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Baú Referencial: Muv-Luv Alternative

Os horrores da Invasão Beta para Brigada Ligeira Estelar

Em Brigada Ligeira Estelar, a seção Baú Referencial não traz adaptações de cenário — ele busca, em outros animes, ideias e conceitos aplicáveis à ambientação.

E a franquia Muv-Luv Alternative vive um bom momento em particular para isso: enquanto lá fora foi anunciada uma nova animação para 2021 (Muv-Luv Alternative: The Animation), por aqui temos um de seus derivados sendo exibido em TV aberta: Scharzesmarken, na Rede Brasil.

Tendo em conta as origens do cenário, não deixa de ser surpreendente: tudo nasceu como um mero… eroge (ou seja, um jogo erótico) escolar. Mas conseguiu uma surpreendente migração para o mainstream.

E quem não conhece a série deve estar achando que perdi o juízo.

Como Assim… Eroge?

A primeira série — Muv-Luv Extra — era um simulador de romance escolar aonde o protagonista se envolveria com várias meninas. Contudo, a cada jogo novo, ele pularia para outra linha de tempo alternativa.

No segundo jogo — Muv-Luv Unlimited — ele cairia em um cenário de história alternativa com invasores alienígenas e robôs gigantes. Mas, para surpresa geral, eles chamaram a atenção de um público maior.

Assim, foram feitas versões dos jogos sem cenas de sexo — e veio Muv-Luv Alternative, ambientada nessa linha de tempo nova, tornando-se uma franquia de mecha bem sólida por si só.

Hoje, Muv-Luv Alternative nos traz mangás, light novels, um RPG com dois suplementos até agora, dois animes (Muv-Luv Alternative: Total Eclipse e o citado Schwarzesmarken) — e, claro, videogames.

O Mundo de Muv-Luv Alternative

Uma raça monstruosa — os BETA — foi avistada em Marte em 1958, chegando à Lua em 1967… e à Terra em 1973, sabe-se lá como.

Aparentemente eles não são uma raça inteligente mas, sim, uma espécie de praga cósmica — se multiplicando como formigas e destruindo tudo pelo caminho.

Agora a humanidade está à beira da extinção, dependendo de pilotos de robôs gigantes para tentar virar a mesa. No entanto, a maior ameaça pode não ser os monstros — mas os próprios interesses políticos e militares humanos…

Para piorar, a Guerra Fria não acabou.

Em Total Eclipse, acompanhamos um grupo de pilotos de provas trabalhando para desenvolver um equipamento experimental capaz de mudar os rumos da guerra. Já em Schwarzesmarken, acompanhamos a linha de frente em uma Alemanha Oriental (mal-)escrita como se fosse uma extensão da Alemanha Nazista.

E em Brigada Ligeira Estelar?

Temos duas possibilidades aqui. A primeira, e mais óbvia, é a frente Proscrita.

É presente tanto em Total Eclipse quanto em Schwarzesmarken. Claramente é uma Ficção Científica Militar de tom árido (recomendamos uma olhada aqui e aqui), aonde os personagens podem ter mortes horríveis e golpes de misericórdia podem ser uma bênção.

Uma abordagem funcional é enxergar os Proscritos como se fosse uma força da anti-natureza, existindo apenas para matar e destruir. O suplemento Arquivos do Sabre pode ajudar nesse sentido.

Há referências úteis nesse sentido. Por exemplo, os Zygoteanos do cult A Odisseia da Metamorfose, de Jim Starlin: eles invadem mundos para explorá-los e abandoná-los, deixando-os sem vida.

A Campanha do Lado Sombrio

A segunda possibilidade é uma campanha nos moldes de Scwarzesmarken.

Nela, vocês não são necessariamente maus, mas trabalham para forças sombrias e estão sujeitos à suas intrigas e decisões mal-intencionadas. Por exemplo, imaginem um esquadrão de pilotos novatos da Guarda Regencial de Tarso com o cérebro formatado pelo discurso supremacista local.

Quem sabe, em um “gesto político de boa vontade”, eles sejam cedidos para a frente proscrita.

Mas e se isso na verdade tiver sido feito com o objetivo de encobrir um plano de espionagem e roubo de tecnologia inimiga com as bênçãos do empresariado tarsiano?

Dessa forma, temos tudo: personagens bois-de-piranha, superiores nada confiáveis e a certeza de se estar trabalhando com os vilões e nada poder fazer.

Por último: eu não poderia ser honesto com o material sem abordar esse aspecto…

Seja Sexy!

Apesar do reposicionamento da marca, originalmente Muv-Luv era um eroge e assim, alguns desses elementos se tornaram parte de sua identidade.

Dessa forma, temos o motivo de termos muito mais mulheres do que homens nos esquadrões. Ou dos trajes de pilotos serem colantes e tão… reveladores quanto aos atributos físicos de cada um.

Lembrem-se então: personagens jovens, bonitos e com os hormônios borbulhando são obrigatórios. As tramoias de bastidores se confundem com as tensões sexuais. Jogos narrativos como Monsterhearts podem emprestar ideias para essa dinâmica na mesa de 3D&T.

No entanto isso ainda é uma campanha de robôs, com muitos combates. Não deixem isso se tornar um Eroge na mesa de jogo — mas se vocês preferirem assim, não temos nada a ver com isso e já não é mais assunto nosso…

Até a próxima!

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Brigada Ligeira Estelar: o Sultanato de Escher

Uma frota espacial nômade para suas campanhas de Brigada Ligeira Estelar!

A Brigada Ligeira Estelar não está sozinha no combate aos Proscritos.

