A Brigada das Rosas de Annelise

A Brigada das Rosas de Annelise

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Intrigas e duelos para suas campanhas de Brigada Ligeira Estelar!

A Brigada Ligeira Estelar mudou a constelação. Assim, muitos se alistaram por seu apelo. Isso incluiu tanto homens quanto mulheres. Por isso, em mundos aonde elas não tinham direito a pilotar em combate, acendeu-se um sinal vermelho. No planeta Viskey foi criada a Brigada das Cerejeiras para deter a evasão feminina mas, refletindo a competição cultural de egos entre Viskey e Annelise, a Brigada das Rosas do Planeta Annelise surgiu como uma maneira de “não ficar para trás”.

Em primeiro lugar, ambas são brigadas cerimoniais: nesses mundos, as mulheres sofrem restrições em funções militares. Por causa disso seria de se esperar certa solidariedade mútua. Porém, as Rosas abraçam seu papel por se encantarem com ele.

Quanto às Cerejeiras, elas se sentem traídas por não entrarem em combate. Assim, temos uma fonte de atritos quando essas guardas se encontram. Em segundo lugar, isso não faz delas inofensivas: em Annelise, a esgrima é vista como expressão de beleza e arte. Sendo assim, há espaço para aparecer e brilhar, fazendo da guarda um atrativo para moças de baixo status social.

Dessa forma, elas orbitarão ambientes VIP aos quais elas jamais poderiam sonhar em ter acesso. Resumindo, glamour é a chave.

Preparem-se para garotas duelando aos montes!

Grandes Egos e Lâminas Afiadas

Há muitas moças que sonham com as Rosas. Se pensarmos bem, há algo subversivo nisso. É uma chance de mobilidade social. Basta pilotar robôs gigantes e empunhar espadas ao invés de se tornarem boas damas. Por isso há muita rivalidade. Geralmente, as moças pertencem a um desses perfis:

As Três Correntes Principais:

  • Pavões: jovens nobres duelistas. Pavoneiam-se com seu talento e estilo com armas e robôs e isso não é diferente do comportamento de rapazes da nobreza. Tendem a ser orgulhosas e por conta da fundadora da guarda ser um pavão, talvez se sintam privilegiadas;
  • Cisnes: meninas de classe baixa em geral, geralmente interessadas em contatos com as grandes donzelas da corte. Essa é uma forma de se destacar… e talvez subir na vida. Elas são bastante dedicadas. Por causa disso podem fazer muitos amigos;
  • Codornizes:  não disputam terreno com ninguém. Diferentemente das Pavões e Cisnes, tem muito senso grupal. Defendem-se de intrigas com jogo de cintura e costumam se ajudar caso alguma delas torne-se vítima das demais correntes. Geralmente fazem carreira na guarda.

Cada Pavão, Cisne ou Codorniz se encaixa nessa dinâmica. Elas não chegam a ser facções em si: temperamentos, identificações ou preconceitos mútuos podem variar bastante.

Soukou no Strain: boa referência dessa dinâmica entre pilotos femininas.

Espadas e Construtos

A fundadora da Brigada das Rosas é O pavão: a Princesa Christina Alsace Berlioz de Esterházy von Montenuovo. Muitos vêem nela os extremos de sua herança: dos Berlioz, a obsessão pelos holofotes. Dos Alsace, a paixão pela esgrima. Christina modelou sua guarda com mãos de ferro.

As chances de interação com a Brigada Ligeira Estelar são boas: elas acompanham donzelas nobres. Dessa maneira, elas podem se meter em encrencas. Assim, pense na mocinha de um mangá para meninas interessada em se alçar à alta sociedade… só que pela via das armas.

Mecanicamente, peguem primeiro o kit Oficial Hussardo da Brigada das Cerejeiras (Constelação do Sabre Vol.2, páginas 78-79). Em seguida, troquem o Patrono (Regência de Annelise). Divirtam-se e até a próxima!

Só para ter um robô gigante duelando.

Revue Starlight, Soukou no Strain e Star Driver são propriedades da Bushiroad, Happinet (e Studio Fantasia) e do Studio Bones. Arte do topo por Israel de Oliveira.

Twitter de Brigada Ligeira Estelar: https://twitter.com/BrigadaEstelar
Blog oficial de Brigada Ligeira Estelar: https://brigadaligeiraestelar.com/

Instagram de Brigada Ligeira Estelar: https://www.instagram.com/brigadaligeiraestelar

1 COMENTÁRIO

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marcel nicolaevski

Várias coisas a pensar sobre a dinâmica social torno de cada uma das guardas por conta de suas fundadoras. Eu imagino que vários dos figurões em Viskey por trás das Cerejeiras prefeririam que se tornassem mais como as Rosas e abraçassem o papel cerimonial enfeite – o que para desgosto deles definitivamente não vai acontecer enquanto Hana Titov estiver no comando delas.

Me pergunto se alguns deles não são capazes de procurar alguma figura assim para substituta… Não que vá ser fácil de achar, afinal Viskey NÃO é Anelise. Uma moça nobre que queira aparecer e mostrar que luta vai pegar em mechas, armas e chutar o pau da barraca, como a bem da verdade moças nobres tem muito mais liberdade de quebrar com a tradição que quaisquer outras moças, em Viskey como em toda a Constelação fazem. Sem uma cultura de amor aos holofotes como a de Annelise uma guarda cerimonial como as “sakuras” soa mais como tapa-buraco e embuste que vitória.

Mas este está longe de ser o maior problema no caminho desses burocratas que eles deixam de enxergar por miopia: As Cerejeiras surgiram como tentativa de apaziguar um massa silenciosa de moças e mulheres dispostas à encarar os riscos de empunhar armas como hussardas em mundos desconhecidos à permanecer em casa e aceitar um futuro forçado de boas esposa e mães. Algumas jovens vão topar entrar para as cerejeiras, seja por idealismo/inocência, razões práticas que levam elas a não querer sair de casa para servir (como a própria Hana possui, diga-se de passagem) ou uma crença de que podem “fazer a mudança acontecer de dentro” (novamente como Hana).

Mas e as outras? O que acontece com as meninas e mulheres que se ressentem dessa cultura de “lugar de mulher é em casa”, se sentem traídas pela “Brigada de Enfeite” e NÃO vão fugir da briga saindo de casa, que alternativas elas têm?

A Zona Perdida, suas tribos, gangues e a arruaça dos Dekotora Mecha. E numa boa, sabe o que essas delinquentes armadas e revoltadas veriam numa tropa de mocinhas guardadoras de eventos e nobres ensebados? TRAIDORAS e ALVOS.

Algo para qualquer grupo de amazonas adolescentes raivosas com refugos e querendo se provar descer o sarrafo e passar fogo.

Sem pensar o machismo dos chefes de Hana pode ter criado uma frente de conflito onde havia nenhuma – e as Cerejeiras terem muitíssimo mais serviço que elas ou seus superiores jamais imaginaram….

Só os meus dois tostões de pensamento sobre a questão.

Me pergunto de que complicações e tretas rolam em torno da questão em outros mundos, já que na MAIORIA destes restrições parcial ou total parece ser a regra…