Tag : Camila Gamino

Podcast Dragão Brasil 79: Build Cyber Ninja

Direto do pendrive de hackers bugados, chegou seu podcast favorito!

Na última edição do ano, Karen nos conta a traumática experiência de receber a maior ofensa da vida na internet; Della e Trevisan passam um bom tempo discutindo os pontos altos, médios e muito baixos de Cyberpunk 2077; e Camila Gamino entrega o que resta de sua alma a World of Warcraft! Também sobrou uma boa dose de besteira e tempo para responder as dúvidas dos Conselheiros! O podcast entra em recesso para as festas, mas volta em breve (menos o Trevisan, que vai estar de férias)!

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Twtich da Jambô: twitch.tv/jamboeditora

Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Karen Soarele (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter), Camila Gamino (Twitter)
Edição: Adonias Marques (Instagram)

Podcast Dragão Brasil 76: Síndrome de Estocolmo Gamística

Do meio das estrelas, chegou seu podcast favorito!

No podcast de hoje, J.M. Trevisan fala tudo o que ainda não foi dito sobre seu novo filho, o Playstation 5, Karen Soarele vive uma situação de sequestro mental com o game For the King (que é bom, mas é ruim, mas na verdade é bom), Camila Gamino conta como finalmente conseguiu jogar RPG com Felipe Della Corte, e nossa estreante, Marcela Alban, autora de Astral, confessa como foi sugada para o mundo das guildas de Tormenta! Temos também as dúvidas dos Conselheiros e muita bobagem!

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Twtich da Jambô: twitch.tv/jamboeditora

Livro novo de Eduardo Spohr: Santo Guerreiro – Roma Invicta

Créditos
Participantes:
J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Karen Soarele (Twitter | Livros), Camila Gamino (Twitter), Marcela Alban (Twitter | Livros)
Edição: Adonias Marques (Instagram)

Bençãos da Deusa — Aventuras de improviso: o exercício das 3 palavras

3 palavras

Mestrando em sistema de Guilda (se você não sabe o que é, pode ler mais sobre aqui e aqui), me vi diante da seguinte situação: as pessoas estavam lá, disponíveis para jogar naquele mesmo dia ou no dia seguinte, e eu com vontade de mestrar, mas não tinha nenhuma aventura para o nível delas preparada. Então um amigo, durante uma conversa, me pediu 3 palavras aleatórias. Falei qualquer bobagem e ele criou uma aventura na hora, usando aquelas palavras.

Achei fantástico e em seguida resolvi tentar: pedi 3 palavras para ele e criei um plot em cima daquelas palavras. Foi uma experiência não só divertida, como também libertadora. Eu sempre digo que não tenho criatividade para pensar em plots para mestrar, e este exercício mostrou que se eu parar por alguns minutos, saem coisas legais. Neste dia, eu mandei os jogadores para a entrada da área de Tormenta de Tiberus usando as palavras batata, peteca e corno. Foi uma mesa tensa que eu adorei mestrar — e espero que os jogadores tenham gostado de jogar, apesar de algum trauma. 

Assim, pedi para alguns amigos 3 palavras enquanto escrevia este texto para mostrar pra vocês como funciona. Desde já, aviso que os plots serão inspirados em Tormenta 20, que é o que estou mestrando no momento.

Macarrão, gaivota e radioatividade

Puristas montaram um laboratório de testes nos limites com Svalas. Estão trabalhando com material radioativo para desenvolver geneticamente novos monstros e atacar o Reinado. Alguma coisa porém saiu errada: após uma explosão, uma gaivota gigante fugiu do laboratório e está aterrorizando as cidades mais próximas, além de roubar toda produção de macarrão dos arredores para se alimentar, principal atividade econômica da região.  