Há frentes de voluntários — e, principalmente, frotas corsárias voltadas a colaborar com o esforço de guerra contra os proscritos. A mais famosa delas é a frota liderada pela nave Cormorão, dos irmãos Almadén.

Mas a mais ambiciosa e preocupante, do ponto de vista político, é o Sultanato de Escher — comandado por  Omar Yagur Hummel-Heinz Escher, de Ottokar. Ele é mais conhecido como o Príncipe Abutre.

Omar é um nobre que virou corsário em meio ao caos da invasão interestelar. Ele atua por toda a ponta do Sabre resgatando e pilhando locais já cruzados pelos Proscritos.

Quem é Omar Escher?

Omar é nativo de Ottokar, mas descende da mistura de casas nobres remanescentes de várias ondas colonizadoras do planeta no passado. Isso explica sua ligação com tantos ramos colaterais de casas que, em alguns casos, desapareceram em seus mundos natais.

Essas casas híbridas criaram tradições próprias do caráter de “nobres em exílio” e “estranhos numa terra estranha” da sua presença em Ottokar. Entre estas, estão equipar seus herdeiros não apenas com um robô hussardo — mas com tropas — e enviá-los contra algum desafeto ou vizinho vulnerável para tomar territórios.

No caso do Omar, sua família fez inimigos demais — então, quando o pai o armou, entregou-lhe tropas e disse: “vá e conquiste, meu filho!”

Reviravolta

Mas o domínio-alvo estava BEM mais armado do que o esperado. Senhores de domínio rivais enviaram reforços para armar-lhe uma emboscada.

Quando o pai mandou mais tropas para apoiar o filho, seus rivais caíram em bloco sobre as terras temporariamente BEM menos guarnecidas da família.

Eles acabaram com os domínios dos Escher, mas Omar conseguiu escapar com suas tropas da emboscada — e as agregou a estes soldados fugidos das terras de seus pais.

Quando as coisas estavam nesse ponto de incerteza e vulnerabilidade, os Proscritos chegaram. E a desgraça de Ottokar foi a janela de oportunidade para ele e os seus se safarem — por serem, nesse exato momento, um senhor de domínio com uma tropa em movimento.

Nasce o Príncipe Abutre

Omar poderia ter virado mais um caudilho ou senhor da guerra. Porém, a forma como viu seu mundo virar duas vezes de ponta-cabeça em tão pouco tempo lhe pôs o alerta na cabeça:

“Se não puder correr mais do que a fera, corra mais do que as outras presas ao menos. Parar é morrer.”

Assim começou seu mergulho em uma trilha de nomadismo e pilhagem para viver, indo, vindo e dando voltas em Proscritos, rivais e outros para sobreviver, saqueando tudo o que pudessem carregar — e resgistrando o que não pudessem em mapas.

No processo, eles foram arrumando naves, resgatando sobreviventes e criando jeitos de mover mais gente, com mais rapidez — e mais pilhagem.

Em algum ponto do caminho, Omar comprou sua Carta de Corso, passando a ser conhecido como o Príncipe Abutre.

Surge o Sultanato

Omar e seu bando se adaptaram a viver na crista da onda do vagalhão Proscrito, chegando um pouco antes como alarme e um pouco depois como times de resgate, seja humano ou dos despojos de guerra — e eventualmente as duas coisas.

Omar tem também certa notoriedade — claramente exagerada, sem dúvida — por ter se envolvido com mais de uma donzela (das mais variados estratos sociais) resgatada nessas andanças e ao invés de ser recompensado, terminar envolvido em duelos com esposos, noivos, pais, filhos ou irmãos ultrajados…

… mas rumores são rumores. Acredita nessa fama quem quiser.

A Frota do Sultanato

“Sultanato de Escher” não passa de um nome de pretensão dado por Omar.

O tempo a tornou uma frota de refugiados e um armazém móvel — uma caravana espacial que serve de ponto de parada e comércio primariamente para seu bando, mas aberta a contato com quem ele queira manter boas relações.

As naves do Sultanato também pousam em planetas quando um lugar é confirmado como seguro mas a própria devastação e insegurança da região — locais sem infraestrutura para reconstruir, eventuais senhores da guerra dispostos comprar briga pelo terreno… ou pior, forças Proscritas — tornam difícil a esperança de se fincar raízes em algum lugar.

Mas por essa razão, Omar tem uma frota crescente em mãos, mesmo sendo primariamente composta de cargueiros cheios de refugiados não-combatentes.

Porque a Brigada Ligeira Estelar deveria se Preocupar?

O nome do Sultanato pode ser uma piada — mas também uma declaração de intenções velada.

A princípio eles parecem um misto de caravana mercante com frota corsária — mas há quem fale sobre a possibilidade de torná-la um protetorado autônomo no espaço, como algumas estações espaciais já tentaram através do precedente da Estação Parlamentar.

Para complicar tudo, eles representam um recurso estratégico preocupante — mas de grande valia — para aliados de ocasião, como o Império ao qual deve sua Carta de Corso… mas também para parentes distantes, forçados a entrar em brigas de família indesejadas. Aí tudo depende de situação e favores trocados, é claro.

