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Deuses e Heróis – Mitologia em Tormenta

Quem não gosta de mitologia? Acompanhamos a luxúria de Zeus ou as façanhas de Odin, lemos romances de cavalaria, sonhando com o retorno de Arthur ou com os paladinos de Carlos Magno. Talvez busquemos por kitsunes e tengus ou quem sabe seja mais divertido ler sobre as façanhas de Gilgamesh ou descobrir o submundo asteca Mictlan.

Os mitos do nosso mundo existem em grande abundância, cada um com sua função. E não seria diferente em Arton, portanto, nossa aventura hoje será navegar pelas águas mitológicas do cenário.

O que é uma mitologia?

Nós contamos histórias desde tempos imemoriais, fazemos isso de modo quase instintivo. E podemos fazê-lo ao redor de fogueiras ou numa mesa de bar, acompanhados de amigos ou familiares.  Independentemente do motivo para se contar histórias, elas tem o poder de moldar o nosso mundo. Em Tormenta, não é diferenteé um RPG, afinal!

A cultura artoniana possui uma mitologia ampla que abriga uma vastidão de mitos e lendas. É até um pouco redutivo falar sobre “cultura artoniana”, considerando a grande diversidade cultural que o cenário nos apresenta. Todavia, antes de içar velas, vamos à pergunta: o que é uma mitologia?

Para isso, utilizarei como referência o mestre Joseph Campbell. 

Em resumo, um mito é uma história sobre algo do mundo ou sobre algo do espírito. E, ao dizer espírito, me refiro a algo intrínseco à experiência da vida humana, como o nascimento, a morte, o amor e etc. Mitos também podem explicar sobre a existência da chuva, sobre a criação do universo ou sobre uma determinada norma social. Em síntese, uma mitologia é a reunião dos mitos de um determinado grupo social – como a mitologia grega, a  japonesa, os mitos e lendas arturianas e por aí vai.

E não há mitologia sem criaturas fantásticas ou eventos maravilhosos, sobretudo, Deuses e Heróis

Aprendemos no Atlas e Ameaças de Arton sobre a Criação, e agora nos preparamos para um mergulho mais profundo ao lado dos protagonistas: os heróis (nós!) e com aqueles que os guiam (ou quase isso): os Deuses, graças a chegada dos novos suplementos para Tormenta20.

Arton, um mundo de deuses

O panteão de Tormenta, todos os vinte deuses. A base para a mitologia do cenário.

“Vinte deuses governam todos os aspectos da vida em Arton. Do dia à noite, dos mares às feras, da paz à guerra, do azar ao amor.” (Atlas de Arton)

Na mitologia de Tormenta, as divindades maiores surgiram da união entre o Nada e o Vazio, formando  o Panteão de Arton, e há 25 anos nós acompanhamos as transformações nessa hierarquia. Não apenas sua liderança mudou, mas Deuses caíram, outros morreram e seus lugares foram ocupados por  divindades ascendentes. Um verdadeiro casos de família divertido de acompanhar — talvez nem tanto para os habitantes de Arton.

Apesar das inúmeras mudanças, o número de deuses maiores nunca foi nem menos, nem mais que vinte. Essa é a lei.

A menos que você pretenda desbalancear o equilíbrio cósmico.

Que consequências isso traria ao mundo? Como o desaparecimento, morte, queda ou ascensão de um Deus impacta a vida dos artonianos? Ora, eles governam aspectos intrínsecos à vida como um todo. Os filhos podem viver sem os pais? E se a deusa da vida fosse sequestrada? O que ocorre no encontro entre o deus-sol e a deusa da noite? E se a deusa da magia resolvesse tirar férias?

Já vimos como isso pode funcionar em A Flecha de Fogo, em A Deusa no Labirinto, na aventura Libertação de Valkaria, entre outros.

Mas como você lidaria com isso?

É interessante pensar nessas questões. Os deuses moldaram o mundo, criaram seus filhos, mas o mundo também é capaz de afetar os deuses.

“O que antes era disforme foi moldado pelos deuses. E os deuses, por sua vez, descobriram que a fé dos habitantes deste mundo era capaz de aumentar ou diminuir seu poder e até mesmo de fazê-los ascender ou cair.” (Atlas de Arton)

Glórienn caiu, mas os elfos perduram, Tauron morreu, mas os minotauros perseveraram. O deus da morte morreu (!) e, embora o mundo tenha sentido a perda, o equilíbrio continuou.

Sempre vinte.

Deuses vivos

É claro, os Deuses não estão ali apenas para você ostentar um poderzinho maneiro. Eles possuem personalidade, dogmas baseados em sua essência, moldaram o mundo e ajudam a mover a história – para o bem ou para o mal. Conhecer os Deuses é conhecer parte de Arton. Eles são grandiosos e estão em outro patamar da existência, afinal, são seres cósmicos de poder imensurável.

