scwarzesmarken.
Nela, vocês não são necessariamente maus, mas trabalham para forças sombrias e estão sujeitos à suas intrigas e decisões mal-intencionadas. Por exemplo, imaginem um esquadrão de pilotos novatos da Guarda Regencial de Tarso com o cérebro formatado pelo discurso supremacista local.
Quem sabe, em um “gesto político de boa vontade”, eles sejam cedidos para a frente proscrita.
Mas e se isso na verdade tiver sido feito com o objetivo de encobrir um plano de espionagem e roubo de tecnologia inimiga com as bênçãos do empresariado tarsiano?
Dessa forma, temos tudo: personagens bois-de-piranha, superiores nada confiáveis e a certeza de se estar trabalhando com os vilões e nada poder fazer.
Por último: eu não poderia ser honesto com o material sem abordar esse aspecto…
Seja Sexy!
Apesar do reposicionamento da marca, originalmente Muv-Luv era um eroge e assim, alguns desses elementos se tornaram parte de sua identidade.
Dessa forma, temos o motivo de termos muito mais mulheres do que homens nos esquadrões. Ou dos trajes de pilotos serem colantes e tão… reveladores quanto aos atributos físicos de cada um.
Lembrem-se então: personagens jovens, bonitos e com os hormônios borbulhando são obrigatórios. As tramoias de bastidores se confundem com as tensões sexuais. Jogos narrativos como Monsterhearts podem emprestar ideias para essa dinâmica na mesa de 3D&T.
No entanto isso ainda é uma campanha de robôs, com muitos combates. Não deixem isso se tornar um Eroge na mesa de jogo — mas se vocês preferirem assim, não temos nada a ver com isso e já não é mais assunto nosso…
Do meio das estrelas, chegou seu podcast favorito!
No podcast de hoje, J.M. Trevisan fala tudo o que ainda não foi dito sobre seu novo filho, o Playstation 5, Karen Soarele vive uma situação de sequestro mental com o game For the King (que é bom, mas é ruim, mas na verdade é bom), Camila Gamino conta como finalmente conseguiu jogar RPG com Felipe Della Corte, e nossa estreante, Marcela Alban, autora de Astral, confessa como foi sugada para o mundo das guildas de Tormenta! Temos também as dúvidas dos Conselheiros e muita bobagem!
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Desafiando a nobreza, chegou seu podcast favorito!
No episódio de hoje, Felipe Della Corte da uma verdadeira palestra sobre seu novo super poder: pesquisar móveis para sua casa nova! J.M. Trevisan fala sobre sua última maratona com a série The Leftovers e o vício em NBA 2k21! E Karen Soarele fala sobre a incrível indicação de A Deusa no Labirinto para o prêmio Jabuti de literatura! Eeeeeeeee! Além disso, temos as dúvidas dos leitores e mais uma porção de bobagens!
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O EXAGERO TOTAL PARA SUA CAMPANHA DE BRIGADA LIGEIRA ESTELAR!
Brigada Ligeira Estelar é um cenário de ficção científica com batalhas espaciais e robôs gigantes. Sendo assim, Referências são relevantes. A seção Baú Referencial nunca foi um espaço para adaptações de animes, realmente: ela sempre foi voltada à elementos de outras animações e sua adaptação ao cenário. Uma ambientação pode ser fruto de várias influências mas, apesar de tudo, precisa de identidade própria, caso contrário se tornará um Frankenstein temático.
Super Robot Wars Original Generation (SWROG,para encurtar): The Inspector não tem pé nem cabeça, mas é divertidíssimo e as batalhas são ótimas — cortesia de um especialista no assunto, Masami Obari.
A série é continuação do menos inspirado SWROG: Divine Wars e é baseada na linha homônima de videogames — e esta por sua vez é uma espécie de spin-off da série Super Robot Wars tradicional, famosa por reunir personagens de diferentes séries animadas para saírem no tapa entre si. Se você quer ver um Gundam peitando um Valkyrie de Macross, SWR é sua pedida.
SWROG faz basicamente a mesma coisa, mas com personagens da casa em um universo próprio, uma linha de tempo compreensível e algum desenvolvimento lógico de eventos.
De uma forma simples, o universo de SWROG pode ser definido em “e se pudéssemos transformar a mistureba dos jogos normais de SRW em um universo minimamente coerente? Por esse motivo, não se espantem com similaridades suspeitas. Quando os personagens não são derivativos, são arquétipos quase em estado bruto. Nenhum deles deveria ser confundido com um ser humano, mas isso é parte da graça.
Ah, já falei do exagero?
VALE-TUDO DE VERDADE!
Ninguém assiste SWROG: The Inspector pelo roteiro. Aqui, todos os clichês estão no volume máximo: robôs com designs absurdos, discursos melodramáticos em cabines de piloto, ataques especiais dignos de um mangá de luta da Shonen Jump, vilões maniqueístas (no Episódio 02 um vilão diz: “Você quer evitar mortes desnecessárias de civis, eu sei mas o problema é que ADORO mortes desnecessárias de civis… BWAHAHAHA!!!”), reviravoltas que exigem suspensão de descrença…
Infelizmente, essa série também pode ser bem caótica para quem chega — e conta pontos para isso a sua quantidade imensa de personagens e robôs. Se eu fosse escolher um episódio à parte, seriam o 7 e o 10: mostram os protagonistas da história em uma missão para retomar um reino tomado por terroristas.