Boatos e Rumores

  • o Príncipe Abutre, segundo alguns, pretende fazer da horda de refugiados o núcleo de um futuro império, assim como Falconeri o fez no passado — não apenas em suas naves mas em Ottokar, Uziel, Aliança das Seis Luas, Saumenkar, Villaverde, Winch e, inacreditavelmente… Altona. Ou será (caso isso seja verdade) que a escolha desse planeta tem algum motivo em especial?
  • Uma nave menor de sua frota aonde ele estava presente foi supostamente avistada nos limites do sistema mais longínquo do Império por piratas espaciais — junto a estranhas naves jamais vistas antes. Há quem fale de contatos seus além da Constelação… ou da captura de alguns geradores de buraco de minhoca Proscritos, permitindo a ele investigar sistemas distantes.
  • Fala-se pelos cantos: Yetta Garra de Ferro (ver Belonave Supernova) está viva e foi escondida por Omar Escher em meio a operações de resgate em Uziel. O príncipe-regente suspeita disso mas não pode acusá-lo — visto sua colaboração em esforços de reconstrução e contenção de desordem no planeta. Mas será que isso não é intriga de gente invejosa… ou que tem a ganhar com a fragilidade do poder regencial?

     

Mais Boatos e Rumores

  • De acordo com algumas pessoas, o Sultanato de Escher só existe graças a um patrono misterioso. Após esbarrarem com um grupo de membros do Círculo da Espada aonde TODOS (até as damas) tinham rixa com o Príncipe Abutre, há quem aposte nessa organização: o número de membros dela na Ponta do Sabre quintuplicou com a entrada de vários inimigos, desafetos e familiares indignados de casos passados — e enquanto Omar estiver vivo e em movimento, ela não deve parar de crescer!!!
  • Aqueles a saber da existência dos Peregrinos do Infinito tendem a apostar neles como esse patrono, se ele existir. Mesmo se eles não o forem, o Príncipe Abutre provavelmente já os conhece e certamente vê neles o potencial de grandes acordos de negócios fora dos radares das autoridades.
  • Sabe-se de tensões entre a frota do Cormorão e a frota do Sultanato. Dizem, entretanto, que o verdadeiro motivo da capitã corsária Mistral Almadén não gostar de Omar foi por ele ter dado em cima dela, ou do seu irmão Clavis Almadén, ou (dependendo da versão) dos dois. Versões mais cabeludas sugerem que ele PEGOU a ele, ou a ela, ou a ambos… e depois deu treta. Há também quem diga que eles nem se encontraram pessoalmente — mas fofoca é um telefone sem fio que não acaba mais!

Nas Campanhas de Brigada Ligeira Estelar

O Príncipe Abutre não é flor que se cheire.

Ele é falastrão e amistoso — mas trai em um piscar de olhos caso as circunstâncias mudem. Às vezes, trocando de lado múltiplas vezes na mesma história. Ou episódio. Ou cena.

Por outro lado, ele pode ser bem útil para os personagens jogadores. Ele não é apenas um corsário fazendo pilhagens — com ele, é possível fazer compras úteis de despojos de guerra. Afinal, ele ainda é um mercador.

Além disso, há coisas que não deveriam ser vendidas, e sim entregues às autoridades. Ele pode muito bem contribuir com tecnologia ilegal não-registrada para os jogadores, caso se feche um olho para suas irregularidades.

E claro, há o fato dele comandar uma frota corsária e mercante — tornando-o uma ameaça para piratas espaciais ao circular pela Ponta e pelo Fio do Sabre. Para muitos refugiados, ele se tornou uma chance de vida digna.

Por outro lado, seu comportamento… sedutor com quem lhe despertar interesse pode enfiar a ele e os personagens em encrencas: ele pouco se importa com consequências e rapidamente vai pôr o pé na estrada — mas os problemas acontecerão mesmo assim. Isso pode ser fonte de muita diversão na mesa de jogo.

Divirtam-se e até a próxima!

Arte do cabeçalho: o Príncipe Abutre em pessoa por Tabby Kink e Rodrigo de Salles.

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Dragão Brasil 161: overview da edição de novembro

Dragão Brasil 161: overview da edição de novembro

Prontos? Então, aqui vai o overview da Dragão Brasil 161, a edição de novembro!

Matéria de capa e principais destaques

Na matéria de capa alternativa da Dragão Brasil 161, o Felipe Della Corte nos trouxe uma novidade envolvendo o Tormenta20. A Jornada Heróica: Coração de Rubi é uma campanha completa que pode ser jogada do nível 1 ao 20, contém todos os cenários, NPCs e desafios. O livro de aventuras é uma das metas estendidas da campanha de financiamento coletivo do Tormenta20.

A matéria tem uma ilustração inédita feita pelo Ricardo Mango.

Matéria de capa alternativa da Dragão Brasil 161

Além disso, a Dragão Brasil 161 conta com:

  • Dicas de mestre: Paladino nos fala sobre como as dinâmicas de grupo podem afetar uma aventura, quais são regras e mecânicas dos grupos e quais benefícios vem com eles. Além disso, ele nos dá um exemplo de organização para Tormenta20.
  • Toolbox: Leonel Caldela nos traz mais uma parte da série sobre criação de campanhas. Dessa vez, ele fala mais especificamente sobre as tabelas de encontros aleatórios, um recurso que foi bem recebido pelos jogadores da campanha canônica Fim dos Tempos (jogada todas as quintas, às 20h, na nossa Twitch).

Toolbox da Dragão Brasil 161

  • Caverna do Saber: Felipe Della Corte fala sobre a derrota e nos dá dicas de como superar esse resultado ruim da melhor maneira.
  • Gabinete de Saladino: Rogerio Saladino nos traz o terror indiano de Ghost Stories, que pode ser visto na Netflix.
  • Além disso, temos a nova coluna da DB: Os Gloriosos Diários de Arius Gorgonius Dubitatus, personagem de Fim dos Tempos, jogado por Guilherme Dei Svaldi, que traz uma visão única sobre as aventuras da mesa canônica de Tormenta20 mestrada por Leonel Caldela.