Ou será que não? Alguns mortais já alcançaram a façanha de derrotar um deus.

Se não há mais desafios em Arton para os heróis, por que não dar um passeio pelo Reino dos Deuses?

Já pensou em ascender um Deus? Ou você prefere fazê-los cair? Se você está familiarizado com Tormenta talvez já tenha pensado em sair no soco com Arsenal, em arrastar a cara de Glórienn no asfalto ou em jogar xadrez com Nimb.

Como um mundo de aventuras, Arton também é um mundo de possibilidades.

Um giro pelo panteão mitológico

A liderança atual da família mais caótica de Arton está nas mãos de Valkaria, a deusa da ambição e mãe dos humanos. O restante do panteão é composto por: 

  • Aharadak, ex-Lorde da Tormenta e agora seu deus;
  • Allihanna, deusa da Natureza, aquela que impulsionou os animais marinhos para a terra firme. Conhecida em Moreania por Dama Altiva;
  • MESTRE ARSENAL, O DEUS DA GUERRA. PAVIMENTOU SEU CAMINHO ATÉ O PANTEÃO COM FORÇA E CORAGEM, DERROTANDO O PRÓPRIO PATRONO;
  • Azgher, o deus-sol, portador da luz diurna e rival de Tenebra, a deusa das trevas, portadora da noite e protetora das criaturas noturnas;
  • Hyninn, o deus da trapaça, muito astuto e sagaz;
  • Kallyadranoch, que já foi esquecido, mas retornou ao panteão em eventos recentes. É o orgulhoso deus dos dragões – podem criaturas de tanto poder e orgulho serem governadas?
  • Khalmyr, o antigo líder do panteão e deus ordeiro da Justiça;
  • Lena, a deusa criança da vida e padroeira da fertilidade;
  • Lin-Wu, o honrado deus samurai de Tamu-ra, o Império de Jade;
  • Marah, a deusa da paz. Conhecida por alguns na comunidade como o modo difícil de jogar Tormenta – num mundo com tantos conflitos, há espaço para soluções não-violentas?
  • Megalokk, o selvagem deus dos monstros. Conhecido em Moreania como o Indomável;
  • Nimb, o deus do caos;
  • Oceano, o deus dos mares. Distante das picuinhas dos outros deuses até agora…
  • Sszzaas, o deus cobra da traição, também conhecido como o Grande Corruptor;
  • Tanna-Toh, a deusa do conhecimento, aquela que deu aos mortais a palavra escrita;
  • Thwor, antes o imperador Bugbear e hoje deus dos Duyshidakk, em Valkar: deus dos goblinoides;
  • Thyatis, o deus fênix da ressurreição e das segundas chances;
  • Wynna, a bondosa e exuberante deusa da magia. Mãe das fadas, qareens, louvada por aqueles com interesse no arcano.

Arton, um mundo de heróis

E o que seria dos deuses sem seus campeões? Sem heróis? Não há mitologias sem eles. Adoramos ver suas façanhas e ansiamos por vê-los superando desafios. O bem triunfando sobre o mal – ou algo parecido com isso, na medida do possível.

Mas, ao invés de apenas observar, porque não ser seu próprio herói? Essa é a graça de jogar RPG: você é o protagonista da história e as suas ações moldam o mundo. É você quem deve impedir os planos de algum louco que quer destronar Khalmyr ou proteger Arton de uma incursão de demônios. Talvez seja mais divertido invadir o reino de Kallyadranoch para roubar algo de seus espólios. Já pensou em participar de um torneio contra o próprio Arsenal?

Mas o que é um herói?

Explicando de modo breve: um herói é um benfeitor – cada um com seu jeitinho, é claro. Um herói é alguém que pratica atos de coragem e muda a vida das pessoas, embora muitos possam não saber disso. Ele é alguém que salva pessoas, outras criaturas ou preserva lugares. Um herói se arrisca e se sacrifica por algo em que acredita.

Você pode servir aos deuses, espalhando sua palavra ao demonstrar sua bondade, ou pode rejeitá-los e inspirar os outros a seguir apenas a si mesmos. Às vezes, um herói pode fazer o bem por motivos meio… duvidosos. Pode realizar façanhas por puro altruísmo ou pode exigir um pagamento justo. Porque todo mundo precisa de um prato de comida ou uma adaga mais afiada, não é mesmo?

O importante é salvar o dia, seja o dia de um camponês anônimo ou a vida da própria Valkaria, mesmo discutindo com o paladino de Marah ou com o ladino trambiqueiro.

A história é sua e você pode fazer o que quiser. Portanto, não fique de fora! Se você não conseguiu apoiar o financiamento coletivo, a pré-venda é sua chance de elevar a vida dos seus heróis – ou complicá-la!

Deixe sua marca na história de Arton.