Para o jogador de BRIGADA LIGEIRA ESTELAR RPG, aqui tem de tudo: princesas valentes com poderes psíquicos, discursos (prestem atenção na Princesa Shine — ela é um exemplo perfeito de nobre leal entre os protagonistas), vilões maquiavélicos… o mestre pode pensar em uma campanha no teor de Gundam mas, provavelmente, seus jogadores vão deixá-la parecida é com isso!
Mas e se falarmos em abrirmos a porteira de BRIGADA LIGEIRA ESTELAR para o nível de ação, octanagem e absurdo de um SRWOG: The Inspector?
ADAPTANDO PARA BRIGADA LIGEIRA ESTELAR
Por incrível que pareça, isso é perfeito para Brigada Ligeira Estelar Alpha. O sistema foi feito justamente para esse grau de exagero, fazendo de personagens com menos níveis de poder um tanto limitados dentro de seu espectro de características.
Nesses termos, essa série é um exemplo perfeito do tom “Uh-Huuuuu!!!” de campanha (rebatizado de Épico na atual versão)! Se você por algum motivo não quiser fazer a migração de sistema quando o novo livro vier, monte personagens com doze pontos, deixe os robôs ainda mais poderosos, libere os tepeques e siga em frente!
“Ah, mas eu vou precisar de ameaças à altura para os personagens”… Ora, vocês tem os Proscritos e a Tiamat só para começar! E vocês lembram, sem spoilers, do chefe final em Belonave Supernova? Pensem nisso!
No entanto, em BRIGADA LIGEIRA ESTELAR RPG a coisa vai mudar. O sistema foi pensado para retratar de forma eficiente o gênero como o vemos nas telas — e aumentar o nível das pontuações dos robôs é apenas o começo. Vamos a uma série de sugestões para subir o tom de sua campanha, não importando a versão!
OVER THE TOP!!!
Mais Duro, Melhor, Mais Rápido, Mais Forte: aumentar o valor das características dos robôs é o primeiro e mais óbvio passo. Isso não faz deles apenas mais poderosos em si — aumenta também o espaço de customização para seus tepeques. Com isso, você pode fazer combinações mais poderosas e com mais implementos — deixe os combos à solta em nome desse espírito! apenas lembre-se de colocar o mesmo nível de poder nas mãos dos oponentes. E falando nisso…
Personalização é Tudo: o mestre não deveria se incomodar em soltar os jogadores… porque a regra do cool é soberana! Uma solução para ajustar tais níveis de poder ao cenário seria fazer seus protagonistas membros de uma unidade de elite muito especial. Racionalizações justificariam sua existência facilmente: “estamos testando novas tecnologias com os Andro-Ginóides” ou “Depois de estudar a tecnologia proscrita, vamos reproduzi-la com nossos recursos”.
Ameaças são Enormes: obviamente, para existirem unidades como essas, os protagonistas precisam enfrentar encrencas acima das possibilidades normais. Uma cidade fortaleza flutuante se transforma em robô gigante, causando devastação em seu mundo? Leviatãs começaram a formar cardumes no espaço e atacar planetas? Exércitos Defendróides estão construindo uma Esfera de Dyson ao redor de uma estrela, começando a resfriar os mundos ao redor?
SEM MEDO DO ABSURDO
Pseudo-Ciência: vamos ser diretos — SWROG é um vale-tudo. O “Real Robot” nunca teve uma linha tão delimitada assim em relação ao “Super Robot”, mas aqui eles forçam a amizade… e em alguns momentos específicos eles patinam perigosamente perto do místico. Para encaixar isso no Sabre sem transformar tudo em baderna, o jeito é apelar para a pseudo-ciência das histórias em quadrinhos de super-heróis.
Use termos sem sentido quando analisados friamente (“quântico” é uma palavrinha mágica nessas horas, acreditem), mas convincentes em um primeiro momento por passarem uma falsa impressão científica. Configuradores são personagens coadjuvantes perfeitos para se manter por perto, podem acreditar.
Robôs Gigantes do Zodíaco: pense Shōnen de luta. Isso mesmo. Os protagonistas não precisam de energias misteriosas como o ki, o chakra, o cosmo ou o que for para manifestarem técnicas absurdas — mas o tratamento da tecnologia chega quase lá. É bom lembrar que a série é baseada em um videogame aonde robôs se estapeiam. É interessante notar que os protagonistas também agem, muitas vezes, como se este fosse um “mangazinho de porrada…”
UM TOQUE PARA OS JOGADORES DE BRIGADA LIGEIRA ESTELAR
Entre no espírito da coisa — é pegar ou largar, sem meio-termo.
SWROG: The Inspector não é nem de longe uma obra-prima do gênero e nem pretende ser. Ela é só um mero produto de divulgação, voltado para agradar seus fãs e trazer novos consumidores para seu produto no processo. Em suma, ele é desconcertantemente honesto — mais do que vários animes que pregam contra a guerra mas vivem de sua glamourização. Sim, vocês sabem para quem estou apontando esse dedo.
Então eu só posso recomendar a aceitação dessa honestidade caso vocês queiram encampar essa abordagem: não pensem em backgrounds imensos e repletos de coadjuvantes, mantenham o senso de perspectiva e aceitem a canastrice generalizada! O clichê é seu amigo! Em suma, divirtam-se.