Notícias do Bardo

A Dragão Brasil 161 também traz as tradicionais Notícias do Bardo, que anunciaram o Almanaque Dragão Brasil e falaram sore Thordezilhas, Conan: Aventuras em uma Era Inimaginável, Culto ao Lhu e Invincible Sword Princess.

Resenhas

Também como de praxe, temos 3 resenhas na Dragão Brasil 161. Davide Di Benedetto resenhou a nova série do Globoplay, Desalma. Rogerio Saladino trouxe sua opinião sobre Os Novos Mutantes, e Glauco Lessa falou sobre o novo The Twilight Zone.

Outros destaques

E enfim, temos os demais destaques. No Pergaminhos dos Leitores, os apoiadores mandaram suas dúvidas e comentários para serem respondidos pelos editores e colaboradores na edição.

No Pequenas Aventuras desta edição, o Davide Di Benedetto nos leva numa aventura espacial. Enquanto em Chefe de Fase, o Thiago Rosa nos trouxe informações de como utilizar personagens de One Piece em aventuras.

Na adaptação de outubro, que é capa da edição, o Thiago Oriebir trouxe como adaptar Genshin Impact para 3D&T.

Genshin Impact para 3d&t na dragão brasil 161

Nesta edição, temos o conto “Norte Vermelho” de Glauco Lessa. A tradicional Gazeta do Reinado traz notícias do mundo de Arton.

No Encontro Aleatório, Mestre Pedrok falou sobre Skyfall. Bem como em Tesouros Ancestrais, Paladino, Saladino, Armageddon e Cavaleiro Morto nos trouxeram regras para adaptar Holy Avenger para 3D&T e Tormenta20.

Sobre a Dragão Brasil

A Dragão Brasil é uma revista de RPG, literatura fantástica e cultura nerd. A princípio, vendida nas bancas na década de 90, ela está de volta desde 2016 em formato digital, sendo desenvolvida pela mesma equipe dos primórdios. Todos os meses, traz conteúdo inédito de grandes nomes do mercado nacional com adaptações, contos, resenhas, notícias e dicas para mestres e jogadores.

A revista é mantida por meio de financiamento coletivo recorrente, ou seja, ela existe graças aos leitores! Seja você também um dos nossos apoiadores e receba conteúdo exclusivo todos os meses! Quanto mais pessoas se unirem a nós, mais metas serão batidas e melhor a revista fica. A partir de R$ 7, você já garante sua revista e nos ajuda neste projeto!

Brigada Ligeira Estelar e as línguas na Constelação do Sabre Pt.2

Brigada Ligeira Estelar, como sabemos, é um cenário espacial com diferentes planetas. Sendo eles povoados pela humanidade há milênios, logicamente eles tiveram sua própria evolução. Assim, isso se aplica igualmente às suas línguas — e, com o advento do império, aos sotaques planetários em sua língua franca (o Constelar).

Esta é a segunda parte do artigo sobre o tema, concebida por nosso convidado João Lucas Fraga (a primeira pode ser lida aqui). Então, vamos a ele sem mais delongas!

O Fio do Sabre – Mais próximos ao Cabo

Montalbán: de raiz hispânica e com duas vertentes: urbana e rural. A urbana é dinâmica, muda rapidamente, é informal e rápida — seus usuários carregam um orgulho infundado de falar o idioma do jeito “certo”. A rural é antiga, falada lentamente e boa para “papear”. O Constelar absorveu tais padrões, mas a população rural tendeu a absorvê-lo menos, hibridizando-o muito com essas raízes ibéricas.

Alabarda: outro mundo de raiz linguística predominantemente hispânica em sua formação. Todos falam do mesmo jeito: brusco, curto, rápido e peremptório. A divisão política, nas últimas décadas, recheou suas falas de insultos. É possível saber o lado ao qual interlocutor pertence caso o ouça falar em “malucontras” ou “imperiaporcos”. Seu Constelar tem traços similares embora a disposição em falá-lo e o conhecimento sobre ele variem: os pró-império o abraçam e os anti-império parecem pronunciar cada sílaba com contrariedade.

Winch: nenhum estudioso tem uma ideia clara de como este esse mundo absorveu tantos elementos protogermânicos em sua formação linguística quando nem na antiga Terra eles eram de conhecimento comum — mas ela deixou grandes marcas e sua vertente linguística é falada com muita formalidade. Assim como em Alabarda, pode-se identificar o lado das duas coroas pelos insultos aplicados ao outro. Vários termos giram em torno dos conceitos românticos de “honra” e o Constelar local não se mostrou muito diferente.

O Fio do Sabre – Mais próximos à Ponta

Inara: forjado em meio a uma mixórdia linguística, é possível encontrar línguas inusitadas como o taitiano e outros idiomas polinésios em partes de sua formação — e em outras, remete demais ao Creole centro-americano, sugerindo duas levas bem distintas de povoamento. Inara tem uma variedade imensa de sotaques e de registros: insultos graves em um lugar podem ser uma delicadeza em outro. Entretanto, os inaranos são conscientes de suas origens e, justamente por entenderem isso, tenderão a conferir a origem do interlocutor antes de saírem no tapa.

Moretz: a colonização foi nebulosa mas é possível identificar, em sua origem, diversos dialetos urbanos centro-europeus. O resultado foram falas rápidas, contendo só a informação necessária e focadas em uma comunicação eficiente, próprias para um mundo hostil. Isso legou ao Constelar local não apenas esse espírito, mas também um sotaque arrastado de vogais longas.