Filmes de horror dos Deuses de Tormenta20

Nessa longa viagem ao longo do ano cheio de arrepios, sustos e dicas envolvendo deixar suas experiências de jogos mais arrepiantes, foi um grande prazer desfrutar desse ano com vocês. E para variar um pouco da nossa proposta habitual, lhes trago uma brincadeira. 

Junte-se a mim nesse exercício de criatividade. Como seriam os filmes de terror preferidos dos deuses?

Aharadak

Um desses filmes bem estilo invasor de corpos, um clássico dos anos 70. Com muita gosta e paranoia, será que você é um deles?

Allihanna

Há duas possibilidades: ou um filme estilo a natureza se vinga em que de repente as plantas se rebelam e começam a envenenar a humanidade, uma pegada meio Fim dos Tempos do Shyamalan (só que melhor executado), ou um filme de de desastre natural em grandes proporções, como The Fog adaptado da obra do Stephen King.

Arsenal

Nada mais a cara de Arsenal que um filme estilo Aliens – O Resgate. Onde o mais forte sobrevive no final.

Azgher

Um bom filme de múmia é uma ótima pedida. Os pobres devotos estão no meio do deserto e terminam sendo perseguidos por hordas de múmias que se regeneram ao consumir partes das vítimas.

Hynnin

Esse deus não acharia muita graça em filmes de horror. Afinal, qual a graça trapacear alguém que está morrendo de medo? Nem é possível apreciar uma boa cara de decepção assim.

Kallyadranoch

Ele flerta muito com horror gótico. Nada mais a cara desse deus que um castelo ancestral cheio de demônios e tesouros inestimáveis como o filme Crimson Peak.

Khalmyr

O novo Candyman é um filme que caberia perfeitamente no que o deus da Justiça consideraria o mais medonho e assustador. Pessoas tratadas injustamente e com regras mutáveis dentro de um sistema que deveria ser idôneo e isonômico.

Lena

Como deus da vida, o Cemitério Maldito baseado na obra de King, preenche completamente o quesito de suor frio, às vezes viver é o pior horror.

Lin-Wu

Apesar de Lin-Wu ser o deus da honra e não necessariamente  essa ser a temática central, filmes de horror criados e executados em países da ásia exploraram ricamente honra e punição.

Marah

A guerra é aterrorizante, e nada deixaria mais em estado de horror que um filme de guerra bem sangrento como Platoon.

Megalokk

Um clássico filme de horror dos anos 60 estrelando Formigas Atômicas Zumbis ou o Monstro do Pântano arrancariam sorrisos satisfeitos mostrando as presas gigantescas de suas várias bocarras.

Nimb

Filme? Que filme? Isso é a realidade!

Oceano

20 mil léguas submarinas de 1954 pode não se encaixar completamente no gênero de horror, mas merece figurar nessa lista graças aos monstros das profundezas esculpidos por Oceano com maestria.

Szzass

Filmes com cultos macabros podem divertir o Deus Serpente, mas só como uma mera distração menor. Afinal, se deixar filmar é um erro primário.

Tannah-toh

Não é exatamente um filme de horror, mas o filme Ágora, que relata a morte de Hipátia e destruição da biblioteca de Alexandria, causaria arrepios na deusa.

Tenebra

Apreciando os terrores noturnos como seus queridos filhos, Tenebra colocaria em sua coleção pessoal filmes como 30 dias de noite como uma diversão casual. Mas para deixar a deusa amedrontada nada faria melhor o trabalho que Midsommar, o filme de Ari Aster que se passa durante o dia.

Thwor

O deus dos goblinóides se sentiria em casa assistindo o Labirinto, com david Bowie, e Gremlins 1 e 2.

Thyatis

Não existe muito no cinema que esse deus considere digno de sua atenção, já que fênix gigante e não pode comer pipoca.

Valkaria

Com seu espírito aventureiro, a deusa acha correto e divertido tudo que os incautos personagens de filme de horror fazem. Para ela, o mais aterrorizante mesmo é comédia romântica.

Wynna

Magias dando errado e mexendo com forças além da compreensão é só mais uma segunda-feira na rotina daqueles que adoram essa deusa. Por isso, Wynna se faz de difícil quando o assunto é filme de horror, mas nada é mais arrepiante do que a perspectiva de estar em um mundo totalmente sem magia como em Metrópolis.

Bençãos da Deusa — Como seria se casar com os deuses do Panteão de Tormenta20?

Panteão

Fui desafiada a imaginar como seria se casar com cada um dos deuses do Panteão de Tormenta20, e óbvio que aceitei, pois ninguém melhor que a maior casadeira RPGística de toda Arton pra isso! Então, vamos lá — por ordem alfabética para não nos perdermos! (ATENÇÃO: para maiores de 18 anos. ATENÇÃO [2]: e pode conter spoilers de mudanças recentes no cenário)

Aharadak

Um dos mais novos deuses a compor o Panteão, casar com Aharadak pode ser um paraíso fetichista; afinal, todos estes braços, bocas e tentáculos podem servir pra muito mais do que devorar a realidade de Arton, não é?