Parábola, inconstitucional e contagem

O Triunvirato de Tiberus tenta ainda manter a ordem e reerguer o que sobrou da cultura minotáurica. Porém, o senador Glabo Varaxus não concorda com o caminho conciliador e antiescravagista para o qual Pérola e Kelskan guiam sua civilização, e planeja um golpe inconstitucional. Ele irá sugerir uma eleição para novos membros e irá alterar a contagem de votos através de sua rede de influência política. Alguns de seus planos foram interceptados, mas não servem como provas porque estão escritos em código, como parábolas. O grupo precisa investigar e juntar provas para evitar que o povo minotáurico mergulhe novamente numa era de escravização.   

Seguro, trabalho e relatório

Um grupo de trabalhadores de uma mina de escavação de pedras preciosas em Trebuck consegue enviar uma mensagem pedindo ajuda. Eles foram contratados para trabalhar na mina com várias garantias, tendo sido assegurado que a maior parte do que fosse encontrado seria deles. Porém, a medida que o tempo foi passando e os relatórios foram mostrando que havia cada vez menos tesouros no lugar, o responsável os escravizou, retirando deles quase tudo que é garimpado. Sob forte vigilância e fracos pelas péssimas condições de trabalho, estas pessoas não têm como escaparem sozinhas. Precisam da ajuda de aventureiros capazes de acabar com este terror. 

Cachoeira, bolo e sertanejo

Os aventureiros são chamados por um nobre em Namalkah para resolver um problema: uma receita de um bolo de família, passado de geração em geração, foi roubada. Para protegê-la, existia uma única cópia. Eles devem investigar, descobrir e encontrar o responsável pelo roubo: uma sereia que se esconde em uma gruta atrás de uma linda cachoeira.  A forma de descobrir onde ela está é através de sua música, uma doce melodia sertaneja. Esta melodia, porém, quando ouvida por muito tempo, ou muito de perto, pode deixar fascinados aqueles de vontade fraca. 

*****

Viram como funciona? Levei cerca de 15 minutos pensando em cada plot. Claro que estes são ideias iniciais e algumas coisas precisarão ser organizadas, mas temos aqui o ponto de partida de várias tramas, pensadas como tipos diferentes de aventuras. No início, pode parecer meio assustador, mas vocês vão perceber que é mais fácil do que parece, e que pode ser muito divertido. Agora mandem mensagens para algum amigo, peçam 3 palavras e se divirtam com o caminho para onde esta aleatoriedade pode levá-los.

Agradecimento especial para Thiago Trot, que além de mandar 3 palavras foi quem me mostrou este método, e para Ricardo Correa, Lucas Felipetto e Diogo Stone, que mandaram 3 palavras para esta matéria.

 

 

Podcast Dragão Brasil 73: Por dentro eu sou uma elfa gostosa!

No episódio de hoje, J.M. Trevisan conta sua jornada pelo mundo da fotografia, e os ensinamentos de Joel Meyerowitz; Vini nos fala de sua mesa de Tormenta20 e as dificuldades de jogar com uma assassino Sszzaazita; e Camila Gamino nos fala da grande comemoração de seu aniversário no Dia das Bruxas! Também teve tempo para as bobagens de sempre e muitas dúvidas dos Conselheiros!

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Camila Gamino (Twitter), J. M. Trevisan (Twitter | Livros)
Edição: Adonias Marques (Instagram | Portfólio)

Bençãos da Deusa — Diferentes maneiras de jogar RPG: Presencial, Online, Texto, Guilda

Diferentes maneiras de jogar RPG

A quarentena fez com que um grande número de RPGistas procurassem diferentes maneiras de jogar RPG. Apesar destes formatos já existirem, ainda eram desconhecidos pra muita gente. Os número divulgados trimestralmente pelo Roll20, uma das maiores plataformas de RPG Online, mostram o imenso crescimento na quantidade de mesas, inclusive no Brasil. Mas quais as diferenças desses formatos?