Uziel: parece ter compartilhado com Moretz várias levas migratórias, trazendo diversos dialetos urbanos centro-europeus em seu caldeirão linguístico original — com milhares de expressões de sentido duplo, a ponto de haver praticamente dois idiomas com os mesmos termos e a mesma gramática: o uziel da “luz” (para atividades lícitas) e o da “sombra” (para atividades ilícitas), ambos com as mesmas palavras. O Constelar local adotou tal espírito, com o porém de traduzir as expressões ao pé da letra para evitar (mais) ambiguidade (ainda).

A Ponta do Sabre

Arkady: claramente derivado do russo — o povo mais recorrente quando se fala da expansão espacial da humanidade ao longo da história. Nesse mundo, é costume tratar hóspedes com deferência, falar alto e usar muitas interjeições. Isso marcou a forja do Constelar local.

Dabog: os estudiosos evidenciaram em suas luas raízes linguísticas balcânicas mais alguma influência posterior do tcheco — provavelmente datada de meados do Grande Vazio, confundindo alguns historiadores. As línguas locais em Dabog costumavam ser faladas de forma baixa e rápida, mas com boa enunciação, evitando repetições, e seu constelar acabou herdando isso com alguns termos ambíguos inclusos, dependendo do contexto.

Ottokar: claramente a formação linguística majoritária deste desse mundo vem do turco, com tons de voz vibrantes e grandiosos — é raro escutar um Ottokar falando baixo a menos que seja muito necessário. O Constelar é carregado de sotaque e falado igualmente alto — mas não é muito uniforme: em diferentes partes do planeta há sinais bem distintos de influência linguística árabe, berbere, persa, concânio, hindi… e isso tudo reflete a grande mistura formativa deste mundo.

Villaverde: apesar dos traços lusitanos e hispânicos de sua formação linguística, é possível encontrar um peso enorme do catalão, com adjetivos indicadores de resistência e esforço sendo sempre privilegiados como elogios — e adjetivos denotativos de preguiça e fraqueza sendo o oposto. Quando trabalha, alguém de Villaverde fala em frases curtas, rápidas e aos berros. Quando repousa ou come, ri, conversa longamente e fala em tom normal e mais descontraído em relação à média. O Constelar local foi marcado pesadamente por essa herança.

Para quem leu Brigada Ligeira Estelar: Batalha dos Três Mundos…

Saumenkar: ainda na Ponta do Sabre, este é um mundo de andro-ginóides despertados após um longo congelamento. Caso pisem em outros mundos, eles podem reproduzir perfeitamente o sotaque local — mas, na verdade, eles não tem têm heranças linguísticas verdadeiras. Seu Constelar é irretocável mas, ao falarem, eles tendem a soar como âncoras de noticiário — uma entonação originalmente treinada para parecer compreensível, neutra e descartar sotaques inexistentes aqui.

Para os jogadores de Brigada Ligeira Estelar

Naturalmente, em cada planeta, há imensas variações: se mesmo em um país pequeno do século XX a diferença de sotaques era considerável, em um planeta inteiro isso se torna muito maior. Cada mundo no Sabre é vasto — assim como a própria Terra. Este artigo serve somente para dar uma ideia ou outra de interpretação — e, talvez, novos desafios para jogadores e mestres em suas campanhas de Brigada Ligeira Estelar.

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Brigada Ligeira Estelar e as línguas na Constelação do Sabre pt.1

Brigada Ligeira Estelar é ambientado não em um — mas em vários mundos (todos partes da Constelação do Sabre) e ele não é diferente da maioria dos cenários de RPG quando o assunto são línguas. Em suma, a interpretação sobre o tema se dobra de acordo com a conveniência e, por causa disso, todos tendem a falar a mesma língua.

Nosso convidado de hoje, o João Lucas Fraga, é tradutor profissional e tem um grande interesse (além de amplos conhecimentos) em linguística. Sendo assim, ele nos dará o prazer de interpretar a questão das línguas no cenário.

É conveniente mostrar personagens saltando entre mundos… sem se preocupar com línguas. Em Jornada nas Estrelas, inventaram tradutores universais. Em Guerra nas Estrelas, se trata da questão por alto: sempre há alguém fluente em uma língua alienígena quando é preciso, mas na prática todos falam inglês.

A princípio, é fácil imaginar a colonização da Constelação do Sabre sob um idioma comum — o Constelar — mas, se fosse dessa forma, todos teriam sido povoados por uma cultura comum. E uma olhada rápida nas relações e diferenças entre os planetas nos mostra que não é bem assim.

O Constelar é apenas uma língua franca de raiz neolatina, usada por conveniência para permitir a comunicação entre gente de culturas, planetas e, obviamente, idiomas diferentes.

A Constelação do Sabre foi colonizada por terráqueos, mas a Terra nunca foi um planeta de língua única.

Como a maioria dos colonizadores de cada planeta pertencia a uma determinada cultura há milênios atrás, o idioma desses povos acabou sendo o usado em um primeiro momento. Sendo assim, esse artigo mostrará quais idiomas formaram as línguas originais dos mundos e como eles falam o Constelar, mesmo depois de tanto tempo sob o mesmo império.

Línguas na Constelação do Sabre

Os mundos do Cabo

Altona: formado por uma miscelânea de idiomas. Em uma vista inicial, remete aos antigos Países Baixos da Terra, mas uma olhada atenta nos revela uma mistura mais ampla. Para complicar, tudo indica a herança de dialetos mais rústicos e informais (estigmatizados em algum momento como caipiras). Talvez por conta da provável civilização alienígena antiga, há muitos neologismos locais de tradução dificílima — normalmente ligados a esses elementos estranhos. Sendo assim, o Constelar aqui mantém esses traços, recheado de termos dessas línguas originais.