Allihanna

Pense nesta possibilidade apenas se você também for um animalzinho.

Arsenal

O mais novo integrante do Panteão, por baixo daquela máscara esconde um homão da porra. Ele não parece muito preocupado em casar, a não ser que você seja uma arma sagrada ou de destruição em massa. Se esse é seu objetivo, pense bem na construção da sua próxima ficha.

Azgher

O Deus-Sol parece se importar muito com todos ao seu redor, então a bondade faria parte constante desta relação. E com a intensidade que sua luz brilha, um bom bronzeado seria constante também.

Hynnin

O engraçadão que quer sempre pregar uma peça em todo mundo, obviamente não pouparia nem quem se casasse com ele. Ou você entra na brincadeira e vive se divertindo assim, ou você vai pedir o divórcio rapidinho.

Kallyadranoch

Um dos deuses mais gostosos de Arton, sorte de quem conquistar este coração. Mas lembre-se sempre de que ele é o maior, o melhor, o mais poderoso e incrível ser que já pisou no mundo, senão a briga vai ser feia. Dragões costumam ter o ego muito frágil.

Khalmyr

O casamento “perfeitinho”. Tudo sempre estará bem, em equilíbrio, organizado, estável, como deve ser. Você pode esperar muito carinho e amor, mas não espere surpresas, reviravoltas nem nada que fuja da rotina. Aqui é só o equivalente ao “papai e mamãe”.

Lena

Nem pense nisso. Lena é uma criança.

Lin-Wu

O deus da honra com certeza seria fiel a quem estivesse ao seu lado. Porém, poderia ser um pouco rude às vezes e ter dificuldade de lidar com falhas – ou o que ele julgar uma falha. Mas sempre tentará conciliar as coisas com uma conversa – a não ser que se sinta desonrado ou traído. Aí, não tem mais volta.

Marah

O casamento perfeito entre paz e putaria. Nada de brigas, discussões bobas, intrigas… Somente amor, paz e muita agarração. Afinal, para Marah, quem transa não tem tempo pra guerra.

Megalokk

Você tem certeza que quer se casar com, literalmente, um monstro?

Nimb

Provavelmente Nimb nem vai notar que está casado, então vai ser uma loucura total. Não dá nem pra tentar prever como seria um “casamento” desses.

Oceano

Mais um deus delicioso que é impossível resistir. Mas, talvez por sua natureza aquática, o que ele faz de melhor é: nada. Ele nunca vai tomar a iniciativa, nunca vai fazer uma surpresa, nunca vai lembrar de fazer nada sem que você peça. Vai estar sempre lá, lindo e pleno, mas só isso.

Sszzaas

Preciso dizer que o mínimo que te espera num casamento desses é traição? Se ele não tentar matar você já será lucro.

Tanna-Toh

Uma senhorinha meio sinistra, mas que será sempre uma ótima companhia para uma bom papo e um chá. Assunto nunca vai faltar, mas talvez seja chato conviver com alguém que sabe absolutamente TUDO – e nunca vai deixar você falar, porque ela já sabe o que quer que você queira contar.

Tenebra

A gótica suave do Panteão é um pedaço de mal caminho – às vezes no sentido literal. Extremamente sensual, cair em suas graças pode ser uma benção, mas a qualquer momento você pode ser descartado: apesar de abençoar todos os seres renegados da noite, sua maior preocupação é ela mesma – e aparentemente, ela se enjoa fácil.

Thwor

Mais um novato no Panteão, o deus duyshidakk já faz sucesso entre os seus – já virou deus tendo uma penca de filhos. Mas é preciso provar seu valor e estar ao seu lado na luta pelo “mundo como deve ser”. E não deixe que os destinos de vocês se afastem no Akzath, senão o final não vai ser feliz. 

Thyatis

Se você descobrir como casar com uma fênix de fogo, me avisa.

Valkaria

Ela não vai querer casar com você – e nem com ninguém. Mas que dá vontade, dá, né?

Wynna

Praticamente três em uma, casar com Wynna parece ser uma felicidade imensa! Talvez seja um pouco difícil acompanhar seu ritmo, pois a deusa da magia parece não parar nunca. O maior problema vai ser a concorrência: essa gata – ou essas gatas? – são praticamente unanimidade, e pelo menos metade de Arton vai querer disputar o amor de Wynna com você.

 

E aí o que acharam? Com qual destas divindades vocês preferem casar? Não deixem de me contar nos comentários, e dizerem o motivo! E que vocês sejam muito feliz com a divindade que escolherem — se for possível!