RPG Presencial

Jogar de forma presencial é obviamente a forma mais antiga e tradicional de se aventurar em mundos de ficção, apesar de muita gente que chegou mais recentemente ao RPG nunca ter jogado desta forma. RPG presencial é reunir o grupo todo (mestre e jogadores) em um mesmo espaço físico para jogarem, rolando dados e usando fichas de personagem em papel, apesar de muita gente também ter “automatizado” estes aspectos, usando aplicativos de rolagem e fichas e livros em PDF pelo celular. É uma forma divertida de se reunir na casa dos amigos. O maior impeditivo é a necessidade de ter pessoas que morem na mesma cidade para jogar.

RPG Online

É a forma que mais cresceu durante a pandemia. Grupos presenciais se transformaram em grupos online, mais gente conheceu e teve mais tempo para jogar estando em casa, popularizando essa forma de jogo. Em geral, para jogar RPG online, você precisa de um grupo, livros, fichas como em um grupo presencial, com a diferença de que as sessões acontecem em ambiente virtual. O grupo faz uma chamada de áudio, com ou sem vídeo, por alguma plataforma de comunicação; algumas já apresentam até a possibilidade de instalação de programas de rolagens de dados, e tudo acontece por ali. Boa parte dos grupo também usa ferramentas para mapas, combates, imagens e rolagem de dados, onde é possível que todos visualizem e organizem as cenas. Assim, é possível jogar com pessoas de qualquer lugar, contando que tenha uma boa conexão com a internet, o que pode ser um problema.

RPG por Texto

RPG por texto é bastante comum desde o início da internet, mas muita gente ainda não conhece. Costuma ser jogado em fóruns ou plataformas e aplicativos de comunicação por texto. Cada jogador descreve por texto suas ações na cena, enquanto o mestre media e descreve as coisas da mesma forma. É mais demorado, pois a partida não está acontecendo simultaneamente para todos, mas é ideal para quem não tem uma boa conexão com a internet ou tempo para se reunir com o grupo. Pode ser um exercício de escrita bem interessante, e as cenas e ações acabam sendo mais detalhadas.

RPG de Guilda

É bem parecido com jogar de forma online, mas tem suas peculiaridades e por isso ganhou destaque aqui. é um grupo geralmente grande de pessoas que estão em um mesmo fórum ou servidor onde cada um tem seu personagem. Os mestres criam missões e quem estiver disponível naquela data e horário se dispõe a jogar aquela aventura, ganhando recompensas e assim evoluindo seu personagem. Cada fórum ou servidor têm suas próprias regras de criação e evolução de personagens e de recompensas. Por ser uma quantidade em geral grande de pessoas (e falo aqui até em centenas), muitas regras originais do jogo escolhido precisam ser adaptadas de modo a funcionar. A grande vantagem é não depender da disponibilidade de todos; mesmo que alguém não possa jogar, provavelmente outro assumirá o lugar, e você pode encaixar as sessões dentro dos seus horários livres.

Existem cada vez mais ferramentas que ajudam na expansão e facilitar o acesso ao hobby. Apesar de serem diferentes maneiras de jogar RPG, todos levam à mesma coisa: se divertir. Agora, é encontrar qual formato fica melhor para você e se aventurar mundos afora.

Podcast Dragão Brasil 71: Clube do TPK!

Role inciativa, pois hoje o podcast da Dragão Brasil está de matar!

Leonel Caldela revela um dos grandes pesares de sua vida de mestre e narra com detalhes escatológicos alguns dos TPKs sofridos por seus grupos de jogo; Rafa Dei Svaldi conta sobre suas contribuições como consultor de tragédias na aventura Fim dos Tempos e nos dá a receita de seu novo drink favorito que serviria facilmente como combustível de foguete; Felipe Della Corte fala um pouco mais sobre o design dos encontros da Jornada Heroica e das peripécias de seu grupo de jogo em Arton quando ele ainda era um jovem inocente; enquanto Camila Gamino chora a perda de seus personagens queridos em situações tragicômicas e tenta não sucumbir aos encantos do clube dos mestres malvados! Nas dúvidas dos Conselheiros, dicas de como lidar com a morte e ressurreição de personagens, principalmente por conta de acidentes de percurso durante aventuras…

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Camila Gamino (Twitter), Leonel Caldela (Twitter | Livros), Felipe Della Corte (Twitter ),
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Podcast Dragão Brasil 69: Bota a maçã na cabeça que eu atiro!