Albach: em um momento inicial, formado por línguas de raiz germânica mas pouco identificáveis a esta altura. Pessoas mais velhas e tradicionalistas utilizam um vocabulário exclusivo. Os mais jovens, porém, usam termos de outros idiomas e neologismos — algo da qual os velhos se ressentem. O Constelar segue o mesmo padrão, com os mais velhos sendo mais formais e rebuscados e se orgulhando de falar “corretamente”. Os mais jovens utilizam o idioma de forma fluida e dinâmica.

Annelise: de raiz alsaciana na época da colonização. Normalmente, pessoas de Annelise falarão baixo e em tom sereno (levantar demais o tom de voz, em certas circunstâncias, é visto por lá como uma falta de educação imensa), utilizando termos relativamente rebuscados. Os nativos de Annelise costumam iniciar conversas de forma extremamente doce, seja como for que isso se manifeste, e sua regionalização do Constelar incorporou os mesmos traços.

Formalidades e informalidades

Forte Martim: formado por línguas ibéricas como o português e o galego. Existem dois graus de formalidade em Forte Martim: o “informal”, entre iguais e para com aqueles socialmente inferiores — e o “formal” para com aqueles socialmente superiores. O informal varia entre amigável e diretamente desagradável. O formal é subserviente, com pronomes de tratamento aos montes e repleto de termos originalmente criados para o apaziguamento dos senhores de terra. Se o Constelar das oligarquias é o “padrão”, macaqueado das elites de Albuquerque, o dos mais pobres é rústico e carregado de sotaque.

Trianon: de clara raiz francesa e com dois graus de “formalidade” parecidos com os de Forte Martim… mas com uma diferença: há um terceiro registro, usado por rebeldes para falar de (e com) nobres. É o registro mais completamente rude de todos os idiomas. O mesmo se aplica ao Constelar local, com o registro rude sendo substituído por séries criativas de palavrões.

Gessler: um caso único na formação das línguas locais. Sua raiz linguística deriva do occitano, similar ao francês. É “O” idioma para negócios, com frases curtas e diretas ao ponto, pouco uso de adjetivos e conversas rápidas. O Constelar Gessleriano acabou absorvendo esses mesmos traços: seu falar tem um tom quase jornalístico.

Padrões e variantes

Albuquerque: traz o Constelar em sua forma mais padronizada. A língua recebe influência de todos os idiomas locais, fazendo-a mudar de forma com extrema velocidade neste mundo — novos termos surgem e somem em questão de meses.

Viskey: é um derivado radical do antigo japonês, com variantes distintas entre si. Há um sem-número de registros de formalidade diferentes, utilizados com extremo rigor. Assim, vertentes mais “bonitinhas” da língua envolvem falar de si na terceira pessoa (seguida do arcaico mas popular sufixo japonês “chan”) e outras coisas dessa natureza, enquanto tipos mais másculos falam de forma mais dramática e viril… e registros formais são muito formais. O Constelar local acabou sendo marcado por esse espírito, com a variante “fofinha” da língua se parecendo muito com a de Annelise.

Tarso: o mais radicalmente próximo à raiz latina do Constelar, com muitos ecos do italiano e uma tendência “expansiva”, especialmente quando alguém deseja reforçar um argumento. Logo, seu constelar se forjou de forma similar e com um tom mais severo, sempre com termos e expressões carregados das ideias de poder, força, trabalho e tradição — e sempre com um toque leve de ameaça se o interlocutor estiver em posição de poder na interação.

Bismarck: sua formação linguística expôs, acima de qualquer outro mundo da Constelação, sua raiz germânica — expansiva e manifestada em frases curtas, claras e diretas. Sendo assim, um nativo de Bismarck falará de modo a não dar margem a perguntas. O Constelar de Bismarck é recheado de termos regionais e eles parecem se orgulhar em manter o sotaque.

Infelizmente nosso artigo sobre as Línguas na Constelação do Sabre ficou muito grande e, por isso, precisará ser dividido em duas partes. Até a próxima!

(Arte do topo por Eudetenis).

Dragão Brasil 154: overview da edição

Chegou a Dragão Brasil 154! Vamos ver o que veio dentro dela?

Sobre a Dragão Brasil

Dragão Brasil é uma revista de RPG, literatura fantástica e cultura nerd. Tendo estreado nas bancas na década de 90, ela está de volta desde 2016 em versão digital, sendo desenvolvida pela mesma equipe dos primórdios. Todos os meses, traz conteúdo inédito de grandes nomes do mercado nacional, com adaptações, contos, resenhas, notícias e dicas para mestres e jogadores. A revista é mantida por meio de financiamento coletivo recorrente. Seja um dos nossos apoiadores e receba nosso conteúdo todos os meses! Quanto mais pessoas se unem a nós, mais metas são batidas e melhor a revista fica!

Matérias da Dragão Brasil 154

Vamos então ao conteúdo da revista deste mês…

Matéria de capa:

• Mistério em Império de Jade: O aroma da aranha vermelha, por Glauco Lessa com arte inédita de Dora Lauer

Adaptações e novas regras de RPG:

• Dr Stone para 3D&T e Mutantes e Malfeitores, por Thiago Rosa e Davide Di Benedetto

• Chefe de Fase: Bloodshot para 3D&T e Mutantes e Malfeitores, por Thiago Rosa

• Tesouros Ancestrais: Praga! Nem tudo se vence na base da espada!, para 3D&T Alpha e Tormenta RPG por Marlon Teske “Armageddon”, Eduardo “Cavaleiro Morto” Gianpaolo e Maura Celli

Notícias:

• Notícias do Bardo (notícias do mundo real): Lançamentos do ano!, por RPG Notícias

• Gazeta do Reinado (notícias de Tormenta): Nova comitiva rumo a Galrasia, por João Paulo Pereira “Moreau do Bode” e Marlon Teske “Armageddon”, os goblins de Valkaria

Conto:

• A Cápsula, por Matheus Queiroz com arte inédita de Ricardo Mango

Resenhas:

• Ascensão: Império Romano (série), por Guilherme Dei Svaldi

• Beastars – O Lobo Bom (anime), por Thiago Rosa

• Animal Crossing (game), por J.M. Trevisan

Colunas da Dragão Brasil 154:

• Dicas de Mestre: O livro está na mesa – Como (e por que) usar idiomas diferentes em seu RPG, por Marcelo Cassaro “Paladino”

• Toolbox: Tapa-buraco – Arrumando as piores falhas na trama, por Leonel Caldela

• Caverna do Saber: Vai, Velhinho! Regras para personagens de idades variadas: Parte 2, por Guilherme Dei Svaldi

• Gabinete de Saladino: Fadas F*das! Seres mágicos que também tocam o terror!, por Rogerio Saladino

• Pequenas Aventuras: Coisas velhas, por Davide Di Benedetto

• Encontro Aleatório: RPG Aftermidnight, por Bruno Schlatter

Quadrinhos:

• Calabouço Tranquilo (tirinha), por Leonel Domingos

• Paladino (tirinhas), por Marcelo Cassaro “Paladino”

• Sir Holland (uma página), por Sandro Zambi

E mais:

• Pergaminhos dos Leitores

• Lendas Lendárias

• Extras: Esquema para um super mapa de batalha

• Editorial por J.M. Trevisan

A Dragão Brasil só existe por causa dos nossos apoiadores! Quanto mais pessoas contribuem, mais conteúdo ela oferece. A revista já possui mais de 100 páginas de conteúdo, e no momento estamos tentando bater a meta que nos permitirá adicionar 4 páginas extras de quadrinhos. Apoie você também e nos ajude a fazer uma revista cada vez melhor!

Apoiar é fácil: acesse Apoia.se/DragaoBrasil e escolha a sua recompensa. A partir de 7 reais, você já recebe a revista mês a mês. Com 11 reais, recebe também os extras com conteúdo de bastidores e, com 20 reais, você passa a fazer parte do nossa seleta junta de conselheiros, com participação em um grupo exclusivo no Facebook e acesso antecipado a diversos materiais.

Assine hoje a revista para receber a edição atual (Dragão Brasil 154) e ganhe de brinde a anterior (153). Os números antigos podem ser adquiridos pelo próprio sistema do Apoia.se ou aqui no site da Jambô.

Boa leitura e boa diversão!

Dragão Brasil 151: overview da edição

Chegou a Dragão Brasil 151! Vamos ver o que veio dentro dela?

Sobre a Dragão Brasil

Dragão Brasil é uma revista de RPG, literatura fantástica e cultura nerd. Tendo estreado nas bancas na década de 90, ela está de volta desde 2016 em versão digital, sendo desenvolvida pela mesma equipe dos primórdios. Todos os meses, traz conteúdo inédito de grandes nomes do mercado nacional, com adaptações, contos, resenhas, notícias e dicas para mestres e jogadores. A revista é mantida por meio de financiamento coletivo recorrente. Seja um dos nossos apoiadores e receba mais de 100 páginas de conteúdo todos os meses! Quanto mais pessoas se unem a nós, mais metas são batidas e melhor a revista fica!

Matérias da Dragão Brasil 151

Vamos então ao conteúdo da revista deste mês…

Matéria de capa:

• Deu ruim! – Conheça um pouco mais sobre as diversas condições negativas (ou nem tanto) que podem afligir seu personagem em Tormenta20, por Felipe Della Corte

Adaptações e novas regras de RPG:

• The Witcher para Tormenta RPG, por Felipe Della Corte

• Chefe de Fase: Os Kabaneri da Fortaleza de Ferro para 3D&T Alpha, D&D e Império de Jade, por Thiago Rosa

• Tesouros Ancestrais: Anões de Dragonlance para 3D&T Alpha, Tormenta RPG e Tormenta20 por Marlon Teske “Armageddon” e Eduardo “Cavaleiro Morto”, readaptada a partir de matéria original de J.M. Trevisan

Notícias:

• Notícias do Bardo (notícias do mundo real): A deusa no e-book, por RPG Notícias

• Gazeta do Reinado (notícias de Tormenta): Pânico no sul, por João Paulo Pereira “Moreau do Bode” e Marlon Teske “Armageddon”, os goblins de Valkaria

Conto:

• Mal em Cifado, por Thiago Loriggio com arte inédita de Ricardo Mango

Resenhas:

• Drácula (série), por Rogerio Saladino

• Carnival Row (série), por Thiago Rosa

Colunas da Dragão Brasil 151:

• Dicas de Mestre: Nova Malpetrim, por Marcelo Cassaro “Paladino”

• Toolbox: Montando o grupo – Arquétipos e funções para ajudar a construir seus personagens, por Leonel Caldela

• Caverna do Saber: Comentários – (Mais) bastidores sobre a construção das regras de Tormenta20, por Guilherme Dei Svaldi

• Gabinete de Saladino: Previsões de 2020 – As produções de terror mais aguardadas do ano, por Rogerio Saladino

• Pequenas Aventuras: Canção para dois, por Davide Di Benedetto

• Encontro Aleatório: Steampunk brasileiro, por Enéias Tavares, com fotos de Jota Jota Rugal