Desafiando a nobreza, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje, Karen explica porque Guilherme Tell não tem nada a ver com Robin Hood, Guilherme se esfoça para comprar um microfone novo, Camila Gamino mergullha de vez no rpg estilo guilda e J.M. Trevisan debate duas séries — um documentário e uma ficional —de temática espacial! Além, é claro, de debates aleatórios, e das dúvidas dos Conselheiros!

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Guilherme Dei Svaldi (Facebook | Livros), Karen Soarele (Twitter | Livros), J. M. Trevisan (Twitter | Livros), , Camila Gamino (Twitter).
Edição: Adonias Marques (Instagram | Portfólio)

Podcast Dragão Brasil 68: Estudando inglês pra jogar com o Henry Cavill

Por muito menos que cinco mil reais, chegou seu podcast favorito!

Della escreveu muito a Jornada Heroica

No episódio de hoje, Della nos conta mais sobre a produção da Jornada Heróica; nosso convidado, Vini, resgate um debate sobre animes e mangás que vai mais longe do que poderíamos imaginar; Trevisan da um update sobre a guerra dos consoles e American Horror Story; e Camila Gamino da sua opinião sobre Enola Holmes, além de contar sobre um modo diferente de jogar RPG no Discord! Teve também as dúvidas dos Conselheiros e um monte de aleatoriedades como de costume!

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Felipe Della Corte (Twitter ), Karen Soarele (Twitter | Livros), J. M. Trevisan (Twitter | Livros), Leonel Caldela (Twitter | Livros).
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Bençãos da Deusa — Como começar a mestrar RPG

Como começar a mestrar RPG?

Então você quer mestrar RPG?

Independentemente de ser um jogador veterano que resolveu se aventurar do outro lado do escudo ou de um novato que já começará no meio do RPG cumprindo o papel de mestre, não há o que temer: mestrar é muito mais simples do que parece – além de ser muito divertido!

Nesse artigo, vou dar algumas dicas para quem quer aprender a mestrar sem complicações.

Um bicho de sete cabeças

Você pode ter visto algumas pessoas falando que mestrar é um ato sublime que exige todo o seu ser para divertir os jogadores, e que é tarefa para poucos escolhidos, mas eu te digo: isso é balela.

Mestrar é fazer parte do jogo e se divertir junto com todos, mas de uma maneira diferente. Não é preciso nenhuma habilidade especial pra mestrar RPG.

Ok, vou nessa! O que eu preciso para mestrar RPG?

Vamos partir da ideia de que você já tem um grupo de RPG (não tem? existem vários grupos nas redes sociais ávidos por um mestre).

Primeiro vocês vão escolher o que vão jogar. Conversem e decidam qual vai ser o sistema e cenário utilizados. Não sabe a diferença entre sistema e cenário? Eu explico isso no post Como começar a jogar RPG.

Enfim, a ideia é que seja algo que todos curtam, incluindo você. Você não está lá para servir ao grupo, e sim para se divertir junto com eles, então precisa ser algo do seu interesse também.

Montando a aventura de RPG

Com tudo escolhido, é hora de montar uma aventura. Se você tem uma ideia de história, é hora de colocar no papel – ou na tela – essa história.

Ela precisa ter uma certa estrutura, ou seja, você terá que pensar em como os jogadores vão chegar em cada parte da história de forma que faça sentido. Pode parecer difícil num primeiro momento, mas é uma questão de prática.

Uma ideia muito boa para mestres iniciantes – e eu uso muito até hoje – é usar aventuras prontas.

Em geral, a maioria dos sistemas e cenários têm suplementos ou aventuras introdutórias prontas. Como o nome já diz, elas vêm prontinhas para serem narradas, com a história já escrita, os inimigos e desafios já determinados e um objetivo final já definido.