• Anteriormente, na Guilda do Macaco: episódios 77 a 79, por Davide Di Benedetto

Quadrinhos:

• Calabouço Tranquilo (tirinha), por Leonel Domingos

• Paladino (tirinhas), por Marcelo Cassaro “Paladino”

• Sir Holland (uma página), por Sandro Zambi

E mais:

• Pergaminhos dos Leitores

• Mapa de Batalha em alta qualidade, por Filipe Borin

• Editorial por Guilherme Dei Svaldi

A Dragão Brasil só existe por causa dos nossos apoiadores! Quanto mais pessoas contribuem, mais conteúdo ela oferece. A revista já possui mais de 100 páginas de conteúdo, e no momento estamos tentando bater a meta que nos permitirá adicionar 4 páginas extras de quadrinhos. Apoie você também e nos ajude a fazer uma revista cada vez melhor!

Apoiar é fácil: acesse Apoia.se/DragaoBrasil e escolha a sua recompensa. A partir de 7 reais, você já recebe a revista mês a mês. Com 11 reais, recebe também os extras com conteúdo de bastidores e, com 20 reais, você passa a fazer parte do nossa seleta junta de conselheiros, com participação em um grupo exclusivo no Facebook e acesso antecipado a diversos materiais.

Assine hoje a revista para receber a edição atual (Dragão Brasil 151) e ganhe de brinde a anterior (150). Os números antigos podem ser adquiridos pelo próprio sistema do Apoia.se ou aqui no site da Jambô.

Boa leitura e boa diversão!

Dragão Brasil 150: overview da edição

Dragão Brasil 150

Chegou a Dragão Brasil 150! Vamos ver o que veio dentro dela?

Sobre a Dragão Brasil

Dragão Brasil é uma revista de RPG, literatura fantástica e cultura nerd. Tendo estreado nas bancas na década de 90, ela está de volta desde 2016 em versão digital, sendo desenvolvida pela mesma equipe dos primórdios. Todos os meses, traz conteúdo inédito de grandes nomes do mercado nacional, com adaptações, contos, resenhas, notícias e dicas para mestres e jogadores. A revista é mantida por meio de financiamento coletivo recorrente. Seja um dos nossos apoiadores e receba mais de 100 páginas de conteúdo todos os meses! Quanto mais pessoas se unem a nós, mais metas são batidas e melhor a revista fica!

Matérias da Dragão Brasil 150

Vamos então ao conteúdo da revista deste mês…

Dragão Brasil 150

Especial da Dragão Brasil 150:

• Top 150 – Um ranking dos personagens mais legais de Tormenta! Além disso, os Top 10 de cada criador do cenário e os mais votados entre os Conselheiros da Dragão! Com arte inédita de Samuel Marcelino, por João Paulo Pereira “Moreau do Bode” e Marlon Teske “Armageddon”, os goblins de Valkaria

Adaptações e novas regras de RPG:

• Watchmen para 3D&T Alpha e Mutantes & Malfeitores, por Thiago Rosa

• Chefe de Fase: A Mulher de Duas Bocas para Império de Jade e 3D&T Alpha, por Glauco Lessa

• Tesouros Ancestrais: As Várias Espécies de Jogadores, por Marlon Teske “Armageddon”, sobre texto original de Teoprastus

Notícias:

• Notícias do Bardo (notícias do mundo real): Vem aí o Almanaque DB, por RPG Notícias

• Gazeta do Reinado (notícias de Tormenta): Sternachten Destruída, por João Paulo Pereira “Moreau do Bode” e Marlon Teske “Armageddon”, os goblins de Valkaria

Conto Atmosfera de sangue

Conto:

• Atmosfera de Sangue, por Karen Soarele, com arte inédita de Ricardo Mango

Resenhas:

• Watchmen (série), por Thiago Rosa

• A Ascenção Skywalker (filme), por J.M. Trevisan

• Entre Facas e Segredos (filme), por Rogerio Saladino

Colunas da Dragão Brasil 150:

• Dicas de Mestre: Tudo era mato!, por Marcelo Cassaro “Paladino”

• Toolbox: Lições da Guilda – O que se pode aprender jogando por três anos com um paladino um tanto azarado, por Leonel Caldela

• Caverna do Saber: Marcos de campanha – Transformando objetivos de personagem em regras para incrementar a sua campanha!, por Guilherme Dei Svaldi

• Gabinete de Saladino: Números de Arrepiar, por Rogerio Saladino

• Pequenas Aventuras: Ressaca Mental, por Davide Di Benedetto

• Encontro Aleatório: Como Criar uma História Steampunk, por Enéias Tavares com arte de Karl Felippe

Quadrinhos:

• Calabouço Tranquilo (tirinha), por Leonel Domingos

• Paladino (tirinhas), por Marcelo Cassaro “Paladino”

• Sir Holland (uma página), por Sandro Zambi

E mais:

• Pergaminhos dos Leitores

• Editorial por J. M. Trevisan

A Dragão Brasil só existe por causa dos nossos apoiadores! Quanto mais pessoas contribuem, mais conteúdo ela oferece. A revista já possui mais de 100 páginas de conteúdo, e no momento estamos tentando bater a meta que nos permitirá adicionar 4 páginas extras de quadrinhos. Apoie você também e nos ajude a fazer uma revista cada vez melhor!

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Assine hoje a revista para receber a edição atual, e ganhe de brinde a edição anterior! Os números antigos podem ser adquiridos pelo próprio sistema do Apoia.se ou aqui no site da Jambô.

Boa leitura e boa diversão!