São muito práticas, especialmente quando se está começando, pois assim é possível prestar atenção em outras coisas durante a sessão de jogo. Não tenha medo de usar e abusar de aventuras prontas.

O sistema do jogo

Claro que você precisa conhecer alguma coisa do sistema que vai mestrar, mas não precisa decorar tudo.

O mestre não tem obrigação de saber todo o livro de regras. Entenda o funcionamento básico do jogo e o resto você e o grupo vão aprendendo juntos enquanto jogam.

Ninguém vai morrer se pararem para conferir uma regra no meio da sessão ou descobrir no encontro seguinte que estavam usando uma regra errada.

Mudanças acontecem… O tempo todo!

Você pode tentar prever todos os caminhos que os jogadores podem tomar, a aventura pronta provavelmente vai trazer várias opções de acordo com o que o grupo resolver seguir, mas a grande graça do RPG é isso: é impossível prever todas as possibilidades, porque num jogo de RPG elas são infinitas.

O limite é a criatividade.

Em algum momento, os jogadores vão fazer algo que você não previu. Ou vão tomar um caminho inesperado, ou vão tentar uma ideia que você nem imaginou ser possível. Não tenha medo de deixá-los fazer o que você não pensou.

E também não tenha medo de dizer “pessoal, eu não pensei no que fazer nessa situação, então vamos fazer um intervalo/encerrar por hoje pra eu me organizar”. Você não precisa ter resposta pra tudo.

Mas eu vi numa live….

Para encerrar, esse é um ponto muito importante: não se compare com outras pessoas. Cada um tem seu jeito, seu estilo, suas experiências.

Lives de RPG são um caso ainda mais à parte: ali também tem o show para quem está assistindo. Não é errado, mas é diferente de jogar com seus amigos. Você pode se inspirar em alguma coisa que você viu e gostou, mas não tente imitar.

Descubra a forma de mestrar que funciona com você.

As sete cabeças do monstro… Pera, cadê o monstro?

Esse monstro na verdade é um gatinho muito fofinho e divertido, que até pode dar uns sustos às vezes, mas não é ameaçador.

Ficar nervoso é normal, a gente quer que tudo saia o melhor possível e todos se divirtam, então não se preocupe. Um amigo meu que joga RPG há muitos e muitos anos me disse uma vez que o dia que ele perder esse frio na barriga antes de mestrar ele para de jogar, pois é porque perdeu a graça.

Claro que você pode ir atrás de dicas, textos e vídeos para melhorar ou fazer coisas diferentes, mas isso não é o fundamental nesse primeiro momento. Mestre, veja o que funciona e o que não funciona. Esse é o essencial para começar. No final das contas, são você e seus amigos se divertindo e contando uma história juntos.

Podcast Dragão Brasil 66: Especial Lágrimas da Dragoa Rainha

Sem choradeira, chegou seu podcast favorito!

No episódio de hoje uma escalação de peso! Vamos com calma para não esquecer ninguém: Karen Soarele, Camila Gamino, Leonel Caldela, J.M. Trevisan, Marcelo Cassaro, Pedrok e o mestre da vez, Guilherme Dei Svaldi, debatem escolhas, acontecimentos e curiosidades de Lágrimas da Dragoa Rainha, a primeira stream canônica de Tormenta20! E claro, sobrou um tempinho para tirar as dúvidas dos nossos Conselheiros!

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Bençãos da Deusa — Como começar a jogar RPG

COMO COMEÇAR A JOGAR RPG?

Você pode ter descoberto esse novo mundo por acaso. Caiu em uma stream na internet ou viu alguém falando sobre isso em alguma rede social. Pode ser que seus amigos joguem e falem disso o tempo todo, ou alguém que você conheça tenha comentado e despertado seu interesse. De alguma maneira, você conheceu o RPG. Se interessou, gostou, quer saber mais, quer jogar. Mas como começar?

Em um primeiro momento pode parecer difícil, mas começar a jogar RPG é muito, muito fácil, e eu vou te mostrar!

O que é RPG

RPG é a sigla pra Role-Playing Game, ou Jogo de Interpretação de Personagens em tradução livre. É um jogo onde cada participante assume o papel de um personagem dentro de uma história, com suas próprias habilidades e personalidade, e juntos vivenciam esta história, que é narrada por um outro jogador e delimitada por um conjunto de regras, onde algumas coisas são definidas através de rolagens de dados. Mas obviamente não é isso que você quer saber, não é? Vamos para o que interessa!

O que você precisa para começar a jogar RPG

Você precisa de um grupo

RPG é um jogo coletivo, então você precisa de um grupo de pessoas dispostas a jogar. Uma destas pessoas vai ser o Mestre, a pessoa que conduz o jogo, enquanto os outros serão personagens, os protagonistas da história.

Você precisa de um cenário

O cenário é o mundo onde o jogo se passa. Você pode usar um cenário pronto ou pode inventar o seu com seus amigos. O cenário vai dizer basicamente onde o jogo acontece, como aquele mundo funciona, de onde os personagens vieram e quais seus objetivos.

Você precisa de um sistema

O sistema determina as regras do jogo. É o conjunto de diretrizes que vai dizer o que cada personagem pode ou não fazer, poderes, habilidades, no que ele é bom e no que ele é ruim. Quando rolamos dados, nos baseamos no sistema.

Sistema X Cenário

Boa parte dos jogos de RPG já vêm com sistema e cenário juntos. Isso quer dizer que você tem as duas coisas em um lugar só, e que aquele sistema foi desenvolvido para funcionar com aquele cenário.

Você precisa de dados de RPG

A grande maioria de jogos de RPG utilizam dados para determinar uma parte dos acontecimentos na história, como combates e testes de habilidades. Cada sistema de RPG utiliza um dado ou conjunto de dados diferentes. Você pode ter dados físicos ou utilizar aplicativos para rolar os dados.

Você precisa de um local para jogar

RPG pode ser jogado tanto presencial quanto virtualmente. No presencial, o grupo se reúne em algum lugar – geralmente na casa de alguém – para jogar. No virtual, o grupo se reúne através da internet, em uma chamada por aplicativo ou programa de voz/vídeo. O formato da sua mesa depende da disponibilidade dos jogadores, onde eles moram e de que forma fica melhor para todos. No momento, a indicação é jogar virtualmente e ficar cada um em sua casa, por questão de saúde.

E o que mais?

Claro que existem muitas outras ferramentas, mas elas são um plus no jogo e não algo essencial. Com o tempo você pode ir aprendendo como usá-las, mas neste início o ideal é que o foco seja o jogo em si. Depois de escolhidos o cenário e sistema, todos devem ler para saberem as regras do jogo e como funciona o universo escolhido. Ninguém precisa decorar as regras, mas todos devem ter uma ideia de como o jogo escolhido funciona.

Vocês também devem determinar quem será o mestre, o jogador que irá conduzir a aventura e inventar os plots da história a ser vivida. A história como um todo é construída por todos durante o jogo, mas de forma geral o mestre é o responsável por organizar a aventura, controlar inimigos e criar os problemas que os personagens devem resolver. Com tudo isso resolvido, é só montar os personagens dos demais jogadores e começar a jogar.

Viu? É facinho! Então junte seus amigos, prepare suas armas e magias e seja bem-vindo ao universo do RPG!

Podcast Dragão Brasil 63: Coloca a Furiosa pra Miar

Arremessado no último segundo, lá vem seu podcast favorito!

No episódio de hoje, Felipe Della Corte fala um pouco de Great Pretender, novo anime da Netflix, e de seu amor por responder duvidas dos fãs! J.M.Trevisan conta sobre o documentário sobre Michael Jordan, Arremesso Final, Flavia revela sua nove empreitada no YouTube e Camila Gamino da seu testemunho sobre a primeira mesa oficinal de Tormenta20, no canal do Mestre Pedrok! Claro que não faltam as tradicionais bobagens e todas as respostas às dúvidas dos Conselheiros da Dragão Brasil!

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